Muito se tem falado no novo sistema operativo (SO) da Valve, o Steam OS, recentemente apresentado como um sistema que tem por base o Linux, o mais conhecido SO de código aberto.
Não é, por isso, surpresa que a empresa se tenha juntado recentemente à Linux Foundation, uma organização sem fins lucrativos criada com o objectivo de apoiar o crescimento do Linux em todo o mundo.
A Valve já apresentou, ainda sem grandes pormenores, as suas novas consolas, as Steam Machines, que terão instalado o Steam OS e serão controladas pelos novos Steam Controllers.
Segundo informações da própria Valve, os utilizadores poderão montar as suas próprias Steam Machines e fazer upgrades às mesmas. Serão nada mais do que PCs normais mas com o Steam OS instalado.
O co-fundador e CEO da Valve, Gabe Newell, descreveu o Steam OS e o movimento open source como “o futuro dos jogos” na LinuxCon há alguns meses atrás, depois do lançamento oficial do cliente Linux para o Steam em Fevereiro.
Da mesma forma, Newell descreveu o Windows 8 como “uma catástrofe para todos os utilizadores de PC” e, apesar da maior parte dos jogadores do Steam serem utilizadores de Windows, é clara a posição tomada pela Valve.
“Juntar-se à Linux Foundation é uma de muitas formas de investir no avanço dos jogos para Linux”, afirma Mike Sartain, um membro-chave da equipa de Linux na Valve. “Através destes esforços esperamos contribuir com ferramentas para os programadores desenvolverem novas experiências em Linux, persuadir os fabricantes de hardware a dar mais prioridade ao Linux e, por último, produzir uma plataforma elegante e aberta para os utilizadores Linux”.
A Heterogeneous System Architecture (HSA) Foundation, um consórcio sem fins lucrativos fundado pela AMD, ARM, Qualcomm, Samsung, etc. para desenvolver especificações abertas e standard para computação paralela e a startup Cloudius Systems também se juntaram recentemente à Linux Foundation.