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Uber fecha o ano com prejuízos de 2,8 mil milhões de dólares

O ano de 2016 não foi propriamente um ano tranquilo para a Uber, além de muita controvérsia um pouco por todo o mundo, a empresa fechou as contas com prejuízos de 2,8 mil milhões de dólares.

A informação foi divulgada esta sexta-feira, 14 de abril, pela Bloomberg. A empresa já confirmou os valores, embora não publique os dados financeiros.

 


A empresa multinacional norte-americana, prestadora de serviços eletrónicos na área do transporte privado urbano, Uber, fechou o ano de 2016 com um volume de negócios líquido de 6.500 milhões de dólares (6.120 milhões de euros). Estes valores valeram, contudo, um ano com prejuízos de 2,8 mil milhões de dólares (2.630 milhões de euros), valor que não inclui as perdas com o negócio na China.

O negócio da Uber é enorme e está a crescer. Nos últimos três meses de 2016, as receitas brutas aumentaram 28% em relação ao trimestre anterior para 6,9 mil milhões de dólares. A empresa gerou 2,9 mil milhões de dólares (2.730 milhões de euros), o que corresponde a um aumento de 74% em relação ao terceiro trimestre. Entre outubro e dezembro, os prejuízos rondaram os 991 milhões de dólares (933 milhões de euros).

A empresa está avaliada em 69 mil milhões de dólares e já opera em cerca de 75 países. Com uma política agressiva para competir na China, a empresa perdeu nessa aposta cerca de mil milhões de dólares, o que elevou as suas perdas para 3,8 mil milhões de dólares globalmente.

Em agosto passado, a empresa vendeu o negócio da China. Como parte do negócio, recebeu uma participação de 18% na empresa local, a Didi Chuxing. O valor da venda foi integrado na sua demonstração financeira. Uber referiu que as perdas líquidas globais foram de 1,2 mil milhões de dólares após a contabilização da venda, impostos e outros fatores.

Nos últimos meses, a Uber viu um êxodo de altos executivos enquanto, foi banida de Itália, acusada de exploração dos seus trabalhadores, apontaram falhas que provocaram alguns escândalos, acusada de patrocinar uma cultura de trabalho tóxica e até enfrenta uma ação judicial por ter copiado a tecnologia do carro autónomo da Google. Foi também acusada de utilizar um programa chamado Greyball, usado para enganar as autoridades… e o seu CEO foi filmado a discutir com um motorista que reivindicava melhores condições de trabalho.

Travis Kalanick, o CEO, disse que está à procura de um diretor de operações para ajudar a endireitar o navio.

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