Uber: Mais de 2.4 mil milhões de quilómetros percorridos
Fundada no mês de Junho de 2010, em São Francisco, a Uber celebra o seu 5º aniversário com a presença em 312 cidades de 57 países de todo o mundo.
Tudo começou numa fria noite em Paris quando Travis Kalanick e Garret Camp, os fundadores da empresa que mudou o conceito da mobilidade, não encontravam transporte e conceberam a simples ideia de carregar num botão nos seus telefones para terem um acesso rápido e conveniente a uma viagem. Só no primeiro mês de atividade, a Uber assegurou 204 viagens em São Francisco. 18 meses depois, Paris tornava-se o primeiro mercado internacional da Uber.
Cinco anos e mais de 375 milhões de viagens mais tarde, a Uber evoluiu para uma plataforma global que liga utilizadores e motoristas, assegurando mais de 1 milhão de viagens todos os dias e em todo o mundo. Até à data utilizadores e motoristas já percorreram cerca de 2.4 mil milhões de quilómetros na plataforma da Uber, o suficiente para uma viagem de ida e volta a Saturno.
Nos últimos cinco anos, as pessoas de todo o mundo disseram sim a um novo tipo de futuro; sim à inovação, desafiando o status quo; sim a mais postos de trabalho; sim à diminuição do tráfego; sim a um ar mais puro. A minha esperança para os próximos cinco anos é muito simples: que outras cidades de outros países permitam às aos seus cidadãos a mesma escolha e a possibilidade de abraçar esse mesmo futuro.
Travis Kalanick CEO e fundador da Uber
Hoje, por todo o mundo, existem mais de mil milhões de veículos nas estradas, os quais estão inutilizados 96% do tempo. Adicionalmente, cerca de 15% do espaço das cidades é dedicado a estacionamento.
Por fim, cada pessoa gasta em média 2% do tempo total das suas vidas sentada atrás de um volante, um valor que é substancialmente mais alto nas cidades com níveis elevados de congestionamentos de tráfego como Bruxelas, Moscovo, Istambul, entre outras.
É neste cenário que a Uber surge como uma alternativa favorável aos crescentes desafios de mobilidade urbana. Ao oferecermos uma alternativa ao uso do carro próprio, contribuímos para a redução de congestionamentos de tráfego, da pressão sobre infraestruturas de estacionamento e até da condução sob o efeito de álcool.
Queremos ajudar as cidades a terem mais espaços dedicados às suas pessoas e a terem ruas mais seguras. Queremos contribuir para uma dinamização da economia e para a criação de mais postos de emprego. Queremos proporcionar viagens mais seguras, um serviço mais conveniente e acessível e uma solução mais amiga do ambiente.
Em Portugal, a Uber celebrará o seu primeiro ano de atividade em Julho de 2015. No entanto, como sabemos, o tribunal de Lisboa proibiu a UBER de operar em Portugal e por consequência os operadores já barraram o acesso ao site e o Banco de Portugal mandou suspender os pagamentos à empresa.
Este artigo tem mais de um ano
A Uber já encontrou uma nova maneira de operar em Portugal assim consegue dar a volta ao monopólio da Antral que tem dinheiro prontinho a difundir pela classe política portuguesa que por sua vez influência os tribunais de modo a querer impedir a livre concorrência do sector em Portugal. Parabéns a Uber pois quanto mais concorrência melhor mais emprego cria.
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Qual é essa forma que a Uber arranjou para poder continuar a actuar em Portugal?
Claramente não sabes do que estás a falar.
A ANTRAL em si não presta nenhum tipo de serviço de transporte de passageiros. A ANTRAL é um associação de transportadores, alguns são empresas outros cooperativas, outras são pessoas individuais e tudo pelo meio.
E o problema é simplesmente o facto de haver leis que regulamentam quem e como pode prestar serviços de transportes de passageiros em automóveis ligeiros, e o facto da Uber pura e simplesmente não cumprir essas leis.
E não deixa de ser interessante que a tua solução para o problema da Uber não cumprir a lei seja mais corrupção de políticos.
Porque já não temos corrupção a mais, não é verdade?
Estou de acordo com o João, mas em desacordo num ou outro aspecto, tenho 53 anos, ex-motorista, sem acidentes ou multas, não bebo álcool ou tomo drogas seja de que tipo forem, registo criminal limpo, conheço a cidade de Matosinhos e as suas zonas como a minha palma de mão, no entanto ao longo destes anos em que procuro trabalho e já lá vão 8 anos, nunca encontrei uma direcção, filial ou empresa da Uber para fazer uma inscrição e mesmo que houve-se de nada me adiantava, pois pelo que sei exigem e impõem algumas regras, línguas e idade, por isso se cria postes de trabalho? não é para todos pelo que diz, sem mais, cumprimentos
http://crm-cf.pt/condutores.html
Agradeco ao Jorge H, foi o único a responder correctamente ao meu comentário, mas infelizmente não existe a Uber na cidade em que resido, Lisboa, Porto e Algarve unicamente, para todos os afins, mais uma vez obrigado ao Jorge H, cumprimentos
Jorge H, de momento já não me encontro a viver em Matosinhos, embora seja de lá, mesmo que me dessem trabalho nessa área seria para mim difícil suportar os custos, pois teria que fazer deslocações em média de ida e volta 140 Km, de qualquer maneira fiz uma inscrição com a morada actual, veremos se terei resposta, obrigado e cumprimentos.
Este artigo foi escrito pela Uber (está escrito na primeira pessoa do plural, “nós”), o que não deixa de ser interessante ao demonstrar a falta de imparcialidade. O que o pessoal se esquece é que se a Uber pagar os mesmos impostos que os restantes meios de transporte (como acontece na Alemanha onde foram obrigados a respeitar a lei) também terá de cobrar preços mais altos.
Sim, isso é uma informação da Uber.
se os preços nao forem muito mais altos que os dos taxis prefiro 1000x apanhar um uber que maior parte dos taxis
O mercado de livre concorrência de que muitra gente fala, pressupõe entre outras coisas, igualdade de condições.
Isto para dizer que, por muito que ache a ideia da Uber interessante, não sou a favor que ela opere em Portugal, pelo menos nos moldes em que o faz e por uma questão de ética.
É que, o processo para se obter uma licença (Alvará) de taxi, é caro, muito caro e não está disponível a qualquer pessoa.
É evidente que, com o problema dos outros posso eu bem, e isto diz um pouco das novas ideias liberais que sopram.
Mas serão correctas?
Estas empresas transnacionais já deram provas de pensarem que estão acima da legislação dos vários países onde operam.
Problemas com legislação, impostos, ou fugas a eles.
Não percebo como podemos ser a favor disto.
Todos estes comentários têm a sua razão. E mais a Uber consegue colocar valores mais acessiveis porque têm empresas a explorar as pessoas que necessitam de ter algum para viver, mas em condições miseraveis. Para começar é tudo a recibos verdes e depois como exemplo pessoal a fazer 240 horas/mês= 500 euros. Se isto não é explorar o povo português, é o quê?
Devemos ter todos estes fatores em conta porque apesar de nos esforcarmos todos os dias e prezarmos a simpatia pelos clientes e garantirmos que os clientes saiam satisfeitos depois temos o lado penoso pelo que passamos a nivel pessoal.
Cumprimentos e espero sinceramente que um dia a Uber tambem evolua em termos profissionais para os seus colaboradores continuarem a sentirem-se satisfeitos.