A novela “Trump vs. TikTok” parece ter ainda muitos capítulos pela frente, mas o desenrolar da história começa a revelar pormenores que explicam algumas das cenas. Agora, uma investigação do Wall Street Journal revela que Mark Zuckerberg, CEO do Facebook, poderá ter utilizado a sua influência junto de Donald Trump, para minar a presença do TikTok nos Estados Unidos.
Segundo o que é avançado, várias as reuniões com reguladores foram usadas por Zuckerberg para alimentar os medos relativamente à app chinesa… que, por sinal, é uma das suas grandes concorrentes.
O papel de Zuckerberg na novela “Trump vs. TikTok”
Mark Zuckerberg poderá ter usado uma reunião privada com Donald Trump para pressionar os EUA a atacar TikTok. A informação é avançada pelo Wall Street Journal que afirma que, durante uma visita a Washington DC no final do ano passado, Zuckerberg falou publicamente e também em reuniões de caráter privado, sobre a possível ameaça da app TikTok para o país.
Num jantar privado na Casa Branca, Zuckerberg argumentou junto de Donald Trump que a ascensão das empresas chinesas de Internet ameaçavam os negócios americanos. Por isso, essas empresas é que deveriam ser uma preocupação para o Governo em vez de quererem controlar o Facebook.
Portanto, depois destes encontros, foi quando se começaram a levantar as preocupações de segurança associadas à aplicação.
A estratégia de Zuckerberg parece estar bem definida há já algum tempo: desviar atenções e esmagar um concorrente. Segundo um porta-voz do senador Josh Hawley, o TikTok está apenas a ser usado para desviar a atenção das próprias preocupações regulatórias do Facebook. Mas mais, de deixar que sejam os legisladores a acabar com um rival.
É uma tática de relações públicas para impulsionar a sua própria reputação
Esta é uma afirmação citada pelo jornal, associada a Kelli Ford, associada ao alarmismo levantado pelo CEO do Facebook.
A empresa dona das redes sociais de Zuckeberg é acusada de gastar quantias recordes em lobbies e, além disso, de ter criado um grupo de defesa, American Edge, para impulsionar as tecnológicas norte-americanas, junto do governo.
É de recordar que há pouco tempo, a empresa ByteDance, dona do TikTok, acusou o Facebook de difamação e plágio.