PPLWARE no TechDays 2010
João Pedro Martins, Chief Technical Officer e Lead Architect da Create – O que há de novo no BizTalk Server 2010.
João Martins apresentou-nos uma versão Beta do BizTalk Server 2010, com algumas funcionalidades que ainda não estão confirmadas na versão oficial. Anteriormente denominado BizTalk 2009 R2, foram apresentadas algumas inovações a nível transaccional bem como de representação gráfica dos fluxos de dados.
Como curiosidade foram-nos apresentados alguns números interessantes como por exemplo de haver mais de 15000 clientes Worldwide de BizTalk, de estar presente em 23 dos 27 estados da EU, ou que 9 das 10 maiores companhias seguradoras mundiais já terem aderido á ferramenta.
Com possibilidade de ser usado sobre Base de Dados SQL Server ou SQL Azure, João Pedro Martins mostrou algumas das novas funcionalidades deste novo BizTalk, tais como:
- Possibilidade de se seleccionar um único nó, e nesse processo ficarem automaticamente seleccionados todos os nós e ligações de alguma forma importantes para esse processo.
- Possibilidade de se proceder a pesquisas por Texto (nomes de Processos, de Nós, …)
- Possibilidade de usar o CTRL+C e CTRL+V para duplicar informações e processos inteiros (mesmo para novas páginas)
- Possibilidade de se proceder a um Zoom manual a determinada área do projecto (de qualquer forma o sistema procede a zoom automaticamente)
Lista de propriedades de BizTalk 2010, de algum modo referenciadas na sessão:
1- Enhanced trading partner management that will enable our customers to manage complex B2B relationships with ease
2- Increase productivity through enhanced BizTalk Mapper. These enhancements are critical in increasing productivity in both EAI and B2B solutions; and a favorite feature of our customers.
3- Enable secure data transfer across business partners with FTPS adapter
4- Updated adapters for SAP 7, Oracle eBusiness Suite 12.1, SharePoint 2010 and SQL Server 2008 R2
5- Improved and simplified management with updated System Center management pack
6- Simplified management through single dashboard which enables IT Pros to backup and restore BizTalk configuration
7- Enhanced performance tuning capabilities at Host and Host Instance level
8- Continued innovation in RFID Space with out of box event filtering and delivery of RFID events
9- FTPS adapter: a secure and standards-based adapter allows exchanging documents between trading partners using the FTP protocol.
10- Support PowerShell for Management tasks.
-------------------------------
Márcio Parente – Compatibilidade Aplicacional do Windows 7
“Como é que se testa uma aplicação em termos de compatibilidade com o Windows 7?”
A sessão de Márcio Parente focou-se essencialmente nas grandes preocupações que as equipas de desenvolvimento se deparam quer com a construção de novas aplicações, quer com a migração de aplicações antigas para o Windows 7.
Parente direccionou a sua exposição para dois aspectos diferentes, best practices de programação e algumas novas implementações feitas a nível do Windows 7 que se revestem de especial interesse e importância (SHIMs e Mecanismos de Validação de credenciais do Windows 7).
Começou por falar da UAC (User Account Central) e do facto desta poder ser mais flexível em termos de programação, e consequentemente poder vir a gerar menos prompts irritantes de permissões e/ou validações. Neste aspecto, e em modos de curiosidade referiu que a grande maioria dos jogos irá correr melhor num ambiente Windows 7 que num ambiente Windows Vista.
Explicou também que existe um certo número de aplicações que à partida pressupõem que não se é preciso ser administrador para as poder correr/actualizar e que tudo isso pode ser parametrizado.
Uma ferramenta que obteve alguma atenção foi o Standard User Analyzer, que permite verificar e analisar os erros gerados por determinada aplicação durante determinada sessão dum utilizador.
Um aspecto mencionado nesta sessão foi a existência do Windows Mandatory Integrity Control, que entre outras coisas gere o acesso dos programas aos recursos do computador/sistema. É possível ver através do Gestor de Tarefas e permite ver o grau de acessos atribuído a cada processo em memória.
O Windows Resource Protection, mais conhecido por Windows File Protection no Windows XP foi também alvo de alguma atenção, e gere as protecções dos recursos críticos do sistema (ficheiros de sistema, pastas de sistema, registry, …).
De seguida o aspecto mais focado por Márcio Parente, foi o da existência dum novo conceito – SHIMs.
A infra-estrutura de Shims implementa uma forma de ganchos de interface de programação de aplicativo (API). Mais especificamente, ele aproveita a natureza da vinculação para redireccionar chamadas de API do próprio Windows para código alternativo - o próprio Shim.
Sem shims, você poderá ter de conceder ao aplicativo direitos de administrador para ser aprovado nessa verificação. Se a verificação for desnecessária, no entanto, um shim poderia simplesmente mentir se o usuário atual tem direitos de administrador, permitindo que a verificação seja bem-sucedida sem expor área de superfície de segurança adicional.
Por outras palavras o recurso a Shims possibilita ao programador, aceder de forma segura a recursos do sistema, sem colocar em causa a segurança e integridade dos mesmos.
Existem Shims para diversas finalidades. Por exemplo, uma vez que um Setup para ser corrido terá de ter permissões de Administrador, existe um Shim denominado SHIMNOINSTALLER que possibilita por exemplo o InstallShield (ou qualquer aplicação que o use) correr sem ser identificada como um Setup normal, e tendo de possuir as referidas credenciais de administrador.
Existem variadíssimos Shims já criados e disponibilizados e poderão ser visualizados no Windows 7, recorrendo ao Compatibility Administrator.
Outra ferramenta analisada no decorrer da sessão foi o Problem Steps Recorder, que fornece um modo visual de validar o que se passa de errado com alguma aplicação que esteja a correr no sistema. Há inclusive quem a use para a criação de manuais multimédia para as suas aplicações.
-------------------------------
Nuno Godinho – Evolução da ADO.NET Entity Framework 4.0 e o seu futuro
Nuno Godinho apresentou-nos um exemplo prático da implementação das novas potencialidades da Entity Framework 4.0 na programação.
Toda a sessão assentou em cima dum projecto de testes criado para o efeito, em C#, e que começou por ilustrar as diferentes técnicas de desenvolvimento como code-first, model-first ou database-first. Neste projecto de testes, foi gerada uma Base de Dados (SQL Server) a partir dum modelo feito em C# (com recurso ao Entity Framework 4.0), sendo de seguida apresentados alguns exemplos de como é possível interagir com essas tabelas recém-criadas, manuseando-as, alterando-as e moldando-as de acordo com as nossas necessidades com recurso a diversas classes criadas para o efeito.
Com um, cada vez maior, número de adeptos, a Entity Framework apresenta assim uma maior flexibilidade quer seja no momento de decisão do modelo de dados em que assenta a nossa aplicação, quer seja no manuseamento desses mesmos dados e ligações aos mesmos.
Torna-se assim evidente, que a Microsoft apresenta novamente uma nova direcção para as equipas de desenvolvimento terem à escolha, que por muitos motivos poderá ser mais simples e acessível, mas que se deparará também com algumas dificuldades técnicas mais particulares como será por exemplo o trabalho com outras bases de dados que não SQL Server.
De referir que esta sessão e a de Nuno Silva foram de longe as com maior audiência … pelo menos das quais nós estivemos presentes.
-------------------------------
Pedro Moutinho, Senior Consultant da Novabase – Gestão Documental e Pesquisa no Sharepoint 2010.
Desafio proposto: “Rentabilização da vertente social dentro das Organizações para o negócio”
Cada vez mais as organizações têm de tentar perceber o rumo que o meio ambiente tende a seguir. Se por um lado as organizações deixaram de ser meramente um conjunto de indivíduos que nelas trabalham para passar a ser uma autêntica comunidade de indivíduos, por outro o crescimento cada vez mais visível de comunidades/redes sociais online aponta para uma maior interactividade entre todas as partes envolvidas.
Numa primeira análise foram identificados 3 estágios diferentes pelos quais a Internet passou recentemente, e que facilmente se podem perceber.
- Web 1.0 que correspondeu à sua infância, onde os conteúdos eram apenas expostos, não havendo qualquer tipo de acção/interacção com eles.
- Web 1.5, numa fase mais avançada, que na prática foi o momento em que as organizações perceberam que seria possível disponibilizar serviços através da Internet.
- Por fim, encontramo-nos, talvez na adolescência, ou seja Web 2.0, em que a Internet é um mundo quase sem fronteiras, que nos permite interagir livremente com os conteúdos colocados à disposição, e que nos permite inclusive gerar os próprios conteúdos.
Ora é precisamente neste contexto que as organizações tentam neste momento navegar, e encontrar soluções para os seus problemas e necessidades.
Já se passou o tempo em que os serviços prestados pela Internet eram estanques, e pouco flexíveis. Hoje em dia terão de haver mecanismos diferenciadores que permitam dinamizar e flexibilizar os conteúdos colocados à disposição (sejam serviços, acessos a dados, …).
Um exemplo que foi focado nesta sessão foi precisamente neste âmbito. Por exemplo, um DBA e um individuo da área Comercial que procedam a uma pesquisa de “SQL Server 2008 R2” esperarão obter resultados diferentes, e é nesse sentido que as organizações têm de cada vez mais apostar. Se, por um lado, o DBA pretende seguramente informações mais técnicas e específicas, o Comercial apenas necessita de informações relacionadas com a comercialização do produto.
É precisamente este o âmbito cada vez mais reforçado pela própria Microsoft, e pode ser visto nas suas ferramentas como o próprio Microsoft Sharepoint 2010. Apresentando uma componente cada vez mais virada para a vertente social, a Microsoft aposta forte neste sentido, ou seja, tentar compreender que nas organizações cada individuo tem necessidades e competências próprias e como tal, a informação disponibilizada terá de o ser feito à medida dessas mesmas necessidades e/ou competências.
Foi então precisamente neste contexto que Pedro Moutinho orientou a sua sessão e apresentou o Microsoft Fast Search Server 2010, que se trata da ferramenta por eleição de pesquisa, actuando sobre o Sharepoint 2010. Fast Search Server 2010, tenta traduzir duma forma mais subtil as diferentes necessidades de resultados de diferentes pessoas que pesquisam a mesma coisa no seio duma organização.
Presenças: Dia 20: Vítor M., Pedro Simões e Francisco Aragão Dia 21: Paulo Silva Dia 22: Francisco Aragão
Páginas:
1 - Introdução e primeiro dia 2 - Segundo dia (1ª parte) 3 - Segundo dia (2ª parte)
Este artigo tem mais de um ano
Comentário removido por desrespeito às regras do site.
Ó meu deus, eu sei eu sei, o meu comentário não é muito melhor, mas por amor de deus… 😆
#off-topic:
alguém me consegue explicar pq que me dá erro quando tento correr a classificação do computador segundo o índice de desempenho do Windows?
e como resolver.
(isto é oque me aparece: http://img696.imageshack.us/img696/5096/capturarae.png)
Já agora! Curto bastante o novo office! Na minha opinião fizeram um bom trabalho tanto a nível de design como de funcionalidades! Faço milagres com o novo Powerpoint ^^
boas..
eu uso open ofice porque é bon e gratis, ou seja patrimonio da humanidade, conseguem-me dizer porque ´e que o ofice da ms é melhor que este que uso?eu ate agora so encontrei vantagens no que eu uso, mas não sou pro em ofice…
cumprimentos
Qual é a diferença entre Home & Student e o Home & Office?
( Aqui podes tirar essas e outras duvidas do mundo informático… ) 😉
Muito boa reportagem!
Ai que inveja, gostava tanto de poder ter ido convosco!
Sim mas na próxima vê se não faltas… 😀
Acho que ias gostar do tipo de “privete keynotes” que tivemos à parte das “multidões”.
O novo Office, comparativamente ao 2007, está bastante melhor, e bastante mais rápido.
Nada a apontar.
Bom trabalho.
Gostava de ter ido, para mim as grandes novidades são o Office e o Visual Studio.
Abraço
vou ser mauzinho =)
A MS deveria antes chamar ao evento “AdvertisingtDays” 😉
Sim não estaria também fora do âmbito do que lá se passou, mas como promotora do evento e como anfitriã de muitos “developers” que circum-navegam os produtos Microsoft, faz deste evento um interessantíssimo “ponto de situação” face às novas tecnologias.
Epá.. Na segunda Keynote quase me apanhavam na foto!!
É pena não haver possibilidade de cobrir todas as sessões, gostaria mais da vossa opinião formada do propriamente da pagina da Microsoft.
Parabéns!
Obrigado pela boa cobertura.