Proponha uma correção, faça uma sugestão
Sistema de travagem Wireless para bicicletas
Como já tive a oportunidade de referir em alguns artigos, eu sou um amante e praticante de BTT e ciclismo. Além do mundo da tecnologia, as bicicletas ocupam um lugar de destaque no meu dia a dia e sempre pensei como seria juntar a tecnologia às bicicletas (aproveitando que agora as bicicletas estão muito na moda em Portugal…é o hype!). Recentemente apresentamos aqui as bicicletas STARKE que possuem portas USB para carregar dispositivos.
E se a sua bicicleta deixasse de ter cabos?
Depois de uns bons anos de árduo trabalho, investigadores de Universidade de Saarland, na Alemanha, anunciaram recentemente um sistema de travagem baseado na tecnologia wireless. Segundo Holger Hermanns, responsável pelo projecto e professor de Sistemas Confiáveis e Software, “o sistema consiste num transmissor de toque que emite sinais para o sistema inteligente de travagem. Quanta mais pressão o utilizador exercer sobre o transmissor localizado no guiador (nos punhos), mas brusca será a travagem”. Apesar de considerar que a tecnologia radio não é a tecnologia perfeita para transmissão de dados, Holger Hermanns acredita que com a evolução tecnológica e mais investigação nesta área, poderá levar este tipo de sistemas a carros, comboios, aviões, etc.
Num comunicado de imprensa divulgado pela Universidade de Saarland aqui, podemos ler que este sistema é 99,999999999997% eficiente. Isto significa que num trilhão de tentativas o sistema de travagem pode ter no máximo três falhas". O sistema actualmente desenvolvido permite uma travagem imediata, nunca superior a 250 milisegundos! Isto significa que a uma velocidade de 30 Kms/h, o ciclista apenas tem de reagir a dois metros antes de chegar à situação de perigo.
Holger Hermanns refere que o sistema não é ainda perfeito e que a equipa continuará a evoluir o projecto. Este projecto foi financiado pela Fundação de Investigação Alemã no campo “Automatic Verification and Analysis of Complex Systems (AVACS)” [via].
Este artigo tem mais de um ano
Loading ...
nao sei porquê que ninguem se lembrou disto mais cedo. o sistema de funcionamento parece-me simples
Não é assim tão simples, nestas situações é muito importante a fiabilidade…e o conceito parece simples mas a implementação não é assim tão simples
muito sinceramente… qual é o beneficio?
mais coisas para poder falhar…
Nada como ver o disco a ficar rosado. ou então os calços gastos haaaa….
KAKAKAKAKA…
Qualquer dia “vamos” ao WC via Wireless…
Vai ser fixe aceder via wireless ao sistema de travagem da minha vizinha, vai passar a parar todos os dias a minha porta. haaaaaa
No meu ponto de vista não vejo ainda nada de inovador, pois a travagem irá sempre ao encontro da rapidez do “conductor” ou seja, dos seus reflexos. A industria automóvel encontra-se neste momento muito mais a frente na área da travagem AI.
Bom trabalho Pedro 😉
Tenho outra crítica a fazer, e os roubos dos dispositivos que fazem a travagem tal como o sistema que manda a ordem para travar?
A “cena” de deixar a bicicleta com o cadeado à volta do poste já não vai servir de muito LOL
E eu pergunto:
Será que hoje em dia ainda serve? eheh
Cumps
O que acontece se as pilhas acabarem? :O
Não travas?
Tombo!!!!
Não tou a entender xD
Então se vou para a serra e fico sem pilhas, vou ter de gastar a sola dos sapatos para travar? Sinceramente não vejo o que foi melhorado face à versão com cabo dos travões. Os travões clássicos gastam-se/estragam-se, mas estes também. Os cabos podes estragar, mas é certamente melhor trocar um cabo que um dispositivo de radio. E depois há a bateria, que vai ser um custo constante xD.
Muito interessante, mas hoje, se vissem o estado em que ficou a minha, certamente este sistema tem de estar bem acondicionado.
Agora que estas novidades podem ter uma aplicação no futuro… acredito que sim, mas… lá está, passar do “mecânico” para o electrónico… se já o fazem nos aviões e nos automóveis, porque não nas bicicletas?
Por a bicicleta é aquela coisa que só precisa do mínimo de manutenção e não fica sem pilhas..
A melhoria então ficaria por conta de aproveitar a energia do giro da roda para alimentar as baterias, inclusive já matérias na internet sobre energia sem fios.., ai seria uma evolução maior.
Concordo, mas porque não com fios? Fiquei sem perceber…
Boa noite ,
O que tem esta noticia de especial se é que ainda não perceberam , trata-se de o fim anunciado dos cabos de cobre o fibra .
Excelente post Pedro .
Aceita os meus sinceros cumprimentos
Serva
Boas…
isso é uma das coisas(além dos mecanismos nos punhos de travagem), a outra é um sistema tipo ABS mas para bicicletas!!
O problema vai ser que se vais a 30 e paras em 2 metros quer dizer que a bicicleta para em 2 metros mas tu és projectado para a frente para ai a uns 15-20 km/h…deus nos acuda!!!
Falta agora inventar o cinto de segurança, para a malta não sair projectada…e pronto temos um sistema parecido aquele que a BM tem em algumas motos suas, mas desta feita nas bicicletas!!
cmps
A meu ver esta tecnologia era escusada, porque com o hardware actual vai obrigar o utilizador a ter de verificar as pilhas em todo sistema, senão sujeita-se a ficar sem travões…
tens a tecnologia de dínamo que funciona com o movimento da roda. andas e carrega-te a bateria. simples.
“O sistema actualmente desenvolvido permite uma travagem imediata, nunca superior a 250 milisegundos! Isto significa que a uma velocidade de 30 Kms/h, o ciclista apenas tem de reagir a dois metros antes de chegar à situação de perigo.”
Acho que isto irá dar capote! E uma bicicleta quer se o mais leve possível não me iria ver a carregar com aquilo tudo numa subida!
Mais dispensdioso, onoroso e menos eficiente que um sistema normal. Uma boa ideia mas com uma duvidosa aplicação pratica no mundo real (pelo menos no meu ponto de vista)
E as manetes de travão?
A ideia é engraçada. O conceito também!
Agora, não me estou a ver a atirar-me ladeira abaixo e aperceber-me que estou sem pilhas no momento da travagem critica! Mesmo com cabos às vezes o resultado é… ossos partidos!!!
Não troco o sistema hidráulico por nada deste mundo… se o wireless dos routers já se passa… com lama, água e humidade nem qro imaginar
Acho que vou continuar fiel aos XT hidraulicos mais uns anitos.
Não me parece que um sistema destes seja disponibilizado em série nas bikes nos próximos 5 anos, no entanto a questão de se ficar sem pilhas (energia) não se põe, pois enquanto rolas tens energia suficiente gerada pela bike para activares os dispositivos wiereless até para carregares o teu iPAD se for preciso e o que vemos na noticia é um protótipo portanto até ter maturidade para uma produção é série muita coisa irá ser melhorada
é assim quanto as pilhas não deverá ser problema nenhum…alias hoje em dia já existem pilhas que duram cerca de 10 anos nos pc e relogios…certamente fariam igual neste dispositivo….
Essas pilhas não têm de fazer “trabalho” nenhum. Compara a força que tens de fazer para mexer uns ponteiros de relógio, com a força que tens de fazer para travar uma roda.
depois ha o problema que ainda não foi referido.. um engracadinho descobre maneira de “piratiar” a comunicação e fazer os travões da malta travarem… problemas de segurança.. mais caro.. em casos de montanha com lama e etc n me parece nem seguro nem pratico
Ou melhor ainda eu vou a andar e travo, e o meu colega que vai ao lado com um sistema igual salta por cima da bicicleta :-), enquanto eu vou por ai abaixo sem parar…
Uma curiosidade:
“O sistema actualmente desenvolvido permite uma travagem imediata, nunca superior a 250 milisegundos!” É o mesmo que 0.25 segundos, ou seja, um quarto de segundo. O tempo de resposta de um humano perante um estimulo é de 0.1 segundos. Significa que o sistema não é rápido, sendo 2.5 vezes mais lento que a reacção de um humano.
A minha pergunta é: Este número está bem?
Também achei esse número estranho. 1/4 de segundo não pode ser considerado uma travagem imediata. Vou a descer a montanha, preciso de dar um toquezinho de travão e a bicicleta só responde 1/4 de segundo depois? Devia ser giro.
Acho que nunca andaram de bicicleta 🙂 Um tempo desses é simplesmente fantástico 🙂
Exacto, deviam organizar uma prova de downhill em que as bicicletas tivessem este sistema de travagem. Entrava para os vídeos do “e porque hoje é sexta” de certeza.
Um desfasamento de 250ms entre a reacção do condutor e a travagem parece-me catastrófico.
Realmente não estou a ver como é que 250ms de desfasamento num sistema de travagem possa ser considerado pouco.
Toda a inovação é boa, mas na verdade eu ainda continuo a confiar nuns eficientíssimos V-brakes
imaginem que se lembra de brekar em uma corrida lol, ou falhar em uma descida lol
Já estou a ver uns brincalhões a penetrarem neste sistema e provocar travagens bruscas xD
LINDO 😀
Uns travões potentes a óleo custam 200€ no mercado… Quero ver quanto custa esta brincadeira quando sair para o mercado xD
Vão aterrar na pista do aeroporto do Funchal com travões wireless e depois queixem-se que vão visitar os peixinhos se o wireless falhar!!!
Travões wireless? Pra quê? Passavam um cabo cruzado por dentro dos tubos, ficavam escondidos e a fiabilidade era muito maior!
Mas enfim, agora quero ver “CORREIALESS”!!! LOL
O óptimo para as bicicletas, para os condutores mais distraídos era mesmo a implementação de um sensor de obstáculos, e por exemplo se o ciclista fosse a 30 Kms/h começasse a travar lentamente.
Abraços.