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Ser professor é…

                                    
                                

Este artigo tem mais de um ano


Autor: Vítor M.


  1. Rstx says:

    Ainda ontem á hora do jantar vi este video no telejornal..

    Ser professor hoje em dia já não é o que era antigamente!

  2. Daniel says:

    Morri envergonhado ao ver este video… Que canalhada sem princípios!

  3. akueda says:

    até me senti mal a ver isto… k falta de respeito de m#%$#a… f#$%&se

  4. Diogo Nogueira says:

    Nem sei por onde começar…

    1º- A aluna, que faz frente à professora sem qualquer tipo de respeito. Um castigo bem valente à rapariga não era mau pensado. Os pais desta aluna também vão ter a sua grande dose de responsabilidade e também deviam ser punidos, pois é em casa que se dá o exemplo.

    2º- Os alunos. Em vez de ajudarem a professora, pedirem ajuda lá fora ou meterem a colega nos eixos, preferiram rir e ficar a olhar. Para mim isto é bastante grave. Acho que é tão grave o que a rapariga fez à professora como a inércia dos restantes face à situação. Inércia não. estupidez é a palavra certa.

    3º- A própria professora. Logo ao início qualquer professor já via que tinha a situação descontrolada, alunos em pé na sala, a aluna sem qualquer tipo de respeito, era acabar a aula ali e irem todos levar umas boas palmadas para casa. Não devia ter insistido em ficar com o pertence da rapariga, acabou também por denegrir um pouco a sua imagem.

    Mas sim, vergonhosa a atitude desta turma e principalmente da rapariga…

  5. Wolf says:

    É realmente vergonhoso… é mais uma para escrever uns livros depois de uma vida de meretriz…

  6. Lucas Costa says:

    Uma imensa falta de vergonha dessa aluna, discutindo de tal forma com a professora, não pude ouvir o que elas falam porque estou sem som no PC mas não me pareçe que algo motive tal acto…

    E eu que pensava que os da minha sala eram ruins ;p

  7. Bicancas says:

    Eu que o diga, sou professor, o que esta aluna merecia era como antigamente, um par de bofetadas, mas se hoje em da eu fizer algo contra um aluno, tenho os papás, a policia, a bruxa da ministra à perna, tinha um processo em cima e ficava sem emprego e AINDA TERIA QUE INDEMINIZAR O ALUNO. O nosso futuro como portugueses está negro.

    Portanto é preciso dar “razão” à aluna o que ela fez está correcto e o que o professor fez está errado, isto tudo devido à demasiada liberdade que existe hoje em dia, o que se calhar devia ter acontecido era o professor pedir de joelhos à aluna desculpa, esta deve ser a opinião dos PUTOS de hoje em dia.

    Que CANALHADA…..

    Vejo o meu futuro muito negro, sem perpectivas futuras de poder ensinar aquilo que realmente se deve……..enfim…..quem tem razão são os alunos e não os professores…..é melhor acabar por aqui, que as mágoas são enormes….

  8. Trollitito says:

    Eu também não vou comentar. =|

  9. Cristiano says:

    Olá boa noite.
    So queria dizer que estamos mesmo no FUNDO!!!!!
    Não sou uma pessoa muito velha, tenho 36 anos. Em 1982 lembro da mão arder com tantar reguadas que apanhava dos erros que dava nos ditados.
    Esta “chevalada” havia de sentir aquilo que eu sentia com a idade, essa criança que se vê ai nessas imagens, não deve ter pais em casa.
    Se fosse minha Filha já a muito que estaria a trabalhar….
    Que vergonha!!!!
    Só me apetece dizer uma coisa, coitados dos Prof.

  10. rcdroopy says:

    Triste…

  11. João Silas says:

    É uma tristeza é o que é…

  12. Paulo says:

    É incrivel !!! Por favor.. voltem os tempos em que se podia dar umas palmadas e reguadas! Castigo exemplar para a rapariga e para quem ajudou à festa. Tenho pena da professora.

  13. Bicancas says:

    Já agora esqueci de dizer a minha idade, 37 e sou professor

  14. MP says:

    O meu comentário , não será pela tristeza do video.
    Essa tristeza que conheço porque sou professor e não é caso único.
    O comnetário vai para os pseudo.pedagógos que aoinda acham que a professora teve procedimento incorrecto. Será que alguém teria formas de actuar diferente? Eu pergunto e respondo CLARO SIM!!!
    Pois mas não estava lá…..
    A postura da professora foi a possível e nem sei como manteve a calma.
    Meus senhores isto é o dia a dia das escolas, há situações de agressões bem piores, só que para os professores é frustante e vergonhoso por vezes denunciar as situações por medo de repressálias dos alunos e da escola e seus sistemas. Com esta politica de vergonha pensada a cada 4 anos o pais nuc a irá seguir em frente.
    Pergunto porque não há uma politica de futuro para 10 20 anos.
    Resposta pq há muitos tachos para alimentar,será???
    abraço

  15. _Planax_ says:

    Haviam de ter nascido na década de 60/70 para aprenderem o que é ter respeito pelos outros.

    Infelizmente estas situações são cada vez mais comuns hoje em dia. Os miúdos vem mal educados de casa, são cada vez mais mimados e não têm respeito por ninguém, se os pais têm grande parte da culpa, o estado tem também a sua cota parte ao tirar o poder aos professores dentro das salas de aula.

  16. Diogo Gomes says:

    realmente, ha com cada canalha sem respeito…
    e triste ver estes filmes mas e a realidade

  17. 2779 says:

    Isto de facto não tem jeito nenhum!
    a aluna devia ser castigada e bem castigada, e não me refiro apenas a ser expulsa por 2 ou 3 dias da escola, ela devia apanhar uma CARGA DE PORRADA e ficar toda negra para aprender e servir de exemplo!
    Eu ainda sou aluno, na universidade, e para mim esta atitude é imperdoável….

  18. C. Oliveira says:

    Mas que bela educação tem/teve a miúda.
    Deve ter problemas mais sérios além da indisciplina.

  19. Nuno A. says:

    Eu só tenho 17 anos, porém já desde os tempos da escola primária tinha e tenho professores muito bons e que admiro muito. Na minha escola primária tinha um professor, que é dos que mais admiro hoje, que ensinava e caso houvesse alguma indisciplina haviam logo reguadas (e não era para enxotar moscar – era para doer). E hoje devo-lhe agradecer, já que sou disciplinado e contribuiu para a minha formação. Porém os alunos de hoje – e eu bem vejo – não tiveram essa educação e por isso digo: tudo caminha para pior, acho que quando mais velho vou emigrar!

  20. mcs says:

    O pior de tudo é que estes actos acontecem a cada dia que passa com mais frecuencia…

    tou chocado!

    Tudo bem que a educação dos pais nao foi por certo a melhor, mas ha que referir tb que a culpa nao é so dos pais…
    E outro dos aspectos ridiculos é a maneira como as leis defedem os alunos… Assim nao ha quem aguente

  21. Rúben M. says:

    Eu não acredito, que nenhum ajudou a professora, eu seria o primeiro a separar a aluna da professora, e não sou os meninos bonitos que ficam sempre na fila da frente, muito pelo contrario, sempre fui dos que ficava cá ao fundo, sem fazer nada 😛

    Mas isto é completamente ridículo ! Mas o problema não sao os alunos, mas sim os pais e a educação, no excesso de liberdade e o excesso de facilidades …

    Ps: infelizmente ja deixei a escola ha 5 anos … mas eu dava umas valentes bofetadas na miuda!!!

  22. legnakrad says:

    boas,

    é curioso como tudo se centra na aluna e/ou professora qd na reali\ o principal responsavel é o encarregado de educação (papa, mama, vovo, …)

    esse sim merecia o verdadeiro puxão de orelhas… (e ser fechado pela asae !!)

    s/ +

  23. B80 says:

    O prblema aqui não são só os alunos. São também e acima de tudo os pais. Isto em parte acontece porque os pais não educam os filhos, e não são os professores que, nas poucas horas que estão com os alunos, se podem substutuir aos pais.
    Já li aqui e noutros comentários que a professora lhe devia ter dado umas bofetadas, mas se tal acontecesse, era mau para a professora porque, provaelmente levava um processo disciplinar em cima e ainda levava um tareia dada pelos pais da aluna. Os próprios pais ainda ficam contentes por a filha ter batido na professora, e se na altura em que eu andei na escola (e muitos de vocês) os próprios pais incentivavam os professores a “aplicar correctivos” hoje já não é assim. Os pais desligaram-se completamente da tarefa que é educar os filhos. Claro que mesmo isso é só parte do problema.

  24. Andre says:

    “Olha que a velha vai cair!!!!!”

    MAS QUE TRISTE SENHORES

    e muitas mais………………….

  25. Andre says:

    É so a mim ou o video mesmo no site do Youtube ta um bokado rapido demais

  26. schmack says:

    a gaja devia ser expulsa do ensino e ser colocada nas obras para ver o que é a vida, e o papa e a mama da menina beta deviam era ir ter aluas de educação para dar aos filhos… mas que filha da !”#$%&/( que vergonha…

  27. Miguel Chaves says:

    Eu dava-lhe dois ‘tabefes’ bem dados que ela via logo quem mandava ali…

    É a realidade do nosso país e deste ministério: quem manda são os papás e os alunos que têm cada vez mais um estatuto de ‘intocáveis’..

    Eu levei réguadas e puxões de orelha e fiquei um homem com letra grande, respeito e sou respeitado, a estes meias lecas não lhes fazia mal nenhum uns professores à antiga.

  28. Joao says:

    Pah mas os pais nem sempre temem culpa os Puts a que se esticam na escola

  29. himem says:

    quando à situação nem vou comentar, como é óbvio.

    fico feliz de ver tantos comentários de reprovação, porque, sinceramente, estava há espera de ainda ver aqui uns comentários contra os professores, como é costume.

    afinal ainda há alguma esperança…

  30. JC says:

    Eu acho uma aberração os pais que dao telemoveis aos putos e nao os ensinam como devem usar (ou nao usra na sala de aula por exemplo).

    Os pais desta rapariga depois disto deviam-lhe sacar o telemovel e mete-la de castigo em casa. E secalhar darlhe com ums bons tabefes.

    Se fosse minha filha… ui.

    espero quje a escola tenha a coragem de lhe aplicarem o castigo que no meu tempo (tenho 34 anos) se aplicava neste casos. Expulsão.

  31. preto says:

    Isto está mau, e penso que os maiores culpados são mesmo os pais, que fazem tudo e deixam os filhos fazer tudo em casa que eles pensam que no mundo cá fora é igual, penso que se dá muita confiança aos miudos, não há um simbolo de respeito na familia o na escola. As vezes ouve-se as mães- vou dizer ao teu pai, os miudos- o pai deixa, vem o pai e desrespeita a mãe. Penso que temos de mudar a forma de educar os nossos filhos, porque aquilo que eu tenho visto em familia e na rua e por aí a fora ainda vai complicar mais. E penso que o problema não são só uns bufardos nas trombas é mais que isso.

  32. gemadas says:

    os alunos têm as leis do lado deles… Se levam processo disciplinar, se têm muitas faltas se isto ou akilo acabam por fazer um teste de recuperaçao para que as estatisticas mostrem que o abandono escolar diminui.
    Sinceramente tenho pena dos professores que passam por isto… Nao foi apresentada queixa por esta professora, tlvz pk dps “pagaria” por isso com uns riscos no carro ou assim.
    Os pais muitas vezes sao piores k os filhos. Se convocas os pais pa uma reuniao nao aprecem, se vais a casa deles es recebido de caçadeira e colher de pau.
    Nao tou a exagerar, isso é apenas um dos muitos casos k nem seker sao noticia

  33. lmnd says:

    Dá muito que pensar. O problema destes miúdos, vem de casa, não têm educação em casa, é impossível que tenham na escola. O ministério da educação, tem como objectivo tentar reabilitar estes miúdos, que vêm de bairros problemáticos, e embora as escolas queiram, e deviam, não podem simplesmente expulsar os alunos, porque está a piorar a situação destes, está a fazer com mais pessoas problemáticas não tenham estudos, e vão então no futuro ser guias turísticos de tribunais e estabelecimentos prisionais.
    Mas que mereciam uma lição à maneira antiga, mereciam.

  34. Nelson N says:

    Estou um pouco de acordo com o gemadas.
    Vejo muitos comentários a condenar os pais, e estes também não podem fazer nada. Ainda não foi há muito tempo que um pai apanhou prisão por dar uma bofetada num filho! e mais: basta contrariar as “criancinhas” que são logo acusados (pais) de maus tratos! então, de quem é a culpa? Isso mesmo da sociedade! os alunos sabem que não são condenados, sabem que a lei está do lado deles, sabem que passam o ano… e depois ainda há poucos dias ouvi o bastonário da ordem dos engenheiros a dizer que 60% dos “engenheiros” se inscrevem na ordem dos engenheiros chumbam. Nem uma conta simples daquelas da 1º classe antiga sabem fazer.

  35. golbit says:

    @Nelson, entao diz-me aonde vão os putos buscar essa necessidade de emancipação =P
    Os pais é que tem de os manter na linha e mais nada, se vai para a prisao porque bateu na filha ou é pk é mais burro que a filha ou entao não sabe o que é a palavra educar.

    Tar com atenção ao telemovel na aula é uma coisa que só prova que a pessoa esta desisnteressada. Numa faculdade essa pessoa mais vale sair da sala, numa secundaria/preparatoria sai com falta, e é penalizada com isso. Essa criança vai-se preocupar se chumba ou se não? Neps, mais vale deixar de estudar.
    Resumindo, as crianças precisam de ter a noção que sem aprendizagem nao vao a lado nenhum. Se não sao os pais a darem essa noção, se calhar o governo podia perder menos tempo a penalizar os professores e a fazer algo mais productivo pelo país…

    ps: falar é facil 😉

  36. Ecrã Azul says:

    O que se anda a passar na educação portuguesa é uma vergonha!!!!

    offtopic:
    O que se passa com o btnext?
    Alguém sabe?

  37. Bruno says:

    Todos agiram mal, mas a professora é a principal responsável! Gostava de saber o porquê de a própria professora não comunicar ao conselho executivo o sucedido!

  38. Iv@n says:

    Ridículo mas a medida que se vai amenizando com a punição aos menores a audácia aumenta. Isso acontece em todo lugar pois a Justiça que deveria agir vai ficando mais amena e tudo que é infração vai se tornando normal. Topei com um rapaz(17 anos) de bicicleta sobre a calçada, o mesmo avançou sobre mim e ao ser barrado me desafiou alegando que se o tocasse seria denunciado por agressão. “Sem querer” ele “caiu” com bicicleta e tudo para fora da calçada. No caso de filhos o melhor a fazer é privar das regalias.

    Abraço

    Iv@n

  39. Carlos Santos says:

    @Cristiano

    Eu também levei muitas reguadas dessas! Era chamada “a dos 5 olhos” pq tinha 5 buracos!
    O que faz falta a esta gente é um régua dessas no ensino primário e pais com cabeça que vissem o que os filhos fazem na escola. Hoje em dia se é puxada uma orelha por mau comportamento é logo considerado violência…. Coitadinhos.
    Parece que a Geração Rasca voltou!

  40. Antonio Aguiar says:

    Somos nós os unicos culpados desta situação,nós os Pais que queremos dar aos nossos filhos tudo aquilo que não tivemos,nós que queremos agora aquilo que nos faltou na infancia e deixamos os miudos viverem no seu mundo àparte só para que não nos chateiem e deixem levar a nossa vidinha de pequeno-burguês,somos nós os culpados por não admitirmos o castigo adequado aos nossos filhos por pensarmos que são superiores aos outros,somos nós os culpados por não querer aceitar que esta geração falhou na educação a dar aos filhos…e seremos nós os culpados de quando estas crianças forem a geração dominante e criarem novos monstrinhos ainda bem piores que estes e ainda mais culpados por pôr a culpa facilmente nessa turma e não querermos ver que os nossos filhos,longe de nós são igualzinhos a estes que criticamos…

  41. Miguel Jeri says:

    Antes de comentar, gostava de solicitar ao Vítor que retirasse o vídeo. Expor ainda mais esta professora ao escrutínio da blogosfera não é correcto para com a sua dignidade.

    Quanto aos acontecimentos em causa, é evidente que é vergonhoso. Mas convém também lembrar que são decorrentes das pobres políticas de educação que visam destruir o ensino público e o seu funcionamento, que em vez de melhorar (como numa sociedade progressista), piora dia após dia.

    As passagem administrativas assim como as facilidades que se dão aos alunos, não num sentido de tolerância, mas num sentido de deresponsabilização do aluno pelo seu comportamento tornam a escola pública menos exigente, menos educadora e mais frágil. Esta é apenas a ponta do icebergue que veio (infelizmente) a público da pior forma. Muitos problemas semelhantes passar-se-ão todas as semanas, cada vez com mais frequência, e estes novos acontecimentos não são alheios às políticas educativas do governo. Urge defender a qualidade do Ensino Público.

    E pobre da professora que além de ter sido humilhada perante os alunos, o é agora por essa net fora. Quantas vezes já não o terá sido? E quantos mais? Como disse atrás, trata-se apenas da ponta do icebergue. Um icebergue que é um problema gravíssimo que nos vai hipotecar o futuro por muitos e muitos anos: o ensino público, tal como o queremos – gratuito e de qualidade – precisa de ser defendido…

  42. Vítor M. says:

    Miguel Jeri, este comportamento está a espalhar-se pelas salas de aula, esta atitude perante um professor no meu tempo dava direito a uma expulsão da escolas e uma sova daquelas em casa…uiiiii

    Mas agora não… os pais protegem os filhos do “infiel” que o estado combate numa cruzada.

    A professora está nitidamente em desvantagem numérica, sem dúvida, o ensino passou do 8 para o 80 e isto não para aqui.

    Culpados?

    Todos os agentes deste processo, todos os que aplaudem o “deixa andar”.

  43. Miguel Jeri says:

    Pois é. Até no meu tempo (e ainda estudo na faculdade) isso dava expulsão e suspensão. Nunca me preocupei com isso porque simplesmente nunca nos passava pela cabeça fazer tal coisa, como enfrentar uma professora. Mudam-se os tempos, mudam-se os comportamentos. Só me indigna que seja para pior…

    A minha dica sobre retirar o vídeo é porque realmente acho que esta professora já se expôs demais… e da pior forma. Já vários blogues decidiram retirar o vídeo, incluindo o Arrastão.

  44. Antonio Aguiar says:

    Tenho absoluto respeito pela Professora em questão e garanto que não é ela que sai mal vista aqui…mas se esta é apenas a ponta do iceberg(e sei que é) então porquê esconder mais uma vez a verdade…vamos antes divulgar mais e fazer disto a ponta por onde se começa a “derreter” o dito iceberg.Aqui não é tão importante a dignidade da professora quão a falta de dignidade dos nossos filhos…proteja-se a identidade mas divulgue-se a pouca vergonha a que chegamos , para que todos se consciencializem do rumo da Humanidade.

  45. duriense says:

    Não é má ideia enviar estes comentários para o assessor da ministra, para poderem analisar o ensino em Portugal.
    Também eu sou do tempo das famosas reguadas, o de nos levantarmos quando alguém entrava na sala em sinal de educação, a entrada e saída da sala de aula era feita de forma ordeira e em fila de dois alunos…
    Um enorme apresso pelos bons e amigos professores que tive e mantenho, ao longo destes anos.

    Uma ocasião ia, a caminhar no passeio, acompanhado por mais três colegas de escola na Rua da Ferreirinha, cidade da Régua, o meu Pai e outro de um deles vinham mais atrás, sem nos apercebermos, chocamos contra uma senhora já um pouco idosa, tal era o interesse pela nossa conversa, (sou franco já não me recordo do tema), para além de empurrarmos a senhora muito menos pedimos desculpa, apenas nos organizamos de novo em cima do passeio.
    De repente dois ou três “TRAS”, tinha acabado de levar um estalo o meu colega outro, paramos e o meu Pai disse-me:
    “- Não viste o que fizeste?
    – Pede desculpa à Dona Palmira, já e depressa.”
    Será escusado dizer que fiquei com a face do lado esquerdo vermelha e com a marca de dois dedos, mas nem pestanejei, o meu Pai teve razão em me corrigir.

    Educar bem e melhor é urgente, mas mais urgente é os professores organizarem-se, acabarem com os mais de 100 associações ou sindicatos, alterar também alguns aspectos legais, e responsabilizar legalmente os Pais para desta forma se integrarem na educação real dos seus filhos.

    Preocupa-me MUITO tentar perceber qual e que educação a minha filha terá no futuro…

  46. Lápis Azul says:

    @Vítor M.
    Amigo, sou da opinião que o video seja retirado. Porquê? Por só irá contribuir para o engrandecer da fama da garota que, é o objectivo do afrontamento ao professor: mostrar que não tem medo, afirmação pessoal. Comum naquela idade.
    Contudo, não se deve esconder para fingir que não acontecer, dever-se-ia promover ajuda á rapariga, aos pais, e á destemida professora.
    Penso que não adianta muito procurar culpados, o “leite já foi derramado”, há que tentar evitar que se repitam situações parecidas.
    Os tabefes que a rapariga devia levar (ai se devia!) já os devia ter levado à muito tempo, não agora!
    E os pais? Será que souberam ou sabem dar-lhe a educação necessária? Ou será que a rapariga teve uma educação à frente da televisão? Ou será que não poderam dar-lhe outra educação, porque ambos tinham de trabalhar para poder sustentar as despesas todas e a garota teve de ficar sozinha em casa desde os 6 anos? E os restantes alunos, e em especial o “realizador” do video? Serão muito diferentes da visada? Eu sei como são os meus filhos, mas não sei como são os dos outros…

    @Antonio Aguiar
    Vai um cafezinho?

  47. t@ndre says:

    Claramente muito triste!!!!

  48. Rafa says:

    Sou aluno…Sinceramente sempre pensei q a minha turma era uma cambada de rofias e q aqilo era exagerado. Mas chegar a este ponto? Chega juventude! Aserio.. Custa assim tanto compreender q erramos e q o stor tem razao? Peçam desculpa olhos nos olhos e esqeçam o q se passou! Nao é assim tao dificil c*#$lh0

  49. Dj Suca says:

    Esta explicado…

    Esses jovens confundem libertinagem com liberdade…

    no meu tempo era ficar no canto da sala a levar reguadas ate a minha kota chegar… esses putos vivem todos bem e a culpa é dos pais…

    O orgulho dessa mae ao ver isso…

    jesus….

  50. Rafa says:

    @Dj Suca

    Ninguem esta a falar em haver porrada dentro das salas! Mas sim respeito! Por no vosso tempo ser assim nao qer dizer q seja a unica soluçao! A familia da miuda tera q tomar medidas e a escola tambem, pois de certeza q nao vai sair impune nesta situaçao…
    Nao é com violencia q se resolve os problemas, estamos noutro tempo diferente do “vosso” e espero q todos nos ja estejamos mentalizados disso!

  51. joao__ says:

    Se eu fosse o pai desta “menina” ou de qualquer um deles, sentiria-me super envergonhado e frustrado por ter falhado o grande papel que é ser PAI.

    Tenho 26 anos e quando tiver filhos e estes a estudarem vou dizer o mesmo que os meus pais diziam àos meus professores: “Se for preciso dê-lhe!”.
    Levei os puxões de orelhas merecidos e fiquei uns bons intervalos de castigo, hoje sou como ja disseram aqui, um homem com H maiusculo, respeitador e respeitado.

    E pensar eu que as asneiras que fiz foram graves… nunca uma falta de educação!

    Felizmente que aos olhos de muita gente, isto é uma situação a mudar!

  52. joao__ says:

    Papa… mete-a de castigo até ao Verão que consegues domar essa negligente. Não aos presentinhos, nao as saidas a noite, apenas a vida casa-escola… e o mais importante: sem telemovel! Há … a Playstation e o computador tambem OFF.

  53. Ganondorf says:

    Eu n sei se ja alguém referiu isto aqui, mas já foi aberto um processo…

  54. MrPresident says:

    volta salazar…por um lado era possivel dar-lhe umas palmadinhas e por outro n tinha acesso a algo k n merece: educaçao.

  55. Ivan says:

    Acho que está tudo dito com tantos comentários mas não deixo de mostrar tambem o meu descontentamento por esta geração que está a crescer sem quaisquer principios e educação…tristeza…

  56. Eu também vi este vídeo ontem, é impressionante a falta de respeito que os jovens têm hoje em dia!

  57. Globetrotter says:

    Dá – me a porcaria do telemovel

    Lol, tripeira (aluna) cresce e aparece estás numa aula

  58. Tiago says:

    Eu tenho 16 anos, sou alunos e desprezo gente desta. Tal como a maioria de nos aqui, a minha opiniao é semelhante a vossa. Mas vá professores não se desanimem, ainda ha gente que respeita um professor e o seu trabalho ! Eu reconheço o esforço e dá-me nojo ver esta falta de respeito. Coitada da miúda. Deve ser triste.

  59. R3volution says:

    logo terá de haver uma força de segurança em cada sala de aula….

  60. Redin says:

    Se não fosse uma cena triste eu teria de me lembrar dos velhos tempos e teria que dizer…
    …Volta Salazar que estás perdoado…

    É o governo que teimamos em escolher nestes 30 anos que está a fazer a diferença.

  61. kottanet says:

    Preocupante!
    Por aqui se pode ver (como alguém já escreveu) que estamos a “bater no fundo”. Não há inocentes. Em maior ou menor grau, somos todos culpados.
    Não difundir as imagens? Discordo. Escondam a identidade, mas divulgue-se já que muitas situações passam impunes por medo (a própria prof. não tinha apresentado queixa).
    Mesmo assim aposto que alguém virá dizer que é um problema isolado e que situações como esta decresceram face às estatísticas, bla, bla, bla.

    NB: Não sou professor, mas sou pai e já fui aluno!

  62. Alexandra says:

    Esta miúda reflete o resultado de uma educação pobre feita pela família. Não me parece que o problema aqui seja o sistema de educação. A muída teve uma atitude possessiva, típica de menina “mimada”, ou de miuda que não está habituada a ser contrariada. Certamente que os pais ou outros responsáveis (poder paternal e professores anteriores) pela sua educação de demitiram de lhe educar os valores do respeito pelos outros (incluindo professores), bem como outros aspectos básicos da educação de uma criança e mais tarde de uma jovem adolescente.

    É triste ler vários dos comentários que aqui foram deixados. Não compreendo como é que pessoas, com acesso à internet, logo, com a cesso a meríade de informação, faz comentários desprovidos de base informativa. A apologia à violência como reacção à atitude da miúda. A apologia aos “bons” velhos tempos da reguadas nas mãos dos alunos, vergastadas e chapadas tão fortes que deixavam marcas.

    Não compreendo como fazem apologia à violência física para corrigir uma situação de alguma violência, aliás de violência menos do que proporcional à que vários defendem.

    Ainda por cima com acesso à informação. Ainda por cima depois da difusão de conclusões sobre estudos que defendem que recorrer aos castigos corporais poderá causar problemas de índole psicológica com manifestações a nível físico (e se formos a ver os resultados da educação desses tempos não são tão bons como agora os pintam, não é á toa que se vê com demasiada frequência notícias de actos de violência praticados por pessoas que já não são da geração da miúda – exemplos: violência sexual, violência doméstica).
    Motivo porque vários estados (mais de 100) proibiram todo o tipo de punição corporal na escola.

    A crítica à geração da miúda. Como se o comportamento das pessoas fosse influenciado simplesmente pela data de nascimento. Não vejo como é possível não enquadrarem a situação no tempo, limitando-se à crítica da geração. Convém aludir às novas tecnologias, ao uso que os jovens fazem delas, por vezes exagerado. Em parte porque não há controle sobre o tempo que dispensem com essas teconologias ou o uso que fazem delas. Em parte porque ambos os pais trabalham, por vezes demasiado tempo, porque chegam a casa cansados ou stressados, ou… e não dedicam o tempo devido à educação dos filhos.

    A situação é mais complexa do que parece. Não é fácil arranjar soluções em matéria de educação. Mas, uma coisa é certa, a violência não é solução, seja ela física ou psicológica. Estes jovens problemáticos precisam de regras e castigos, é certo, agora é dificil saber que castigos ao certo lhes aplicar, os pais parecem não o saber, os professores também não, o mesmo com a escola que, não orienta os seus professores nem eles a ela a orientam.

  63. André says:

    É uma vergonha realmente mas isso é só um caso… porque isto acontece por todo o país… especialmente em Setúbal…
    Os miudos gozam com os professores, humilham-nos, etc., etc…
    E quem diz os professores, diz um colega ou outro que é mais socegado que também é humilhado, gozado, etc…

    A culpa é destes governos. Eu bem sei quais seríam as medidas para colocar tudo em sentido.

    Aqui em Setúbal, sempre conheci este tipo de disturbios mesmo quando andava na escola mas agora segundo me contam… é o salve-se quem puder.
    Os professores já não querem saber se os alunos estão com atenção ou se copiam nos testes (inclusivamente dão-se ao luxo de copiar as respostas para os testes do livro mesmo à frente dos professores). Os professores só querem é socego.

    Por outro lado, nunca concordei com a altura em que os professores batiam nos alunos, simplesmente acho que deveríam de ser tomadas outras medidas.

    O que eu propunha sería:
    1º – Os representantes do ministério da educação irem assistir às “aulas” (se é que se pode chamar…) e verem a realidade deste sistema de ensino.
    2º Os alunos irem para a rua quando fosse necessário, com falta disciplinar e dias de suspensão.
    3º – Quem se portasse excessivamente mal, sería encaminhado para colegios de correcção e deixava os outros estudarem em paz.
    4º Os professores terem mais poder de resposta (mas sem violência ou seja sem reguadas, etc.)
    5º E por último, quando a educação já andasse em linha, os maus professores serem substituidos por bons professores porque existe muitos que não sabem ensinar e existem outros bons que estão desempregados.

    Acho que vou acabar por aqui pois esta é um assunto que me mete muito nojo pois eu quando estudava vi muita coisa e tenho uma ideia de como está actualmente.

  64. Laggunna says:

    Concordo com tudo o que foi dito mas eu, em relação a isto tenho uma “ideia de vigilante”.

    Quando eu era puto e já tenho 43, havia uns rufias deste calibre lá na escola. Os professores já começavam a ser postos em causa e a perder terreno na sua autoridade.

    Vai daí, uns professores começaram a pensar. “Ah ele é isso…temos de ensinar eduacar e levar com estes delinquentes em cima….” Vai daí os gajos formaram um “gang” de encapuzados. Á noite, aos meninos de papai que durante o dia só faziam porcaria na escola, apanhavam-nos na rua e desancavam-nos com monumentais tareias. Assunto resolvido. naquela escola deixou de haver ofensas e banditagem por parte dos fedelhos.

    Se a sociedade não quer saber, se o Minstério não quer saber, se os pais não querem saber…. Os professores que lhes respondam da mesma moeda e quando os polícias e a lei começarem a castigar não o criminoso mas sim o ofendido o povo que se levante e venha para a rua fazer o mesmo.

    Ou esta porra vai ou lixam-se os filhos da mãe todos…..

    Se os portugueses em geral os tivessem no sítio este país já tinha deixado de ser a merda que é….

    Onde é que já se viu um tipo que é assaltado na sua própria casa ir preso se mata o criminoso e os criminosos de carreira virem para casa à espera de julgamento….

    Tá tudo doido….

    Bem hajam!

  65. asdas says:

    ok o que se pasou na sala foi grave e ja nos coments assima ja se culparam as diferentes entidades participantes. Mas o que eu axo é que os media Exagerarm e enfatizaram de tal maneira a noticia que parece que a professora saiu de lá direitinha em coma para o Hospital…. Esqueceram-se de culpabilizar os media…

  66. Laggunna says:

    @André,

    O que eu propunha era que os Ministros todos, sem excepção fossem obrigados durante um mês a dar aulas em certas escolas, viverem com os ordenados dos professores, nos mesmos bairros e com as mesmas dificuldades e depois quando eles tivessem essa experiência e não gostassem e sentirem no pêlo a realidades. Obrigá-los a viver como os pensionistas e idosos deste país. E depois mais um mês a fazerem um tratamento qualquer no sistema de saúde deste país, como um qualquer mortal. E assim, por aí fora. E, quando eles finalmente percebessem a realidade deste país e quisessem então, verdadeiramente mudar as coisas, fazer o que o MArquês de Pombal fez aos Jesuítas.

  67. Eu punha essa miuda uns tempos num colégio interno inglês

  68. Carlos Correia says:

    no meu tempo (sou de 78) se algum professor meu me tirasse qualquer coisa eu também não me ficava, se a prof estava descontente com alguma coisa que mandasse a aluna para a rua, era assim no meu tempo, a prof não tem nada que lhe tirar o telemóvel, se fosse o meu telemóvel também lho tirava da mão, não é dela (prof) não mesmo nada que lhe mexer.
    naquela altura havia respeito mutuo, mas havia sempre quem abusasse, quer dum lado quer de outro.

  69. Luis Rodrigues says:

    Perdôem-me o desacordo mas não vi ou ouvi nada de especial no video, 1.º não conhecemos toda a historia na sua totalidade para podermos avaliar e julgar acerca do sucedido, 2.º no comportamento da criança não é observável qualquer indicação de maldade ou de intencionalidade, 3.º o objecto em questão é pessoal e ninguem nem o professor tem o direito dele se apropriar, 4.º se constituia uma violação de uma regra o uso de telemovel haveriam concerteza mil maneiras de resolver a violação dessa regra que permitiam uma melhor educação e consequente aprendizagem, porque na escola tambem se aprende com os gestos e atitudes dos professores, por ultimo de referir que os professores não são nenhuns coitadinhos e inocentes,e que aumentar o seu poder arbitrariamente, pode ser muito mais perigoso que ter uma criança a gritar é ter crianças silenciadas.

  70. Bem uma coisa é verdade, já quando eu era aluno houve esta polémica, tirar algo a alguem, seja o que for, é roubo. Que a mandasse para a rua. Mesmo que previsto nessa escola que o telemóvel seja retirado, se a mandarem para a rua X vezes ela reprova o ano, assim aprendia.

  71. Carlos Correia says:

    se amanha um fossem a uma aula e por algum motivo, mesmo que a culpa fosse vossa, uma professora vos tirasse o telemóvel? o que fariam? se estiverem num dia menos humorado de certeza que ficará parecido com isto, não estou a culpar só a professora, mas ela como adulta que é deve a primeira a ter algum bom senso, marcava-lhe falta, ia para a rua e depois falava com o director de turma e chamavam-se os encarregados de educação, era simples. o meu ponto é que se a professora não tem que viver numa monarquia, ela quer ela faz, depois são estas as consequências.

  72. Filip Ramos says:

    Sem comentários… é triste.

  73. Observador says:

    O sistema de (des)educação chegou ao que chegou.
    As leis salazaristas (exageradas, claro) foram rapidamente substituídas por outras, numa demonstração de democracia todo-o-terreno.
    Do 8 ao 80 foi um instante. Com as respectivas consequências.
    Os alunos são umas bestas (regra geral), os professores sentem-se sem apoio, o sistema está uma m….!
    E não há ministra nem governo que saiba e queira dar a volta à situação?
    Claro que há. Mas não convém.
    Entretanto, alguns pais e alguns alunos, ditam as leis do salve-se quem puder.
    E, perante a passividade legislativa, “lá vai disto”…

  74. ImSinful says:

    Eu andei em várias escolas ao longo da minha vida e posso garantir a qualquer pessoa que isto já acontece a anos. Não é de agora, embora hoje em dia seja finalmente possível (e infelizmente) ver estes actos bárbaros de putos estúpidos que deviam levar uma bela lambada nas trombas tanto em casa como na escola.

    Estas cenas ja se passavam com os anormais que atiravam papel mascado aos outros e depois, o professor ainda tinha de se dar ao trabalho de aguentar o que acabaram de ver no vídeo.

    Tenho um exemplo actual perfeito. Basta ir a algumas salas de aula do Liceu de São João do Estoril e ver como é que eles agem. Andei a assistir a umas aulas para fazer o exame e fiquei de boca aberta a ver como a turma tratava os professores. Sem respeito nenhum! Atiravam coisas e mesas aos professores, diziam asneiras, respondiam a torto e a direito… eu sei lá! E pensei eu que tive umas turmas más!

    Numa outra escola de ensino profissional, os tipos da sala onde estava a assistir levaram uma das professoras a abandonar o ensino devido a esgotamento, e quando fiz queixa, não me ligaram nenhuma!

    E isto já acontece a anos, mas parece que agora se portam como os tipos dos Morangos e armam-se em galos de crista no ar.

    Só tenho 24 anos mas nutro um imenso respeito pela professora que acabaram de ver, pois não se rebaixou as exigências de uma pita mimada, apenas largando o telemóvel dela depois de muita luta.

  75. rik says:

    enfim não sei o que dizer………espero que muitos alunos e pais tenham tirado consequências deste ato e achava bem até a aluna dar a cara e pedir desculpas publicas á “professora”era o minimo

    ps. tenho 26 anos e na primária tambem cheguei a levar umas réguadas e não morri, não a defendo essas atitudes mas tem que haver castigos não no sentido de repressão mas sim de construção acho só assim se chega ao fundo do problema da sociedade hoje em dia.

  76. Lápis Azul says:

    Eu prefiro assim…

    https://www.youtube.com/watch?v=I71jV21AQFY

    E agora que viesse lá o paizinho e mãezinha do aluno… Nem que depois pagasse 10 telefones ao garoto…

    ADOREI!

  77. David says:

    No meu tempo (e de notar que eu só acabei o 12º à 3anos) não se faziam destas coisas.

  78. Rodolfo Barros says:

    Uma autêntica vergonha, sou da opinião que os professores deviam ter mais poder contra os alunos, no meu tempo de escola primária cheguei a levar uma chapada na cara, pois tinha feito algo de errado. Hoje olhando para trás, vi que a mereci, pois tinha agido mal. Querem saber? Não me fez mal nenhum, ainda estou vivo e bem de saúde!

  79. João Pedro says:

    No meu tempo o castigo era de régua

  80. António Pereira says:

    O quê? A culpa é do Governo? Dos Professores? Do Ministério da Educação?
    Já só falta culpar a Democracia e dar vivas e urras ao Estado Novo.

    Para mim a culpa começa e acaba em casa. Na educação que os paizinhos NÃO DÃO aos meninos. Na educação que os paizinhos acham que é obrigação das escolas dar aos meninos. As escolas servem para os ditos meninos adquirirem conhecimentos para o futuro, o respeito pelas pessoas que os rodeiam tem que ser ensinado em casa. Se não têm paciência nem tempo para estar com os filhos e educá-los, NÃO OS FAÇAM.
    Todos temos histórias de atritos com professores e alguns marcar de posição que eram levados a sério com conhecimento das consequências que daí podiam surgir, mas nunca faltei nem vi faltar ao respeito a um Professor nem nenhum Professor me faltou ao respeito, em escolas públicas entre 1977 e 1990.
    Quando os miúdos começarem a ser castigados em casa pelos actos vergonhosos que praticam na escola e quando as escolas começarem a suspender os alunos ou obrigá-los a cumprir horas de trabalho comunitário a favor da escola ( ex.: limpar as paredes dos grafitis, limpar as instalações sanitárias ) a coisas comecem a melhorar. Mas para isso também é preciso que os pais estejam para ai virados.
    Tudo na vida tem que ter peso e medida. A liberdade é algo que todos temos e á qual não sabemos dar o verdadeiro valor. Mas tudo isto perde o valor se não houver respeito entre as pessoas. Entre Pais e Filhos, Professores e Alunos, Patrões e Empregados, Governantes e Cidadãos.

  81. alessandro de paula says:

    Em primeiro lugar tenho pena destas almas sebosas que estudam nesta escola , não vão chegar a lugar nenhum ,são fracos de espírito , vão ser mais um a morrer sem cumprir a grande missão da vida de seres humano , geração perdida , vazia, fria. Nem os animais se comportam assim tão desequilibradamente , tudo nesta cena é horripilante, a guria a professora os que gravaram a cena, o sorriso diabólico por trás da cena , tudo, tudo é triste neste vídeo Sabem a melhor forma de nos livrarmos disto? Guerra!! , mas não guerra armada como fazem os estúpidos ,mas sim guerra mental.Ficar calado!! Não!! comentar ?Sim!!Esbracejar Sim!! Até quando a parte podre da historia vai manter o rumo e as rédeas ? Este é o reflexo da classe media urbana mundial.

  82. Helder S. says:

    Mais uma vergonha na educação em Portugal (ou mais precisamente, da falta dela). Primeiro, é o exemplo da ministra, com falta de educação pelos professores, alunos e até pais… Depois, é este “belo” exemplo do estado que se encontra a educação em Portugal: pais que se demitem do seu papel enquanto disciplinadores e educadores principais dos filhos, professores que nada podem fazer para disciplinar os alunos (além de ser uma “profissão de risco”, em que se pode levar em cima com alunos violentos, pais ou familiares ainda mais violentos ou perigosos que os alunos, ainda se pode correr o risco de ver o lugar ocupado “voar”) e alunos violentos, arrogantes e mal-educados.
    Criam-se psicopatas…. belo futuro nos espera, sim senhora…

  83. Iv@n says:

    Constatação lamentável

    ” Somos as primeiras gerações de pais decididos a não repetir com os filhos os erros de nossos pais.

    E com o esforço de abolir os abusos do passado, somos os pais mais dedicados e compreensivos, mas, por outro lado, os mais bobos e inseguros que já houve na história.

    O grave é que estamos lidando com crianças mais ‘espertas’, ousadas, agressivas e poderosas do que nunca.

    Parece que, em nossa tentativa de sermos os pais que queríamos ter, passamos de um extremo ao outro.

    Assim, somos a última geração de filhos que obedeceram a seus pais e a primeira geração de pais que obedecem a seus filhos.

    Os últimos que tiveram medo dos pais e os primeiros que temem os filhos.

    Os últimos que cresceram sob o mando dos pais e os primeiros que vivem sob o jugo dos filhos.

    E o que é pior, os últimos que respeitaram os pais e os primeiros que aceitam que os filhos lhes faltem com o respeito.

    Na medida em que o permissivo substituiu o autoritarismo, os termos das relações familiares mudaram de forma radical, para o bem e para o mal.

    Com efeito, antes se consideravam bons pais, aqueles cujos filhos se comportavam bem, obedeciam as suas ordens e os tratavam com o devido respeito.

    E bons filhos, as crianças que eram formais e veneravam seus pais.

    Mas, na medida em que as fronteiras hierárquicas entre nós e nossos filhos foram-se desvanecendo, hoje, os bons pais são aqueles que conseguem que seus filhos os amem, e, ainda que pouco, os respeitem.

    E são os filhos quem, agora, esperam respeito de seus pais, pretendendo de tal maneira que respeitem as suas idéias, seus gostos, suas preferências e sua forma de agir e viver.

    E, além disso, os patrocinem no que necessitarem para tal fim.

    Quer dizer, os papéis se inverteram, e agora são os pais quem têm de agradar a seus filhos para ganhá-los e não o inverso, como no passado.

    Isto explica o esforço que fazem hoje tantos pais e mães para serem os melhores amigos e ‘tudo dar’ a seus filhos.

    Dizem que os extremos se atraem. Se o autoritarismo do passado encheu os filhos de medo de seus pais, a debilidade do presente os preenche de medo e menosprezo ao nos ver tão débeis e perdidos como eles.

    Os filhos precisam perceber que, durante a infância, estamos à frente de suas vidas, como líderes capazes de sujeitá-los quando não os podemos conter e de guiá-los enquanto não sabem para onde vão.

    Se o autoritarismo suplanta, a permissividade sufoca. Apenas uma atitude firme e respeitosa lhes permitirá confiar em nossa idoneidade para governar suas vidas porque vamos à frente liderando-os e não atrás, os carregando e rendidos à sua vontade.

    É assim que evitaremos o afogamento das novas gerações no descontrole e tédio no qual está afundando uma sociedade que parece ir à deriva, sem parâmetros nem destino.

    Os limites abrigam o indivíduo, com amor ilimitado e profundo respeito. ”

    ‘Assim, somos a última geração de filhos que obedeceram a seus pais e a primeira geração de pais que obedecem a seus filhos’.

    Mônica Monasterio (Madri-Espanha)

    Não sei se a autora mas é bem por aí o que acontece!!

    Abraço

    Iv@n

  84. Luis says:

    Tá altamente o video. Agora é que vão ser “curtas metragens”.

  85. Jaime says:

    Parabéns Portugal… Somos mesmos os mais tristes. Vamos passar a aluna para ela não ficar traumatizada!?!

  86. Alexandra says:

    alessandro de paula:

    Em primeiro lugar, estas almas ainda vão a tempo de chegar a algum lugar, não parecem ser fracos de espírito, ainda estão a tempo de ser educados.

    Se esta geração é vazia perdida, fria, o mesmo se pdoe dizer da anterior. Já terminei o secundário mas não há muito tempo, para aí há 3/4 anos. Ainda faço parte dessa geração que uns chamam rasca, outros perdida mas, nós os que já passámos ou estamos no mercado de trabalho sabemos que o que somos realmente é uma “geração em saldo”. Somos a geração dos mais tempo investiram em estudo mas, que essencialmente ou estão desempregados ou estão em estágios não remunerados ou em trabalhos precários.

    Aquela miuda foi mal educada, desrespeitou a autoridade da professora, os colegas agiram de forma incorrecta mas não merece ser tratada como um ser desiquilibrado.
    ——–

    Dá vontade de perguntar: essas pessoas que afirmam que estes jovens precisam é de “uma carga de porrada” acham-se mais bem educadas do que os jovens?

    Nunca os meus pais me bateram.Mas castigaram por diversas vezes. Não deram muito do que pedi. Exerceram muitas vezes o direito de proibir. No entanto, não agredi nenhum professor nem fisica nem verbalmente, pelo contrário, sempre fui bem comportadinha. Sou tão normal quanto eles que levaram reguadas na escola, no caso do meu pai, conta que uma vez levou 15 reguadas nas mãos por causa de ter feito um comentário negativo sobre a professora no recreio (que outro colega ouviu e foi contar à sra.).

  87. Jaime says:

    Tenho que começar por dizer que tenho quase 64 anos. Tenho 2 filhos. Um com
    42 e outro 36. Tenho orgulho neles e no modo como se comportam na vida.
    Com tudo isto, nos tempos actuais sou mais que suspeito e somos “uma família de anormais”.
    -A vida até é mais difícil para nós, mas não nos importamos.
    O mais velho também já tem uma filha com 13 anos e está a seguir o mesmo rumo “o nosso”.
    Quanto ao assunto em questão comungo das opiniões já apontadas anteriormente.
    Nem sequer peço desculpa do que vou afirmar a seguir.
    Já repararam que desde há muito tempo temos vindo a assistir cada vez mais
    à “proliferação” dos pedopsiquiatras, psiquiatras, psicólogos, etc. etc…
    Pergunto quais os resultados práticos a nível, mesmo mundial, destas ciências ? – Como negócio é mesmo muito bom ! e dá jeito para muita coisa – Mas não chega ! Arrangem mesmo outros métodos que resultem para bem de toda a humanidade e não só
    o que dá jeito para desculpar toda a espécie de patifarias que cada vez mais
    vão aparecer. Se não, apontem isto que agora vos digo e, quando tiverem a
    minha idade, se lá chegarem, digam quem é que tem razão. Desculpem o chaga que sou mas nestas matérias também não perdoo !

  88. Alexandra says:

    Iv@n:

    Parece-me também que é por aí.

    Um texto que li há algum tempo atrás e que consegui descobrir novamente:

    “O juiz de menores de Granada, Emilio Calatayud, participou num encontro onde abordou a sua visão sobre a educação dos jovens e dos usos familiares e sociais que estão a provocar a proliferação de jovens problemáticos.

    Para Calatayud, um dos problemas fundamentais é o que chama de «complexo da jovem democracia». A passagem da educação excessivamente autoritária para o outro extremo, a excessivamente permissiva.

    O juiz acha que as coisas estavam muito mais claras antes. Ninguém discutia os modos do pai autoritário.

    No entanto, com a chegada da democracia, «e sobretudo de determinados psicólogos e sociólogos», começou a estender-se a ideia do diálogo, de não impor, de convencer os filhos e, «como não temos meio termo, passamos de pai autoritário a colegas dos nossos filhos.

    Mas eu não sou amigo dos meus filhos. Sou seu pai e ponto. Porque se me transformo em amigo dos meus filhos estou a deixar os meus filhos órfãos. Eu sou pai, para o bom e para o mau». Para Calatayud, não é bom nenhum destes dois extremos.

    De pai autoritário passou-se a pai à mercê dos caprichos dos filhos, que está desprotegido. «Passamos de escravos dos nossos pais a escravos dos nossos filhos», assinalou o juiz de Granada.

    Também se referiu à mudança do Código Civil espanhol, que supostamente proíbe os tabefes ao assinalar que os pais poderão educar os filhos «sem atentar contra a integridade física ou psíquica do menor».

    «Que me expliquem a mim como é que isto se faz, porque se lhe dou uma palmada no rabo, estou a maltratá-lo e se o ponho virado para a parede, estou a criar-lhe um trauma psicológico de uma tela branca que lhe vai trazer sequelas contínuas. Tudo se torna cada dia mais difícil», reconheceu.

    Em desabafo afirma que «é muito mais difícil ser pai que ser juiz de menores». Por esta razão, advoga que se crie uma escola de pais, «para ensinar as pessoas a educar adequadamente».

    O principal problema, na sua opinião, é que se deu por assente que as crianças têm todos os direitos, mas parece que fazemos por ignorar que têm também deveres.

    «Estamos a criar crianças muito “light”, têm direito a tudo, mas não se lhes falou do artigo 155º do Código Civil (espanhol)», que diz que os filhos devem obedecer aos pais enquanto permaneçam sob o seu poder e devem respeitá-los sempre e contribuir para aliviar os encargos familiares.

    Isto trouxe como consequência um aumento espectacular das condutas delituosas. No ano passado, por exemplo, pelo seu Julgado passaram 165 denúncias de pais que maltratavam crianças, quase todos da classe média alta.

    Na sua opinião, aconteceu o mesmo com a escola. Acha que «é preciso devolver a autoridade e o prestígio que tinha o professor e aí somos obrigados como pais a devolver essa autoridade». Calatayud não está de acordo com a política de expulsão de alunos dos centros educativos.

    Acha que, assim como a justiça soube incorporar nas suas equipas psicólogos, educadores ou agentes sociais que permitem conhecer as circunstâncias pessoais e sociais do menor, os centros escolares deveriam fazer o mesmo e trabalhar com os alunos para os recuperar.

    Calatayud possui um sentido comum e uma imaginação que tornaram as suas sentenças em exemplos: condena a aprender a ler e escrever, a limpar a fachada do Tribunal ou a acompanhar os bombeiros. Sabe que por mais graves que tenham sido os delitos que cometeram, trata-se de crianças e como tal é preciso tratá-las.

    Mas não lhe treme a mão se tem que condenar a dez anos de internamento um menor que cometeu um delito grave. De facto, este internamento pode ser a sua salvação. Um jovem que condenou a dez anos, ao sair do centro agradeceu-lhe e diz que o “paizão” salvou a sua vida.”

    Fonte: http://doc.jurispro.net/articles.php?lng=pt&pg=11076

  89. alessandro de paula says:

    Alexandra:
    Não leve o meu desabafo ao pé da letra.Concordo com você quanto a geração anterior. Pecavam por falta de liberdade ,a geração atual peca por excesso. Quanto a falta de equilíbrio ela é latente no dia dia dos jovens das grandes cidades. Eu nos meus tempos juvenis , fumava maconha , tomava lsd e outras cositas , essa galera já é mais nervozinha nas baladas rola êxtase , cocaína e ai vai. Quando chegam em casa os pais estão a ganhar a vida ,e quando a tarde chega lá vão eles para a aula de civilização que vocês viram no vídeo. Sempre desconfiei desta unanimidade democrata e globalizada.

  90. aver says:

    In: http://q3.aeiou.pt/gen.pl?p=stories&op=view&fokey=ae.stories/8901

    Em declarações ao CM, Patrícia, a estudante do 9ºC que tentou recuperar à força o telemóvel que lhe fora retirado pela professora, disse ter a noção que errou, e mostrou-se «arrependida», embora acuse a professora de implicar com ela.

    A jovem de 15 anos receia agora que os seus actos lhe possam vir a custar a «suspensão ou a expulsão», disse ao CM.

    «Era uma aula livre e a professora autorizou o uso do telemóvel e toda a gente os tinha em cima da mesa. Pedi a uma amiga para ouvir uma música no telemóvel, mas o som estava baixinho», explicou Patrícia ao jornal.

    A aluna acrescentou que a professora lhe tirou o telemóvel quando passou pela sua mesa, durante a entrega de testes.

    «Tudo terminou quando a professora chamou a presidente do Conselho Executivo e lhe disse que tinha havido um problema na sala. Não fez queixa, mas fiquei sem o telemóvel», revelou.
    ____

    Transcrevo isto porque se calhar não se percebia a cena. Penso que não convém exagerar. Quanto a palmadas, sou contra, penso que não resolvem nada. Também sou contra pagar impostos e a escola e o ensino públicos terem-se degradado (mas reconheço que no meu tempo eram poucos os que podiam estudar).

  91. Devil says:

    Metia-lhe no (pi) a secretaria pois a stora e uma grande (pi) … isto era se fosse o meu amigo pois se fosse realmente eu … fazia diferente entravava ela com o apagador na bacia e depois droga va ela com o giz ela depois morrendo aos poucos com a enorme uverdose que tinha tomado…depois chamava a directora da escola para ver este filme que era uma grande comedia pois os alunos estavam aterrorizados com as cenas mortais que fazia a stora

  92. Antonio says:

    No meu entender só está dentro de uma sala de aula quem quer aprender ou quem quer ensinar…Vejo professores manifestarem-se “ááá e tal umas reguadas era o que merecia” desculpem mas isso é um profundo disparate, assim como querer retirar um pertence de alguem, neste caso o telemovel, um facto é k não têm esse direito…era engraçado se no parlamento confiscassem o telemovel de um deputado lolololol

    Por isso professores, só são os que querem…Pensem no que eles possam produzir…nada em concreto, numa era em que a informação está acessível a todos.

    TEACHERS! LEAVE THOSE KIDS ALONE

  93. aver says:

    … já agora só mais uma coisa, sobre as palmadas. Cá por casa, aos miúdos (já crescidos), embora não lhes dê um palmada há anos, quando lhes digo que “estão assim” (gesto que mostra uma distância de 1 cm entre o polegar e o indicador) de apanhar uma palmada, eles acreditam – porque é verdade.

  94. TEACHERS! says:

    LEAVE THOSE KIDS ALONE

  95. rui melga says:

    A aluna que não se preocupe pois vai continuar tudo na mesma no nosso eduquês… Quem tiver dinheiro que ponha os filhos a estudar no ensino particular

  96. Nantunes says:

    Exmo Sr. Cavaco Silva,

    Isto sim é a geração “Rasca”…

  97. leonel says:

    é triste, muito triste…

  98. Carlos says:

    Eu vi este site que me enviaram e concordo plenamente com que esta aqui escrito.

    Gostava que lessem

    http://visioninthefuture.blogspot.com/2008/03/aluna-agredi-professor-de-quem-culpa.html

  99. Nantunes é pra ti says:

    O acto nada a dizer… punivel ao xtremo!!!! :X
    Ao senhor Nantunes,
    Agredexu pr ter insultado um conjunto numeroso de pexoas q por acaso sao o meu grupo, nomeadamente: os alunos correntes do ensino. Com as palavras: “geraçao rasca”, acabou de insinuar q a culpa e dos alunos correntes por o ensino estar mal. Mas antes, acho que a ideia aqui n é criar odio entre alunos-professores, mas sim, punir o acto da aluna do video. Além dixo insultar n leva a ndo nenhum e como um conjunto que somos devemos trabalhar para sermos um uniko, capaz d resolver os problemas do ensino! n acha?? incitando o odio atraves de termos “rascas” e baixos na minha humilde opiniao
    n é de alguem de que deseja punir nnguem, esta a ser igual ao punido…
    cada um e como é n é??

    admito, sentime lesado. eu sou desta geraxao!

    deploravel acto da aluna!!!

  100. flamingbeaver says:

    Bem, resumindo e em poucas palavras, tenho 26 anos e se isto acontece no meu tempo, levava duas bojardas da professora, era suspenso e ainda por cima levava em casa.
    Acho que os profs deviam ter mais liberdade à cacetada velha, pois se as crianças nao sao educadas em casa, têm de o ser na segunda casa. Se os pais têm trabalhos precarios e chegam às tantas a casa, nao tem tempo com os filhos e ainda por cima nao os educam no bom sentido, é na escola que tem de ser educados. Eu se quando era mais miudo nao levasse a cacetada que levei na primaria e basico, era hoje um bandalho como esses merd@s aparentam vir a ser…É triste, mas a responsabilidade é de todos, a começar pelos pais, e nao é vir aí o presidente da associação de pais, mandar bojardas para televisao, um gajo que nem filhos TEM. É o pais que temos, e continuaremos a ter por muitos anos, pois nao vejo previsao de melhorias futuras.

  101. Blk'Ngel says:

    A grande maioria dos comentários (na TV, rádio ou blogs) indicam a professora como vitima.

    Neste caso especifico a professora é vitima da sua própria incompetência: não soube resolver o problema sem evitar o conflito. Porque razão andou ela (juntamente com a aluna) agarrada ao telemóvel a fazer aquele triste espectáculo??!!!!! Dava-lhe o telemóvel e mandava-a para a rua!!!

    Eu também já fui aluno no secundário… e havia professores que não sabiam controlar a turma e eram gozados (nunca se chegou a este ponto), outros que eram respeitados e outros que eram temidos. Apenas os poucos que eram respeitados (mesmo muito poucos) eram os únicos que sabiam ensinar… se a professora fosse competente não se passava aquela triste cena.

  102. Jaime says:

    A Alexandra está a precisar de uns tabefes…

  103. Carlos says:

    Concordo plenamente cm o Blk’Ngel.
    Há coisas que se podiam evitar.
    è verdade que a aluna nao teve uma atitude mt digna e axo que devia ser punida, mas a professora nao manteve respeito nesse respectivo momento.
    Tal como o Blk’Ngel disse e disse mt bem, a professora dava-lhe o telemovel e ponha um processo disciplinar, tal como fazem nas escolas e na minha inclusiver.

  104. António F. Cunha says:

    Esta geração “Morangada” açucarada, está a dar frutos!
    Sem querer alongar muito em questões de natureza sociocultural, ou de carácter ideológico, tenho a dizer , que, certas práticas já deveriam ter sido adoptadas à bastante tempo:

    Proibição do telemóvel no local onde é leccionada a aula, ou mesmo no recinto escolar.

    Incrementar e fomentar o respeito entre professor e aluno, tomando medidas punitivas e mais severas.

    A vertente do comportamento deveria assumir 40% da classificação final do aluno.

    Ser mais atento e vigilante sobre aqueles que têm antecedentes de mau comportamento.

    Direccionar o gabinete social da escola para casos preocupantes ou de risco.

    etc…..etc…..

  105. KOISO says:

    ….era u,ma malha ´nas duas!! 😈 😉

  106. Dookie says:

    Já não há respeito pelos professores. No meu tempo não se passava nada disto…e olhem que não foi assim há tanto tempo!

    António F. Cunha “A vertente do comportamento deveria assumir 40% da classificação final do aluno.” Não concordo com essa opinião. Tudo bem que a educação (refiro-me aos “bons modos”) é importante na formação de um cidadão mas não tem um peso tão grande assim quando o que se pretende é avaliar o nível de conhecimento do aluno.
    “Ser mais atento e vigilante…” Sim concordo e sim deviam haver mais castigos para casos deste género, até mesmo para casos menos graves…assim cortava-se o mal pela raiz e evitavam-se figuras tristes como a que se passou neste vídeo.

    Quanto às opiniões de que as pessoas podem estar a julgar mal a rapariga, o que a aluna devia ter feito era calar e caso se sentisse injustiçada, ir falar com a D.T. tal como eu fiz quando, em pleno inverno numa escola gelada, a minha professora não me deixou usar gorro dentro da sala defendendo-se com argumentos do género “as meninas podem usar coisas na cabeça…os rapazes não!”. Foi queixa na D.T. e no executivo…aula seguinte nem “piou” em relação ao assunto.

  107. joazito says:

    Fico feliz que, a começar no comentário nº 68, alguém concorda comigo que o que eu vi foi uma professora a apropriar-se incorrectamente de algo que não era seu, e uma aluna a tentar defender-se de ficar sem algo a que tinha direito.
    Aos meus olhos a professora é que ficou mal vista (bem, a aluna também foi uma histérica do caraças, mas sinceramente desculpo-a, afinal é jovem e acabaram de lhe retirar algo seu).

  108. Ana says:

    Ena tantos…Foi preciso aparecer um video para verem algumas cenas diárias…Garnto que não é só no Porto nem é só em escolas específicas nem em zonas degradadas, etc.
    Na maioria das escolas faz parte do regulamento interno a proibição da utilização do telemóvel na sala de aula. Faz também parte, em muitas, o dever do professor de apreender o referido aparelho em caso de utilização indevida. Normalmente o aparelho é entregue ao director/presidente do C. E. lavrado um processo disciplinar ou um procedimento sumário similar. No mínimo o telemóvel só é entregue ao Encarregado de Educação, se este o vier buscar.
    Assim, é dever do professor apreender o aparelho introduzido ou utilizado ilegalmente. Neste caso eram pelo menos dois, o da aluna e o que gravou o filme.
    O professor, especialmente no caso de alunos destas idades está completamente impotente, são 28 para um, em média e os jovens de hoje são maiores e mais fortes do que os seus professores.
    Claro que existem professores com carisma que conseguem, sem fazer nada que seja fácil de explicar, que os alunos mais estúpidos, mal educados, violentos, etc. fiquem santinhos na sua aula mas nem toda a pedagogia cria em nós capacidades de Jesus Cristo. A maioria de nós tem falhas, fraquezas e medos e a autoridade que era inerente mesmo para os com falta do tal carisma, essa perdeu-se de vez.
    Sou professora e desafiei vários dos meus professores, pais, adultos em geral, não me importava de me bater por algo justo, por ideias, etc. mas será que, independentemente do telemóvel ser seu a aluna pensa que se está a bater por algo justo?
    Prefiro colocar o aluno fora da sala com o seu telemóvel ao colo quando não o queira entregar, com um aluno maior seria mais fácil sair o professor, mas em nenhum dos casos o professor sentiria a cumprir um dever, apenas a evitar uma situação mais violenta ou a ignorar um dever estipulado pelo regulamento interno.
    Na Itália penso que já é mesmo proibido levar telemóveis para dentro da escola (não só da sala), ligados ou não.
    É muito giro falar em mandar um jovem ir trabalhar…lol. para onde? E se tiver menos de 16 anos…trabalho infantil. Senão…cadê emprego?

  109. Vítor M. says:

    Ana é uma verdade que depois da escola os horizontes não são animadores, depois de não encontrarem horizontes que se ajustem com a vida que sonharam resta-lhes seguir pelo caminho mais fácil, não o correcto, mas o mais fácil. Se vivem em bairros problemáticos então o caminho da oportunidade espreita em cada esquina e derivam para o lado negro. Isso acontece todos os dias, muitos foram expulsos da escola.

    Quanto ao bater-se por uma certeza, um ideal de justeza.. bom há muitas formas de o fazer, esta foi idiota, inconsequente e acima de tudo foi violenta, coisa que está a caracterizar as nossas escolas, preocupante?

  110. R.Nelson says:

    Acho que a culpa e da professora se ela largasse o telemovel da aluna não havia problema ,a aluna sentava-se e a professora simplesmente dirijia-se ao conselho directivo e fazia queixa da aluna assunto arrumado.

  111. Jorge Barreto says:

    Todos tem culpa. Mas a culpa é da turma, a turma deveria receber uma suspensão para saberem o que é bom para a tosse. porque ficam ainda a gozar com a situação

  112. NazgulTuga says:

    Para onde o país caminha…
    tanta ignorância junta.
    Um filme que retrata um futuro muito.. “real” do nosso país é o filme: Idiocracy (2006)
    http://www.imdb.com/title/tt0387808/

    A minha turma nao é assim, mas se pudessem seriam bastante piores!!
    Tenho nojo dos filhos que criam os novos papás… caralhadas para aqui e para aculá!
    O Meu pai, funcionário numa escola, fica perpelexo pelo que os putos de hoje fazem! Tem medo de lhes dar uma chapada com força demais, e eles irem contar aos papás e ás mamãs.

    Que merda de país… está cada vês pior em termos de educação!

  113. Alexandra says:

    António F. Cunha:

    O uso do telemóvel é proibido durante o tempo de aula, ou de outras actividades escolares com professores ou outros, em todo o sistema de ensino público português. Mas que isso já é insidir sobre a esfera privada o que não é correcto, um estudante deve poder usar o telemóvel fora do tempo de aula ou de outro tipo de actividade escolar.

    «A vertente do comportamento deveria assumir 40% da classificação final do aluno.»

    A vertente do comportamento não deve ter nenhuma percentagem da classificação final do aluno. Se o aluno perturba a aula ou outro tipo de actividade curricular ou se prejudica outrém deve ser repeendido ou até castigado, mas acaba aí o papel da escola a nivel de avaliação e póstuma correcção comportamental.

    A escola serve para transmitir conhecimentos e aprofundar capacidades, e por isso, é isso que deve ser avaliado, de acordo com os programas e afins. A educação comportamental é tarefa fundamental dos detentores do poder paternal, a eles fornecer a educação necessária para a vivência da criança/jovem em sociedade.

    Se os detentores do poder paternal não cumprirem os seus deveres a escola poderá eventualmente intervir mas, apenas no sentido positivo de colmatar as falhas. Algo que se pretendeu fazer com a introdução da disciplina de educação cívica no ensino básico.

  114. José Gaspar says:

    Bem. Eu acho que os professores hoje não tem simplesmente autoridade alguma sobre os alunos. Porque lhes foi retirada pelos BURROS do mimisterio da educação. Sim burros.
    Se a professora lhe desse o telemovel e a aluna se fosse sentar. então era uma demonstração de fraqueza e isso iria repetir-se mais vezes. Pois então perdia o resto de autoridade que ainda tem para com o resto da turma.

    Bem. se fosse eu o professor, as coisas correriam de uma forma bem diferente.
    Saia logo da aula com tlm e tudo e se eu entendesse que só lhe dava no fim da aula era mesmo assim.Quem manda afinal?

    Se a aluna e fizesse uma cena daquelas, bem. Um bom e sonoro par de chapadas para acalmar na fazia mal algum. e se me tirasse do serio como fez com a professora era bem capaz de partir para a ignorancia e espetar-lhe com a cabeça contra a parede até lhe saltarem os olhos das orbitas. Depois os papás que viessem falar comigo.
    Mas a menina insolente jamais esqueceria o professor.

    Na minha opinião é um cartão vermelho bem mostrado.

    P.S. Eu sou um tipo calmo, não se assustem. ( não me tirem é do serio ).

  115. Nuno says:

    Metem-me nojo imagens como estas. 😐

  116. Miguel Chaves says:

    Alexandra

    Está a brincar não está?

    A vertente do comportamento não deve contar na avaliação do aluno?!

  117. Pedro says:

    Quando a ignorância é protegida pelo telemóvel… Expõem-se coisas estúpidas aos olhos dos outros! –‘

    A Cachopa se fosse minha filha ficava sem telemóvel e apanhava umas palmadas que so saiam da cara depois de tomar consciência da atitude que teve… Antes de aprender a viver sem telemóvel, nunca mais o via!

    Ignorância parva e estúpida carregados pela sociedade ignorante que temos!
    No meu tempo quando se falava para um professor era logo uma chapada ou um berro, agora? Agora é tudo a proteger os alunos (tenho 18 anos e estudo numa escola privada, mas mesmo assim á gente lá que ainda quase que faz coisas destas –‘, não agredir, mas a ofender)

    Se fosse comigo, mandava um grito à miúda e um palmadão na testa, que nunca mais se levantava. Não estamos nos estados unidos, mas o que me apetecia fazer a gente como esta gaja era botar-lhes um tiro na testa e pronto. Mas é muito violento! x’D

    Quero ver essa garota a sofrer, quero ver essa garoto a levar porra, quero ver essa garota a pagar por aquilo que fez! Isto é inadmissível!
    Portugal ignorante –‘ Até tenho vergonha de viver no pais que vivo! xS

  118. Joao says:

    pronto os professores sao sempre os coitadinhos… enfim.. sabem pk a rapariga tava a fazer akilo? ja tive uma situacao parecida,, tava toda a gente na conversa a prof ve a minha psp dentro da pasta k tava em cima da mesa e pega nela e tava a dizer k tinha d a ir buscar ao conselho executivo… pk? s nao consegue impor respeito na sala de aula n tenho culpa, agora vingar-se no 1º que lhe aparece nao!

  119. André T. says:

    Como aluno, indigna-me esta situação. E tal como muitos já afirmaram, isto é triste e vergonhoso.

  120. ianchika says:

    @Alexandra
    É por causa de gente como você, (que em vez de se basear nos verdadeiros valores, sejam eles morais, de educação ou outros quaisquer se baseiam em supostos conjuntos de palavreado sociológico) que esta rapariga fez o que fez. Hoje em dia existem sociólogos para isto e para aquilo que dizem que não se deve dar um estalo a uma criança, que se a criança cria conflitos ou distúrbios é porque têm problemas e precisam de psicólogo… Eu digo-vos, se fosse comigo eu aplicava a minha sociologia e psicologia, era uma em cada boochecha que tão cedo a pita não esquecia e o otário que estava a filmar levava com uma cadeira nos cornos que até piava fininho. Sou adepto do respeito e do respeitinho. Espero ser respeitado, se não respeitam levam no focinho e aí há respeitinho. Por isso penso, se fosse no tempo do gajo que caiu da cadeira esta rapariga não seria chamada à atenção, não o sería porque nem havia a hipótese desta situação se passar. Cada vez me mete mais nojo este pais, se tivesse poderio militar fazia uma revolução e transformava isto de novo numa ditadura porque se liberdade é isto eu não quero liberdade, se liberdade é poder andar na rua e levar um tiro nos miolos, caguei para a liberdade… Merda de governantes e merda de sociedade da qual também faço parte e da qual não me consigo desligar infelizmente.

  121. rui melga says:

    Agora o eduquês quer fazer passar a historinha de que a culpa é dos pais e dos problemas da sociedade. Aposto que a aluna não se porta assim em casa. Se as leis o permitissem, a comissão de pais do liceu em questão resolvia o problema num instante e todos os problemas de indisciplina daquela escola. É pena não poderem actuar neste tipo de questões.

    Mas mais uma vez aposto que vai ficar tudo na mesma. Até quando?

  122. pedro says:

    Porra, mas afinal que é isto? vocês todos só dizem mal do país que isto assim não dá blá blá, mas… isso soluciona alguma coisa?
    sim claro vocês devem ser todos uns santos lá em casa e nem mimam os vossos filhos… claro que não! e depois claro, vêm pra aqui senhores que dizem ser professores a chorar que são uns coitadinhos, se fosses andassem ali a cavar terra na minha quinta é que faziam bem!
    bem e pa terminar, solução disto? PORRADA NA MIÚDA ATE ESCORRER SANGUE, sim senhor, grandes homens que sois!

  123. Alexandra says:

    Miguel Chaves:

    Claro que nãoe stou a bricar. A vertente do comportamento não conta actualmente nem deve contar na avaliação do aluno. Por algum motivo chamamos aos professores, professores e não educadores.

    A escola não pode arcar com a educação e deixar de lado o ensino. Se assim é, mais vale retirar as crianças à nascença aos pais e criar um sistema para os colocar, desde esse momento (nascimento) até a que atrinjam a maioridade.

  124. Alexandra says:

    ianchika:

    Conhece-me? Sabe onde vivo, o que faço, como me comporto? Etc..?

    Parece-me que não.

    É por causa de gente que não exita em hastear a suposta bandeira dos valores, sejam eles morais ou outros quaisquer, mas que depois no dia da dia furta-se a cumprir esses valores que a outros impõe e a dar o exemplo aos jovens bem como a prestar-lhes a devida educação, que depois se vêem cenas como a daquela jovem e colegas.

    Acho incível a quantidade de gente que agora defende esses supostos valores, como se deles fossem guardiões, chamando rasca à geração daquela jovem e insinuando que desrespeito por outrém e pelas regras é coisa de muídos da escola. Mas, depois saio com o carro para a estrada e o que vejo é gente adulta que coloca os outros em risco porque desrespeita regras de segurança básicas. Mas depois vêem jovens ter comigo e dizem-me que não sabem o que fazer, porque estudaram, trabalharam, cumpriram esses valores e agora brindam-nos com trabalho precário e em más condições. Mas depois vou fazer um negócio e essa gente do tempo dos altos valores tenta dar-me a volta, de modo a beneficiar em troca da criação de condições para mim desfavoráveis, etc.

    Hoje em dia existem sociólogos e psicólogos que, na maioria dos outros países civilizados são tratados com respeito e em Portugal servem de bode espiatório para os problemas de falhas que nada têm a ver com eles. Os sociólogos, psicólogos e outros desenvolveram os estudos mas não foram eles que criaram o sistema de educação português, se é dificil responsabilizar um aluno por um comportamento de falta de respeito é porque o legislador errou e porque os agentes (professores e funcionários dos sistema de ensino) não fizeram tudo o que era possível para que o sistema se alterasse, não por causa do sociólogo que comprovou que violência física aplicada às crianças poderá deixar sequelas.

    Aplique então a sua sociologia e psicologia em sua casa e deixe os filhos dos outros poderem ficar livres da sua sociologia da “chapada bruta” e da “porrada” com auxílio de objectos (leia-se violência física). É adepta da violência, claro está, apenas chama-lhe respeito e respeitinho porque é mais suave e fica bem.

    Se precisa de recorrer à violência física para que tenham respeito por si, isso é da sua conta, não me interessa. Eu cá sou um pessoa pacífica e em toda a vida só precisei de usar palavras para ser respeitada, ebm como os meus pais na minha educação.

    A sociedade faz os seus governantes, dado que antes de serem governantes eles são indivíduos da sociedade, não podendo ocorrer o contrário. Ou seja, não pode ocorrer os governantes/políticas o serem antes de serem parte integrante da sociedade.

  125. Rui Melga says:

    Grande PPLWARE, Grande debate. Grande Internet, grande youtube e fantásticos telemóveis que nos dão acesso à informação. Isto é mais uma prova que hoje em dia as agências de informação não têm controlo total sobre as notícias.

    Este vídeo tem a grande vantagem de ter posto o dedo da ferida. Agora o problema não pode ir para debaixo do tapete para ser resolvido nas calendas gregas pelos agentes do sistema de ensino.

    Mais um vídeo de telemóvel género agora junto a uma escola:

    https://www.youtube.com/watch?v=Mej2XEgM12I

  126. TEACHERS! says:

    ATENÇÃO: Na pele da aluna se estivesse á espera de uma chamada urgente como por exemplo: “Um Familiar num hospital!” pegando no comentário do (pedro: coment 122) quem ficaria a escorrer sangue era a Sr. Professora e todos aqueles que a defendessem por isso SENHORES PROFESSORES SÓ UM AVISO: NÃO SE METAM NA VIDA PRIVADA DOS OUTROS. Se está em causa a vossa insignificante aula podem mto bem mandar os alunos para a rua.

    PROFESSORES voces no mercado de trabalho não valem nada…mtos de voces nem ensinar sabem, e produzir está quieto!!! É só dar matéria, eu como aluno do secundário que fui, nunca me consegui exprimir…graças a deus fui para uma escola profissional…e hoje trabalho na area que gosto. Nessa mesma area, voces são IGNORANTES.

    Aposto que em nenhum dos países da UE um professore procedesse de tal forma, como o filme exibe. Se a avaliação dos professores estivesse em vigor esta professora já estaria no fundo de desemprego. Numa sala de aula em que este filme se realiza o que é k aprendemos? Questiono-me qual seria o SUMÁRIO?

    LEAVE THOSE KIDS ALONE

  127. ianchika says:

    @ Alexandra

    Quase que aposto que não tem filhos e provavelmente é filha única. HESITO nesta afirmação, posso estar errado mas também não estar. É verdade que não a conheço e também não me conhece mas parece-me que estamos ambos na mesma faixa etária e que temos opiniões completamente divergentes. Isso é óptimo, você defende aquilo e aqueles que provavelmente conhece e eu defendo aquilo e aqueles que conheço. Tenho irmão, irmãs e cunhado que têm a mesma idade que essa pita estúpida, não lhes levanto a mão pois acho que não o devo fazer e porque até hoje não se justificou, mas garanto-lhe que quando tiver filhos se eles tiverem uma reacção que seja um terço da reacção desta rapariga pode querer que vão apanhar. Se me pergunta se sou adepto da palmada e da estalada quando necessárias digo-lhe que sim, se me pergunta se concordo com a teoria de que se deve tratar das coisas falando respondo que concordo, mas muita conversa também enoja e ás vezes palavras não chegam.

  128. ianchika says:

    Ah, atenção, dizem também que o que vêm aqui é a professora a apropriar-se do telemóvel. O que não sabemos é quantas vezes poderá a professora ter pedido à aluna para guardar o aparelho… Não desculpo a classe dos professores porque também são outra corja. O pais está na merda e só quando disseram que os professores iam ser avaliados é que fizeram manifestação pois viram o rabo preso. Todos os dias todas as pessoas que trabalham deveriam ser avaliadas, só assim haveria qualidade nos serviços. Se as porcas das finanças e da segurança social fossem avaliadas como deve ser iam ver se as filas não andavam mais depressa, mas não, querem é incentivos.

  129. TEACHERS! says:

    @ianchika

    “eu aplicava a minha sociologia e psicologia, era uma em cada boochecha que tão cedo a pita não esquecia e o otário que estava a filmar levava com uma cadeira nos cornos que até piava fininho. Sou adepto do respeito e do respeitinho.”

    Mas quem és tu para julgar as pessoas? Ó campeão só para te informar que os herois já morreram…

    “dizem também que o que vêm aqui é a professora a apropriar-se do telemóvel. O que não sabemos é quantas vezes poderá a professora ter pedido à aluna para guardar o aparelho…”

    Não é preciso ninguem dizer nada, dá para ver perfeitamente que as atitudes em questão de ambas as partes são meramente infantis. Eu como aluno rejeitava-me a frequentar as aulas desta professora incompetente.

    LEAVE THOSE KIDS ALONE

  130. Nelson Lopes says:

    Caríssimos,

    É sempre agradável voltar ao Pplware e ver que este continua a ser um dos melhores e mais visitados blogs de Portugal.
    Este é vai continuar a ser um tema polémico.
    Não li todos os comentários, pois são muitos e infelizmente não tenho tempo para todos eles, mas não queria também de deixar de expressar a minha opinião.
    O que sucedeu, naquela escola do Porto, não é, nem deve ser visto, como um caso isolado. É algo que, um pouco por todo o país, se verifica regularmente.
    As primeiras impressões que nos surgem mediante um caso semelhante estão mais do que presentes nos anteriores comentários, derivando, de certo modo, do nosso tratamento causal e próprio deste tipo de questões (nós que em maioria temos entre 25 e 30 anos). São fruto do senso comum. É daí que surgem as afirmações como «falta de respeito», «vergonha», «devia ser expulsa», etc e não digo que isso seja mau.
    Contudo, na minha opinião o problema, as suas causas, resultam de mais do que uma tentativa de demonstração do fracasso dos jovens pais face aos seus antecessores. Não julgo que os pais de agora sejam piores do que o seus, não, isso não, pois não há uma faca de dois gumes (embora o tentem dizer) e nunca mais do que agora os pais se apresentaram preocupados com os filhos.
    O problema é bem maior do que algo que o nosso senso comum nos possa ditar e não é por intermédio desse que se realizam as maiores descobertas da humanidade.
    Entre muitas causas possíveis, e não me manifestando com base no que vi do vídeo, mas naquilo que conheço da realidade, é, por exemplo, a inadequada adopção de regras ao mundo escolar, regras essas que, na grande maioria dos casos, não se enquadram com os tempos que actualmente vivemos. Por falar nessas, veja-se como a sociedade, o próprio mundo evoluiu nos últimos 20 anos, mas a Escola continua a adoptar os mesmos princípios, os mesmos métodos e as mesmas ferramentas de outrora. Por outras palavras, o mundo evoluiu e a escola parou ou ficou consignada à tradição.
    Pois bem, ninguém mais do que os pais sabe que para manter uma criança activa e produtiva há que a manter motivada e nesse sentido proporcionar-lhe algo que a motive, que lhe transmita algum grau de dificuldade.
    Ora, na minha opinião, mais importante do que acusar a miúda de falta de respeito, diria que a causa que a tal levou foi a falta de motivação, foi a incapacidade de a Escola fazer face às exigências de carácter educativo.
    E não fosse este um blog de tecnologia, aqui vai… À pouco falava da estagnação da escola. Pois, se actualmente as crianças dominam os dispositivos de comunicação e informação por que é que as instituições escolares nas as aproveitam em benefício do ensino? Isso não as motivaria?
    São perguntas que deixo em aberto, é claro. Carecem obviamente de reflexão.
    Não foram os pais que falharam, foi todo o sistema.

    Só um aspecto legal, para terminar.
    No vídeo não é possível perceber se a professora alertou a aluna antes de lhe tirar o telemóvel, mas dá para perceber que a professora lhe tirou o telemóvel.
    A professora desfruta de meios legais que lhe permitem tomar medidas perante um acto de insubordinação, que vise a perturbação da turma, contra um ou mais alunos. Esses passam pela responsabilização por via da expulsão da aula ou instauração de processos disciplinares.
    No entanto, a professora não está habilitada de meios que lhe permitam tirar seja o que for a um aluno, pois tratam-se de pertences pessoais a quem nem a Polícia poderá ter acesso sem a respectiva ordem superior (Tribunais).
    Pois bem, se alguém errou em primeira instância foi a professora e colheu o que semeou.
    Como profissional ela deveria saber quais são as suas obrigações, assim como certamente saberá os seus direitos. Nenhum profissional deverá exercer no desconhecimentos da lei e código de ético pelos quais está abrangido, mas há gente que não se lembra disso ou até de se actualizar face a esses aspectos.
    Não quero com isto ilibar com completo a menina, mas parece-me que ela não é a única culpada. Aliás, se o problema estiver no sistema (organismos e instituições) e na falta de actualização destes face à realidade subjacente então o problema também está nos docentes, não porque o sejam directamente mas pelo facto de serem parte da solução.

    Grande abraço,

  131. marsv says:

    A culpa é dos pais, não sabem dar educação, não dão noção de respeito e saber estar. A próxima geração vai ser do pior. Povo português ta a ficar muito podre, infelizmente.

  132. Miguel Jeri says:

    Viva
    “Quem errou em primeiro instância foi a professora e colheu o que semeou”
    Eu penso de forma diferente: quem errou em primeira instância foi a menina ao presumivelmente usar o telemóvel na sala de aula, e errou também em segunda instância ao não obedecer à professora quando esta lhe pediu o telemóvel (eu quando estudava no secundário nunca vi ninguém a lembrar-se de enfrentar um professor numa situação semelhante). Penso, portanto, que quem colheu o que semeou foi a rapariga: por desrespeitar as regras da sala de aula, primeiro; depois por desrespeitar o professor.

  133. Alexandra says:

    ianchika:

    Filhos, ainda não. Filha única não sou, os meus pais criaram dois rebentos.

    Já fui da idade dessa pita que nomeia de “estúpida”. E tenho familiares da idade dela. E aconselho-o a não levantar a mão a um adolescente (como será muito provavelmente aquela muída, tendo em conta a idade), sem que seja estritamente necessário.

    Conversa e palavras é sempre algo indispensável. E quando são insuficientes não é necessário partir logo para a palmada e estalada, há algo que quando bem planeado e bem aplicado, com adolescentes tem uma taxa de sucesso razoável, chamam-lhe castigo, no entanto, pena (não corporal) poderá ser o termo mais indicado.

  134. ianchika says:

    @TEACHERS!

    Quem não gosta de estudar ou trabalhar usa qualquer desculpa para não se apresentar ao emprego ou às aulas.
    Tu como aluno rejeitavas… Pois está bem… 🙂

  135. TEACHERS! says:

    Oui, bien sûr, jamais

    LEAVE THOSE KIDS ALONE

  136. Nelson Lopes says:

    @Miguel Jeri
    Gostava de saber a que raio de decreto de lei é que foste buscar que é expressamente proibida a utilização de telemóveis nas escolas, nomeadamente em período de aulas? Falo em decreto de lei e em nenhum regulamento interno, pois a esses compete pouca credibilidade.
    Nem tudo na vida é bom senso…
    Como disse e reafirmo, está na altura de instituições como a Escola se actualizem e tirarem partido daquilo que todos os dias se apresenta aqui.

  137. Alexandra says:

    Nelson Lopes:

    “Gostava de saber a que raio de decreto de lei é que foste buscar que é expressamente proibida a utilização de telemóveis nas escolas, nomeadamente em período de aulas? Falo em decreto de lei e em nenhum regulamento interno, pois a esses compete pouca credibilidade.”

    Artigo 15.º da Lei n.º 3/2008 de 18 de Janeiro (Primeira alteração à Lei n.º 30/2002, de 20 de Dezembro,que aprova o Estatuto do Aluno dos Ensinos Básico e Secundário):

    Deveres do aluno
    O aluno tem o dever, sem prejuízo do disposto no artigo
    7.º e dos demais deveres previstos no regulamento
    interno da escola, de:

    (…)

    q) Não transportar quaisquer materiais, equipamentos
    tecnológicos, instrumentos ou engenhos, passíveis de,
    objectivamente, perturbarem o normal funcionamento
    das actividades lectivas, ou poderem causar danos físicos
    ou morais aos alunos ou a terceiros;

  138. António Pedro says:

    Bem, após ler grande parte dos comentários daqui… tenho algumas coisas a dizer 🙂

    A culpa não é da aluna, não é dos pais, nem dos professores, nem do governo, apenas. É da sociedade em declínio em que vivemos.
    O nome “Morangos com Açúcar” faz lembrar alguma coisa? Pois, essa foi a educação da maior parte destes catraios… Agora vemos o resultado.

    1. Acerca da inocência da miúda
    A rapariga até pode ter razão em dizer que a professora não tem nada que lhe tirar o telemóvel, mas *obviamente* que este voltaria à sua posse no final da aula. Em vez de se acalmar, decidiu armar uma confusão de proporções televisivas (inspirada nas pitas histéricas dos Morangos, concerteza) e fez aquilo que acho digno de… ok, não acho digno. Ela foi estúpida; acho que de todas as atitudes que poderia ter, fez o pior que podia fazer. Dá mesmo vontade de lhe partir a cara, embora essa não seja a solução, obviamente

    2. A suposta culpa da professora
    Muita gente diz aí que a professora não tinha nada que lhe tirar o telemóvel. Ok, até concordo. Mas, como também já disseram, o vídeo revela apenas cerca de 2 minutos do conflito, e por isso não sabemos há quanto tempo a aluna já teria sido avisada para o guardar.
    E para os que dizem que ela devia era sair logo da sala, a resposta é: isso é uma demonstração de fraqueza (como também já referiram).
    E como neste pequeno país, onde infelizmente ser normal é anormal, essa demonstração de fraqueza iria perpetuar-se naquela turma, e seria um caos.

    3. A culpa é dos pais
    Claro… e da TVI também, por fazer novelas reles como os Morangos. Os pais se calhar até se esfolam todos os dias a trabalhar para manter a qualidade de vida da filha (e pagar-lhe os livros e material escolar) que quando chegam a casa só têm tempo de preparar o jantar, dar-lhe boa noite e dormir.
    Haja juízo! Hoje em dia a vida dos pais não é fácil. Educar uma criança é simples e todos os pais são bem sucedidos, até ao dia em que essa criança sai de casa e é inserida, ou melhor, corrompida pela sociedade em que vive.
    Que fique claro que há pais piores que os filhos, mas não podemos dizer que quando um filho é mal educado isso é culpa dos pais, muitas vezes eles nem conhecem os próprios filhos. “Ah! mas isso significa que são maus pais!…” bem, às vezes, com o pouco tempo que têm, não conseguem ser melhores, infelizmente.
    E de qualquer forma, a pita em questão tem idade suficiente para ser responsabilizada pelo que faz.
    Houve também alguém que disse que a escola não deve educar, mas sim apenas ensinar os conhecimentos práticos e técnicos para o futuro.. Quê? Já não sei quem disse isso, mas só pode estar a brincar.. Com 8h de aulas por dia, +2 para almoço e ainda o tempo de viagem escolacasa e as actividades extra-curriculares, onde é que os pais vao educar a criança correctamente? durante o jantar?
    A escola é extremamente importante na educação da pessoa, e daí que o comportamento deva fazer parte da classificação do alunos (também acho que disseram que isto não devia acontecer).
    Alías, se esta percentagem correspondente ao comportamento fosse dividida para uma escala onde haveria valores positivos e negativos, faria todo o sentido reprovar alunos por atitudes negativas.
    Eu estudo Medicina e no meu curso, esta mesma regra é posta em prática… e porquê? Porque criamos pessoas que vão dirigir o nosso futuro. O seu desempenho intelectual é tão importante quanto a sua forma de agir.

    4. Acerca da Geração Rasca
    Dirijo esta parte ao leitor que se mostrou ofendido quando falaram da geração dele como sendo a Geração Rasca. Sendo eu da mesma geração, tenho a seguinte opinião.
    Realmente é uma Geração Rasca. Aliás, apesar de ter hoje 21 anos, considero-me parte de outra geração que não a dessa rapariga do incidente.
    Como jovem estudante, sinto-me irritado, completamente ofendido pelo que ela fez, pela forma como nós, estudantes, somos representados por todo o país. Mas a culpa não é apenas dela. O otário que filmou é outro.
    Mas pronto, nada disto é novo. E há muita mais idiotice pelo nosso país fora, no que diz respeito aos estudantes.

    5. Porrada na rapariga!
    Era mesmo isso que dava vontade de fazer. Mas como somos todos tipos calmos e racionais, seria melhor ficarmos pela parte do “trabalho comunitário” ou outras tarefas pesadas, com o acréscimo de reprovar um ano.

    PS.: Se a violência resolvesse alguma coisa, eu mesmo gostaria de pegar naquelas cabeças (dela e de alguns colegas) e bater com elas na parede mais próxima “até saltarem os olhos das órbitas”.

    Outra coisa… a professora foi realmente agredida. Se calhar até podia ter batido nos putos, em auto-defesa.

  139. Dusac says:

    Amigos!

    Nós todos é que somos culpados, pois com o grau de exigência perto do zero da nossa sociedade, criámos estes monstrozinhos…que tudo têm e nada querem fazer, dando-se ao direito de tudo exigir!

    Castigo exemplar para esta aluna…no mínimo vários meses de trabalho para a comunidade, mas trabalho a sério, há muitas ruas para varrer e jardins para tratar. E não esquecia os Pais que sistemáticamente se demitem de dar educação, aliás trocam a educação e a responsabilidade sobre os filhos por passeios e outras actividades lúdicas, também eles deviam levar “na cabeça”.

    Cumps a todos

  140. Alexandra says:

    António Pedro:

    Tenho uma coisa a dizer, se é para culpar algo ou alguém. Há que culpar, aluna, pais, professores, escola, normas jurídicas, eduquês, sociedade de consumo, publicidade e até o corpo da aluna (adolescência).

    Uma coisa em que os portugueses, pelo menos desde os sécs. XVII/XVIII, têm errado é na educação. E um dos motivos é não saberem acompanhar a evolução. A sociedade não está em declínio, está em evolução. Convém que se compreenda isso.

    Quantos professores portugueses fazem uso das novas tecnologias na escola? Quantos professores motivam os alunos para o uso das novas tecnologias em prol da informação e do conhecimento, ao invés de passar horas no h5? O messenger pode se ruma óptima ferramente do trabalho (por facilitar a comunicação à distância), mas será que os professores o consideram ou sugerem? Quantos professores portugueses têm conhecimentos iguais ou superiores aos dos alunos em matéria de novas teconologias?

    Quanto tempo os pais portugueses dispendem a acompanhar os filhos enquanto estes vêem televisão? E com a Internet. Será que os pais sabem o que os filhos fazem no tempo que passam online?

    É natural que a novela “Morangos com Açúcar” tenha sido a educação que muitos desses “catraios” tenha tido. Afinal, vários pais portugueses metem os filhos frente à televisão para não terem de os “aturar”, demitindo-se da sua educação e deixando-a à escola e à televisão.

    O vídeo revela apenas cerca de 2 minutos do conflito, e por isso não sabemos há quanto tempo a aluna já teria sido avisada para o guardar assim como não sabemos se o panorama é outro e a aluna nem tinha sido avisada para o guardar. Assim como não sabemos com que modos a professora pediu o telemóvel à miúda. Não podemos simplesmente por-nos a fazer suposições.

    Por acaso sabemos se a miuda é sequer telespectadora dos Morangos? A TVI tem uma programação do piorio e bastante infantilizada, tratando o telespectador por diversas vezes como se fosse muito burro mas, se as pessoas vêem a TVI é porque querem, cada um faz o que quer da sua liberdade. Se os miudos vêem a TVI é porque os pais ou outros detentores do poder paternal o permitem. Se bem que os “Morangos” até nem são uma má programação para um jovem de 15 anos. Muito pior é os pais deixarem jovens adolescentes ou crianças ver Wrestling e olhe que muitos papás portugueses o permitem.

    Actualmente vários papás esfolam-se todos os dias a trabalhar para manter a qualidade da família e não apenas dos filhos. Vê-se pela maneira como se vão endividando com os créditos ao consumo. Alguns talvez já nem saibam distinguir o que é indispensável do que é acessório.

    Neste país geralmente quem prepara o jantar é a mulher “da casa”, portanto sobra tempo ao homem da casa para educar o/os filho/s. Ups.. já me esquecia…os homens portugueses, na sua maioria, consideram que a educação dos filhos é dever da mulher (ver edição do dia do pai do DN, ou estudo publicado no livro Família e Género em Portugal e na Europa). Talvez esse seja mais um problema da educação ou falta dela nas crianças portuguesas, em pleno século XXI, é que uma mulher simplesmente não consegue trabalhar 8 horas por dia, fazer as tarefas domésticas, educar correctamente os rebentos e ter o período descanso necessário ao ser humano. Alguma coisa há-de falhar.

    Educar uma criança nos dias que correm não é simples e muitos pais não são bem sucedidos. Prova disso são os casos em que os jovens atacam os professores (não me estou a referir a esta miuda, estou-me a referir aos miudos que apontam uma faca ou outra arma ao professor ou que lhe batem). A educação também tem como objectivo inserir a criança na sociedade e isso implica criar defesas ao mal que advém dos aspectos negativos da sociedade, etc.

    Se os pais não conhecem os seus filhos minimamente, como é que lhes poderão dar uma razoável/boa educação? E sim, há casos em que se pode dizer que se o filho é mal educado isso é culpa dos pais. Por exemplo, quando se sabe que esse filho foi vitima de violência gravosa levada a cabo pelos pais. Ou quando se percebe que os pais dão um mau exemplo ao filho no que diz respeito ao aspecto em que o filho é mal educado. Por exemplo, se o filho come com as mãos em público e se os pais fazem o mesmo e já o faziam antes do filho o fazer.

    Não, não estava a brincar quando disse que a função principal da escola não é educar mas sim ensinar/transmitir conhecimentos. Mas eu não disse que a escola não deve educar. Disse apenas que a escola só o deve fazer em certas situações, como quando a escola se apercebe que há uma falha na educação do jovem/criança e quando a fala de educação prejudica gravemente o funcionamento das actividades curriculares ou põem em causa colegas, funcionários ou professores, tendo eu defendido que nesse caso a escola deve proceder no sentido de educar e até de repreender.

    Nem todos os jovens/crianças têm 8h de aulas por dia e muito tempo de viagem escola-casa. E mesmo que o tenham. Passam algumas horas por dia em casa, passam os fins-de-semana em casa, passam cerca de 2 semanas no natal em casa+ alguns dias no carnaval+cerca de duas semanas na Páscoa+cerca de 2 meses no Verão. Portanto, os pais não têm muito tempo para educar os filhos mas têm-no. O jantar é uma boa opção para os pais tentarem por-se ao corrente do dia-a-dia da criança/jovem na escola, ou será que os pais já não cumprem os “jantares de família” e põem-se todos a olhar para a televisão? Alguns sei que o fazem (TV durante todo o tempo de jantar e a criança/jovem tem de estar calada para poderem ouvir a televisão).

    Se o comportamento fizer parte da avaliação dos alunos, vai-se desvalorizar necessariamente os conhecimentos e aptidões do aluno que, vão deixar de valer 100%. Aí o melhor era chamar às escolas centros de educação.

    Se bem que eu proponho que se retirem às crianças aos pais, dado que eles têm mais que fazer do que ensinar às criancinhas como foi defendido, e que se coloquem as crianças em centros de educação, até atingirem idade para começarem a frequentar a escola, nessa altura sugiro que as crianças dividam o tempo entre o centro de educação e a escola. Assim acabam-se os mal entendidos, se a criança/jovem for mal educada a culpa é dos ministros, dos legisladores, e dos educadores e professores, não tendo os pais nada a ver com isso.

    E se os alunos tiverem um problema comportamental por via de serem vitimas de violência em casa mas até tiverem conhecimentos bons para passar. Vai-se reprovar reprovar o aluno?

    Já agora, não sei se têm noção mas, dar valores negativos por comportamentos negativos é desvalorizar quem tem comportamentos negativos, não é corrigir esse comportamento.

    Portanto, sobre os alunos que já tivessem comportamento esse tipo de avaliação iria ser positivo, porque iria valorizá-los, mas perante os alunos com comportamento negativo que são os problemáticos, não só não seria certamente uma solução, como ainda poderia ser “pior a emenda que o soneto”. Não sei se ainda perceberam mas, o tipo de alunos que tem comportamentos problemáticos muitas vezes precisa é de auxílio para sair da forca, não é de uma corda para se enforcar. Um aluno que reprovou 3 vezes não precisa de reprovar uma 4 vez, já está tão habituado que, por esse andar fica o resto da vida na escola.

    Alguns desses alunos fazem o que fazem porque querem que lhes dêem atenção, precisamente porque em casa não lhes dão atenção, porque os professores já fazem essa avaliação do comportamento não no papel mas no modo como actuam, evitando esses alunos, deixando comentários depreciativos nos seus testes, afastando-os dos bons alunos como o “diabo da cruz”, a própria escola ao separar os alunos com uma ou mais reprovação dos alunos que têm bons resultados., os próprios funcionários não sabem como lidar com os alunos, chegando por vezes ao ponto de os tratar comos e fossem inferiores. Raros são os professores que ouvem os alunos e muitos dos que o fazem conquistam o seu respeito. Só conheço um funcionário de escola básica que trata os alunos com diálogo e respeito no diálogo, às vezes até brinca com eles, esse funcionário é respeitado na escola onde trabalha, nunca teve problemas com alunos. Isso diz qualquer coisa.

    Porque é que se considera parte de outra geração que não a dessa rapariga do incidente? Para poder chamar à geração da rapariga Geração Rasca, sem se estar a incluir no comentário depreciativo?

    Eu sou da geração da rapariga e não tenho problema em admiti-lo. Certamente tive é uma educação diferente da da rapariga.

    Não sei se está a ver. Os meus pais trabalham, o meu pai quase todo o dia, mas não se demitiram da minha educação. A mim os meus pais não me deram um telemóvel, por exemplo, tive de trabalhar para o comprar. Também nunca tratei um professor daquela maneira nem sequer tratei nenhum por “tu” e não é por aquela rapariga o ter feito que alguma vez o irei fazer.

    É por ser da geração da rapariga que defendo que os pais não se devem demitir da educação, pelo contrário que, não se devem dar a consumismos como dar aos fihos tudo o que pedem e sempre que dão algo não exigirem retribuição. Do género, “ok, queres um telemóvel, vou pensar nisso..mas olha que tens de te portar bem na escola, e ter boas notas..”. Isso também é educação. Aliás, os psicólogos e sociólogos frisam a importância deste tipo de atitudes.

    É por ser da geração da rapariga que fico “de olhos em bico” quando vejo raparigas menores de idade em discotecas ou parques de estacionamento dos estabelecimentos, ou em bares..a belas horas da noite (3.00h da manhã em diante) completamente alcoolizadas. Pergunto-me: “será que os pais das muidas preocuparam-se em impor limites de horas, ou preocuparam-se em ficar acordados até tarde ou por o despertados para irem buscar as meninas, ou preocupar-se-iam ficar acordados a ver a que horas as meninas chegam a casa para as receber e ver o belo estado em que ficaram? Pareceu-me sempre que não, porque se a resposta às questões fosse afirmativa, duvido que as miudas se embebedassem de tal maneira, ou então que os pais ou tutores não querem saber disso para nada. Isso também é educação.

    E depois ainda dizem que é uma Geração Rasca. Será que em vários casos não se podia dizer que têm uns pais rasca?

    Não me sinto ofendida pelo que ela fez, porque sei que os estudantes, por enquanto, estão no geral bem representados pelo país. Dos bons estudantes ninguem agora fala mas que os há, há e não são uma espécie em vias de extinção.

    A professora não foi agredida. A não ser que o vídeo que você viu não tenha sido aquele que aqui foi publicado. A professora sujeitou-se a um “braço de ferro com a estudante”, nada mais. Não houve murros, estaladas, pancadas, nem nada do género. O que não quer dizer que ache que a aluna procedeu bem, pelo contrário. Só acho que não se deve exagerar.

  141. António Pedro says:

    Alexandra:
    Depois de ler o não-tão-curto comentário, apercebi-me de que é muito fácil para si culpar os pais. É pena 🙂

    Jantares de família? Já ouviu falar em famílias com horários de trabalho complicados de conjugar? É que parece-me que está a falar de um mundo cor-de-rosa para os pais, onde estes só não olham pelos filhotes porque não querem. Claro que isto não acontece com toda a gente, mas ainda assim, acontece. E como eu já disse, culpar os pais é muito fácil.

    Quanto a outras coisas, tais como avaliar o comportamento dos alunos nas escolas, isto não os prejudica, pois obviamente os casos problemáticos devido a problemas que tenham em casa serão vistos com maior detalhe, de forma a não prejudicar o aluno em questão. Se achar a ideia utópica, fique sabendo que ela funciona onde eu estudo.
    E desvalorizar comportamentos negativos é uma forma de os corrigir. É a mais prática, até. Não sei onde foi buscar a ideia de que não é eficaz.

    Quanto aos Morangos vs Wrestling, meto tudo isso no mesmo saco de programas inúteis do nosso dia-a-dia. Obviamente que o wrestling é pior, mas isso não torna os morangos subitamente úteis. E já agora, de que me serve saber se ela via ou não os Morangos? Estava a falar no geral, e não desta série em específico.

    Outra coisa: eu sei que os psicólogos e sociólogos frisam certos comportamentos que os pais devem ter, mas como deves saber, nem sempre resultam. Nem sempre são postos em prática, também, mas mesmo que sejam, nem sempre resultam.
    Já tentou educar crianças que vivem num meio onde os outros as corrompem? Não é fácil, asseguro.

    Por último, considero-me de uma geração diferente da da rapariga porque sou completamente diferente dela, e as gerações não necessitam ser medidas apenas cronologicamente. Se é da geração dela e não tem problema em admiti-lo, óptimo, que bom para si 🙂 Eu vejo as gerações como aglomerados de pessoas relativamente próximas em idade e com comportamentos semelhantes. Não ligo apenas ao tempo. Como certos cursos, avalio também o comportamento :p
    E já agora, *obviamente que estou a ver*. Os meus pais trabalham muito, também, e são muitas as alturas em que não conseguimos jantar todos ao mesmo tempo devido aos horários de cada um. Sei muito bem o tipo de infância que tive e o que pode acontecer em certas condições. É, portanto, escusado falar-me de coisas óbvias 🙂

    Resumindo, é uma geração rasca. Sem ofensa às pessoas que não o são, como parece ser o seu caso, os outros são realmente miúdos demasiado acomodados. A partir de certa idade, deixa de importar a educação que os pais conseguem dar; as crianças tornam-se maiores e começam a pensar por si próprias, como é o caso daquela rapariga. Os seus erros devem ser da sua responsabilidade (não esperemos pelos 18 anos, isso não faz sentido).

    Sei que não respondi a tudo, mas infelizmente estou com pressa.
    Só um reparo, Alexandra: olha para tudo isto de uma perspectiva típica de psícóloga, frisando a necessidade dos miudos receberem educação especificamente dos pais. Talvez seja hora de abrir horizontes, porque embora esteja absolutamente certa, no mundo onde vivemos tudo é condicionado pela sociedade, e nem sempre a teoria da psicologia tem a resposta para tudo. Nem todos somos iguais.

    E pronto, vou ter mesmo que terminar.
    Se quiser, poderemos discutir noutra altura 🙂

    PS.: Os bons estudantes existem, ninguém fala neles, e eles vão diminuindo, apesar das taxas de abandono escolar estarem cada vez melhores devido a certas passagens administrativas 😉

  142. Se fosse eu a mandar era o seguinte:

    1º Expulsão da aluna;
    2º Reprovação automática da aluna;
    3º Coima aplicada aos pais da aluna a reverter para a principal lesada (a professora), um valor significativo (500€);
    4º Férias para a professora até o final do ano lectivo, ou com outros trabalhos que não leccionar;
    5º Coima à escola a reverter ao estado (a escola é responsável por tudo o que acontece dentro da mesma);
    6º Coima ao estado a reverter para a professora (a escola é responsabilidade do estado);
    7º Último, mas muito importante, aplicação de trabalho “comunitário” dentro da escola, actividades em prol da natureza (por exemplo: limpar o chão) a todos os alunos que estavam dentro da sala de aula, que nada fizeram e ainda incentivaram a violência (pena mais pesada para quem filmou, tb estava a usar um telemóvel).

    … e é tudo.

    Se quiserem que me candidate a ministro da educação, podem-me mandar um e-mail 🙂

    Nota: Eu não sou professor, nem funcionário público. Estas situações acontecem por todos os lados com o “adolescentes” de hoje em dia (eu tenho 26 anos e não era nada assim e tb não sou tão velho).

  143. Alexandra says:

    António Pedro:

    Em matéria de educação não é fácil criticar. É um assunto complexo. E não me limitei a criticar os pais.

    Apesar de me ter centrado nos pais. Porque o fiz? Porque se hoje sou como sou, se não sou agressiva, se tenho atitudes educadas é porque os meus pais cuidaram de me educar.

    Se reparar, bem, não critiquei todos os pais e apenas porque são pais. Centrei-me em dizer que os pais não devem demitir-se da educação, ou melhor nos deveres de se ser pai ou mãe. Centrei-me em exemplos em que os pais se demitiram de educar.

    Já reparou no horários “padrão” (aquele que predomina, especialmente fora das grandes cidades) de trabalho da família portuguesa? Entram às 9.00h ao trabalho e no final do dia saem pelas 17.00h ou 18.00h. Portanto, nessa grande quantidade de casos é fácil encaixar uma hora de reunião familar.

    No caso das famílias com horários de trabalho complicados de conjugar, há as folgas e se não dá para estarem os pais com os filhos, dá para estar um pai com os filhos de cada vez. Dando à mesma para fazer o tal jantar da família, apesar de estar de certo modo incompleto, estão as crianças e um detentor do poder paternal.

    Estou a falar do mundo real, aqui e agora. Ou a sociedade portuguesa toma consciência de que os pais (tanto mulheres como homens) têm um papel fundamental na educação dos fihos ou corre-se o risco de no futuro a sociedade estar recheada de jovens problemáticos.

    O facto de simplesmente não se dar atenção a uma criança pode ser-lhe prejudicial. E se se complementar o não dar atenção com o substituir a atenção por bens materiais, puf., mistura explosiva. E depois vêem-se meninos como a rapariga do vídeo que não podem viver sem o raio dos bens materiais mas numa versão que ainda poderá ser pior, e tanto pior quanto mais bens materiais e mais apelativos houverem.

    Como já disse, culpar os pais não é fácil. Mas é necessário responsabilizá-los e chamá-os à atenção para os problemas para os quais poderão estar a contribuir.

    Como disse, os meus pais trabalham os dois, o meu pai até bastante tarde, mas não se demitiram da educação e por isso sou hoje uma pessoa integrada na sociedade. E já retribuo e continuarei a retribuir de forma positiva. Já os pais que se demitiram dos filhos a longo prazo poderão eles próprios colher os frutos de terem deixado a plantação ao semi-abandono.

    Obviamente que segundo a sua sugestão os casos problemáticos devido a problemas serão vistos mas, entretanto já levaram uma nega e quem sabe, uma reprovação por comportamento. Isso pode ser uma forma prejudicar o aluno que teve um mau comportamento. Muito ao modo do “prevenir não, remediar sim”. Se não querem prejudicar os alunos deixem o ensino para os professores mas, os problemas de comportamento para quem deles percebe: psicólogos e/ou sociólogos. Cada um tratando do que lhe compete, como já se faz em algumas escolas públicas, em alguns casos complexos.

    Esse tipo de avaliação comportamental funciona onde estuda porque como disse, estuda no Ensino Superior (Medicina), aí as pessoas já são crescidas, a grande maioria já é maior de idade/adulta, se há adolescentes são casos raros e crianças não há. É um nível de ensino diferente, que apanha uma fase da vida diferente, que tem de ser necessariamente mais exigente porque se pretende formar profissionais de nível elevado de qualificação e os alunos são previamente seleccionados (exames de admissão e médias).

    Desvalorizar comportamentos negativos é uma forma de os penalizar, o que não quer dizer que se esteja necessariamente a contribuir para que sejam corrigidos.

    É a forma mais prática, de quem lida com esses casos problemáticos os descartar. Fui buscar a ideia de que não é eficaz à minha experiência enquanto aluna, à experiências de colegas e conhecidos e aos conhecimentos de psicólogos, sociólogos e outros investigadores relacionados com a vertente do comportamento humano.

    Sim, os Morangos não têm utilidade. Mas também não se pode esperar que as crianças e jovens só queiram ver programas didácticos. O wrestling não é só inútil como um programa violento que pode servir de incentivo à violência. Ou seja, considero que os Morangos até podem incluir o leque de programas vistos por jovens (não por crianças), desde que eles façam algo para além de ver os Morangos, algo mais didáctico.

    De nada serve saber se ela via ou não os Morangos. Era mesmo isso que eu queria dizer. Referi, porque partiu do pressuposto de que ela era um produto pré-fabricado pelos Morangos, quando pode dar-se o caso de não ser sequer telespectadora dos Morangos.

    Os psicólogos e sociólogos frisam as condutas que poderão ser mais correctas. Podem não resultar com determinada criança/jovem mas, se não se experimentar, não se sabe que resultam. E esse é um dos problemas, não experimentar. Por vezes até há pais que põem de parte a ideia porque, foram uns teóricos, ainda por cima psicólogos que o disseram, alguns deles sem sequer serem pais.

    Eu não tentei educar crianças que vivem num meio onde os outros as corrompem mas conheço pais que não só tentaram como o fizeram. Claro que não é fácil. Mas, já vi casos que conseguiram porque se esforçaram e não desistiram, se bem que também já vi o contrário. E já vi outros casos em que os pais não se esforçaram e nesses casos garanto, a taxa do insucesso anda perto dos 100%.

    É suposto que seja diferente dela, para além de ser outra pessoa, tem, segundo a informação que aqui deixou, 6 anos de diferença dela e ainda por cima numa fase em que cada ano representa uma diferença enorme, porque é uma fase de crescimento (físico, mental). Você deve estar já na fase adulta, com as características inerentes e a rapariga do vídeo provavlemente ainda está a sofrer os efeitos da adolescência com todas as consequências que daí advêm.

    Não tenho problema em admiti-lo, porque vejo as geraçoes apenas como ponto de referença cronológico, uma coisa é ser jovem actualmente outra coisa diferente terá sido ser jovem no século passado, etc.

    Não vejo as pessoas como aglomerados de pessoas com comportamentos semelhantes. Par amim é ponto assente que cada pessoa é diferente se bem que influenciada por padrões e outros aspectos societários. Aliás, uma coisa que me faz imensa confusão é os colegas de faculdade dizerem “aqueles professor é estranho” “não parece muito normal ou não é normal”, precisamente porque partem do princípio que há um padrão e quem foge ao padrão tem um problema qualquer. Quando o que acontece é as pessoas terem maneiras de estar e se comportar diferentes.

    E se há algo que me faz imensa confusão é todo o conflito de geração. Você acha que acha que a geração da rapariga é rasca, as pessoas da idade dos seus pais acham que você é da geração rasca, assim como as pessoas da geração do seu avô deverão ter achado que as pessoas da geração do seu pai eram uma geração rasca dando-lhe simplesmente um nome diferente.

    Aquela escola onde a rapariga está tem óptimos alunos. Aquela turma é complicada mas, é uma turma que juntou o que de pior havia para juntar. Aquela escola como outras escolas, juntou o pior com o pior e o melhor com o melhor, de modo a proteger o melhor, falando em termos de resultados escolares.

    Acha mesmo que a maioria dos jovens da idade daquela rapariga tem comportamentos daquele género ou semelhantes?

    Acha mesmo que os jovens que trabalham diariamente, que têm óptimos resultados na escola e um óptimo comportamento tanto dentro como fora da escola, merecem ler e ouvir que são de uma geração rasca? Que tipo de incentivo se está a dar a esses jovens? Reforço positivo não é. Gratificação não é.

    A partir de certa idade as crianças tornam-se maiores e começam a pensar por si próprias e essa idade está estipulada na legislação, como sendo aos 18 anos. Aquela jovem tem 15 anos. Em temos quantitativos é pouca a diferença que separa mas e noutros termos?

    Não é “porque sim” ou “porque é giro”, ou … que a legislação estipula a maioridade como sendo aos 18 anos. Porque se considerou que era uma idade em que há uma reunião de condições como o discernimento. Assim como ao menor de 16 anos já é conferida a possibilidade de casar e trabalhar, mediante certo tipo de condições mas, ao menor de 15 anos (caso da rapariga do vídeo) não é conferida nenhuma dessas possibilidades, porque se considera que a idade não permite a reunião de condições necessárias, condições como o discernimento.

    Precisamente por no mundo onde vivemos tudo ser condicionado pela sociedade, as teorias da psicologia devem ser tidas em conta. Nem todos somos iguais mas, todos somos condicionados pelas normas da sociedade, pelos seus padrões, pelos seus estereótipos, pelas suas tradições, etc. Os estudos do ser humano permitem actualmente retirar conclusões razoáveis e preferíveis aos estereótipos e “ideias pré-concebidas” da sociedade.

  144. ianchika says:

    @ António Pedro

    Sábias palavras, de todos os comentários aquele que me parece mais acertado do MEU ponto de vista. Não significa que seja o certo, mas é aquele com que mais concordo.

    @Alexandra

    Eh pá… :D. Cuidado, não se assuste quando vir que o mundo não é assim tão preto no branco… Os seus pais conseguiram educá-la da maneira que conseguiram que segundo me parece foi muito acertada, óptimo, mas não pode medir tudo pela mesma bitola. Sinta que foi privilegiada e compreenda (se quiser) que nem todos os pais conseguem passar o mesmo tempo com os filhos que os seus conseguiram.
    Mas para mim isso também não é desculpa. Há pais que trabalham nas obras e vêm cansados e mães que trabalham em restaurantes, fazem turnos e só chegam a casa depois das 10 e os filhos não são as bestas que essa rapariga é… Não sei qual a sua realidade, a minha é esta e garanto-lhe, somos 6 irmãos e nenhum de nós teve nunca uma atitude destas.( e sempre vimos wrestling, novelas, filmes de pancadaria todas aquelas porcarias que deseducam e nos tornam em monstrinhos)

  145. Diana Reis says:

    Olá a todos. Depois de ler alguns dos comentários senti que deveria deixar aqui a minha opinião, uma opinião de quem tem 21 anos, um pai professor e uma mãe empresária infelizmente com muitos problemas de saúde que não lhe permitem ter uma vida laboral activa.
    Sou estudante de enfermagem, e os meus 15 anos não foram assim há tanto tempo. Penso que estas situações são demasiado complexas para as julgarmos imediatamente uma vez que não conhecemos o percurso do aluno, da professora ou da escola.
    Infelizmente hoje sei que é muito complicado para os professores poderem tomar qualquer atitude disciplinar deste género em sala de aula mas permitam-me dizer que muitas das vezes são necessárias.
    Tomo por exemplo o meu pai, que sei que tem uma fama de muito austero na escola mas que por isso mesmo fica sempre com turmas designadas complicadas porque outros professores se queixam de que não conseguem lidar com elas e que não conseguem dar as aulas. Raramente ele tem que tomar qualquer atitude deste genero porque a atitude de respeito para ele começa no primeiro dia e vos garanto que não é por isso que os alunos quando precisam de algo não o procuram sem receio e à vontade.
    Mas para aqueles que discordam de retirar o telemovel, experimentem estar a apresentar nem que seja um trabalho e alguem estar descaradamente a mexer no telemovel e depois de voces avisarem uma, duas, três vezes e essa pessoa literalmente estar-se a marimbar pra voces e entao digam-me sem retirar o telemovel como mantem a vossa posiçao e poem disciplina na sala assertivamente?!
    Neste caso da professora aquilo que a meu ver provavelmente tera acontecido era que ela ja não conseguia lidar com a turma há muito tempo, o porquê daria outra dissertação.
    Quanto há rapariga acho que aquilo se chama falta de formação pura e não acho que seja um problema de idade, acho que é um problema mais abrangente do que as pessoas pensam, vejo pessoas da minha idade que são autenticas crianças e pessoas mais velhas que estão exactamente iguais do que quando tinham 15 anos.
    Se vamos falar da televisao acho que nesta idade a televisao nao é o problema porque nao acho que seja uma imitaçao, daquilo que é a minha experiencia pessoal de observaçao de pessoas desta idade elas vêm na televisao aquilo com que se identificam mais ou aquilo a que acham piada por ser ridiculo. A falta de formaçao para mim é muito mais anterior do que isso.
    Vivemos numa sociedade que obriga a que os nossos pais trabalhem e que venham para casa ainda trabalhar, as reunioes familiares formais cada vez mais sao dificeis e acho que é hora de os pais terem que procurar outros momentos para poderem saber o que se passa com os filhos e lhe transmitirem os bons exemplos ou lhe darem um castigo adequado se necessario, mas isto deve começar desde cedo.
    Não é fácil para os pais mas a verdade é que em alguns casos há que arranjar alternativas e estabelecer prioridades. digo isto porque acreditem que com uma mãe doente em que ela é que precisa de apoio quando chegam a casa e um pai que havia noites que não ia há cama por ter de assegurar o serviço, acreditem que é muito dificil de arranjar tempo, o nosso era na viagem da escola ate casa.
    Do que conheço é verdade que casos deste género em grande parte das vezes são devidos a alguma negligência por parte dos pais na educação (sejam os motivos justificáveis ou não) ou ainda relacionados com um mau ambiente familiar. Agora isso não nos permite julgar os pais taxativamente, pois há muitos casos em que não podia haver pais mais dedicados, compreensivos e assertivos com os filhos e eles são uma autentica decepçao.
    Agora hoje acho que efectivamente há um aumento no excesso de facilidades mas isso já se via um pouco quando eu tinha 15 anos, hoje nota-se mais,isso para mim deve-se se calhar ao querer ter tudo, às vezes mesmo até a falta de dificuldades e a falta muitas vezes de ocupações produtivas e não apenas o viver para os estudos e para as notas.
    Eu não considero que cresci só pela boa educação que os meus pais me deram, cresci também porque na escola também sempre houve um bom apoio educacional, cresci porque resisti a certas pressões da própria sociedade, cresci porque vivi dificuldades e achei que devia superá-las pela positiva, cresci porque escolhi para mim as companhias e ideologias que achava que eram correctas e cresci ainda por uma outra coisa fundamental que acho que ainda ninguem disse: cresci porque quis crescer e formar-me como pessoa.
    Muitos jovens tiveram tudo isto mas todos sabermos que se nós não quisermos ninguem nos leva a lado nenhum.

  146. Daniel says:

    Olá,
    sou o Daniel, tenho 17 anos e sou estudante do ensino secundário. Posso dizer que esta foi a segunda vez que vi um acto de violência tão grande entre aluno(a) e professor(a), a primeira foi quando andava no 6º ano e um dos meus colegas (um autêntico gandulo) partiu a cabeça ao professor de educação física devido ao facto do professor não o deixar sair mais cedo para o balneário. Só quero deixar aqui um apelo, castiguem severamente estas pessoas, não recorrendo à violência como antigamente (réguadas e palmadas) mas sim aplicando castigos que façam com que estas pessoas reflitam o monte de mer** que são.

    A professora tem todo o meu apoio, já a criança mimada que andava na sala a “chorar” que queria o telemóvel, a essa ofereço-lhe umas palavrinhas: “Deixa de ser mimada, acorda para a vida, olha à tua volta e pensa bem na cobarde que foste”.

  147. António Pedro says:

    @Alexandra:

    Não sei por onde hei-de pegar no comentário… mas aqui vão algumas frases sobre o assunto :]

    Asseguro-lhe que, se hoje em dia é uma pessoa às direitas, tal não depende apenas da educação que lhe foi dada pelos seus pais, mas também em grande parte por auto-educação que você mesmo levou a cabo durante a vida até agora. E há muita criança que falha nisso, muitas das vezes por fracas companhias (como é o caso daquela rapariga inserida naquela turma).
    Como se centrou em situações onde os pais se demitiam da educação, a análise é apenas parcialmente válida, pois ignora as situações onde tudo corre mal mesmo sem estes deixarem de se preocupar com os filhotes ;]

    A ilusão de que mesmo nas situações de horários complicados tudo se pode arranjar não passa disso mesmo: uma ilusão. acredite no que digo. E esse horário das 9h às 17h é facilmente alargado para 8h às 20h.

    Quanto aos bens materiais, e à necessidade de os ter, a impossibilidade de se viver sem eles, isso depende não apenas dos pais, mas também dos colegas, dos professores… Aliás, muitas vezes até têm toda a atenção da família e basta serem ignorados pelos amigos e já temos essa mistura explosiva. É bastante frequente, até.

    Quanto à classificação escolar baseada no comportamento, obviamente que os casos especiais serão vistos *antes* de se dar uma negativa. Para isso é que existem professores e directores de turma, certo? ;]
    Deixar os problemas de comportamento para quem os percebe? Como já disse anteriormente, a Alexandra transparece uma vontade enorme de colocar tudo nas mãos de profissionais da área da psicologia e da sociologia… mas não é a solução completa, como sabemos; muitas vezes é, mas em situações “ideais”… venham as excepções 😉

    E quanto ao facto de tal avaliação funcionar ou não no Ensino Superior nada tem a ver com idades, uma vez que há autênticas crianças, piores que essa rapariga, muitas vezes mais velhas que eu. Lá por ser Superior, não quer dizer que seja frequentado apenas por pessoas decentes, especialmente nos dias de hoje, onde todos vão para a Universidade para a “vida académica”, apenas.

    Quanto aos morangos… discussão terminada. Apenas relembro que a televisão molda muito a mente das crianças.

    E pegando na parte das gerações, eu tenho-me numa “linhagem” de pessoas que têm um determinado tipo de comportamentos, uma forma diferente de ver a vida. Não é da minha idade; quando era da idade dessa miúda já condenava comportamentos desses (e não precisei de chegar aos 18 anos para me aperceber da estupidez que muitas vezes acontecia à minha volta).
    Não creio que a maioria das pessoas da idade dela tenha aquele tipo de comportamentos, mas basta sair à rua para ver como todos são cada vez mais clones uns dos outros. Podem não ter comportamentos graves, mas a maior parte tem uma tendência comum, orientando-se para o: não fazer nada, ter tudo à pala dos pais. Isto aplica-se a gente da minha idade também, já agora.

    Quanto aos comportamentos sociais diferentes, que muitas vezes resultam em padrões de normalidade de certa forma restritos, tem razão. Mas certamente há gente cujos comportamentos ultrapassam os limites, não se podendo de maneira alguma inserir no “normal”. Daí, é estranho, lol

    Merecem ouvir que são uma geração rasca? Sem dúvida. Aqueles que não o são reconheceram rapidamente que o insulto não se lhes aplica, e certamente compreenderão que os “normais” são cada vez mais raros.
    A Sociologia deve ter reparado nisso, certamente. Aquilo que antes era normal é hoje anormal. Houve uma mudança de mentalidade tremenda nos ultimos anos (na ultima década, claro)

    E já agora, alguém desvalorizou as teorias da psicologia? Aliás, eu próprio reforço a sua importância, e sublinho a importância da Sociologia também, muitas vezes esquecida e erroneamente considerada uma subclasse da psicologia. Só quero reforçar também a ideia de que nem tudo tem base numa teoria psicológica e/ou sociológica. Por isso é que existem as excepções. E mesmo quando há explicação teórica, não quer dizer que haja uma solução simples e inofensiva ou que a explicação seja directa.

    Ou seja, esta rapariga é assim, provavelmente mais por culpa dos colegas do que dos pais. Com 15 anos não será muito difícil fazer-se santinha em casa e iludir os (talvez) coitados dos pais que apenas se esforçam por ela 😉

  148. Miguel Jeri says:

    @Nelson Lopes
    Não sei o número nem o artigo, mas sente-te à vontade para procurar. Mas que é proibida a utilização e telemóveis em sala de aula, isso é. Se é cumprida, é outra questão. Já agora, dizes que o professor não tem poder para tirar o telemóvel. É falso, e posso-te avançar que pelo regulamento da minha antiga Escola Secundária, em caso de um aluno utilizar o telemóvel em sala de aula repetidamente ele pode ser confiscado pelo professor, para ser entregue logo a seguir no Conselho Executivo.

  149. Alexandra says:

    ianchika:

    Não deve ter percebido a minha mensagem. Dei um exemplo de intervenção paternal da educação. Não digo que tenham de ser todos os casos de educação como o meu, nem que os outros pais tenham de vir copiar o modelo de educação dos meus.

    O que pretendi passar foi simplesmente, que os pais não devem nunca “demitir-se” da educação, fazê-lo é o pior erro que poderão cometer. O modo como educam, isso já é ao critério de cada pai ou mãe.

    Como já referi umas duas vezes, ambos os meus pais trabalham. A minha mãe trabalha 7 horas diárias de segunda a sexta e por vezes 8 horas e ainda sábados. O meu pai basicamente trabalha “de sol a sol” e de segunda a sábado. O tempo que passavam comigo de semana era ao jantar, durante cerca de 1 hora e ao domingo. Muitos pais portugueses conseguiam estar mais tempo com os filhos se o quisessem.

    O meus pais também vêm cansados. Isso não é desculpa. Não estamos a falar de andar com os filhos “às cavalitas” a correr de um lado para o outro mas, de educar. A educação passa essencialmente por pequenos gestos e atitudes.

    Agora, imagine que os filhos eram uma entidade patronal. Imagine os pais a dizer à entidade patronal “olhe, eu hoje estou cansado, por isso abstenho-me de trabalhar”. Não tem lógica, pois não?

    As mães que chegam a casa depois das 10h podem aproveitar as folgas para passar algum tempo com os filhos.

    Se os filhos são umas bestas, algo vai mal. Convém que se tente resolvê-lo.

  150. Alexandra says:

    @Alexandra:

    Nem eu disse que dependia apenas da educação que foi dada pelos meus pais. A escola também teve a sua parte, bem como o resto da família, bem como a própria experiência pessoal.

    A “auto-educação” foi algo que me fez muito do que sou actualmente mas, pressupõe experiência de vida e isso pressupõe alguma liberdade de entre outros aspectos. Uma criança tem uma vida muito fechada. Actualmente é escola-casa, casa-escola, e a casa de um ou outro amigo e de um ou outro familiar, de vez em quando. Há ainda um manifesto desconhecimento de muita coisa sobre o mundo em que se vive. É uma fase da vida em que a educação familiar e escolar têm de ter um grande peso.

    Na juventide é que a “auto-educação” começa a ter maior peso. E é aí precisamente que se começam a levantar problemas como o das “fracas companhias (como é o caso daquela rapariga inserida naquela turma).”

    Não, não ignoro as situações onde tudo corre mal mesmo sem estes deixarem de se preocupar com os filhotes. A ideia que eu passei foi simplesmente de que os pais não se devem demitir da educação. Não pressupus que tinha sempre de correr bem. Mas, expliquei apenas que, se os pais nada fizerem a percetagem de desastre é muito elevada.

    Mesmo nas situações de horários complicados tudo se pode arranjar. Como referi, há as folgas semanais ou mensais e as férias. Quando referi os jantares de família, foi só uma hipótese a título de exmplo.

    O horário das 9h às 17h é facilmente alargado para 8h às 20h essencialmente no privado, porque se considerarmos o sistema público que, ocupa cerca de 50% da economia, em muitos casos, o horário de trabalho é cumprido à risca, não há nem alargamentos de minutos.

    Sim, a necessidade de ter bens materiais depende também dos colegas e dos professores. Mas, a decisão é dos pais. Torna-se dificil aos pais dizer não. Mas, é algo que tem sido descutido vezes sem conta e reafirmado que por vezes é necessário que os pais saibam dizer não.

    Além de que quando falei em bens materiais estava a pensar também na questão da retribuição. Um dos erros que vários pais portugueses repetem demasiado é o dar sem nada em troca. Acontece que isso contribui para que os filhos não dêem valor aos bens. Daí os profissionais do ramo (psicólogos, sociólogos e afins) afirmarem por diversas vezes que é importante que os pais imponham condições que os filhos devem cumprir para receberem o bem.

    Os professores existem para leccionar (ensinar, instruir). Os directores de turma é que já estão mais ligados aos alunos em si, cabendo-lhes averiguar o comportamento e se necessário contactar com os pais, de entre outros aspectos. Mas os directores de turma, não são mais do que professores com deveres extra. Os problemas comportamentais devem estar a cargo de profissionais especializados, psicólogos e sociólogos.

    Muitos portugueses transparecem uma vontade enorme de não colocar nada nas mãos de profissionais da área da psicologia e da sociologia. Imagine que deixavam os problemas de justiça para os engenheiros (em vez de advogados, juízes ou outros formados em Direito).

    Quanto a tal avaliação funcionar ou não no Ensino Superior tem muito a ver com maturidade e sentido de dever, coisas que presopõem discernimento e capacidade para as perceber e como tal maturidade. Coisas que só se ganham com a idade (adulta), salvo excepções.

    Sim, há verdadeiras crianças que não o deviam ser, porque já têm idade de adultos. Falta-lhes maturidade e apenas com o tempo a ganharão, certamente, e com os erros. Isso só demonstra que a idade não é o único dado a ter em conta em matéria comportamental.

    Não sei em que cidade está localizada a sua faculdade, mas garanto-lhe que, em Lisboa, muitos não vão para a Universidade para a “vida académica”.

    A mim também me parece que há uma tendência comum de orientação para o não fazer nada, “ter tudo à pala dos pais”. Assim como vejo que em muitos casos não há sequer uma noção da realidade. É como se vivessem dentro de um recipiente de vidro.

    Em parte acredito que se deva à facilidade com que conseguem que os pais lhes paguem tudo e à liberdade que têm para o ócio. Em parte acho que o ensino público (básico e secundario) é demasiado facilitista. Mas, penso que devem haver outros motivos que desconheço.

    É bastante provavel que esta rapariga tenha-se comportado assim por causa dos colegas. Sempre fui contra essa prática que algumas escolas têm de separar o trigo do joio. Pondo os bons alunos numa turma junto com médios e noutras turmas ou médios com os piores alunos. Pelo que eu vi do vídeo, pelo que li das declarações da muída e da mãe dela, pareceu-me que os colegas de turma tiveram um peso na atitude.

    Se bem que não pretendo condenar a miúda no sentido de que esteja a iludir os pais e que, na escola seja uma “diabinha”. Não conheço a miúda. A atitude pode ter sido pontual.

  151. António Pedro Cunha says:

    “Os pais não se devem demitir da educação dos filhos”
    Também ninguém disse o contrário. O que tentei dizer em cima é que a culpa não é apenas dos pais. E vai responder-me: “mas eu não disse que era” e esta conversa nunca mais terminaria, por isso fiquemos por aqui.

    Quando à Universidade, é a Universidade do Minho, e bem sei que há gente que não entra apenas pela vida académica; no entanto, muita gente fá-lo sem problemas.

    Quanto a deixar ou não coisas para a psicologia e/ou sociologia, a maior parte dos portugueses, um pouco ignorantes nessa matéria, não têm voto nela. As coisas que necessitam de estudos psicológicos e sociológicos têm-nos, a menos que não haja dinheiro (que é por isso que não vemos tantos nas escolas).

    E quanto à miúda, ao seu comportamento “talvez pontual”, isso não tem cabimento. Um comportamento pontual daquele calibre indica um comportamento base ridículo.
    Quanto a iludir os pais ou não, é outra questão. Questão essa que demonstrará o desempenho dos pais na educação da filha, claro.

  152. Alexandra says:

    António Pedro Cunha:

    O que garante que o comportamento da miúda não é possivelmente pontual? Não tem cabimento porquê? Não seria a primeira nem a última vez que um adolescente (ou uma) tem um comportamento pontual daquele género.

  153. meninosdocoro says:

    Pois nós somos alunos. E se fizessemos uma coisa parecida levávamos dos nossos pais de certeza. Gostamos dos nossos profs, mais de uns que de outros, mas é normal, ou não? Olhem, pode ser que haja muitos alunos desses, mas também há dos outros. A Alice Vieira tem razão, ‘a geração do écran’ é um bocado parva. Mas há tanta coisa que se aprende em casa.
    o vídeo é mesmo uma vergonha.
    Passem bem

  154. Euzinha says:

    Olá! Até há bem pouco tempo, fui aluna. Neste momento, sou professora, não tenho muita idade, mas conheço o suficiente deste mundo em que, cada vez mais, os alunos têm razão e os professores a perdem em deterimento das vontades dos alunos… Quando me sentava “nas bancadas da escola”, era impensável comportar-me desta forma, já pertenço a uma geração em que o “culto” do professor não era o de antigamente, mas, contudo, respeitávamos o docente que nos ensinava. Havia um respeito mútuo. Hoje em dia, e vejo-o até com os meus alunos, se lhes caímos “no goto”, tudo bem, as coisas vão andando, quando não… salve-se quem puder…
    Toda a situação é grave. A aluna acredita que é normal utilizar o telemóvel na aula e que pode reclamá-lo/exigi-lo de volta e, depois, a professora… que já perdeu o controlo da situação/turma e, ainda assim, continua… foi preciso muito para se chegar a este ponto e não vale a pena culpar os professores, como os E. E.’s têm vindo a fazer… a maior culpa é deles, que, ao invés de educar os filho, demitem-se do seu papel de pais e educadores, delegando-o na escola e, consequentemente, no professor…
    É altura de se fazer alguma coisa… Pais, estejam mais atentos aos vossos filhos, eduquem-nos e acarinhem-nos… muitas vezes, estes comportamentos são reflexo de um problema maior – a necessidade de atenção e afecto que sentem, por não o obter em casa… AGARREM O PAPEL QUE É VOSSO E NÃO DEIXEM O TRABALHO TODO ÀS NOSSAS COSTAS!

    Peço desculpa pelo testamento, mas estas coisas indignam-me, tal como me indispõe verificar que, cada vez mais, os pais só o são no papel…

  155. ana rita says:

    não achei nada bem o que se sucedeu!!!
    Uma pouca vergonha… uma maior vergonha para a nossa sociedade.
    está a manchar a cara do porto..
    Ai Meu Deus!!! onde é que este mundo vai parar!
    Ja ninguem tem vergonha neste mundo, ja ninguem quer saber das maneiras de antes!!!
    Isso é que era, todos ali na linha

  156. Joventino says:

    sou formado em teologia e atualmente faço pedagogia e licenciatura em filosofia. nestas imagens o que se percebe é que não existe mais disciplina em lugar nenhum. o povo fazem o que quer e a nossa sociedade pós-moderna aceita tudo pssivamente sempre transferindo a culpa para alguém. sempre é o governo, a família, a escola, a policia, o professor e etc que é culpado e nunca o individuo. esquemos do principio do cristianismo da culpa individual. esquemos que encontrapartida do direito tem o dever. onde há liberdade, há também limites. a minha liberdade vai até onde não prejudica a liberdade e o direito da outra pessoa. essa aluna deve ser penalizada por essa falta de repeito. no mínímo ser expulsa da escola!
    penso que não é nada de mais haver nas escolas uma espécie de impedimente. como por exemplo: o aluno que praitcar um ato como esse ficar impedido de ir pra casa no final de semana. permanecer na escola fazendo alguma atividade. não existe ordem se não houver disciplina e penalidade.

  157. ... says:

    A miuda devia era apanhar duas palmadas bem assentes no rabo. Assim é que aprendia

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