Robô está a ser acusado de ter matado a colega de trabalho

Um robô está a ser acusado de ter matado a colega de trabalho humana, numa fábrica de peças de automóveis no estado norte-americano do Michigan.

Wanda Holbrook trabalhava como técnica de manutenção na fábrica de componentes automóveis Ventra Ionia Mains e ficou presa num dos robôs sendo posteriormente esmagada.

Segundo o que dá a conhecer o The Telegraph, Wanda Holbrook, que trabalhava como técnica de manutenção, há 12 anos, na empresa Ventra Ionia Mains, foi presa pelo robô sofrendo um acidente mortal. Este acontecimento foi já há quase 2 anos, em julho de 2015, mas a acusação surpreendente ao robô só agora foi dada a conhecer.

O viúvo de 57 anos, William Holbrook, apresentou no passado dia 7 deste mês, uma queixa pela morte da esposa e reclama a devida indemnização às cinco empresas de robótica responsáveis ​​pelo fabrico, instalação e teste de robótica: Lincoln Electric, Flex-N-Gate, Prodomax, FANUC e Nachi.

A Wanda estava a trabalhar na seção 140 ou 150 dentro da célula '100', quando um robô da seção 130 agarrou a Wanda de surpresa, quando este entrou na seção onde a funcionária estava a trabalhar.

Alegam os responsáveis da ação contra as referidas empresas.

Segundo a mesma fonte, o acidente deveu-a a "uma falha de um ou mais sistemas ou dispositivos de segurança dos robôs, causando a morte de Wanda".

"She saw the best in people." Wanda Holbrook's husband shares memories of his late wife with @WOODTV at 11. pic.twitter.com/L6BL0MI35w

— Evan Dean (@_EvanDean) July 13, 2015

William Holbrook procura uma quantidade não especificada por danos, argumentando que, antes da sua morte horrível, a sua esposa "sofreu um tremendo susto, choque, dor e sofrimento conscientes". Holbrook também nomeia três dos réus - FANUC, Nachi e Lincoln Electric - em duas reclamações de responsabilidade do produto e violação da garantia implícita. Ele argumenta que os robôs, ferramentas, controladores e peças associadas não foram adequadamente projetados, fabricados ou testados e não são adequados para uso.

Atualmente, não existem padrões específicos de segurança no local de trabalho para a indústria da robótica, de acordo com o departamento de trabalho dos Estados Unidos. Desde 2014, este departamento relatou cerca de 30 mortes relacionadas à robótica durante um período de 30 anos. Claro que este número poderá aumentar tendo em conta a cada vez mais utilização destes dispositivos nas unidades fabris a trabalhar lado a lado com os humanos.

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