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Richard Stallman desencoraja uso de Mono

                                    
                                

Este artigo tem mais de um ano


Autor: Pplware


  1. Deus says:

    Bom artigo, e é realmente um questão para pensar. Eu pessoalmente gosto de programar em C# porque é uma linguagem bastante simples.

    P.S.: O português do artigo acho que precisa de uma revisãozinha….

    • Rui Oliveira says:

      Xii, o pessoal não perdoa, é bom observar que tenho pessoas bem atentas ao que escrevo. 🙂

      Bem, eu sem querer meti uma versão antiga do artigo online e entretanto já estava a corrigir.

      Erro meu, mas de qualquer forma obrigado pela chamada de atenção 😉 acho que a versão correcta está online.

  2. Kekes says:

    Bem teoria da conspiração não me parece que seja, por um lado pode criar-se problemas, mas tampoco me parece que seja assim para levar tão a risca, pois segundo sei a linguagem é muito boa.

    Portanto não acho que a teoria do senhor esteja errada , mas tambem penso que passará só por teoria, pois a microsoft tem interesse que as suas ferramentas estrenhem o linux, o silverlight e uma dessas provas, penso que tambem a ideia do senhor foi dizer: «vamos lá é microsoft, ela é má ainda nos vai bater», mas não me parece que seja por isso que os progamadores vão deixar de usar tal linguagem, muitos deles estão completamente alheios a estas situações. Fica ao criterio de cada um.

  3. aver says:

    “O perigo é que a Microsoft está provavelmente a planear forçar todas as criações livres “underground” em C# a vir a usar patentes de software”.

    Richard Stallman sofre de monomania há anos (na fotografia está com uns quantos a menos). Penso que ele não se está a referir à Microsoft poder invocar as patentes que tenha relativamente ao C#, está-se a referir ao uso das patentes em geral, mesmo no Linux. A coisa que tem mais pó, mais do que à Microsoft, é às patentes.

    • Rui Oliveira says:

      De facto as patentes foram a principal razão do Richard Stallman sair do MIT e criar o movimento GNU.

      Em parte concordo com ele, sei que muitos dos nossos leitores não concordam (E provavelmente me vão crucificar pelo que vou dizer), mas sou contra as patentes dado em determinado grau minarem a inovação.

      E a ideia deste artigo era mesmo isso lançar a discussão das patentes (mais do que apenas falar do problema que o Mono pode levantar) e como podem ser perigosas para a evolução do software.

      As patentes como estão agora permitem que muitas empresas vivam de uma alegada patente para toda a vida e não se sintam motivadas a inovar. Este sistema também impede que outras empresas por vezes implementem a mesma tecnologia patenteada de outra forma (potencialmente melhor) e isso também mina a concorrência.

      • Joratis says:

        Exacto, e ter Linux (ou como ele gosta de chamar GNU/Linux) a depender de patentes é um bocado “contra” o propósito do projecto.
        Pessoalmente prefiro C++.

      • Kekes says:

        Eu respeito a tua opinião mas discordo completamente, pois as petentes não são más pelo contrario são optimas, elas sim promovem a inovação e o interesse por criar coisas diferentes e novas, e não o contrario como disses-te.
        Creio que quem está anos a desenvolver uma coisa ( seja ela software ou algo mais fisico), deve ter retorno do seu esforço, é que actualmente não vivemos num mundo onde se respeite as pessoas, pelo contrario, tenta-se aproveitar delas, e assim é uma maenira de segurar os direiros dos criadores de grandes ideias/projectos. A unica coisa que sou contra é muita das vezes que as patentes são dadas, com coisas logicas, e que nunca deveria ter a possibilidade de ser patenteadas, pois está a travar o desenvolvimento, uma delas e a tecnologia multitouch que a apple tem, e apenas refiro está por ser uma das mais conhecidas no nosso meio.

        Tens o exemplo da aspirina, tem uma patente, e eu acho muito bem, pois se foi um laboratorio que descubriu tal substancia, deve ter direito de explorar-la, e isso nunca foi um entrave ao desenvolvimento.

        Resumindo, quem cria algo deve ter o direito de explorar, agora quem tem uma ideia e diz, deve funcionar entao bora patentear, ai já sou contra.

        • Paulo Martins says:

          Esta história das patentes é muito confusa, tens sempre a questão da aspirina a empresa que criou tem direitos sobre a patente e só ela poderá vender, claro tem lógica, agora imagina que outro laboratório baseado na formula da aspirina cria outra aspirina muito melhor e muito mais eficaz no entanto nunca a poderá vender com o risco de ser processada pela empresa original, isto sim cria entraves à inovação…

          Agora quem é que tem razão?

          Eu acho que as patentes só devem ser invocadas quando um empresa copia claramente o produto da outra, agora quando uma empresa consegue inovar a partir de um produto já existente acho que tem todo o direito de o poder vender, mas infelizmente não é isso que acontece…

          • Kekes says:

            No caso da aspirina acredita que ninguem cria na base daquilo pois se criar é outro componente totalmente diferente, o principio activo da aspirina é só uma substancia,

          • Kekes says:

            que foi baseada noutra já a muito conhecida só que cria menos efeitos secundarios, neste tipo de coisas não se aplica patentes. o problema mesmo são outras coisas que se patenteia sem logica quando muitas delas não passam de ideias.

            wiki:http://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81cido_acetilsalic%C3%ADlico (o saber não ocupa lugar :P)
            PS: desculpem fazer dois posts mas é que cliquei numa tecla sem querer e isto postou.

      • phoenux says:

        Pessoalmente também concordo que as patentes de software minam a inovação e o desenvolvimento e são um contra-censo numa sociedade que se quer aberta e inclusiva. Acho que não faz sentido nenhum patentear uma barra de ferramentas, um clique do rato, um algoritmo para impedir à força que outras empresas possam inovar e utilizar as mesmas funcionalidades nos seus produtos acrescentando valor ao mesmos e beneficiando assim as pessoas e não as empresas. As empresas agora não estão sozinhas e busca de novas soluções faz-se a um ritmo acelerado; se todas as empresas partilhassem as suas inovações e ideias entre si, os produtos evoluiriam muito mais rapidamente e a inovação não iria parar.

        Acredito que as patentes de software em particular e as patentes no geral são algo pouco saudável que só serve para minar a inovação e aumentar o lucro de grandes grupos às nossas custas. Lembro que muitos destes grandes grupos surgiram como empresas de garagem e que na altura ignoravam sem pudor qualquer patente, algo que defendem agora com unhas e dentes. Sei que alguns de vós serão programadores e dependem da comercialização dos vossos produtos, no entanto como programador de soluções e não de produtos, eu vejo estas patentes como algo perigoso que pode levar a uma guerra de patentes que nos prejudicará a todos pela eliminação de pequenas e médias empresas que mantêm um ecossistema saudável onde o consumidor sai, de um modo geral, beneficiado.

  4. curioso says:

    Mono, vai mas é dar uma volta.

    Eu sou completamente contra o Mono, o pessoal nem faz ideia do que o futuro lhes pode reservar.

    Tenho andado atento a esta situação do Mono, já vi muitos pontos a favor e contra, mas a verdade é só uma, se nos tornarmos dependentes de software com base no Mono ficamos à mercê da Microsoft, não tenham ilusões, esta é a pura verdade, a Microsoft ganha esta batalha sem stress.

    Sou utilizador tanto do Windows como do Linux e de uma coisa vos garanto, não existe Mono nos meus sistemas Linux.

  5. kardos says:

    “O grande perigo é que a Microsoft esteja a planear algum dia, forçar todas as implementações livres de C# a usarem patentes de software”

    Não me admirava nada… depois do que aconteceu com a TomTom e o sistema de ficheiros FAT.

  6. Guilherme de Sousa says:

    sem duvida q tem toda a logica..

    nao penso q seja caso para parar o projecto mono, mas é de evitar a todo o custo q alguma ‘base’ do SO seja em C# e q este seja dependente do mesmo..
    nessa situaçao é so a m$ se chatear e puxar o tapete e vai tudo ao fundo..

    uma aplicaçaozinha ou outra nao imprescindível é perfeitamente suportável, mas nao convem cair totalmente no facilitismo do c#..ate pq isto da acessibilidade das linguagens tem algum custo no q toca a performance.. quanto maior a abstracçao maior o peso.. C nao morde:P(quando nao calha :O LOOL)

    cumps!

    • Paulo Martins says:

      The Mono Project aims to make developers productive and happy: Mono 2.4 is our gift to the world. Sponsored by Novell, the Mono open source project has an active and enthusiastic contributing community and is positioned to become the leading choice for development of Linux applications.

      Isto foi retirado do site oficial do Mono, já vez um entrave ao projecto?

      Sinceramente isto das linguagens de alto nível têm estes males, a performance delas são muito baixas comparadas a outras linguagens, usam muitos mais recursos das máquinas, é certo que facilitam a forma de programar mas isto só a ter como me acontece muitas vezes no Windows 1,5Gb / 2Gb de RAM ocupados com meia dúzia de programas abertos…

      • Shogun says:

        Ok é vdd mas não totalmente vdd, depende do software que desenvolveres, agora a questão é, e eu como developer coloco-a a mim mesmo muitas vezes, qual é o preço hoje em dia do hardware relativamente ao software? E a realidade é que o software é bem mais caro, logo se puderes desenvolver uma aplicação que te consuma 1GB de memoria (para facilitar contas) e que facas em 1 semana, porque hasde tentar fazer uma que consome 100MB mas levas 3 meses a desenvolver?

        Vamos aos precos:

        1GB Ram – 20€ (Mais uma vez para facilitar as contas)

        1 Semana de trabalho 30€/dia – 150€

        Total – 140€

        100MB Ram – 2€

        3 Meses de trabalho 30€/dia – 360€

        Total – 362€

        Se calhar é perferivel gastar 1GB de ram ou n?Não estou a falar para o ar isto é uma realidade e é a diferenca entre desenvolver uma aplicacao em C# e desenvolver em C, claro que no open source a maioria das vezes n se pensa nos custos do software porque eles n existem, mas sera que vale msm a pena o esforco?

        • Shogun says:

          enganeime ali no total em vez de 140 sao 150

        • point says:

          não, não é, e existem n exemplos de software no mercado, em que esse erro foi cometido.. (Software Symantec, Nero, Drivers de impresoras HP,… )

          Para além de que essas linguagens são bonitas para fazer aplicações gráficas e bonitas, porque de resto, são dispensáveis..

          Por algum motivo, o Cobol continua a ser rei e senhor nas aplicações bancárias, bem como o C e o VB6 (e 5 e 4…) noutros tipos de software, porque no mercado do software a sério, não interessa quantos gigas de RAM tens interessa é ter o software mais rápido, independentemente do tempo que demoras a desenvolvê-lo e de ser bonito ou não.

        • JPedrosa says:

          Shogun,
          estou a perceber a tua conta, mas estás a calcular com a base de que apenas uma pessoa vai usar o teu produto.

          Ou seja,
          se 2 milhões de pessoas tiverem que comprar 1GB de ram porque tu poupaste umas 10 ou 11 semanas de trabalho. os custos mudam de aspecto não?

          Entendo o que estás a dizer, que efectivamente o hardware é barato e tal, mas esqueces-te que uma percentagem muito elevada de PC’s são laptops, e aí o upgrade é limitado. Esqueces ainda que por vezes estamos a falar de software que vai para servidores, onde a ram ou o cpu não custa propriamente o mesmo 😉

  7. Thiago says:

    Saudações!
    É pessoal….o Stallman anda alfinetando muita ‘gente’.
    Confira o link do site brasileiro Info Exame a respeito duma entrevista que ele deu á essa revista.
    Falou que o serviço do Google Docs é do mau e que o iPhone é nocivo a liberdade…que a Apple é ruim.

    Ai vai: http://info.abril.com.br/noticias/ti/para-stallman-google-docs-e-do-mau-26062009-18.shl

  8. Carlos says:

    Rui Oliveira, só um reparo, não existe nenhum movimento, nem organização GNU. GNU (GNU’s Not Unix) é um sistema operativo.
    Free software foundation é que é a organização.

    @ Joratis
    E chamar GNU/Linux, não tem a ver com gostos, mas sim dar o mesmo valor a 2 projectos que são a base do sistema operativo que existe hoje.

    @aver
    Já sabemos que és um fanático da Microsoft, não percebo o que vens fazer para artigos relacionados com GNU/Linux? Se não gostas passa a frente ou se há algo que não concordas, expõe o teu ponto de vista, agora não venhas para aqui mandar postas de pescada.

  9. Shogun says:

    Concordo perfeitamente com o sistema de patentes, apenas axo que as patentes deviam passar a ter um limite de tempo ate o seu uso ser livre para toda a gente.Por exemplo 15 ou 20 anos.Relativamente ao Stallman axo q faz bem em defender o seu ponto de vista mas com argumentos validos em vez de ser sp o msm, ah e tal retira a liberdade.

    • point says:

      O argumento que ele usou é mais que válido. Queiramos ou não, o C# e a tecnologia .Net, são propriedade da Microsoft, e incluí-la na base do Linux pode ser o principio do fim do mesmo.

      O sistema ficará dependente da Microsoft, e se actualmente, existem as parcerias com a Novell e a Red Hat, para que essas tecnologias da Microsoft sejam portadas para Linux, ninguém sabe como será no futuro… basicamente bastará a Microsoft espirrar para o Linux tremer….

  10. pols3g says:

    @ Rui Oliveira

    Se és contra as patentes e direitos de autor, então não percebo por que raios escreves para o blogue do Pplware, pois este, no fundo menciona “© Copyright Pplware 2005-2009. Todos os direitos reservados.”.

    Ou seja, eu como visitante, ao ver um artigo que me interesse e ache que mereça relevo, e daí melhorá-lo e explorá-lo de outra, não posso. Se o fizer, se calhar lixam-me a cabeça, não?

    Andas a escrever para um blogue, com reserva de direitos de autor, e depois andas a criticar as patentes e direitos de autor? Se assim é, então não sei o que andas aqui a fazer. Revela falta de coerência.

    Eu acho muito bem que existam patentes e direitos de autor. Se alguém quer disponibilizar algo, e depois permitir avanços a partir dessa mesma tecnologia, é lá com essa pessoa ou pessoas.

    As patentes e direitos de autor não causam entrave algum à evolução. O que causa entrave é a falta de inovação, de criatividade.

    O sistemas operativos da Microsoft sempre foram e são patenteados e com diretos de autor, certo? Tal foi entrave à evolução do mundo da informática? Acredito que não, a não ser que seja vítima de uma cegueira histérica.

    Até mais.

    P.S: Não consideres insultuoso o que acabei de escrever, mas ao ler quando mencionas que és contra direitos de autor, etc, acho falta de coerência, por parte de uma pessoa a escrever para um blogue com direitos de autoria reservados.

    Abraço

    • Rui Oliveira says:

      Viva

      Estás a confundir uma coisa, patentes e direitos de autor. As licenças GNU GPL (licenças open source) e outras consagram direitos de autor e impedem que pegues no código e andes por aí a distribuí-lo com o teu nome sem dar créditos ao autor. As patentes por si só são mecanismos legais de protecção de empresas, que atrasam a inovação e o conhecimento.

      O que o pplware faz é desenvolver muitos tutoriais que depois são copiados e colados descaradamente noutos blogs sem referência.
      Esse copyright é para impedir essas cópias descaradas. Todo nosso conteúdo encorajamos até que outros blogues refiram, para as pessoas informarem as pessoas, desde que nos incluam como referência.

      Que eu saiba não impedimos ninguém de nos referir (desde que nos citem na referência) e impedimos a proliferação do conhecimento, mais uma vez refiro-me a direitos de autores (à semelhança do que é consagrado numa licença GPL)

      Mais… não patenteamos nada e nunca agimos judicialmente contra pessoa ou blog.

      Isto que referi muitas das licenças de software livre fazem, inclusive meter pessoas que violam a GPL em tribunal.

      Ou seja estás propositadamente a misturar alhos com bugalhos, e demonstras uma cabal ignorância em não saber o que é e ao mesmo tempo confundir :

      – patentes
      – direitos de autor
      – A filosofia do software livre.

      Quem é que tem agora falta de coerência ?

      Procura um artigo meu no pplware em que escrevi sobre software proprietário e depois sim podes me acusar de falta de coerência. Até lá bem… , o melhor é não dizeres nada sobre mim 😉

      • pols3g says:

        Viva


        Estás a confundir uma coisa, patentes e direitos de autor. As licenças GNU GPL (licenças open source) e outras consagram direitos de autor e impedem que pegues no código e andes por aí a distribuí-lo com o teu nome sem dar créditos ao autor. As patentes por si só são mecanismos legais de protecção de empresas, que atrasam a inovação e o conhecimento.

        Não, não estou a confundir. Nunca mencionei que patentes e direitos de autor são a mesma coisa.


        O que o pplware faz é desenvolver muitos tutoriais que depois são copiados e colados descaradamente noutos blogs sem referência.
        Esse copyright é para impedir essas cópias descaradas. Todo nosso conteúdo encorajamos até que outros blogues refiram, para as pessoas informarem as pessoas, desde que nos incluam como referência.

        Caro amigo, eu nada tenho contra o facto de quem está por detrás do blogue Pplware proteger o conteúdo do seu blogue. Agora, tu criticas quem progete o seu trabalho com direitos de autor, e mesmo disseste ser contra os direitos de autor, e no entanto, estás a escrever para um blogue que coloca artigos com direitos de autor. Ou seja, eu não posso pegar em nenhum artigo que ache interessante e colocá-lo, igual ou modificado de forma a melhorar, caso seja possível, ou por forma a que outros entendam de uma melhor forma, , num outro blogue qualquer, ou site qualquer, pois está protegido por direitos de autor.

        Eu nada tenho contra isso. Tu é que és contra direitos de autor, no entanto escreves num blogue que tem direitos de autor. Existe aqui uma incompatibilidade.

        Seria caso para eu dizer que sou contra a pirataria, e no entanto promove-la. Seria ridiculo.


        Que eu saiba não impedimos ninguém de nos referir (desde que nos citem na referência) e impedimos a proliferação do conhecimento, mais uma vez refiro-me a direitos de autores (à semelhança do que é consagrado numa licença GPL)

        Aí está. Não impedem ninguém de referir artigos no blogue, mas também não permitem que ninguém possa pegar num artigo, modificá-lo, caso achem necessário, mas referindo o original (neste caso do Pplware). Isto, vocês não permitem. Ou seja, tudo está protegido por direitos de autor.

        Eu não sou contra os direitos de autor, tal como disse. Nem contra o Pplware proteger o seu trabalho. Acho muitissimo bem. De outra forma não seria de esperar.

        Mas agora, ler comentários como o teu, em que mencionas que és contra patentes e direitos de autor, acho ridiculo.

        Sem patentes, é? O que achas de um investigador Português criar um invenção, “ir na tua conversa”, e ver todo o seu árduo trabalho ser roubado por outros? Como provar que o trabalho é seu? Não pode. Não está patenteado. Olha… grande azar. Para a próxima aprende.


        Mais… não patenteamos nada e nunca agimos judicialmente contra pessoa ou blog.

        Patentear um blogue… seria… bem… um extravagância.
        Quanto ao facto de não ajirem judicialmente, o mesmo não quer dizer que não proibam. São assuntos diferentes.


        Isto que referi muitas das licenças de software livre fazem, inclusive meter pessoas que violam a GPL em tribunal.

        E acho muitissimo bem. Mais uma vez digo, que deve haver direitos de autor e patentes. Praticamente tudo está protegido. Alguns conteúdos mais que outros… No entanto, quase tudo protegido, de forma a salvaguardar direitos.


        Ou seja estás propositadamente a misturar alhos com bugalhos, e demonstras uma cabal ignorância em não saber o que é e ao mesmo tempo confundir :

        – patentes
        – direitos de autor
        – A filosofia do software livre.

        Quem é que tem agora falta de coerência ?

        Mais uma vez digo que não misturei nada, nem nunca mencionei que ambos os assuntos são um só. Tu é que assumiste tal, erradamente.


        Procura um artigo meu no pplware em que escrevi sobre software proprietário e depois sim podes me acusar de falta de coerência. Até lá bem… , o melhor é não dizeres nada sobre mim

        Caro amigo, tu neste teu próprio artigo, num dos teu comentários dizes ser contra direitos de autor e patentes. Eu apenas respondi a isso, visto achar incoerente da tua parte, por escreveres num blogue com direitos de autor, digamos que impedem que alguém, por exemplo, melhore um artigo interessante, e o coloque no seu blogue, deixando referência do artigo original.

        Não digo que vocês colocassem a pessoa(s) em tribunal, mas o mesmo não quer dizer que não dissessem para não voltar a acontecer.

        Se isto fosse um blogue, por exemplo, com licença Creative Commons, ainda compreenderia, em parte, esse teu comentário.

        • Rui Oliveira says:

          Mais uma vez confundes o que digo

          “Mas agora, ler comentários como o teu, em que mencionas que és contra patentes e direitos de autor, acho ridiculo.”

          Encontra em algum comentário anterior onde eu tenha dito que sou contra direitos de autor.

          Eu sou contra as patentes mete isso na tua cabeça e separa as coisas de uma vez por todas 😛

          “Aí está. Não impedem ninguém de referir artigos no blogue, mas também não permitem que ninguém possa pegar num artigo, modificá-lo, caso achem necessário, mas referindo o original (neste caso do Pplware). Isto, vocês não permitem. Ou seja, tudo está protegido por direitos de autor.”

          Mais uma vez enganas-te neste comentário e assumes o que te convém na tua discussão, nós permitimos que peguem no nosso conteúdo e o modifiquem, desde que nos citem como fonte.

          “Se isto fosse um blogue, por exemplo, com licença Creative Commons, ainda compreenderia, em parte, esse teu comentário.”

          Não é mas os moldes em que funciona são idênticos, e dá liberdade a quem queira usar o nossso conteúdo (desde que nos cite). Pessoalmente sou a a favor da Creative Commons mas a decisaio de tal para o site não depende de mim. Podes mandar-nos um mail a expressar essa tua vontade, para que possamos pensar nisso 😛

  11. Helder Capelo says:

    De facto todos estes acordos da Microsoft com a Novell e outros são muito suspeitos. Creio que o que a Microsoft quer é ter o Linux preso pelos tomates. Para mim (que não defendo o Linux como se fosse meu filho) e só o uso para trabalho (programar etc) tanto me faz quem quer que seja que mande no Linux e acho que faz todo o sentido o projecto Mono. Claro que isto vai contra as ideias anti-tudo (Microsoft, Apple etc) do sr Stallman.
    Para terminar digo que concordo com as patentes em software mas acho que deviam de ser como as patentes na industria farmaceutica e ter um tempo de vida ‘curto’ e depois deviam passar para dominio publico.
    Mas não se enganem, onde de facto as grandes empresas ganham grande parte dos seus lucros são nas grandes licensas corporate e na assistência técnica e as corporações que usam Linux têm de pagar pelo mesmo tanto senão mais que quem usa sistemas Microsoft segundo li em alguns case-studies.

  12. Carlos says:

    @ n3XXuS
    Acho que foi isso que eu disse? LOL. Não percebi onde querias chegar.

    @aver
    Estás muito mal informado. Ele não está a travar nada no Linux,aliás o projecto nem é dele. LOL

    O propósito de criar o sistema operativo GNU foi de criar um sistema livre. Agora se mudasse para proprietário perdia o seu propósito, não?

    @Shogun
    As patentes de software são tudo menos boas. Isto porque as grandes empresas fazem licenças cruzadas de patentes, mas e as pequenas e médias empresas? Pois, vão à falência porque grande parte das funções do programa que querem criar estão patenteadas.

    E quem detêm as patentes nem sempre está disposto a cedê-las ou então cede-as por um preço astronómico. Se isto é bom, enfim…

    • Shogun says:

      Ok , entao imagina, tu agora tens uma ideia brilhante e implementas essa ideia e decides vende-la para ganhares € pk como e obvio n vives do ar, chega uma pessoa qualquer pega na tua implementacao acrescenta uma funcionalidade e vende o produto sem fazer nenhuma referencia ao teu ou ainda pior faz um marketing comparativo dizendo que e melhor que o teu ou kk koisa parecida.Como te sentirias?

    • aver says:

      Stallman teve de facto o propósito de criar o sistema operativo GNU. Para azar dele foi criado o sistema operativo Linux.
      Bem sei que o pessoal que desenvolve o Linux não lhe liga … muito. Já não trava grande coisa.

      • Daniel Martins says:

        @aver

        Mais uma vez primas por uma extrema ignorância…. Primeiro informa-te, depois pensa, só então (se tiveres algo de relevante a acrescentar) posta.

        O senhor Stallman não só teve o propósito como iniciou efectivamente o projecto GNU, que na prática ainda hoje em dia deve representar à volta de 30% do código de qualquer distribuição GNU/Linux.

        “Para azar dele foi criado o sistema operativo Linux.”

        Este foi o comentário que despoletou este post… :facepalm:
        O aparecimento do Linux (kernel), foi a maior bênção que o projecto GNU alguma vez teve, pois era precisamente essa a única “peça” que faltava no projecto: um kernel baseado em unix que fosse livre e que respeitasse toda a filosofia do projecto GNU.

        Como podes entender agora (será?), o uso da terminologia GNU/Linux não é uma mera “hipérbole”….

        Se o GNU/Linux é o que é hoje em dia, deve-se em grande parte a este senhor, que tantas vezes tentam ridicularizar com ofensas e noticias sensacionalistas…

        • aver says:

          Então eu altero, em vez de, “para azar dele”, digo, “para azia” dele.
          O que pensa Linus Torvalds dele e da sua Fundação:
          http://torvalds-family.blogspot.com/2008/11/black-and-white.html

          • Daniel Martins says:

            “para azia dele” :facepalm:
            Enfim…
            Quanto ao link. Acompanho o blog do Linus com frequência. E concordo em muitos pontos com ele. Podia acrescentar aqui muita coisa mas já percebi que não queres argumentar, queres discutir.

            Para terminar fica uma “pérola” tua: “Quem será este Linus(…)?” Oh wait…

          • aver says:

            Concordas com muito do que Linus diz ? Olha que Stallman disse “If you want freedom don’t follow Linus Torvalds”. Se calhar até és capaz de usar um driver proprietário para a palca gráfica ! Heresia. Falares em GNU/Linux não chega. Tens que cumprir todos os mandamentos de Richard Stallman.

          • Daniel Martins says:

            Eu não sigo ninguem… tenho a minha própria opinião e é essa que sigo. Quanto ao driver proprietário não, não uso até porque não tenho usado Linux, nos últimos 3 meses.

  13. DockMe says:

    Bom artigo sem dúvidas! Quanto ao problema do mono e da linguagem C# é algo dificil de perceber. O grande problema é que o linux foi criado basicamente para um ambiente academico. Agora esta a cobrir areas comercias etc. Sinceramente não gosto nada de .net, já programei bastante com vb.net,c++/cli e c#.net. Posso dizer que nunca foi tão facil programar, é bastante intuitivo. Tem as suas desvantagens mas o problema é mesmo as licensas. Mas acho que a abertura do VS2005 e a implementação do C# para linux não são nada favoraveis. Todos conhecem o espirito da MS, todos sabem o que se passou com a apple e todas as outras historias. Acho boa a ideia da plataforma mono. Mas talvez o melhor era mesmo não incluir a plataforma nos builds das distros linux. Pelo que sei a unica coisa licenciada é a lingugem, a plataforma mono esta sobre GPL. Por mim linux sem .net estava muito bem.

  14. pols3g says:

    @ Rui Oliveira

    Muito sinceramente, parece-me estares a tentar dar o dito pelo não dito, senão vejamos.

    Este foi o teu segundo comentário neste artigo:

    “De facto as patentes foram a principal razão do Richard Stallman sair do MIT e criar o movimento GNU.

    Em parte concordo com ele, sei que muitos dos nossos leitores não concordam (E provavelmente me vão crucificar pelo que vou dizer), mas sou contra as patentes / direitos de autores dado em determinado grau minarem a inovação.

    E a ideia deste artigo era mesmo isso lançar a discussão das patentes (mais do que apenas falar do problema que o Mono pode levantar) e como podem ser perigosas para a evolução do software.

    As patentes como estão agora permitem que muitas empresas vivam de uma alegada patente para toda a vida e não se sintam motivadas a inovar. Este sistema também impede que outras empresas por vezes implementem a mesma tecnologia patenteada de outra forma (potencialmente melhor) e isso também mina a concorrência.”

    Saliento esta parte:

    “sei que muitos dos nossos leitores não concordam (E provavelmente me vão crucificar pelo que vou dizer), mas sou contra as patentes / direitos de autores”

    Peço desculpa… sou eu que ando a inventar coisas, certo? Estou a levantar falsos testemunhos, não é?

    • Rui Oliveira says:

      A parte dos direitos do autor corrigi foi lapso meu no acomentario anterior. Estava convencido que não tinha escrito isso que nem revi o comentário.

      Tens razão nesse aspecto, já que fizeste questão que eu clarificasse a minha posição aqui está ela 😉

      Contudo nada respondeste em estares errado e assumires algo em relação ao nosso blog para levares a diante os teus argumentos, no seguinte ponto e à minha resposta no comentario anterior:

      “Aí está. Não impedem ninguém de referir artigos no blogue, mas também não permitem que ninguém possa pegar num artigo, modificá-lo, caso achem necessário, mas referindo o original (neste caso do Pplware). Isto, vocês não permitem. Ou seja, tudo está protegido por direitos de autor.”

      • pols3g says:

        “Aí está. Não impedem ninguém de referir artigos no blogue, mas também não permitem que ninguém possa pegar num artigo, modificá-lo, caso achem necessário, mas referindo o original (neste caso do Pplware). Isto, vocês não permitem. Ou seja, tudo está protegido por direitos de autor.”

        Vamos lá a ver o seguinte:

        Pelo que eu vejo no fundo da página do blogue:

        “© Copyright Pplware 2005-2009. Todos os direitos reservados.”

        Este blogue encontra-se protegido por direitos de autor. Tanto quanto sei, isto quer que ninguém pode pegar num artigo qualquer deste blogue, modificá-lo como bem lhe parecer, colocar num blogue ou “site” qualquer, sem vos notificar antes, correcto? Isto claro, se formos todos honestos, e não querermos fazer algo passar por nosso, quando não é.

        Uma outra coisa seria, tal como eu havia mencionado, se estivessemos a falar de uma licença Creative Commons, seja ela mais ou menos restrictiva, sendo a mais restrictiva de todas esta http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/2.5/pt/

        Bem, mas já chega deste meio off-topic.

        Tu também não me respondeste, até agora, o que achas da seguinte situação, visto seres contra, então, as patentes:

        1 – Um investigador Português desenvolve algo de inovador, e que até irá ser revolucionador.

        2 – Ele não patenteia o seu projecto

        3 – Este projecto é-lhe roubado, ou seja, outros mostram ao mundo o que este investigador criou, como sendo deles.

        4 – Olha, grande azar o dele. Que vá chorar para a mãezinha, se ainda a tiver. Porquê? Que tivesse patenteado o seu trabalho.

        Os direitos de autor e patentes existem por alguma razão.

        • Rui Oliveira says:

          Eu não tenho que responder a nada, apenas clarifiquei a minha posição que corrigi devido a um lapso anterior.

          Mais uma vez levaste a questão do copyright para o que te interessava, assumindo que tens razão e sem sequeres por a opção que estás errado (como estás, devido À resposta que dei em cima em nome do blog).

          Como me parece que não estás a querer levar esta conversa para algo construtivo e queres continuar na conversa “fiada” a conversa acabou por aqui do que a mim me toca.

          Fica com a tua opinião que eu fico com a minha que já esclareci.

      • pols3g says:

        E já agora… O “movimento GNU”…

        Se eu criar o mesmo movimento, como sendo meu, o que acontece?

        (Vamos imaginar que ainda nem conhecia o Richard Stallman nem o seu movimento.)

        Se eu “criasse” esse movimento, então, ninguém poderia fazer nada contra mim, correcto? Digo isto, pois ao que parece o Stallman saíu do MIT por não gostar de patentes… Será que também não gosta de direitos de autor?

        Bem, os direitos de autor existem no movimento GNU. Por isso existem licenças. Uma delas a GPL, que é a que dá mais liberdade.

        Portanto, quero acredito que o Stallman iniciou o movimento, certificou-se que ninguém roubaria o seu projecto, não? (Pergunto-me, pois estou na dúvida.)

  15. J.C says:

    Ha aqui algumas coisas incorrectas a corrigir.

    Primeiro o sr. parece que não conhece o Mono. O Mono não é c#. É uma plataforma. C# é apenas uma das linguagens que pode ser usado com o MONO. VB.NET é outra por exemplo. embora não seja evidente e não estaja 100% implementada.

    Segundo, o MONO é baseado na especificação que a MS tornou um Standard em 2001. Para mais info:
    http://www.ecma-international.org/publications/standards/Ecma-335.htm
    http://www.ecma-international.org/publications/standards/Ecma-334.htm

    Aqui ainda podem ler mais acerca do assunto:
    http://en.wikipedia.org/wiki/.NET_Framework

    Especial enfase nesta parte:

    While Microsoft and their partners hold patents for the CLI and C#, ECMA and ISO require that all patents essential to implementation be made available under “reasonable and non-discriminatory terms”. In addition to meeting these terms, the companies have agreed to make the patents available royalty-free.

    Obviamente que a MS detem algumas patentes. Nomeadamente no Windows Forms, ASP.NET e afins. Mas tais patentes apenas se aplicam a implementações complectas e não parciais. Quer isto dizer que o Mono pode por exemplo suportar quase tudo que suportam estas tecnologias e até suportar mais do que as da MS. Não podem é duplicar bit por bit estas tecnologias.

    Os medos que por aí se falam são um bocado o reflexo do purismo e da tendencia que já cheteia da comunidade de software livre em considerar que tudo o que a MS faz é mau. Era bom que de vez em quando a malta parasse um pouco para pensar. Se a MS estivesse de pé atraz com o Mono acham mesmo que tinham dedicado parte do seu tempo a ajudar a implementar o Moonlight?

    Haja pachorra.

    • haja pachorra para tanta propaganda microsoft….

      esqueceu-se de mencionar o seguinte:

      While Microsoft and their partners hold patents for the CLI and C#, ECMA and ISO require that all patents essential to implementation be made available under “reasonable and non-discriminatory terms“. In addition to meeting these terms, the companies have agreed to make the patents available royalty-free.

      However, this does not apply for the part of the .NET Framework which is not covered by the ECMA/ISO standard, which includes Windows Forms, ADO.NET, and ASP.NET. Patents that Microsoft holds in these areas may deter non-Microsoft implementations of the full framework.

      [via wikipedia]

      The Mono project aims to avoid infringing on any patents or copyrights, and to the extent that they are successful, the project can be safely distributed and used under the GPL. On November 2, 2006, Microsoft and Novell announced a joint agreement whereby Microsoft promised not to sue Novell or its customers for patent infringement.[8]
      According to a statement on the blog of Mono project leader Miguel de Icaza, this agreement only extends to Mono for Novell developers and users.

      The Microsoft/Novell agreement was criticized by some in the open source community because it violates the principles of giving equal rights to all users of a particular program (see Agreement with Microsoft and Mono and Microsoft’s patents).

      [via wikipedia]

      o que é que não percebe do que aqui foi referido?

      será que não vê que o ms-novell-mono é apenas e só um cavalo de Tróia no ataque ao software livre?

      como muito bem Stallman afirmou uma coisa é ter a possibilidade de poder trazer uma determinada aplicação do mundo microsoft para o software livre, outra coisa é desenvolver aplicações nativas de software livre numa linguagem que pertence a uma empresa, qd existem n linguagens incluindo agora a java que são livres e sem estes problemas e que são do dominio da comunidade.

      aliás o .net não passa de uma java da microsoft, mas se já temos java para quê o .net?

      • J.C says:

        A tua ultima frase diz tudo acerca da ignorancia que por aí anda na acerca do .NET. O .NET não é uma linguagem. É uma plataforma onde usas as linguagens que queres. Atém podes criar uma tua. Sabes quantas implementações de linguagens há para .NET? Dezenas. Uma pequenissima lista patra teres uma ideia:

        http://www.startvbdotnet.com/dotnet/languages.aspx

        Eu sei desses acordos. E é por isso que eu uso OpenSUSE e não uso outro OS por norma no que toca a Linux. Porque para mim, muito mais importante do que andar em lutas filosoficas de software livre, lutas essas que não enchem barrigas, é fornecer um serviço de qualidade ao meu cliente final. Seja em que sistema for e em que plataforma for.

        A MS fez uma coisa simples. Em vez de ir atraz da Novel e obriga-los a acabar com o projecto, porque havia efectivamente violações de patentes, decidiu entrar em acordo com eles, potenciar o desenvolvimento da plataforma, patrocinar e até ajudar no desenvolvimento do moonlight. O que ha de mal nisto? Qual é o problema afinal? Só come quem quer.

        Existe historialmente conflitos entre a comunidade opensource e de software livre e a MS. No meu entender esses conflitos partem sempre de um dos lados. E todos sabemos qual é.

        Eu acho muito bem que exista quem nao queira nem a lei da bala comer com coisas da Microsoft. Certissimo. Cada um faz o que quer. Também ha quem por uma razão ou outra escolha nao comer carne. Não critico nem tenho nada a haver com isso.

        Mas eu gosto de comer o que quero e me apetece e gosto que respeitem as minhas vontades também, sem que venham para aqui mandar bocas de propaganda. Alias termo muito usado pelos ditos defensores de sistemas “livres”.

        Se eu fiz propaganda à MS… então o que tu fazes é fundamentalismo. Nos dias que correm isso não é uma boa pratica profissional.

        • creio que a ignorância talvez seja um pouco tua, ou pelo menos quer fazer passar os outros por parvos.

          como mais uma vez digo e repito a plataforma .net não é uma inovação, é apenas e só um meio da microsoft combater o software livre e a java (que neste momento tb é livre/GPL).
          e a única forma da microsoft combater o FLOSS e a GPL é uma minar com um trojan o seu desenvolvimento e levar os programadores a ficarem dependentes da sua tecnologia.

          quanto à .net ainda vai ter de crescer e aparecer para fazer frente ao java.

          Aqui fica uma lista de mais de 200 linguagens que provam que JVM não é só Java [1] [2].

          Estão incluídas as bem conhecidas Jython e JRuby e até C# através de Grasshopper.
          Robert Tolksdorf’s Programming Languages for the Java Virtual
          Machine
          http://ovigia.wordpress.com/2008/08/17/jvm-nao-e-so-javaao-contrario-do-que-os-defensores-do-net-afirmam/

          cego é aquele que se recusa a ver, mas não creio que seja o teu caso, o teu é mais de enganar os outros com a conversa do costume a que a microsoft já nos habituo.
          aliás eles até têm uma cartilha para isso como se pode comprovar pelas suas próprias palavras:

          Groklaw – How to Get Your Platform Accepted as a Standard – Microsoft Style

          Our mission is to establish Microsoft’s platforms as the de facto standards throughout the computer industry…. Working behind the scenes to orchestrate “independent” praise of our technology, and damnation of the enemy’s, is a key evangelism function during the Slog.
          “Independent” analyst’s report should be issued, praising your technology and damning the competitors (or ignoring them).
          “Independent” consultants should write columns and articles, give conference presentations and moderate stacked panels, all on our behalf (and setting them up as experts in the new technology, available for just $200/hour). “Independent” academic sources should be cultivated and quoted (and research money granted). “Independent” courseware providers should start profiting from their early involvement in our technology. Every possible source of leverage should be sought and turned to our advantage.

          I have mentioned before the “stacked panel”. Panel discussions naturally favor alliances of relatively weak partners – our usual opposition. For example, an “unbiased” panel on OLE vs. OpenDoc would contain representatives of the backers of OLE (Microsoft) and the backers of OpenDoc (Apple, IBM, Novell, WordPerfect, OMG, etc.). Thus we find ourselves outnumbered in almost every “naturally occurring” panel debate.
          http://ovigia.wordpress.com/2009/05/16/cumplicidade-do-conselho-da-uniao-europeia-e-da-gartner-nos-truques-baixos-da-microsoft/

          • J.C says:

            Ouve lá Ricardo Nunes. Mas tu achas mesmo que eu tenho algum problema em usar Java, .NET ou o que for? Ou achas que eu estou pouco importado em ter de respeitar mais umas patentes? Ou de pagar por um produto que sei que traz uma mais valia a mim e aos meus clientes? E achas mesmo que os meus clientes importam-se de me pagar e muito bem pelos meus serviços qualquer que seja o sistema que eu use?

            Alias eu reconheço as plataforma Java da SUN como sendo uma fantastica plataforma e tb reconheço a plataforma da MS como sendo uma fantastica plataforma. E ainda bem que existem as duas. E ainda bem que existe o Eclipse e outros e o Visual Studio. Eu gosto é que ande tudo a porrada porque só assim se anda para a frente.

            Tu leste bem os meus posts?

            Ou estas, como é apanagio da malta como tu aparentas ser, de apenas dizer mal e por teorias da conspiração em tudo?

            So mesmo para esclarecer um pequeno promenor… e normalmente é nos promenores que se metem os pés pelas mãos.

            Começas por dizer que o .NET é uma copia do Java e que eu digo que o .NET é uma plataforma e nao uma linguagem como o Java. Depois dizes que o JVM é usado por varias linguagens.

            O que está aqui de errado Ricardo?

            Será o facto de seres tão pouco coerente e de visão afunilada que até já confundes a linguagem JAVA com o Java Virtual Machine? Estaste a contradizer desta forma não?

            Ganhaste o caneco pá. Fica lá com o prémio. Eu vou ali beber uns canecos com uns amigos para comemorar o facto de o Benfica ter acabado de ganhar o campeonato de Futsal. E vou pagar esses canecos aos meus amigos com a guita que ganhei com sistemas proprietarios e parte com o que ganhei com sistemas ditos livres. Alias os sistemas livresb até dão mais guita. Por incrivel que pareça os clientes estao mais dispostos a pagar BALURDIOS para manter esses sistemas. Ficam com a ideia que poupam nos licenciamentos do software proprietario mas para quem faz o serviço até se tem mais lucro com Linux por exemplo. Cobramos mais serviço o que dá mais lucro, dado que não temos de revender licenças. Como vês at+e sou bastante fã do software livre e do Linux.

            Acho que o prémio esta bem entregue. Muitos sucessos.

  16. DreamWave says:

    Pessoal desculpem lá mas….
    quando se fala em linux…. há flames a dar com pau.

    Já é hábito. (será que estão no sitio certo ? )

    Cumpz. peace n love (don’t kill me)

  17. Carlos says:

    @ Shogun
    Muito dificilmente tens uma ideia do zero, é como (tentar) reinventar a roda. A tua ideia é sempre baseada noutras ideias existentes e provavelmente algumas patenteadas. Então se as patentes existissem em força, quase de certeza que a tua ideia tinha bases noutras ideias patenteadas. E sendo eu ainda menor que uma pequena empresa, onde tinha dinheiro para pagar patentes das outras empresas? Pois não tinha, logo aí a minha ideia, por muito boa que fosse, não chegava à parte de implementação. E isto afecta a evolução, pois a minha ideia não chegou a ser implementada e divulgada.

    Mas imaginando que não existiam patentes a abranger a minha ideia e eu patenteava-a. Eu podia ganhar algum dinheiro, tudo bem, mas também podia ganhar sem as patentes lol. As patentes são mais usadas para as pessoas extorquir muito dinheiro ou ganhar poder.

    Empresas como a Canonical, Red Hat, entre outras, usam esse tipo de comércio que falas à anos e tanto quanto sei estão a sair-se muito bem.

    Resumindo, sim, as patentes podem trazer algum bem, o problema é que o mal é 10x maior.

  18. já agora aproveito para divulgar este artigo do software freedom law center, I’ve been thinking about an extension of that argument: that language infrastructure created in a community process is likely more resilient against attacks from proprietary software companies.

    Specifically, I am considering the risk that a patent attack will occur against the language or its canonical implementation. We know that the USPTO appears to have no bounds in constantly granting so-called “software patents”, most of which are invalid within their own system, and the rest may be like the RSA patent, and will force our community to invent around them, or (as we had to do with RSA), “wait them out”. I’d like to consider how these known facts apply to the implementation of language infrastructure in the Free Software world.

    Programming languages and their associated standard libraries and implementations evolve in three basic ways:

    * A Free Software community designs and implements the language in a grassroots fashion. Perl, PHP, and Python are a few examples.
    * A single corporate entity controls the language and its canonical implementation. They perhaps also convince some standards body to adopt it, but usually retain complete control. C# and Java a few examples.
    * A single corporate entity controlled the language initially, but more than 20 years have passed and the language now has many proprietary and Free Software implementations. C and C++ are a few examples.

  19. ooops carreguei cedo demais e ficou uma confusão, mas acho que percebem, já agora o link http://www.softwarefreedom.org/blog/2009/jun/29/language-patents/

  20. aver says:

    Comentários interessantes. Quem achar pouco pode passar para os do post do cNet sobre o mesmo assunto 😀
    http://news.cnet.com/8301-1009_3-10276101-83.html?part=rss&subj=news&tag=2547-1_3-0-20

    • aver says:

      Embora não tenha lido os posts todos parece-me que está a faltar um nome fundamental: Miguel de Icaza, o criador do Mono. É dele este blog
      http://www.tirania.org/blog/

      Não é difícil perceber o que põe os cabelos eriçados a Stallman e outros.
      O post que lá está hoje mais recente (de 30 de Junho) é sobre uma MonoSpace Conference a realizar de 27 a 30 de Outubro. Pede ele aos oradores tuturiais em matérias como “Linux, Mac, Windows, web, desktop, servers, message queues, databases, iPhone, Android, Amazon’s EC2” entre outros. O Mono quer combinar isto tudo ? Vai longe.

      • J.C says:

        tens toda a razão aver. As vezes as pessoas quando falam do mono esquecem-se convenientemente de quem é o lider do projecto.

        fazendo um copy + paste da wikipedia:

        “De Icaza started the GNOME project with Federico Mena in August 1997 to create a completely free desktop environment and component model for Linux and other Unix-like operating systems.[4] Earlier, De Icaza had worked on the Midnight Commander file manager and the Linux kernel. He also created the spreadsheet program Gnumeric.

        In 1999, De Icaza, along with Nat Friedman, co-founded Helix Code, a GNOME-oriented free software company that employed a large number of other GNOME hackers. In 2001, Helix Code, later renamed Ximian, announced the Mono Project, to be led by De Icaza, with the goal to implement Microsoft’s new .NET development platform on Linux and Unix-like platforms. In August 2003, Ximian was acquired by Novell, Inc. There, De Icaza is currently the Vice President of Developer Platform.

        Este já foi um idolo um dia. Hoje não presta. No entanto a grande maioria da malta que eu conheço e que é defensora de dentes cerrados do software livre e que detesta a MS… usa o GNOME 😛

        Hironico… 😀 Ele que até foi a uma entrevista para ir trabalhar para a MS onde um dos projectos dele era tornar o IE aberto, mas não pode porque na altura nao era licenciado e nao conseguiu a autorização da imigração para trabalhar lá, diz-se.

        • ele não é Deus, portanto pode e deve ser criticado.

          ele qd criou ou ajudou a criar o GNOME era porque a biblioteca qt não era livre, a biblioteca usada pelo projecto KDE.

          hoje quem está a deixar de ser livre é precisamente o gnome exactamente por causa das tristes ideias de icaza.

          enquanto isso a qt hoje é livre sob lgpl.

      • J.C says:

        “In 1999, De Icaza, along with Nat Friedman, co-founded Helix Code, a GNOME-oriented free software company that employed a large number of other GNOME hackers. In 2001, Helix Code, later renamed Ximian, announced the Mono Project, to be led by De Icaza, with the goal to implement Microsoft’s new .NET development platform on Linux and Unix-like platforms. In August 2003, Ximian was acquired by Novell, Inc. There, De Icaza is currently the Vice President of Developer Platform.”

      • exacto do blog dele!!!

        e o que encontramos no blog dele? coisas como estas que mostram que o ms-novell-mono é uma armadilha para os utilizadores e developers de FLOSS entre outros.

        “According to a statement on the blog of Mono project leader Miguel de Icaza, this agreement only extends to Mono for Novell developers and users.”

      • @JC foste tu que falaste de plataforma, como tal a java tb não é só a linguagem.

        estranho é que vocês que defendem tanto as tecnologias da microsoft se esqueçam sempre de mencionar diversos pormenores.
        presumo que seja mesmo só esquecimento!!!!

        quanto ao que usas, ou outro qualquer a mim não me interessa, cada um usa o que gosta mais, o que lhe dá mais jeito, agora virem com a história que a microsoft é uma santa e que o ms-novell-mono é multiplataforma e que se pode comparar quer em licenciamento quer em tecnologia multiplataforma ao java é uma mentira de todo o tamanho.

        • J.C says:

          Ninguem é santo e se pensas assim acho que devias ir para Padre. Se pensas que no mundo do sofwtare livre ha santos… e é tudo perfeito … enfim. Esta tudo dito.

          Quem se dedica a uma unica plataforma mais tarde ou mais cedo… lixa-se.

          Quanto a promenores… he pa… nao me lixes. Promenores existem em todo o lado. Seja em que tecnologia for.

          Só um pequeno a parte. Nunca mas nunca mesmo metas na “boca” das pessoas afirmações que nunca fizeram. Nunca me ouviste dizer que a MS é santa ou que o deixa de o ser.

          Eu conheço a técnica de meter afirmações na “boca” dos outros. Normalmente as pessoas que o fazem é na tentativa de encontrar ou criar argumentos onde os mesmos não existem. É que eu estou mesmo a vontade para defender quem quer que seja porque nao sou, como ja deves ter reparado, fundamentalista de nenhum sistema em particular. Sou apologista do “cada macaco no seu galho”.

          Caso nao tenhas percebido eu sou pro-diversidade e sou pro-tudo desde que sirva um proposito e crie uma mais valia para mim e a quem eu presto serviços. No final do é isso que me interessa e devia interessar a todos. Por vezes fazer o que é preciso é fazer algo que nao gostemos muito de fazer. Chama-se a isso ser profissional.

          É como nas máquinas fotograficas sabes? Nao interessa se usas uma DSLR Nikon, Canon ou Sony. Nem se é uma Compacta ou uma camera de um telemovel. O que interessa é que o resultado final seja o pretendido.

          E nisso estou mesmo muito a vontade para falar.

  21. são esses os teus fabulosos argumentos?

    por mim já disse o que tinha a dizer.

    apenas peço é que sejam honestos quando debatem as coisas e não escondam metade da informação, algo em que pareces ser perito.

    mas como sempre afirmo, o caro JC e qualquer outra pessoa é livre de usar o que quiser desde que isso não entre em conflito com as minhas liberdades, algo que muitas das vezes acontece, basta olhar para o que até há pouco tempo acontecia com grande parte dos sites por estas bandas serem feitos não usando padrões definidos pelo w3c mas sendo programados para a tecnologia proprietária e desrespeitadora dos padrões da indústria que a microsoft é perita em criar.

  22. meu caro a canonical faz o que quiser, e eu nem sequer uso ubuntu, pelo menos a versão com o gnome e que tem o trojan, apenas uso num dos pc’s o kubuntu que não tem nenhum pacote dependente do ms-novell-mono e para além disso ainda instalo o pacote mononono que impede que qualquer pacote respeitante ao trojan seja instalado.

    às pessoas que me pedem para os ajudar a instalar o ubuntu removo tudo o que tenha a ver com o dito cujo, podes ver aqui como: http://ovigia.wordpress.com/2009/01/25/ms-novell-mono-conjunto-de-aplicacoes-das-quais-se-deve-fugir-como-remove-las/

    nos outros pc’s uso sidux, que é debian sid e que quanto ao ms-novell-mono tb permite a liberdade de escolha como podes constatar aqui: http://blog.schmehl.info/Debian/tomboy-mono

    de qq forma como digo, cada um é livre de usar o que quer.
    eu escolho não o usar, é essa a liberdade que nos confere o software livre, algo que parece que é dificil de entrar em algumas cabecinhas mal habituadas.

  23. aver says:

    “É uma prática comum na indústria do software registar patentes como protecção contra processos instaurados por outros, mais do que com intenção vir a instaurar processos litigiosos. A mera existência de uma patente, sem que haja uma acusação (queixa) por infracção, não é razão para garantir a exclusão do Projecto Ubuntu”.

    Lê-se na declaração do Ubuntu Technical Board quanto à utilização do C#, especificamente na implementação do Mono (link do JC, acima).

    Quem estiver minimamente atento ao post/comentários percebe o alcance da declaração. Obviamente que o projecto Mono é para seguir com atenção. Parece-me que vai longe.

  24. @aver isso é muito bonito para quem realmente tenha um histórico de não atacar os seus concorrentes.

    o problema é que a microsoft usa as patentes para atacar os concorrentes, veja-se o caso da tomtom.
    logo cai por terra esse argumento no que à microsoft concerne.

    na realidade só as empresas que usam e criam valor com software livre é que respeitam essa realidade como é o caso da Red Hat.

    https://www.redhat.com/legal/patent_policy.html
    http://www.openinventionnetwork.com/

    • aver says:

      O que te posso dizer sobre o TomTom vs Microsoft é que:

      – Houve acordo extra-judicial, pelo que não houve a clarificação que um julgamento (eventualmente) traria;
      – A Microsoft sempre insistiu que a sua queixa no tribunal não tinha nada a ver com o open source em geral, mas que era apenas acerca de a TomTom violar algumas patentes de que outras empresas tinham adquirido licenças à Microsoft;
      – A TomTom declarou que o acordo “Está redigido duma maneira que assegura o total cumprimento pela TomTom das suas obrigações sob a licença GPLv2, e isso reafirma o nosso compromisso com a comunidade open source.”

      Nada mais foi dito. A especulação de era o primeiro passo para a Microsoft ir para cima do open source não se confirmou. Estes são os factos sobre o TomTom. Do meu ponto de vista não indicam um precedente que possa ser generalizado.

      Agora. Valendo o Mono aquilo que eu penso que vale, então valerá a pena tentar perceber se falam verdade os que dizem (não eu, porque não tenho “peso” suficiente) que o Mono está, na prática, blindado contra potenciais ameaças que possam vir da Microsoft. O Stallman diz que o C# é uma ameça, pois … há alguns a dizer que sim e outros (parece que cada vez são mais) a dizer que não.

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