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Precisam-se de mulheres nos cursos de Tecnologia

                                    
                                

Este artigo tem mais de um ano


Autor: Marisa Pinto


  1. Mi says:

    Eu sou mulher e estou num curso de Eng. Informatica, e alem disso ja tenho uma “especialização” em Web Developing.
    Acho que ja começam a aparecer mais.

    • Marisa Pinto says:

      🙂 Optimo!
      Eu, apesar se ser de Psicologia, sempre quis Eng. Informática. Mas quando entrei na universidade nem sabia para onde ir, tanto que ainda mudei de curso.. eheh Mas ainda vou a tempo, um dia estou la 😉

    • Maria says:

      Sou mulher e as tecnologias são o meu mundo!

    • Ana Narciso says:

      Somos cada vez mais, acreditem!

      Quando entrei em 2006 para a faculdade, éramos 8 mulheres em 200 caloiros.
      Hoje em dia já entram 20.

      Curiosidade: Instituto Superior Técnico, eheh.

      Tenho pena que não entrem mais. Mas por outro lado até gosto. Adoro ser mulher num mundo de homens 😉

  2. Mi says:

    AHAHA nunca é tarde, pare seguirmos os nossos sonhos 😉

  3. antonio says:

    Sou de 86 (ou 87) do ISEL e lembro-me de no meu ano serem 2 moças em perto de 30 alunos de Engª Electronica e Telecomunicações. Uma desistiu e a outra mudou-se para Braga (mas não sei se ficou na área) mas em Eng* Quimica, era completamente diferente pelo que não será completamente correcto a generalização a todos os ramops da Engenharia

    • Cabritone says:

      Meu caro, saí do ISEL em 2010 e a minha turma era exatamente igual tinha 1, e as vezes 2 mulheres para mais de 30 homens…
      Os anos passam mas há situações que se mantém =)

  4. José Leite says:

    As mulheres NUNCA gostaram de cursos versados para as tecnologias,física ou matemática.Vêem-se muitas mas é em biologia,medicina e até economia,mas são principalmente em letras e direito/administração pública onde elas se encontram.Isto já é secular!!Com certeza porque infelizmente só muito tarde é que tiveram acesso aos cursos superiores.Mas isso não invalida os gostos delas que se mantêm até hoje.Ainda hoje,e como explica exemplarmente este artigo,é muito,mas mesmo muito baixa a percentagem de raparigas em cursos de engenharias.Só mesmo em cursos como engenharia civil e até engenharia informática já se encontram mais algumas que há uns anos atrás.Eu até me lembro que antigamente existiam cursos como engenharia electrotécnica,engenharia mecânica,engenharia de minas,engenharia geológica,geologia e física onde não existia nem uma rapariga.Nem uma!!Podem acreditar!!Era um “deserto” 🙂

    • José Dias says:

      Nunca gostaram, ou sou pressionadas pela sociedade para não gostar? Será que os pais e mães, quando elas lhes falaram em seguir informática, não lhe terão dito que esses cursos eram para homens? A pressão social é imensa! Dizer que elas nunca gostaram é um generalização e quanto a mim um erro de discurso e pensamento tremendo!

      • -_-' says:

        Não é só pressão, é biológico. Procura.

        • José Dias says:

          Ahahahah! Essa foi para rir! Procure o senhor ou a senhora, e diga-me onde encontrou essa coisa de que as mulheres não gostam da tecnologia porque é biológico e já agora, depois, partilhe esse tal achado que fez… Estou curioso para ler!

        • Joana Martins says:

          Já há mais mulheres em Engenharia (inclusive Eng Electrotécnica, Mecânica, etc.), com tendência a aumentar. Não faz sentido ser biológico. Sou mulher e senti essa pressão social. Tenho pena de não ter tirado um curso de Engenharia…

      • Ana Narciso says:

        Concordo a 100% contigo. Sempre me senti pressionada e sempre tive de contrariar essa pressão!

        • Pedro says:

          Boas Ana, pressionada em que sentido?
          Apesar de todas as crenças parvas que há sobre as mulheres em engenharia, nunca vi nenhuma barreira que realmente conseguisse parar a boa vontade humana de aprender e dominar uma área.
          Se alguma vez viste, sentiste e foste lesada severamente por algo ou alguém com crenças que te impediram de alcançar um objectivo na área das engenharias e te meteram em pé de desigualdade com os outros, este é um bom local para começar a denunciar esses casos.
          Provados esses casos, e até mesmo com testemunhas, a discriminação constitui crime e deve ser punido.
          Forneçam exemplos concretos (não de historias de alguém mas da vossa vida, em 1ª pessoa) de situações que vos lesaram desta maneira, factos concretos para que se possam combater com medidas concretas. Porque se de facto há essa opressão isto é muiiiiito grave.

          • Ana Narciso says:

            Não, sinto que nunca fui prejudicada.
            Quando digo pressionada, digo em relação a colegas de faculdade. Temos de nos afirmar.
            Quanto ao mercado de trabalho ainda não sei, vou entrar agora no próximo ano (Setembro). Mas pelo que ouvi dizer, existe bastante igualdade.

    • carine says:

      José leite, eu sempre fui apaixonada pela informática. Quando estagiei tive dificuldades porque senti que estava a invadir o mundo dos homens. Os meus colegas não estavam á vontade de ter uma colega de chaves de fendas na mão.

  5. Navyseal says:

    Deixem-me adivinhar um dia destes será proposta a lei da paridade neste género de cursos…?

  6. Pedro says:

    Não querendo parecer machista, mas em relação à pergunta deixada no ar no artigo, ja que ipads podem só agradar a mulheres minimamente “geek”, podem começar a oferecer sapatos ou carteiras seguindo este sistema de compensações estou convencido que o número mulheres no mundo da TI ia aumentar..

  7. DeusMaior says:

    Sou totalmente a favor de mais mulheres na tecnologias mas esta atitude da Universidade Portucalense é, na minha opinião, uma discriminação com base no sexo.
    Além de ser um discriminação, faz com que outros possam achar que só pelo facto de serem mulheres lhes vão facilitar a frequência no curso, e isso cria animosidade entre sexos.
    Também há o risco que raparigas se inscrevam com o objectivo de terem acesso a brindes ou prémios e depois descubram que afinal não gosta do curso.
    Essas escolhas devem ser pessoais, e não tratadas desta forma com atitudes discriminatórias que a médio prazo podem criar problemas entre os alunos.

    • José Dias says:

      Concordo plenamente! As mulheres não deveriam frequentar estes cursos pelo que oferecem de presente, mas sim por querem na realidade ir para eles… talvez as cativem mais se lhes mostrarem que estão receptivos a recebê-las como recebem os homens… penso que seria um passo gigante e com resultado! Como o fazer? Pensem numa estratégia!

    • Cabritone says:

      Claro que tal como tu sou a favor das mulheres na tecnologia, mas gostos são gostos.
      Os homens gostam de carros, as mulheres gostam de sapados.
      Os homens gostam de azul, as mulheres gostam de cor-de-rosa.
      Os homens gostam de futebol, as mulheres gostam de balé.

      Cada género tem um pré-disposição de gostar de um determinado tipo de coisas…

      Não estou a ver nenhuma universidade a oferecer prémios aos homens para irem para eng. química (onde quase aposto que as percentagens são inversas)…
      Resumindo, não sou contra, mas é só a minha opinião..

      • Marisa Pinto says:

        Cabritone, sim as mulheres gostam de umas coisas e os homens de outras, mas não é COM CERTEZA, essas categorias que indicas acima.

        Deve haver hoje mais homens vestidos de cor de rosa que mulheres;
        Eu gosto de futebol, tenho várias amigas que gostam de futebol [nao percebendo de tecnologias], e não ligam a balé
        Mulheres gostam de sapatos, claro.. mas os homens também. Ambos gostam de carros, mas talvez maneira de o apreciar seja diferente.

        Isto não é uma predisposição, e como diria o behaviorista Watson ‘Dêem-me uma criança que faço dela o que quiser’, ou seja, desde o inicio que a criança está sujeita a estímulos que condicionam o seu comportamento e, assim, podemos manipular o compostamento e maneira de ser de cada um se estimulados desde pequenos.

        Para Watson, se lhe dessem 6 crianças desde pequenas, ele podia tornar cada uma num profissional diferente: Um advogado, um assassino, um padre, etc… O nosso meio é fundamental para aquilo que vamos ser no futuro.
        Bem, voltando à tecnologia… Eu gosto de sapatos, gosto mais de azul e de futebol. Sou psicóloga, e Informática é a minha paixão 😀

  8. Luís says:

    Não é por mal, mas acho que a vão haver muitos homens a programar pelas mulheres neste concurso…..

    O que vejo tipicamente é mesmo isto….

    • Rik says:

      So fucking true, já acontece no meu curso xD

    • Rute Pereira says:

      És capaz de ser um pouco mais específico? Estás a dizer que as mulheres que frequentam os cursos não programam? Então que estão lá a fazer?

      • Marisa Pinto says:

        @Rute, há muitas pessoas que pensam que as mulheres só vão para cursos de tecnologia porque ‘tem saída’ e lá valem-se das habilidades e competências dos outros para passarem.

        Tenho que os desiludir, mas homens e mulheres fazem isso quando os seus valores não são assim tão elevados. Acontece em ambos os géneros e em vários cursos.

        Quem gosta e se interessa, não tem razão para esse comportamento.

      • asdrubal says:

        O que estao a fazer nao sei mas que nao programam decentemente nao.
        Falo do que conheço, nao quer dizer que seja universal, mas é verdade, as mulheres que ja vi nesta area, nao sao melhores que o “average” homem.
        Não quer dizer que nao existam mulheres com grandes capacidades muito acima da media ate do normal homem, mas sao minorias.

        Não digo isto com um ar machista mas simplesmente é um facto e nao acredito que seja com incentivos destes que vao aparecer mais mulheres nas TI’s

        • trigoana says:

          Bom, será melhor relembrar que está a fazer uma comparação baseado numa área em que mais de 90% da tua amostragem é masculina 🙂
          E alias, o incentivo não passa por “abrir portas” às mulheres. Mas passa sim por saber integrar, e dar circunstÂncias a que todos aprendam, muito passa pelo bom acolhimento. Sejam homens ou mulheres.

          Agora vou-te contar uma história de igualdade de circunstâncias. Numa Turma de 10 pessoas, há 9 invisuais e um indivíduo sem problema nenhum de visão. Os 9 invisuais todos sabem lêr e escrever, o único analfabeto da turma era o individuo que podia vêr.
          Agora pergunta-me porquê?

          Porque o acolhimento da pessoa que vê foi feito seguindo o seguinte princípio. Como ele vê, logo pode lêr. Enquanto os que não vêem precisam ser ensinados a lêr, e serem incentivados a aprender outra forma de comunicar.

          Ou seja fizeram um julgamento de valores logo ao iníco e não se deram ao trabalho de perder tempo a ensinar o pobre infeliz.

          Agora! Achas isto semelhante a algo dentro da nossa sociedade?
          🙂

  9. asdrubal says:

    Só digo uma coisa, tentem explicar umas linhas de código ao mesmo numero de mulheres e de homens e depois digam-me os resultados.

  10. tROLOLOL says:

    Nao sei como se queixam.
    Na Suécia por exemplo já pagam é para os homens terem uma percentagem minima nas universidades. Isto porque a maior parte do ensino está feito para as mulheres aprenderem.

    É cada vez + normal mais mulheres concluirem o ensino superior com melhores notas e em menos tempo, vá se lá saber porquê…

    • Marisa Pinto says:

      Acho que o ‘Porquê’ não agrada a muita gente [homens], eheh 🙂

      • RR says:

        O porquê, não agrada mt aos homens, porque normalmente essas meninas nos cursos de “homens”, como é o caso de engenharia informática (my case), colam-se aos cabeças do curso, com facilidade (vá se lá saber porquê… lol). Ora juntando a organização das mulheres com o conhecimento e a colaboração dos colegas, é fácil tirarem boas notas!!

        PS: não fui eu que comecei a guerra!! (e não é intenção tirar mérito às MULHERES!)) 😉

        • Ana Narciso says:

          Pelo menos no meu curso (estou no último ano, sei do que falo), esses casos pontuais sobrevivem 1 ou 2 anos, depois saem fora.
          Assim como os homens que se colam… é a lei da sobrevivência. Colar não garante um curso. Queres um curso, tens de suar, ponto final!

      • asdrubal says:

        aparentemente agrada a muita gente [mulheres e sabe se la quem mais]

    • José Dias says:

      O porquê está num simples facto comprovado… elas estudam mais do que os homens! Vai-se a uma universidade e vê-se quem sai mais à noite e quem fica mais tempo em casa a estudar! Simples… não tem nada a ver com ser homem ou mulher, mas sim com queimar pestana ou não!

  11. Emanuel Ricardo says:

    Tambem acho importante fazerem o mesmo tipo de iniciativas para cursos em que só há praticamente mulheres

    • Marisa Pinto says:

      eheh, também concordo. Em Psicologia as turmas [de 100 e tal alunos], apenas tinham 4 a 8 rapazes.

      • Emanuel Ricardo says:

        Enfim. Nãoa sei se é assim tão bom forçar. Deve ser uma escolha natural.

        • Marisa Pinto says:

          Não é forçar, é incentivar.

          É simples.. normalmente as mulheres vão para o curso ‘que as amigas vão’ só porque sim. E acho que nesse aspecto pecam, e por outro lado ainda ha uma grande falta de informação no secundário sobre o curso a escolher e as capacidades psicotécnicas de cada sujeito.

          Outro aspecto fundamental é a posição dos pais. Ninguem diz a uma filha ‘ quando cresceres vais ser engenheira’, mas sim médica, professora, etc.

          Ainda há uma cultura um pouco retrógrada e ‘padronista’ na sociedade onde há cursos para X e Y.

          Não ficava nada mal pensado um estudo acerca das motivações para mulheres/homens para cursos científicos/sociais.

          🙂

          • Hugo says:

            Decide-te Marisa, a pouco dizias e passo a citar “@Rute, há muitas pessoas que pensam que as mulheres só vão para cursos de tecnologia porque ‘tem saída’”

            Agora dizes e cito novamente “É simples.. normalmente as mulheres vão para o curso ‘que as amigas vão’ só porque sim.”.

            Ou seja, tornaste-te numa pessoa diferente no espaço de tempo entre estes dois comentários. O que é bom, quer dizer que te adaptas facilmente às coisas e consegues sempre tirar da cartola o argumento falacioso mais benéfico a curto prazo para ti. Tens jeito para politica. 😉

            E meu amigos, eis um exemplo do poder argumentativo das mulheres!

          • Marisa Pinto says:

            Onde queres chegar? Não percebeste? Serás assim tão cepo que não percebes duas simples frases?

            1. Normalmente quando as mulheres vão para tecnologia pensa-se que é porque o curso tem saída;
            2. Por outro lado há muitas mulheres que vão para outros cursos [educacionais, e.g.] porque as amigas vão, e aí pecam.

            Tu é que pareces um político, mas daqueles que nem diz ai nem ui, mas que escreve ‘a’ sem H.

            Volta para a escola, sff.

    • trigoana says:

      Houve uma instituição que teve que fazer uma ressalva ao oferecer uma bolsa aos homens que se inscrevessem no Curso de Assistente Social, porque a Cota de vagas era a 100% no feminino.
      Eu juro, se encontrar a dita notícia publico aqui.

      Mas vez às vezes há descontos para homens nas inscrição nas escolas de dança… há falta de homens 😉
      Ou até em alguns cursos profissionalizantes.

  12. Miguel says:

    Mas o prémio é só valido para mulheres? Isso não é discriminador?

    • Marisa Pinto says:

      Penso que não, pois o objectivo é incentivar às Mulheres a irem para os cursos. os homens não necessitam dessa motivação.

      • Miguel says:

        Mas acho o incentivo incorrecto, continua a ser discriminador no sentido que só as mulheres têm direito a essa regalia. Mas acima de tudo quer-se engenheiros que gostem da área, em que a área seja atractiva o suficiente para a pessoa e não que esta escolha ir para engenharia pelos ipads, bolsas, vales, etc. Isto é igual ao que as discotecas fazem quando praticam preços diferentes para sexos diferentes, que não só é discriminatório como ilegal.

        Por outro lado sinto uma espécie de “ofensa alheia” porque isto tudo também passa a imagem de que as mulheres precisam que lhes metam uma cenoura à frente para servirem de incentivo como estão literalmente a tentar fazer com esta medida.

        Se calhar era mais benéfico acabar com estereótipos estúpidos que há na sociedade como “azul é pa meninos rosa é pa meninas”, tratar ambos os sexos da mesma forma dando iguais oportunidades e educação a ambos, e certamente as coisas chegarão a um equilíbrio natural.

        Ps. Não pude deixar de notar que escreves Mulheres com M e homens com h 😛

        • Marisa Pinto says:

          Antes de mais, essa de escrever Mulheres e homens foi completamente por acaso, lol Não quero que hajam mal entendidos.

          Eu percebo o teu ponto de vista, mas como mulher chateia-me que haja ainda mulheres que pensam que a tecnologia é para homens e acho que é daí que vem também um grande preconceito. Por esse motivo não só não ingressam em cursos tecnológicos, como por vezes se recusam a aprender sobre este mundo, e depois existirem grandes fails.

          Acho que esta iniciativa é, para alem do premio, para mostrar às raparigas o que é a tecnologia, que todos podem ter sucesso, e que vantagens podem as estudantes daí tirar.

          Mais que um incentivo penso até que é um esclarecimento. 😉

          • Gonçalo says:

            Aceito que tenham a noção que funcionamis de forma diferente e pensamos por motivos de género de forma diferente em alguns assuntos.

            Mas salvo por incapacidade real física acho que tanto as mulheres como homens têm lugar na área das ciências de engenharia.

            Mas como aluno de um curso de engenharia confesso que a motivação, interesse e capacidade de focar das pessoas que foram minhas colegas era distinto do meu independentemente do género.

            No entanto atender que 4 raparigas em turmas de 50 rapazes afecta a forma de estar social da pessoa por ser uma diferença enorme entre o género dominante (em número de pessoas entenda-se).

          • banana says:

            hmmmmm, um esclarecimento não costuma ser monetário. Quem me dera que me pagassem para responder às minhas dúvidas.

            Para não ser discriminante, isto devia ser feito pa homens em enfermagem, quimica, biologia, etc… Quer do meu dinheiro para eles?

        • José Dias says:

          Não pude deixar de notar que escreveste: “acima de tudo quer-se engenheiros” e esqueceste-te de colocar acima de tudo quer-se engenheiros e engenheiras…

          • Miguel says:

            Vê lá a lavagem cerebral que uma pessoa não leva que manda disso da boca para fora sem dar conta ó José 😛

          • Hugo says:

            Mas o “erro” dele reflecte a realidade do uso mais comum da palavra “engenheiros” do que “engenheiras” pelo mesmo motivo com que se abriu este artigo. Agora, o “erro” entre Mulher e homem da Marisa é que é mais dificil de compreender.

            Btw José és o verdadeiro Don juan cá da zona!

          • José Dias says:

            Eu não sou Don Juan… sou é sociólogo e trabalho na área da Igualdade de Género!

      • Emanuel Ricardo says:

        Não necessitam nesta área

  13. Maria Amaral says:

    Claro que as mulheres têm lugar no mundo da tecnologia! Mas o problema é que são poucas as que têm vocação para esta área, pralém de mim, só tenho mais uma amiga na área de Informática. A maioria das minhas amigas não tem qualquer interesse em saber mais do que ligar um pc, ir à internet e fazerem documentos em Word. Gostam de telemóveis, tablets e pc’s portáteis, mas é pelo aspecto e não pela funcionalidade. Eu desde pequena que tive gosto por esta área, por ir ao fundo da questão e saber como funciona 🙂

    • Marisa Pinto says:

      eheh, eu também desde pequena lido com computadores e lembro que já no 7/8 ano eu ajudava a dar as aulas com a professora de ITI. Ainda me mete um bocado ‘espécie’ ver alguém, em pleno 2012, não saber dizer o SO, ou copiar pastas, ou ir à internet para tirar um software de limpeza. Mas existem, e não são poucos, [também há muitos homens assim] eheh

      • Miguel says:

        É modas, agora com as redes sociais vai começar tudo a querer saber mais de PC (até as tias). Daqui a 20 anos passa a ser da moda não saber nada de PCs e não andar em redes sociais lol XD

      • Maria Amaral says:

        Sim é verdade, muitos homens nessa situação, não sabem o que é um browser, não sabem que sistema operativo têm instalado no pc, não sabem o que é um router, pensam que estão sem acesso à internet porque carregam no ícone do IE no ambiente de trabalho e não abre nenhuma janela! Medo!!!

        • Marisa Pinto says:

          Eheh acho que há muitos homens com medo que as mulheres vão para cursos tecnológicos pois já sabem à partida que vão ser melhores. Pelo menos por alguns comentários que já li aqui… acho que é medo, eheh

        • Luís says:

          Sabes o que é isto?

          public String exemplo{set;get;}

          diz lá?

          • Pedro says:

            EU SEI EU SEI!!!!

          • Pedro says:

            Tenho outra:

            while(i0 && i != 0);

            Que valor davam a i para que o programa não entrasse no ciclo infinito?

          • Pedro says:

            Tenho outra:
            while(i *menor* 0 && i *maior* 0 && i != 0);
            Que valor davam a i para que o programa não entrasse no ciclo infinito?
            tive de por *maior* e *menor* porque o blog elimina os respectivos sinais……

          • Marisa Pinto says:

            Acho que é uma música, mas não lembro de quem.. é? 😉

          • SmileX says:

            Esse teu While Pedro não faz muito sentido…
            Se i é maior que 0 e menor que 0, já não precisas dizer que o i também tem que ser diferente de 0.

            No entanto i teria que ser igual a 0 para que não entrasse em ciclo infinito…

            Contudo, não entendo como é que simples linhas/funções de código vão ajudar a entender se as mulheres entendem ou não de Informática. Informática é muito mais do que programação…

          • Marisa Pinto says:

            Era isso que ai escrever.
            Um bom informático sabe que cada um, dentro desse curso, será dotado para uma área especifica:
            – Programação
            – Software
            – Hardware
            – Redes
            – Modding
            – Sistemas operativos
            – bla bla

            E dentro de cada categoria existe um vasto leque de subcategorias..

            Por isso, colocar aqui umas linhas de código para ‘tentar apanhar’ a ignorância de alguém, acho ‘básico’.

          • Pedro says:

            SmileX, 1º foi só um puzzle, não serve para testar nada.

            2º fiz mal a questão a ideia é ele entrar no ciclo.
            Que valor dás a i para que isto se verifique VERDADEIRO:

            while(i *menor* 0 && i *maior* 0 && i!=0);

          • Pedro says:

            SmileX, 1º foi só um puzzle, não serve para testar nada.

            2º fiz mal a questão a ideia é ele entrar no ciclo.
            Que valor dás a i para que isto se verifique VERDADEIRO:

            while(i *menor ou igual* 0 && i *maior ou igual* 0 && i!=0);

            pus “maior/menor ou igual” para aumentar ainda mais a confusão 😀

          • Pedro says:

            Desculpem-me a duplicação de post, mas isto tá a dar alguns erros a submeter as respostas, pff mantenham a ultima versão postada.
            Alguns botões responder estão desabilitados e o texto está a ficar ridiculamente encostado à direita.

            Marisa Pinto, concordo, um bom informático sabe essas coisas.
            Por outro lado um bom engenheiro informático sabe tudo isso mais:
            – Algoritmia
            – Optimização
            – Segurança
            – Gerir equipas de desenvolvimento de software
            – Por em prática vários métodos de desenvolvimento
            – Modelar conceitos de forma matemática
            – Reduzir problemas complexos a problemas de soluções conhecidas
            – Saber aproximar resultados
            – Saber distinguir quais os problemas solúveis dos insolúveis
            – Dominar o desenvolvimento de aplicações baseadas no determinismo e não determinismo
            – Desenvolver software com as mais variadas arquitecturas conhecidas
            – Saber testar e onde procurar e evitar erros de conceptualização de software
            – Saber comunicar com pessoas de outras áreas de engenharia
            – Ter capacidades para aprender outros temas de engenharia quando necessário
            – etc.

          • SmileX says:

            Pedro qualquer valor que dês a i, a condição vai ser sempre falsa.

            Quanto às aptidões que dizes que um engenheiro deva ter… Se alguém as consegue ter, ou não é realmente bom a nenhuma delas e apenas razoavel… ou então é um Super Engenheiro.

            Um Engenheiro para ser realmente bom numa coisa tem que se especializar… caso contrario nunca vai ser bom a nada… Mas sim, concordo que temos que saber um pouco de tudo…

            Mas uma empresa aserio, tem uma equipa grande de funcionarios, que são especializados na sua área…

          • Pedro says:

            @SmileX, há forma da condição ser verdadeira 😛 recorrendo a manhas com overflows claro. Copio a explicação que dei à Rute abocado:

            Se a arquitectura do teu PC fosse esta: http://pherricoxide.files.wordpress.com/2008/09/binary_circle2.jpg
            Bastava fazer i=-8, pois é um numero sem simétrico positivo, iria dar barraca nas comparações dos sinais (que normalmente usam subtracções a baixo nivel), validando ambas as condições como true, e a ultima de i!=0 sendo também obrigatoriamente true 😀

            😉

          • SmileX says:

            Pedro 🙂

            Felizmente o meu PC não é do tempo dos dinossauros, mas ok, é uma possibilidade!!

            Felizmente, nas linguagens mais comuns e mais usadas hoje em dia não temos que nos preocupar com a arquitectura do processador, a menos que estejamos a programar em baixo nivel.

        • Ana Narciso says:

          “A minha p***nha é maior que a tua!”

          Ai ai… 🙂

  14. Maria Amaral says:

    Na altura do DOS, a única rede social em que eu estava era de pessoal que jogava Skifree!! 😀

  15. José Dias says:

    “Na sua relação com os domínios das tecnologias de informação, as mulheres detonam, muitas vezes, uma criatividade, perspicácia e um poder de observação e análise assinaláveis”

    Tanto estereótipo sobre a mulher… Tanto as mulheres como os homens têm estas características, desde que devidamente treinadas e incentivadas… Partir desta ideia é virar as desigualdades ao contrário! Mais, se querem mais mulheres nestes cursos, comecem por fazer publicidade de forma igualitária, não colocando sempre homens nos cartazes institucionais!

    • Miguel says:

      Nem oferecendo rebuçados à mulheres.

      Não sei porque se continua a debater o óbvio, pois mulher ou homem, são ser humano, feitos do mesmo, o cerebro é igual e feito da mesma forma, por isso…….
      Depois venham criticar aqueles paises que discriminam as mulheres lol. Com estas iniciativas da treta andamos a fazer o mesmo.

  16. sigsegv says:

    Quando andava na Universidade pensava que as mulheres não percebiam nada de informática. Agora estando já no mundo profissional reconheço que são tão competentes como os homens nessa área. Quanto a incentivos um dos maiores é sem dúvida o facto de HAVER EMPREGO contrariamente a 90% dos cursos que elas escolhem 🙂

  17. Nuno says:

    Totalmente a favor !!!

    Num curso profissional de Informática (O único que houve) éramos 27 ao inicio, desses 27, só tínhamos uma rapariga, que também acabou por sair, actualmente no 12º, só somos 8 =(

  18. António Mendes says:

    Só uma pequena observação..Nas “curiosidades” tem que o “1º programador foi uma mulher”…Isso não é bem verdade. Embora haja muita controvérsia o primeiro programador de facto foi Alan Turing.

  19. EacHTimE says:

    É simples!

    O cérebro da mulheres que em casos normais é moldado com pouca testosterona nas primeiras semanas de gestação do feto ao contrário dos homens e como tal não tem afinidade nenhuma por pensamento lógico.

    As mulheres femininas NÃO gostam de tecnologia. É simples, isto é remar contra a maré. Foi algo construído por milénios de evolução genética. Para mudar isso seriam preciso uns outros bons séculos.

    Os skills da mulher são em outras áreas. Ninguém é melhor, simplesmente são diferentes moldes. Apenas uma rapariga que nasceu com mais testosterona que o normal pode gostar de programar.

    • Marisa Pinto says:

      Acabaste de me insultar ao dizer não sou mulher feminina… lol

      Queres falar de ciência? É preciso explicar-te o funcionamento de cérebro ao pormenor para vares o quão errado estás?

      • Pedro says:

        Sabes o funcionamento dos neurónios e a forma como estes se interligam? A que profundidade conheces o cérebro?

        • Marisa Pinto says:

          Até sei onde fica o putamen, vê lá tu..

          • Pedro says:

            Não era bem essa a resposta que esperava, mas pode ser que ainda me consiga indicar algum livro que explique com detalhe essas questões através de modelos matemáticos porque estou a estudar data mining e redes neuronais e queria modelar cada neuronio do perceptron à semelhança de um neuronio real.

            Até agora tenho considerado o modelo de McCullogh-Pitts, mas não deve ser o mais recente.

          • Hugo says:

            Meus amigos, eis um exemplo de uma mulher genérica a discutir ciência com outra pessoa qualquer genérica.
            Termos técnicos como putamen e outros derivados emocionais são bastante comuns.
            Obrigado por servires de exemplo Marisa.

          • Marisa Pinto says:

            És pouco cromo és.

          • Hugo says:

            Continuas a fazer comentarios elegantemente inteligentes. E repara que o pedro não te fez perguntas de engenharia, fez perguntas da tua área que é psicologia. Por isso o problema não está nas “mulheres na engenharia” está ou nas mulheres, ou na marisa 🙂

          • Marisa Pinto says:

            Eu acho que tu tens algum problema com mulheres, isso sim. Acho que o devias resolver antes de te vires aqui armar em Castelo Branco.

    • Ana Narciso says:

      Devo ter muita testosterona então.

    • trigoana says:

      Loool… com esta não esperava.

      Queres cá ver que eu vou virar homem…
      É que estava a pensar aprender programação… se calhar é melhor não… acho que não me assenta bem um bigode… ^-^

  20. maria says:

    Sou mulhere as tecnologias são o meu mundo.

  21. Bracalemo says:

    Cursos de tecnologia? Agora é tudo e só tecnologia? Não passa de mais uma moda que tem os dias contados! O que se pretende nos dias de hoje é gente criativa, pioneira e sem medo de arriscar. Ora, estas caraterísticas não são apanágio da maioria dos portugueses que tiram cursos consoante a moda, ou seja, consoante a maior possibilidade de conseguir um empreguinho que lhes garanta a sobrevivência e nada mais!
    Ainda bem que as mulheres não se metem nesses cursinhos da treta. Mais 2 anos e o desemprego nessas áreas será enorme!
    Criatividade, personalidade e risco é o que se pretende, independentemente da muleta académica!

    • Marisa Pinto says:

      Meu Deus que ignorância extrema.

    • Ana Narciso says:

      Claro, porque o futuro está nos pensadores, políticos e artistas… são eles que revolucionam a indústria produtiva, que com pouco, arranjam formas de fazer mais, que optimizam processos. Sem dúvida.

      Artistas é preciso, faz parte da cultura, e faz falta. Mas não evolui a sociedade. Não descobrem a cura para o cancro ou inventam novas formas de emancipar os deficientes físicos.

      Acho que isto nunca passará de moda.

  22. miguel says:

    Gostava de deixar uma pergunta. É reconhecido por todos (mesmo por mulheres) que um ambiente de trabalho “masculino” é muito melhor para desenvolver trabalho do que um ambiente feminino, será que se entrassem mais mulheres para as TI poderíamos perder esse ambiente de trabalho diferente que é o ambiente duma empresa de TI?

    • Marisa Pinto says:

      LOL

      Pronto, está é tudo com medo que as aulas de informática virem o mercado do bolhão! ahah

      Acho que as mulheres da tecnologia não são ‘gossip girls’ como as de outros cursos. Acho, não sei 😉

      • miguel says:

        Eu trabalho na área como externo (trabalho no cliente) e, infelizmente tenho uma má experiência. a minha equipa está localizada ao lado de uma equipa que tem 50%+ de membros do sexo feminino… e olha que às vezes o barulho é tanto que se torna difícil concentrar…

      • Ana Narciso says:

        Eu concordo. As mulheres das TI costumam distanciar-se muito das “típicas mulheres”. Falo de mim mesma e falo das minhas colegas de área.

        • trigoana says:

          Ó Ana (homónima ;)), mas isso também é subjectivo, e mais uma vez também depende dos grupos.

          No meu caso eu tenho mais amigos homens que mulheres, mas no meu caso o meu grupo de homens (informática) é mais barulhento que o meu grupo de fotografia (80% mulheres) lol.

          E provavelmente, em questão de trabalho depende também dos departamentos. O meu departamento parece um paraíso… já o administrativo e o financeiro… JASUS.

  23. Rute says:

    A meu ver o paradigma está a alterar-se. Existe um universo onde a tecnologia e a gestão se encontram, que se chama Business Intelligence.

    Fiz o curso tecnológico de informática no secundário e fui parar ao curso superior de Eng. Informática um bocado “por acaso”, onde erámos apenas 3 ou 4 raparigas em 30 e tal rapazes.
    Sempre fiz os meus trabalhos e tinha inclusivé colegas (rapazes) que pretendiam copiar por mim nos exames.

    No final do curso descobri o BI, que mais tarde vim a perceber que era uma área onde o número de pessoas M/F era mais equilibrado.

    Ah, e já agora:
    Luís – variável pública do tipo String chamada ‘exemplo’ com os respectivos métodos set e get.
    Pedro – valor 0 para ambos os casos

    E o problema acaba por ser um pouco este, nesta área os rapazes acabam por tentar demonstrar que sabem mais e que este não é um curso para gente do sexo feminino…

    • Ana Narciso says:

      Achei piada ao teu comentário Rute.
      É engraçado que também sempre tive queda para a área de BI.
      No entanto, gosto muito da área de Integração de Sistemas e até o puro desenvolvimento.

      Ao contrário do que seria expectável numa rapariga, não gosto muito da área de “Modelação”, pelo menos a um nível bem alto, se bem que reconheço que sou bastante boa, em relação aos meus colegas homens. No entanto a minha paixão é “dar ao dedo”.

      Mas pronto, são gostos, não quer dizer que daqui a uns anos me farte e passe para uma área diferente. Acho que é essa a beleza da Eng. Informática.

  24. Observador says:

    Tanto disparate que tenho lido aqui. Sou engenheiro formado no IST e docente na área da matemática e da tecnologia. Dos meus alunos, em regra os mais dotados nestas áreas até são as raparigas. Geralmente são mais responsáveis, mais trabalhadoras e mais interessadas. Não há qualquer diferenciação cientifica entre as apetências intelectuais dos homens e as mulheres. O contexto social é que impões tais regras. Repare-se: Há 50 anos atrás, era um escândalo uma mulher ser engenheira, e porquê? Simplesmente porque a sociedade impunha que uma mulher a mandar em homens era algo de aberrante e inaceitável. Deixem-se de preconceitos e aceitem a realidade : Homens ou mulheres, do ponto de vista intelectual são iguais.

    • Marisa Pinto says:

      😀

      É isso! Como já disse eu acho é que os homens estão com medo de ficar sem trabalho, eheh 😉

    • José Dias says:

      Concordo, mas vou mais longe… Homens e Mulheres, de todos os pontos de vista são iguais… a unica coisa que diferencia é no sexo: masculino ou feminino, isto é, a parte biológica porque fisicamente o Homem e a Mulher são diferentes, mas só isso! Tudo o resto é construção e representação social!

    • Ana Narciso says:

      Obrigada professor!
      (Aluna do IST finalista de MEIC)

    • trigoana says:

      😉
      Que lufada de ar fresco, que veio agora.

      Gostei de saber, porque tinha de facto essa ideia.
      Eu tenho visto e tenho sentido um pouco na pele, que se queremos vingar na área não nos basta sermos medianas, temos que batalhar muito. Isso também para não sermos vistos como uma “menina” que aterrou nas TI.
      Mas sim, sermos encaradas como uma colega de trabalho e não uma usurpadora de lugar… lol

    • banana says:

      Concordo com o que disse. Homens ou mulheres, do ponto de vista intelectual são iguais. Por isso, porque é que elas precisam de receber dinheiro para serem motivadas e os homens não?
      Se acharem necessário tomar medidas deste tipo em vez de confiar na educação como motivação, que as façam mais gerais e justas. Podia ser estabelecido que em cursos com grandes discrepâncias deste tipo, o sexo em minoria seria recompensado. Se não tem os fundos para isso, então não tomem este tipo de medidas, procurem apenas incutir a ideia através da educação. Gerar mais razões para descriminação nestes cursos é que não vale a pena.
      Mesmo a generalização destas medidas pode ainda levar a ressentimentos entre colegas do mesmo curso.
      Em geral isto parece-me uma má ideia :/

  25. Pedro says:

    Oh god.. A tua resposta ta certa eu enganei me no que queria perguntar. A ideia é entrar no loop. Ou seja em que situação, numa linguagem genérica as 3 condições são verdadeiras : i *menor* 0 & & i *maior* 0 & & i! =0

    A resposta é tricky :p

  26. José Dias says:

    Eu fico espantado como uma simples conversa sobre género se torna numa GUERRA de argumentos… parece que as pessoas se têm que defender de algo porque colocar as mulheres no mesmo patamar dos homens é considerado (por estes lados e por outros que conheço) como uma ofensa aos homens! Não se esqueçam, homens, que também somos discriminados em várias áreas… Façam o seguinte raciocínio: os homens se quiserem ir para educadores de infância, que comentários ouvem por parte das outras pessoas, que pressões sentem para não ir para esses cursos, que socialização tiveram para não cuidar dos outros? E agora, as mesmas perguntas podem ser feitas para as mulheres que gostariam de ir para a área das tecnologias e tudo se torna um bocadinho mais simples…

    Já que aqui há tanta gente com raciocínio lógico apurado, porque não colocá-lo em prática neste assunto também, em vez de se defenderem de pseudo-ataques de género…

    • trigoana says:

      Ora cá está 🙂

      Concordo plenamente.
      Alias, os homens sofrem discriminação nas àreas que parecem ir contra a sua masculinidade… lol… cabeleireiro, estilista, educador de infância. Vá-se lá saber porque ficam com a conotação “gay”. O que até é bom, ficam com a noção que o que fazem, fazem com alegria(alegre=gay)…

      Bom, mas de facto há coisas que têm que mudar, e isso passa por não criar juizos de valor, e principalmente terem uma mentalidade não só aberta mas também instruída.
      🙂

    • trigoana says:

      Alias encontrei aqui um caso que foca o teu exemplo. Um dos raros homens que conseguiu emprego como educador de infância.

      Este é um caso feliz, conseguiu arranjar emprego.
      http://semanal.omirante.pt/index.asp?idEdicao=353&id=46328&idSeccao=5195&Action=noticia

  27. trigoana says:

    Antes de mais, parabéns Marisa pela notícia. É bom termos uma hipótese de “sondar a opinião pública” com matérias desta natureza 😉

    Nossa Senhora do Caravagio! Porque é que ainda é difícil falar das mulheres no “Mundo da Informática”, sem que isso pareça uma disputa Porto-Benfica… Hum!
    Dizer que as mulheres não têm interesse em tecnologias ou matemáticas, parece um bocado “machista”, desculpem-me lá a franqueza… alias faz-me lembrar uma… é o mesmo que dizer que um homem não tem jeito para cozinhar e arranjar cabelos e vestir “bonecas”… Ai, espera aí, afinal conseguem fazer isso, chamam-se, Chef’s, Hair Stylish e imaginem só… estilistas. 😉

    Infelizmente a atitude que muitos neste post estão a adoptar, passa em muito pela razão que muitas raparigas desistem ou nem pensam em fazer o curso. E não é biológico é sim, infelizmente, ainda muito psicológico e social.

    E exactamente devido à discriminação que existe (ainda agora) em função do sexo e/ou até da raça, que quando alguém supera o estereotipo pré-concebido é logo um marco histórico. E isso aí já por si só é parte da pressão.

  28. trigoana says:

    Pelo que percebi da notícia, a ideia é prestigiar a productividade no feminino, e não arranjar um “guerrinha dos sexos”, nem facilitar o acesso à faculdade a quem não percebe do assunto. Infelizmente a ideia, tem uma boa base, mas compreendo que muitos pensem que é injusto fazer um concurso só e únicamente para mulheres, ainda mais quando a base da “inclusão” passa por agregar todos os géneros. Mas é uma forma de alertar para o assunto. E deu resultado, pelo menos sabemos o que pensam sobre o assunto…
    Eu pensei nisto um pouco como os prémios para o futebol… categoria feminino e masculino… não há aqui misturas…lol

    Alias se encontrar a notícia, coloco aqui uma instituição que oferecia como prémio uma bolsa aos homens que se inscrevessem num curso, que penso ter a ver com assistente social, e em que a maioria de inscritos eram mulheres (por isso havia falta de homens :D)
    E sim tb há cursos em que os homens não se inscrevem porque ainda há ideias pré-concebidas, um que me lembro de repente é o curso de Esteticista. Sabem-me dizer porque não se inscrevem, será que não têm jeito, ou se calhar não sabem anatomia?

    Eu também fui a única rapariga no meu secundário e no curso e ingressei nesta area porque é um gosto pessoal, não sou nada MariaRapaz, e como todos os meus colegas, há coisas que sei mais e outras que não tanto. Alias a informática é um aprendizado ao longo da vida… nós não podemos estar parados, estamos em constante actualização. E quem sabe a versão futura será melhor que esta? LOL
    😉

    • Pedro Domingues says:

      Gostei do discurso :palmas:
      És de que univ?
      Sou um proud student do IST 😀 onde também o nº de mulheres tem aumentado no meu curso à imagem das restantes univs.

      • trigoana says:

        Estou a angariar para me inscrever na Universidade. Fiz o Secundário e fiz as provas para entrar na Feup, mas como nas férias arranjei logo emprego, pensei ganhar primeiro antes de investir no canudo…
        E não me arrependo, visto que a experiência conta mais que os “fresquinhos da faculdade”, e o dinheiro e a independência sabem tão bem… lol

        Entretanto fiz um CET em Redes e no estágio do curso fui a única que ficou na empresa após o fim de estágio. Agora estou a tentar ganhar coragem (versus tempo) para frequentar o curso de Eng. Informática à noite. Ou, não sei… quando se começa a ganhar, a nossa ideia passa a só estudar por valorização profissional.

        • Pedro Domingues says:

          Cuidado com isso, não deixes que o dinheiro te crie uma ilusão. Assim que puderes tira mestrado, concorre às bolsas da SAS (http://www.sas.utl.pt/o-que-sao/), no meu tempo, qualquer aluno do 1º ano em situação de carência tinha direito, agora não sei como está, do 2º ano para a frente o teu aproveitamento entra em conta.

          Acredita que a valorização pessoal, principalmente nas engenharias, tem um peso na vida de uma pessoa muito grande 😉
          Só agora no fim do curso é que começo a aperceber-me de como tudo isto tudo funciona, e o que é que a universidade ensina (uma boa universidade, a FEUP é boa). Depois começas a trabalhar e tens de descer ao mundo onde o conhecimento cientifico já não tem tanto valor infelizmente, porque muitas empresas sofrem de uma má gestão incrível e desprezam todas as boas práticas o que se dá nas universidades por quem realmente entende a matéria. Depois temos empregados stressados, desmotivados e irritados como é costume nas consultoras, que só produzem lixo e só vêm $ à frente.

          Por isso long story made short: assim que puderes mete-te na univ, não deixes passar muito tempo e não te desmotives pelos 2/3 primeiros anos do curso. 😉

          • trigoana says:

            Lol.

            Sim eu sei. Já tenho os meus colegas a dizerem-me que quando eles terminarem o Mestrado é que eu decido entrar na Univ.lol

            Mas não, é um projecto que eu pretendo ver cumprido. Já houve alturas em que me senti mais desmotivada. Agora… até este post… deu-me mais pica 😛

  29. wtv says:

    Acabou curso de cozinha?

  30. João Ramiro says:

    Quando tirei o curso na área de informática mais propriamente hardware e redes éramos 11, tudo rapazes mas com uma professorA 😛

  31. Maria says:

    Eu sou rapariga e estou num curso de informatica redes e multimedia nos açores 🙂
    E ja tenho um curso de desenvolvimento de produtos multimedia!

    Ihih

  32. Eu próprio says:

    À uns tempos atrás li um artigo de uma revista conceituada no mundo da ciência que dizia, que se a evolução do mundo depende-se da inteligência das mulheres hoje muito provávelmente estariamos a viver ainda em cavernas. Sou homem adoro e respeito as mulheres, mas tenho de estar de acordo com o artigo. Mais … digam me uma coisa que tenha sido as mulheres a inventar para além da mini saia?! Quem inventou os computadores, os carros, a electricidade, os telemóveis, o telefone, o rádio, a televisão, quem pôs o homem na lua, quem pisou essa mesma lua pela 1ª vez, as ideias mais geniais, os melhores matemáticos do mundo, os melhores físicos do mundo são TODOS HOMENS. Digo mais continuem a por as mulheres à frente de grandes empresas e depois assiste-se ao que se tem assistido nos ultimos tempos … Meg Whitman – CEO da HP -> pois deve ser por isso que a HP está quase na falência e a lançar cada vez mais produtos de caca … Cher Wang – Presidente da HTC -> mais uma empresa que tem tido perdas fenomenais … Chloe Sladden – Conteúdo e Programação do Twitter -> twitter fonix belo fiasco … Querem empresas que deêm lucros avultados e que são dirigidos por homens … Facebook (apesar do desastre da bolsa) … Apple sempre com homens no comando -> resultado empresa que mais vale em bolsa … Microsoft sempre com homens à frente -> software que mais se encontra em computadores … Google criada e dirigida sempre por homens … Coca-cola criada e dirigida por homens … todas as marcas de carros do mundo foram criadas e actualemente são dirigidas por homens… Nós temos capacidade de liderança … as mulheres também mas na minha opinião é preferível ter uma mulher como presidente de um país do que a dirigir uma empresa que está à procura de lucro. Mais uma coisa … diz quem já trabalhou com mulheres que é a pior merdª que pode acontecer … tenho um colega que trabalhava na PT e tinha duas colegas no mesmo gabinete e bastava uma se ausentar que a outra começava logo a falar mal da outra … resultado teve que pedir tranferência de serviço.

    • Marisa Pinto says:

      Caro @Eu Próprio,
      Por favor vai aprender a escrever, peço-te.

      Vens tu, armando em espero, falar de inteligência, quando não são uma nem duas, mas TODO O TEXTO mal escrito? Estamos a brincar? lol

      Sim, foram os homens que inventaram tudo, até os erros para tu não teres que estudar..

      Os homens que criticam as mulheres a nível profissional é por duas razões:

      1. Têm medo que a capacidade destas lhes prejudique a profissão;
      2. Já tiveram/têm problemas afectivos mal resolvidos com este género, leia-se, são uns frustrados.

      Cumprimentos 🙂

    • Joana Martins says:

      Sabes, durante anos as mulheres foram impedidas de estudar e de trabalhar. Simplesmente não tiveram as mesmas oportunidades que os homens. Durante a história, existiram diversas mulheres cientistas brilhantes (que estudavam clandestinamente). Contudo, estas mulheres não eram reconhecidas ou aceites pela comunidade científica…só porque eram mulheres.
      Em relação aos cargos de chefia…tanto homens como mulheres podem ser bons ou maus líderes. A única diferença é que as mulheres que assumem um cargo de liderança são julgadas mais severamente que os homens líderes (fiz a minha tese nesta área).
      Os obstáculos que existem para as mulheres foram e ainda são muitos…mas temos de lutar para diminuir estas diferenças.

  33. Eu próprio says:

    Já agora para o professor que diz ser do IST … isso que vocês disse deve ser tão verdade como eu ganhar na terça feira o euromilhões sem jogar. Mulheres com as mesmas capacidades de um homem na área da infomática hahahaha … amigo estamos a falar de informática (programação) e não de interação homem máquina (vertente da psicologia)… diga-me quantas aplicações do market para android ou ios foram feitas por mulheres, quantos sistemas operativos foram feitos por mulheres, quantos jogos foram feitos por mulheres … não goze com minha cara porque noto que você de professor tem muito pouco, ou então confirma-se o que se anda a dizer por ai que o IST anda a perder a qualidade. A minha área é electrónica e telecomunicações e no inicio existia 4 raparigas agora existem 2 uma já tem uma carrada de cadeiras para trás e a outra sim é muito inteligente mas não a vejo a exercer a profissão de engenheira numa empresa, mais depressa vai para “rato de laboratório” … embore eu queira e deseje do fundo do coração que ela vingue na vida porque é uma excelente miuda e muito humilde na sua forma de ser. Outra coisa que eu noto muito é que esta minha colega é muito boa na teoria e muito fraquinha na prática, tendo que se colar muitas das vezes a rapazes para fazer o trabalho por ela. Mais uma coisa … eu não gostaria de ter uma feminista (quase assumida) como a Marisa a trabalhar comigo … um conselho quer mostrar que é realmente melhor que qualquer homem? faça como nós fazemos trabalhe muito e não faça como a maior parte das raparigas fazem para chegar ao topo ( :0 <=3 ) se é que me fiz entender.

    • Marisa Pinto says:

      “eu não gostaria de ter uma feminista (quase assumida) como a Marisa a trabalhar comigo … um conselho quer mostrar que é realmente melhor que qualquer homem? faça como nós fazemos trabalhe muito e não faça como a maior parte das raparigas fazem para chegar ao topo ( :0 <=3 ) se é que me fiz entender." Este foi o ultimo comentário que aqui escreveste, porque entendi bem a tua falta de educação.

    • Marisa Pinto says:

      A tua solidão chega ao cumulo de teres de enviar comentários com outro Nick e mail para responderes a ti mesmo como se fosses outra pessoa… Tenho pena, de verdade.

      Cumprimentos.

    • Hugo says:

      Concordo com tudo.

  34. Brenda says:

    Olá pessoa, eu sou mulher e iniciei recentemente no curso de Análise e Desenvolvimento de Sistemas, eu realmente adoro tecnologia e também curso Letras Inglês. Sou totalmente a favor das mulheres no ramo da informática em geral. Afinal de contas, não está lá dizendo que meu sexo interferir em ser ou não uma boa profissional. Parabéns a todas as mulheres que entram nessa área, somos completamente capazes de fazer qualquer um dos trabalhos dessa macharada.

  35. carine says:

    sou mulher com especialidade em manutenção e reparação computadores a nivel de hardware e software e tenho formaçao em webdesigner. Pode-se dizer que já existe mulheres com chave de fendas 😀

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