Portugal: Recorde na produção de energia eólica com 103,1 GWh
Ao longo dos últimos anos têm sido vários os "recordes" batidos por Portugal no que diz respeito às energias limpas. Relativamente à produção de energia eólica, Portugal voltou a fazer história.
No passado mês de novembro, a produção eólica atingiu máximos históricos, ultrapassando os valores de fevereiro.
O recorde era de 1 de fevereiro quando o sistema nacional conseguiu produzir 102,8 GWh. De acordo com informação divulgada pela REN, no passado dia 22 de novembro a produção de energia eólica chegou aos 103,1 gigawatts hora (GWh).
Produção de energia renovável ascendeu a 65%
De acordo com o comunicado da REN, em novembro a produção de eletricidade a partir do vento esteve 53% acima da média histórica. Assim, alcançou o segundo melhor mês de sempre em matéria de energia eólica. A entidade gestora das energias refere ainda que...
Nas renováveis, destacam-se as eólicas, com 26% do consumo, as hidroelétricas com 14%, a biomassa 5,5% e as fotovoltaicas com 2,2%. Nas não renováveis, o gás natural abasteceu 33% do consumo e o carvão não ultrapassou os 11%, mantendo-se no final do ano com valores historicamente baixos
A produção elétrica de origem renovável em novembro ascendeu a 65%, sendo os restantes 35% de origem fóssil, principalmente das centrais a gás natural.
Segundo o Expresso, o consumo de energia elétrica em Portugal aumentou 1,4% em novembro, ou 1,8% com correção dos efeitos de temperatura e dias úteis. Já o consumo acumulado anual regista uma evolução negativa de 1,5%, ou menos 0,5% com correção de temperatura e dias úteis.
Tal recorde demonstra a capacidade dos recursos endógenos e técnicos de Portugal para uma produção de energia mais sustentável, enquadrada nos objetivos recentemente divulgados no Plano Nacional de Energia e Clima (PNEC) 2030.
Este artigo tem mais de um ano
Já o valor na factura não baixa nada, e a mama dos subsídios dados pelo estado às renováveis contínua. E a lei que proíbe alguém de produzir acima de certa quantidade e muito menos “vender” na rede?
Estas notícias são muito giras mas contam apenas a verdade/versão da parte mais poderosa.
As renováveis não fazem baixar o preço; pelo contrário.
Quanto ao resto, dou-lhe razão.
103,1 gigawatts hora (GWh) x 0,17€ kw é só fazer as contas como o Guterres.
Não te esqueças que:
– há perdas no transporte
– o custo operacional (manutenção por exemplo)
– o preço por MWh varia conforme o mercado
– O preço que ditas é com IVA a uma tarifa normal.
O preço por MWh não chega aos 90€ por isso são 9 279 000€. Dá para pagar meia dúzia de turbinas por dia. Ainda dizem que não é viável. Só burros que por aí andam 😀
E mete mais os subsídios concedidos pelo governo a essas energias!!
Pois, o problema, como já aqui referido, é aquilo que produzimos a mais e é injectado na rede a custo… zero! Bem armadilhada a legislação sobre produção de energia fotovoltaica… O loby não brinca em serviço. A alternativa é a armazenagem de energia em baterias, o que, frequentemente, não compensa o investimento… Melhores dias virão?
E para onde vai essa energia assim injectada na rede a custo zero?
Achas que ele sabe o que está a dizer?
Caro.
Nós não produzimos a mais. Portugal não é um país com a infraestrutura fechada. O mercado é ibérico e Espanha normalmente precisa sempre de mais do que nós. Por isso o excesso é vendido a Espanha ao mesmo preço que é vendido cá. Só em raras situações é que se nem Espanha nem nós precisamos e para não desperdiçar energia “oferece-se”. Não faz diferença nenhuma porque não consegue guardar. Mais vale dar energia verde do que desperdiçar a custo zero.
O preço de compra/venda entre Portugal e Espanha varia durante o dia, depende da oferta e procura, quando ele diz custo zero isto quer dizer que o preço de venda de energia pode chegar a zero, e isso é verdade e já aconteceu, Portugal já vendeu ou vende várias vezes durante o ano energia à Espanha a custo zero. Quem não entender isso que vá pesquisar ao google
Imagine-se se temperatura a partir de 2020 começar a descer!!!
Bela bronca que era!!
Meus caros, escusam de fazer este tipo de postagens, ninguém quer saber de records de eólicas, nucleares ou de combustíveis fósseis, a malta quer saber é em quanto pode poupar ao mês. As renováveis até ao momento estão sempre a pesar no preço, supostamente algo que não custa a gerar devia ser de borla…
Não custa a gerar mas custa bastante a construir os geradores
E as turbinas caem do céu? Ninguém teve que pagar? Ninguém paga aos homens e mulheres que vão fazer a manutenção periódica? Reparações e avarias etc. Nada? É tudo de borla?
Estamos num conto de fadas.
“O recorde era de 1 de fevereiro quando o sistema nacional conseguiu produzir 102,8 GWh. De acordo com informação divulgada pela REN, no passado dia 22 de novembro a produção de energia eólica chegou aos 103,1 gigawatts hora (GWh).”
GWh é uma quantidade de energia. Assim como litros por exemplo. Estes GWh foram produzidos em quanto tempo? Por mês? semana? dia? semestre?
Não está claro e suscita dúvidas.
Porém na referência do antigo record menciona “produção diária”. Assim é que está bem. 4,3 GW de potência é muito bom. Equivale a quase 4 centrais de sines que é a que mais potência tem (1,18GW). O total de potência instalada em termoelétricas é de 7,4 GW. Acho que devemos investir muito mais em eólica e acabar com as centrais termoelétricas.
eu acho que dizer “no passado dia 22 de novembro a produção de energia eólica chegou aos 103,1Gwh” responde à tua pergunta. Cabe pensar um pouco e saber que 22 de novembro é um dia.
Não diria acabar com as centrais termoelétricas. Há certamente maneiras de gerar energia com calor de forma (quase) limpa. Por exemplo, através do sol e uso de espelhos+lentes para focar a luz. Até a nuclear consegue ser uma energia muito barata e bastante limpa, só tem o grande perigo de se algo correr mal, corre muito mal. Mas sim, concordo com o que disse, e acho que entre eólica, solar, barragens e centrais hidroelétricas teríamos energias não poluentes para alimentar o planeta inteiro, durante as várias estações.