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Portáteis e telemóveis são os novos «diamantes de sangue»

                                    
                                

Este artigo tem mais de um ano


Autor: Vítor M.


  1. JPedrosa says:

    Victor,
    os meus parabéns pela noticia.

    A vida não são só LCD’s na sala e gadgets no bolso.

    Continuem o bom trablaho.

  2. Geonísio says:

    Se não fosse essas novas tecnologias o PNR não tinha um site…

    • jorge caçador says:

      Caro,snhr GEONISIO.Talves não saiba,ou não lhe interesse saber.mx o mesmo minerio pode ser explorado na europa e outros continentes de forma legal e sem envolver a exploração humana..antes de escrever tão inutil comentario deveria pensar na sorte k tem em não ter nascido no Congo.

  3. Rodrigo says:

    [Off-topic-Pedido]

    Vitor, vc poderia fazer um post explicando sobre partições? É que tenho muitos Discos Rígidos com diversos tipos de partições como: Primária, Estendida, Lógica, etc. e queria saber mais sobre isso. É recomendável criar quais tipos de partições? O Windows deve ficar sempre na Primária? O meu Vista, por ex., está na Estendida, isso causa menos desempenho?

    Parabéns pelos post maravilhosos.

  4. R00KIE says:

    Vítor, este tipo de noticias são bastante interessantes e importantes pois não são noticias que sejam normalmente muito divulgadas.

    Mas note-se que os senhores(as) que denunciam isto não fazem nada para tentar melhorar a situação, nenhum dispensa o belo do telemóvel, leitor MP3 ou qualquer outro equipamento electrónico.

    Isto faz-me questionar se esses senhores(as) tendo dois produtos idênticos escolheriam uma mais caro que não contivesse materiais provenientes dessas zonas.

  5. maquiti says:

    Victor

    Muito bom post, gostei.

    Um Abraço de Africa

  6. aver says:

    Sem nenhuma dúvida os lucros da mineração legal (controlada pelo Governo) e ilegal (controlada pelos grupos armados) é convertido em armas, em grande parte, e prolonga a guerra no Congo.
    Só um se-não: a cassiterite e o coltan extraídos no Congo representam uma percentagem marginal da produção mundial. Se fosse uma percentagem elevada e o conflito ameaçasse os fornecimentos da indústria electrónica, a paz já tinha sido imposta.
    P.S.: Nas lâmpadas eléctricas, computadores portáteis, MP3 e consolas de jogos, aqui de casa, não foram usados metais do Congo. Tem tudo certificado de origem, “made in Taiwan” e “made in China”.

    • Paulo39 says:

      aver, isso de ser “made in Taiwan” ou “made in China” não significa nada porque os produtos são de facto manufacturados nesses países, mas, como a notícia diz, a matéria prima percorre um longo trajecto até chegar às industrias de manufacturação.
      Aliás, é por isso que se fala muito da entrada da China no comércio em África, porque a China vai comprar imensos minerais aí, e geralmente encontram-se armas de fabrico chinês em África…

  7. Pedro Varela says:

    eu gostava de saber era métodos de contornar este problema pela parte do consumidor, há que começar a incentivar uma nova consciencia economica qe respeite as pessoas e o planeta

    vejam este video

    https://www.youtube.com/watch?v=lgmTfPzLl4E

  8. mmick says:

    Opa, isto nao vai a lado nenhum por deixar de se consumir (que nao é possível acontecer), vai é das entidades internacionais -assim como “ajudam” o Iraque, etc (que têm muito ouro e petróleo)-ajudarem estes países.
    Mas claro está os EUA, UN, etc só se interessam por alguns países-alvo que têm muita riqueza (comparativamente a estes de África) e os outros (Congo, etc) que vao recebendo “pensão de alimentos”.
    Acham mesmo que o problema vai do consumo? (ouro, diamantes, petroleo, drogas) Acham??? LOL o problema é:
    1) haver pessoas a explorar/matar outras para ganharem MUITO dinheiro
    2) esse dinheiro nao ser usado para beneficiar quem trabalha ou a populaçao desse país e sim o Presidente + General exército + Grupos exploradores
    3) esse dinheiro é usado para comprar ARMAS AOS PAÍSES INDUSTRIALIZADOS (EUA, GB, PT (sim PT principalmente em África), FR, etc) que sao usadas para CONTINUAR a manterem o poder da exploraçao
    4) devido a 1 + 2 + 3 quem ganha sao os grupos exploradores + os países que deveriam pôr fim a esses grupos exploradores LOGO ninguém faz nada.
    Infelizmente o mundo é assim mas o mesmo acontece CÁ com exploraçao de mulheres em prostituiçao, CÁ em assaltos por grupos que NUNCA vao presos, CÁ em corrupçao que nunca acaba…o mundo é assim…

  9. Aptenodytes Tuxus says:

    Isto já acontece há muitos anos, mas ainda há muitas pessoas que ignoram esse facto.
    Vi inclusivé um documentário sobre o wolframita há uns tempos e o envolvimento das companhias de exploração e várias empresas tecnológicas nos conflitos da altura, mas não me lembro de alguma vez ter passado num telejornal ou o que fosse. E é essa a realidade, com tanta coisa injusta a passar-se no mundo, o que interessa são os cristianos ronaldos e as novelas políticas.

    • aver says:

      Penso que as empresas tecnológicas não se envolvem directamente nas questões da mineração. Por exemplo, a Apple encomenda o fabrico dos seus produtos electrónicos a empresas chinesas; para as soldaduras sem chumbo desses produtos é importante o estanho, extraído da cassiterite; uma empresa chinesa compra esse minério extraído nas minas controladas pelo Governo do Congo e outra o extraído nas minas controladas pelos rebeldes.

      A cassiterite é extraída em vários países do mundo. Ao contrário dos diamantes que, pelas suas características se sabe donde vieram (caso dos “diamantes da morte” da Serra Leoa que, também por interesse da DeBeers passaram a ter restrições nas transacções internacioansi) não é possível identificar a proveniência dos minerais nas ligas metálicas. Às tecnológicas só interessa o custo mais baixo. Se o custo mais baixo é obtido com trabalho escravo nas minas no Congo não é com elas. É com quem ?

  10. CarlosMC says:

    Já tinha mencionado isto noutro tópico – a Sic Notícias passou um documentário sobre o assunto (um daqueles em que a excelência do conteúdo supostamente prova a “excelência” do “embrulho”(?)); é a “ecologia” das altas tecnologias em acção: para termos altos “brinquedos” ao preço da chuva, descartáveis até(!), há quem viva (e morra) na lama, pelo equivalente a uma refeição por dia (para não falar na poluição). :/

  11. NT says:

    Só acho engraçado uma coisa… Porque raio continuamos a optar pelo mais fácil?

    Acho que existe uma maneira prática de acabar com guerras, basta perguntar o que é necessário para a guerra, ARMAS porquê continuam a ser fabricadas? Para a caça? Por favor… E recursos, porque não existir troca de recursos em vez de dar os €€ ao governo/grupos para comprar armas, não enviar alimentos, ou roupas, ou outra coisa qualquer que tenhamos e eles não?
    E depois temos nações que são do mais podre que pode existir, um exemplo chocante é os Estados Reunidos dos Americados…. herrr… USA. Pois primeiro vendem armas ao Iraque, sim ao Sadam e depois vêm acusar o Iraque que as têm e que não pode ser…
    Enganamos e somos enganados. Sejam mais Humanos e menos economistas!

    Excelente posta!

  12. Marco says:

    Excelente artigo……O problema nefasto desta situação é que a companhia que jogasse limpo perdia capacidades concorrenciais pondo em perigo a prazo a própria existência com tudo o que isso poderia acarretar em termos de postos de trabalho, etc….

    Como tal só as organizações internacionais podem por cobro a isto e como tal é necessária a pressão da opinião publica mundial.

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