Esta descrença não é nova e é, mais uma vez, assinada pela Toyota. Para o presidente da empresa, “os carros elétricos terão no máximo apenas 30% de quota de mercado”.
A Toyota nunca escondeu que não escreve o futuro com carros elétricos e, contrariamente à maioria das fabricantes, não está com pressa para a transição que dá destaque aos veículos movidos a bateria. A empresa está, de facto, a seguir o seu próprio ritmo.
Conforme já vimos, a Toyota está a preparar a chegada de uma gama de modelos 100% elétricos. Além disso, está a trabalhar em diferentes tecnologias de baterias, tanto de lítio quanto de estado sólido, para melhorar a autonomia dos seus carros, reduzindo os custos.
O objetivo passa por atingir 600.000 unidades de carros elétricos vendidos em 2025.
Apesar dos planos elétricos, a Toyota pretende continuar a desenvolver e apostar em tecnologias de propulsão, mantendo-se fiel aos híbridos, por exemplo.
Mais uma vez, Akio Toyoda, atual presidente da empresa, mostrou desagrado, relativamente à pressão exercida sobre as fabricantes para eletrificarem a sua frota.
O também ex-CEO não põe em causa a finalidade, que procura a neutralidade carbónica até 2050, mas antes os meios para a atingir.
Durante conferência sobre o sistema de produção da empresa, Toyoda deixou no ar uma previsão: os carros elétricos terão no máximo apenas 30% de quota de mercado, “por mais que avancem”. Para ele, o restante será ocupado por veículos híbridos, híbridos plug-in e a hidrogénio.
Acho que os carros com motores de combustão certamente permanecerão.
Disse o presidente da Toyota.
Leia também: