O futuro é móvel – Tenha-o sempre à mão
Por João Luís Maltez Almeida, Consultor da área de Development da Mind Source para o Pplware.com
Quem hoje em dia não tem um smartphone ou mesmo um tablet?
A sociedade assim o impõe e o fenómeno das aplicações mobile veio para ficar. Todos os dias somos inundados com notícias acerca das melhores aplicações para os diversos dispositivos, pesquisamos por soluções para problemas nossos e tentamos encontrar nos markets as apps dos nossos prestadores de serviços. Também as organizações estão mais focadas do que nunca, a desenhar estratégias de angariação de clientes e de fidelização do seu portfólio atual. Mas numa economia atualmente em recessão, surge um desafio para a gestão: fazer bem ao menor custo possível. Surge então o desafio para as consultoras: qual a melhor estratégia para responder a este desafio?
Atualmente existem três abordagens diferentes ao desenvolvimento aplicacional para dispositivos móveis: Nativo, Web e Híbrido.
São consideradas de nativas as aplicações desenvolvidas para um determinado dispositivo (por exemplo, Android ou iOs). Web é, na prática, a otimização de conteúdos para visualização e navegação em dispositivos móveis e híbridos, sendo uma mistura de ambos (aplicações web disponibilizadas como apps e com acesso a componentes nativos dos dispositivos). As aplicações web, neste âmbito serão uma variável a descartar, devido à facilidade de disponibilizar a custos muitos reduzidos versões ‘mobile-friendly’ dos sites já fornecidos pelas diversas organizações.
Porquê Nativo?
Se a estratégia da organização for disponibilizar aplicações em que um dos fatores críticos é a performance, as aplicações nativas são a solução. Uma indústria onde o nativo se torna obrigatório é a dos jogos. Quando o pretendido são apps apenas disponíveis offline, nativo é certamente a opção mais acertada. E quando se pretende salvaguardar na íntegra o look&feel do sistema operativo em si, então as apps nativas têm uma larga vantagem sobre as restantes soluções.
Porquê Híbrido?
Quando o pretendido é ter uma aplicação a ser disponibilizada com o mesmo look&feel para os diferentes dispositivos, então as aplicações híbridas ganham vantagem competitiva. Os custos de desenvolvimento e de manutenção para apps híbridas, em que o intuito é uma distribuição multiplataforma, são muito menores que a alternativa. O paradigma de desenvolver uma vez e disponibilizar para todos reduz drasticamente o custo de desenvolvimento, mas reduz de uma forma ainda mais significativa os custos de manutenção. O tempo de desenvolvimento e manutenção é igualmente menor. Permite assim disponibilizar mais funcionalidades num curto espaço de tempo, tal como a disponibilização de novas versões de uma forma mais ágil.
A forma de pensar em como algo se vai comportar é algo muito importante na atualidade. Mais do que saber como algo vai funcionar, as organizações focam-se hoje em dia em ver como vai funcionar. Devido ao tempo que leva a desenvolver algo com na realidade híbrida, elaborar um protótipo funcional e num espaço de tempo reduzido leva a que essa aposta seja a mais acertada nos tempos que correm. Os clientes querem ver, não querem que alguém lhes diga como vai parecer.
No ano de 2012 foi efetuado um questionário a nível mundial em que 3.500 programadores, CIOs e CTO’s foram convidados a partilhar a sua preferência no que diz respeito a esta realidade. 94% admitiram que iriam seguir uma estratégia de desenvolvimento aplicacional híbrido.
Mesmo certos clientes que tinham apostado numa primeira fase em aplicações nativas (devido em parte à tendência de mercado), começam agora a olhar para a solução híbrida de uma outra forma. A redução de custos, principalmente de manutenção e a fiabilidade da solução entregue oferece todas as garantias de sucesso e, ao mesmo tempo, reduz o peso da contabilidade da organização. Uma uniformização do look&feel leva a um maior grau de confiança no processo de testes de certificação das apps antes da sua disponibilização para o cliente final.
A nível organizacional, existem necessidades que fazem pender a decisão para soluções híbridas. A necessidade de disponibilizar funcionalidades num curto período de tempo, a forma ágil como o negócio se altera, o fenómeno de ‘traga o seu próprio dispositivo’ (BYOD – Bring Your Own Device)’ e a integração com serviços já existentes de uma forma simples são alguns exemplos mais flagrantes.
O maior desafio passa por conseguir passar a mensagem ao cliente de qual a melhor solução para o seu negócio. Não existe à partida uma resposta correcta. Depende sempre da estratégia de negócio e da necessidade do mesmo.
Este artigo tem mais de um ano
lol…, nos anos 90/2000, passamos de ecrãs CRT arredondados, para CRT planos, de TV’s arredondadas para TV’s Planas com argumentos de que…………..
hoje passamos de ecrãs planos(que são panos por razões…) para ecrãs arredondados…, argumentos?.., pois………….
Caro,
os argumentos são sempre os mesmos, comerciais, são as empresas a fazer “push ao mercado”… mas quando fazem isso há milhões a comprar, a cada ano sai nova versão de smartphones e são, supostamente, sucessos de vendas…
a história é sempre a mesma, fabricantes que querem vender e compradores que são aliciados pel publicidade…
(ainda não percebi, também ainda não procurei, para saber qual é a vantagem de um smartphone com ecrã curvo para um plano) 🙂
Visualização com menos distorção de fotos tiradas com lentes wide-angle.
Mais imersão em jogos (do lado do desktop, para pessoas com um setup de mais de um monitor).
E o que é que isso tem a ver com a notícia?
Nada!
Eu não tenho smartphone nem planeio vir a ter em breve, gosto do meu e não preciso de um melhor *shrug*…
Daí haverem telefones para todos os gostos e feitios. Haverão pessoas com telemóvel que nem sequer e-mail possuem, outras que recebem e-mails de 5 em 5 minutos. Telemóveis para todas as necessidades é o que não falta 🙂
Concordo pleamente com o Oupa, há telefones para todos os gostos e feitios.
Quando se escolhe um telemovel/smartphone deve-se escolher segundo as nossas necessidades e utilizações e não segundo modas.
O que acho mais fantástico é pessoas com smartphones topo de gama que custam mais que o ordenado mínimo e depois nem pacote de dados têm porque é caro, mas compraram o topo de gama porque é o que está na moda.
“O que acho mais fantástico é pessoas com smartphones topo de gama que custam mais que o ordenado mínimo e depois nem pacote de dados têm porque é caro, mas compraram o topo de gama porque é o que está na moda.”
Adoooro, quantos e quantos!!
Concordo e discordo. Deve-se comprar o telemóvel segundo as medidas e não ir na onda da moda.
Por outro eu so uso os dados moveis quando tenho mesmo de usar e a não ser que não tenha outra hipótese. Porque tenho tráfego mt limitado e sai me mt caro.
Mas o smartphone não é só navegar Internet e emails, é um computador de bolso com inúmeras potencialidades.
Eu também tenho um plano de dados +/- limitado, mas quando alguém me diz “vê-me sff o tempo para amanhã” eu consigo ver e escuso de ouvir “então tu tens um telemóvel de 700€ e não tens 5€ por mês para dar por um plano de internet?”. Comprar um smartphone (caro) e não ter internet quando se precise é o mesmo que comprar um Ferrari e tirar-lhe metade dos cavalos!
No meu dia-a-dia apenas preciso dos dados móveis para as viagens entre faculdade-casa, para quando saio à noite e para o fim-de-semana quando vou ao tasco (ou para quando não estou em casa).
Lol, eu também estou na mesma situação, aproveitei uma promo no ano passado da vodafone que ainda dura, de 250MB mensais…
Não é muito, exige muito cuidado, mas é claro, só preciso de net muito esporadicamente, durante os dias de trabalho, normalmente nem preciso…
+1
Se for preciso são daqueles que compram logo o último modelo no dia que sai, andam aí, se for ou não for preciso, a criticarem o que os outros têm… Deixa ver qq coisa na net “aí aqui não apanho wireless…”
só existe um telefone. iPhone
e depois existem os smartphones, HTC 🙂
Eu não tenho .
Eu não tenho smartphone nem tablet e vivo à mesma! O meu Nokia 3410 e o meu portátil Asus F3JP são mais que suficientes para mim.
Parabéns 😀
Por isso é que há telemóveis e telemóveis e computadores e computadores, para se poderem adaptar às necessidades de cada pessoa 🙂 ou melhor, para que cada pessoa compre o que realmente necessita.