OpenSUSE opta pelo KDE por omissão
A comunidade openSUSE decidiu optar pela selecção do ambiente gráfico KDE por omissão nos seus DVD's de instalação. No entanto esta decisão não irá afectar os utilizadores de outros ambientes gráficos alternativos, visto que no processo de instalação será dada a hipótese de instalação de alternativas como GNOME ou XFce
O recente anúncio da comunidade openSUSE sobre a escolha do KDE como ambiente pré-definido para futuras versões, pouca surpresa trás devido à afinidade que a comunidade desta distribuição de Linux sempre teve com o KDE.
O SUSE Linux é uma das mais antigas distribuições comerciais, tendo sido originalmente estabelecida em 1992 como um derivado do Slackware. A sua evolução implicou que a distribuição mudasse de base, passando a adoptar o sistema de gestão de pacotes RPM e outros aspectos da infraestrutura originária da Red Hat.
Esta distribuição ganhou ferramentas bastante populares sobreviveram até aos dias de hoje, como é o caso da ferramenta de configuração de sistema YasT. Como grande contribuidor de Linux a nível europeu sempre foi uma comunidade que trabalhou activamente para o desenvolvimento do KDE.
No entanto a compra da SUSE pela Novell, implicou que o produto comercial que resultou dessa aquisição o SLED (Suse Linux Enterprise Desktop), começasse a ser distribuído com o GNOME devido à Novell ter desde sempre dedicado uma grande parte do seu investimento a este ambiente gráfico.
Por outro lado a distribuição comunitária openSUSE, que sempre foi usada como base para estabilizar a tecnologia usada pelo SLED, teve permanentemente uma posição agnóstica em relação ao ambiente gráfico. Contudo, apesar da comunidade openSUSE nunca favorecer oficialmente nenhum ambiente gráfico, sempre demonstrou uma maior simpatia pelo KDE. A prova disso está evidente nos resultados do inquérito recente, realizado a esta comunidade, onde 68% dos utilizadores de openSUSE preferem o KDE e apenas 27% preferem o GNOME.
A preferência pelo KDE, juntamente com uma maior autonomia concedida pela Novell à comunidade por detrás do OpenSUSE, resultou num maior controlo sobre as decisões técnicas tomadas em relação à distribuição comunitária e terminam num final já há muito esperado por quem assistia às listas de email de uma das maiores comunidades de Linux.
Esta decisão não irá provocar um impacto negativo sobre o desenvolvimento actual do GNOME, garante Michael Loeffler representante da Novell. Num email enviado para a comunidade openSUSE o responsável da Novel afirmou: "Vamos tornar por omissão a radio button para o KDE no DVD de instalação. Queremos no entanto deixar claro que ambos os ambientes gráficos (KDE e GNOME), terão tratamento igual dentro do projecto openSUSE e esta decisão não terá qualquer impacto na qualidade de um ambiente de trabalho com o GNOME".
É de saudar esta decisão da comunidade openSUSE. Isto porque, reafirmo, a comunidade Linux apenas tem a ganhar com o KDE e GNOME em boa forma para que de diferentes maneiras possam aumentar a experiência com o utilizador. Além de que a escolha e liberdade é sempre um factor de valorização que sempre caracterizou o Linux.
Nos últimos tempos têm-se contado pelos dedos as distribuições de Linux populares que distribuem o KDE por omissão. Talvez este cenário mude, devido ao apoio de uma grande comunidade e à crescente maturidade que o ambiente gráfico verificou no lançamento da versão 4.3. Ars Technica
Este artigo tem mais de um ano
Confesso que também ando com vontade dar uma volta no novo KDE…
É verdade que o openSuse sempre teve tradição com o KDE, embora não conste nas minhas preferências.
Bom bom era o KDE chegar ao nível de estabilidade do Gnome… é um ambiente gráfico cheio de potencialidade, mas que peca em bugs. Espero que sim.
usei o kde 4 com o ubuntu normal e jurei NUNCA mais usar. aquilo é a floresta amazónica e os bugs sao os macacos!, ou seja… IMENSOOOOOS
A versão 4.3 está bastante melhor. e o opeSUSE, é um caso à parte, sempre foi a melhor distribuição de linux onde a experiência com o utilizador no KDE é superior.
Experimenta esta versão Live e até podes mudar de ideias 😉
http://home.kde.org/~binner/kde-four-live/KDE-Four-Live.i686-1.3.0.iso
Atenção
login: linux e root não têm password 😉
HUM…. eu ja tentei a do gnome… mas nao gostei la mto da instalaçao vou experimentar essa em vm antes que faça alguma asneira
@ALL: Sempre preferi KDE ao Gnome, mais pelos “problemas visuais” do Gnome do que pelas qualidades do KDE. Exemplo: gnome “come” “nativamente” muito espaço da tela.
@ C.P.: os macacos da Amazônia são muitos, mas não imensos (morei alguns anos tendo a floresta amazônica como meu quintal, bases militares). Mas com certeza não pode haver lugar com mais “bugs” no mundo do que lá (insetos de todos os tipos e tamanhos, esses sim, inacreditavelmente imensos!!!). 🙂
Por acaso nunca usei KDE… Só tenho experiência com Gnome, OpenBox e XFCE. É uma boa altura para corrigir isso!
Existe algum método de gravar facilmente para uma pen USB o OpenSUSE? Lembro-me da última vez que testei (há umas 2 semanas atrás) que o OpenSUSE não estava adaptado a isso (incompatível com o Unetbootin apesar de estar listado dentro da app para download, por exemplo), mas que era necessário uns quantos comandos, edições de ficheiros e muito mais em Linux para o fazer.
Rui Oliveira, ha certo tempo tento encontrar qual é a tradução mais adequada para a palavra “default” e claro que ja tinha tentado “defeito”, “omissão” e etc… mas a palavra que mais se aproxima da realidade nosssa PT-PT/PT-BR é PADRÃO. Então seria :
Open Suse opta pelo KDE como padrão ou OpenSuse opta como padrão o KDE. Não importa a ordem na frase, mas o sentido. Então eu passei a usar “padrão” como tradução para “default”.
Por favor, isto não é uma correção que estou a fazer mas sim uma constatação que pode servir a alguns que não entendam ou confundam o título do post.
Pelo demais, good job and keep it up !
🙂
Por omissão, padrão, pré-definido, por norma, significa tudo a mesma coisa. Quem entende português, entende o título do artigo. 😉
São é usados de forma diferente:
O KDE é o ambiente gráfico PADRÃO do OpenSuse.
O KDE é o ambiente gráfico PRÉ-DEFINIDO do OpenSuse.
Repare-se na inversão, que está correcta tal como no título do artigo:
O OpenSuse opta pelo KDE POR OMISSÃO.
E ainda se pode ver, embora eu prefira o padrão ou pré-definido:
O KDE é o ambiente gráfico por omissão do OpenSuse.
Enfim, é assim a beleza da língua, muitas voltas para dizer o mesmo.
ah, tá …
Oi! Traduzir “by default” literalmente como “por defeito” ou como “por falta” faz com que se perca o sentido principal dessa expressão:
“by default” = “by default happening because something else has not happened”
Em português, “by default” significa por “por padrão” (por um valor pré-definido).
A tradução literal do significado é algo como: “em caso de falha, valerá a configuração predefinida XYZ”. – MAS EM CASO DE FALHA? Literalmente, isso não corresponde ao que o(s) texto(s) (geralmente) quer(em) dizer.
Então a tradução informal do significado pode ser algo como: “se nenhuma configuração for definida, valerá a configuração predefinida XYZ”. – em forma resumida: “por padrão”.
Ah, uma dúvida: “predefinir” tem/tinha hífen em Portugal?
[]’s,
Mikhail Miguel
Não gosto de uilizar o termo “padrão”. Prefiro o predefinição, parece-me muito acertado e lógico. O padrão aqui em Portugal é utilizado noutros contextos, embora neste esteja também correcto. Utiliza-se o “por defeito” embora também não o ache o mais indicado, “por omissão” também tem o mesmo peso não pejorativo do “por defeito”, são usados mas na tradução à letras podem não ser o mais indicado. No conjunto, fazem sentido.
A tradução mais correcta de “(by) default” é “por omissão”.
“Por defeito” é que já não existe 😉 (a tradução literal seria “por falta”).
Eu levantei essa lebre com a maior humildade, para facilitar o entendimento do leitor que não esta muito afeito a certos termos, exemplo : “por defeito” (horroroso), “por omissão” (omitir o que ?).
A amiga Ana Narciso argumentou que…” Por omissão, padrão, pré-definido, por norma, significa tudo a mesma coisa. Quem entende português, entende o título do artigo.” não quis levar o papo mais longe, mais faltou humildade ao reconhecer que 99,9% dos participantes entenderiam muito melhor o simples termo “padrão”. Mas tambem não quis impor minha ideia,mas sugerir. Amigos, o errado sou eu ao dar palpite onde não me chamam… isso, alguns chamam de SPAM.
abraço
Hehehe gosto desse teu tom de anjo…inho. De facto tiveste uma sugestão que ajudaria a perceber o titulo, sim tudo bem, a Ana e muito bem aumentou a forma de contextualizar um “by default” sem qualquer falsa modéstia… mas como tens falta de humildade, tiveste que vir criticar, como não aceitaste uma explicação também ela correcta. Enfim, é escusado, não entendes e não vais entender o que é ser participativo com educação e humildade de quem partilha conhecimento… não vale a pena.
Estranho… Entao o OpenSuse é visto como os amiguinhos da Microsoft… e a Microsoft tem vindo a apoiar o projecto Mono que é desenvolvido pelo criador do… Gnome… E o OpenSuse é reconhecidamente uma das melhores distro para correr o Mono… que grande salada aqui vai 🙂
Bem… já é para ai a 5 ou 6 vez que tento meter um comen tario e isto nem da erro nem mete comentário. Desisto.
E agora apareceu. enfim. desde que se mudaram para o sapo que ha alguma coisa que falha quando se mete um comentario. por vezes nao o mostra e vai para o inicio da pagina.
Negativo não vi nada de errado. Podem eventualmente passar pela moderação ou pelo anti-spam, ferramentas que existem no WordPress e que podem de alguma forma fazer os comentários parar lá (tipo casa da partida) mas nada tem a ver com a entrada para o SAPO pois a estrutura é exactamente a mesma. 😉
Por vezes o nosso filtro de spam filtra coisas a mais. Somos nós que nesses casos aprovamos cada comentário retido, um a um.
Pedimos desculpa por qualquer incómodo.