PplWare Mobile

Novo sistema de bilhética sem contacto arranca em Coimbra

                                    
                                

Este artigo tem mais de um ano


Autor: Pedro Simões


  1. Ognito says:

    Em Lisboa já usamos um sistema deste tipo há uns anos. Sinceramente é uma coisa de “novo Rico”. É uma solução dispendiosa que implica alterar todo um sistema e que apenas cumpre o que o anterior já fazia bem. Pior. Nestes sistemas o utilizador olhando para o titulo nunca sabe se este está válido / carregado. Necessita de o passar num sistema electrónico para essa informação básica. Nos títulos antigos sabemos sempre de antemão se estão válidos. Nestes somos surpreendidos quando entramos no transporte. A alternativa é ir apontando num papel o saldo que fica… 🙁 Nos países do desperdício gasta-se milhares a desenvolver uma esferográfica que escreva quando virada com o bico para cima. Nos racionais usa-se um lápis… E assim se vai o 13º e 14º mês, e o IVA a 23% e o aumento do IMI e as despesas de saúde do IRS…

    • Francisco Costa says:

      Concordo completamente. Não conheço ninguém que esteja contente com este “novo” método “inovador”. O preço continua o mesmo, ou superior (alteraram isto na altura do aumento do iva) e sempre que estragamos um cartão temos de estar a comprar outro. Para além de se demorar exactamente o mesmo tempo que se demorava com o sistema anterior de senhas. Já me aconteceu pensar que lá tinha senhas e nao ter, depois ter de pagar o bilhete normal que é o dobro do preço. Para já não falar que as senhas podiamos passar mais que uma vez, e assim pagar a viagem a algum amigo, e com este sistema isso já não é possivel. Não vejo coisa nenhuma onde isto possa ser benéfico para os clientes, como eles dizem.

    • Goncalo Santos says:

      Tens razão. Esqueceste-te é de referir os milhões que os transportes urbanos de Lisboa e do Porto recebem por parte do estado, e os €’s que os SMTUC não recebem à uns valentes anos!

      • Flavio Ribeiro says:

        A unica coisa que vejo de boa é a reduçao de papel… por que de resto mais do mesmo!

        • Eduardo says:

          Na verdade tal não é verdade!
          Este tipo de tecnologia é óptimo para conhecer melhor os hábitos dos utilizadores dos transportes… e assim poder adaptar a rede às necessidades no futuro

      • Rui says:

        E falta ainda dizer que este sistema em Coimbra apresenta ainda alguns erros,
        como por exemplo o facto de entrar num autocarro e só passado 1h se poder entrar no mesmo autocarro, pode parecer estranho, mas nos autocarros com linhas maiores por vezes saía na Zona de Celas, o autocarro continuava a sua viagem até aos HUC, depois eu voltava a apanhar o mesmo autocarro, quando ele vinha no sentido inverso em direcção à estação de comboios, agora não o posso fazer porque o bilhete não é validado em períodos inferiores a 1h.

        de referir também que os custos de implementação do sistema foram de tal forma elevada, que neste momento os SMTUC não cumprem com as suas obrigações de pagamento de comissão aos seus agentes, desde que o sistema foi implementado em Janeiro, nenhum dos seus agentes, Quiosques, Cafés etc , que vendem bilhetes sem contactos, não receberam sequer 1centimo do serviço prestado, do valor das vendas de senhas e passes, outro problema é que o numero de agentes foi reduzido drasticamente porque os SMTUC não tinham POS para todos os agentes, o que complicou a vida a muitos conimbricences que agora têm filas muito maiores na altura de recarregar passes. parece ser uma coisa boa para os poucos agentes que ficaram mas na verdade não o é, imaginem que querem ir ao quiosque comprar uma revista um jornal ou tabaco, chegando lá apanham com uma fila de 20 pessoas, o que acontece? vamos ao proximo quiosque porque não temos tempo de esperar, e o dito quiosque perde clientes, (de referir que a margem de lucro em passes e senhas de viagem para os agentes é ridícula, menos de 1%, ou seja para os agentes seria mais vantajoso vender um jornal de 1€ do que um passe de 30€).

        em relação a outro comentário que suponha preço na ordem dos 2€ por bilhete, isso não acontece, os bilhetes recarregáveis custam o mesmo que os do andante, 0,50€, mas a sua resistência é muito inferior,
        enquanto os do andante (Porto) não conheço os Navegante (Lisboa) , duram e duram e duram, os de Coimbra duram muito pouco, facilmente se estragam e volta a comprar outro bilhete .

        em relação a um outro comentário que referia que existiria redução do consumo de papel, isso também não acontece, porque em cada bilhete vendido o recibo é quase de 1 metro de papel (exagerando claro), o mesmo não acontecia com o velho sistema, que a própria senha fazia prova de compra, e não era necessário um recibo imprimido, apenas para os que precisavam de apresentar despesas se imprimia recibo, ( de notar que a não impressão de recibo no sistema antigo não representa fuga ao Fisco, pois os bilhetes de transportes públicos são isentos de IVA) Logo com o novo sistema existe mais desperdício de Papel .

        a informação que deixei de que os SMTUC não estão a cumprir com a sua obrigação de pagamento aos seus agentes é verdadeira, e assumo qualquer responsabilidade pelo que disse. Se alguém quiser entrar em contacto comigo que deixe aí o seu e-mail.

    • João Campos says:

      Acerca do lápis / bico para cima, o problema que se queria resolver nos transportes espaciais era o de evitar detritos. Não se podia ter um pedaço de lápis partido a flutuar livremente numa estação espacial, ainda por cima a grafite é condutora de electricidade.

    • Tony_tha_Mastha says:

      Em lisboa os passes são electrónicos, os bilhetes são magnéticos.

      O que vai acontecer em coimbra é que vai passar a ser tudo electrónico, ou seja, quem quer andar de autocarro tem que comprar um cartão de plástico(aposto nos 2€).

  2. kilho says:

    Ótimo artigo! Mas na ultima linha tens um erro: Homepage: SMTCU devia ser SMTUC 😛

  3. O Silva says:

    “uma solução 100% desenvolvida em Portugal” ou uma solução 100% integrada em Portugal???

    Andante…no Porto

  4. Lagunna says:

    A notícia em termos informativos e formativos é muito útil, como sempre.

    Neste tipo de soluções destaco dois aspectos que, esta notícia me desperta, não só em si mesma mas no que respeita à cada vez maior introdução da tecnologia nas nossa vidas:

    O primeiro relativamente à tecnologia, é bem vinda e, como dizia o poeta, o mundo pula e avança.

    O segundo aspecto é relativo à conjugação entre a tecnologia e o homem. Num mundo em que se valoriza pouco quem trabalha a não ser que aceite ser escravo e, em que se quer acabar com os sistemas sociais. Enquanto os EUA querem mudar um pouco o seu sistema de segurança social aproximando-o dos modelos das Europa, a Europa, cedendo a lobies quer transformar o seu sistema. Quem tem seguros trata-se, quem não tem morre. Temos ainda a questão da redução cada vez maior dos subsídios a vários níveis e, o aumento do desemprego.

    Então caímos numa situação grave e que cada vez mais ganha contornos de calamidade social global: Se, cada vez a tecnologia substitui mais as pessoas e os governos cada vez querem subsidiar menos quem não tem trabalho, o que fazemos às pessoas? Criamos fornos da morte e enviamo-las para lá?

    Temos de mudar o paradigma!

    • Zé Pedro says:

      Não sei se percebeste… mas só para confirmar… esta tecnologia não substitui pessoas nenhumas. Substitui a tecnologia anterior que julgo que seria um estilo de barra magnética e impressão do número de viagens num cartão. Pelo menos foi assim onde vivo e onde esta mudança já ocorreu à bastante tempo.

      • N. Roque says:

        Resido em Coimbra, e tive oportunidade de andar do autocarro na cidade recentemente, e em relação aos bilhetes pré-comprados era como o Zé Pedro disse, barra magnética e impressão, em relação aos passes o sistema de bilhética sem contacto já existia e estava implementado há vários anos (pelo menos desde 2002/2003), sendo que os passes ficavam inválidos sempre no inicio do mês (excepto se fossem carregados previamente para esse mês).
        Chegou-me a acontecer esquecer-me de o carregar e andar à borla, pois fazia sempre as mesmas viagens e desde que explicasse a situação aos motoristas, estes não se opunham. Claro que isso só resulta no início do mês.

  5. Eduardo says:

    Ora viva, este sistema até pode funcionar bem, mas acho na minha opinião, que é muito pior! Um exemplo prático, no outro ia com a minha mulher apanhar o autocarro e não tinha senhas, mas, o cartao dela estava cheio, com este sistema não posso usar as viagens do cartão dela, cada um tem que ter o seu! Eu acho isto um tremendo disparate, além de que nunca sabemos o numero de viagens que faltam, só passando na maquina dos autocarros! Ao menos que, já que roubaram mais dinheiro para fazer uma coisa nova e que no meu entender não evoluíram muito, poderiam também terem criado maquinas fixas nas paragens onde poderíamos ver o numero de viagens que temos no cartão! Já que é para gastar, gasta-se com deve ser! Já agora, ponham também a nova tecnologia dos smartfones, NFC!

    • Gonçalo Pimenta says:

      Concordo plenamente!
      Além dessa “falha” que é a de não podermos usar as viagens de outro cartão, ao fim resume-se pura e simplesmente aos serviços dos SMTUC estarem a aproveitar-se para ganhar mais alguns “trocos” o que é extremamente injusto para com os utentes. Tanta inovação e os BUS de vez em quando andam a arder pela cidade, invistam sim mas em manutenção como deve ser para os utentes serem bem servidos.

      Ainda assim parabéns ao pplware pelo destaque do artigo!..
      Cumprimentos.

    • Vasco says:

      Subscrevo em absoluto a ultima frase. NFC ftw!

      • N. Roque says:

        Embora o sistema não seja perfeito, e de vez em quando temos autocarros a arder (é isso e carros da queima das fitas, porque será?) não há nada que uma “interacção humana” não resolva, e como quem tem boca vai a Roma, talvez o sr. motoristas vos deixe passar o cartão 2 vezes, visto que é um cartão com viagens, mas não é pessoal (não é um passe).

        • Rui says:

          não é possível passar o cartão 2 vezes, um cartão só pode ser validado uma vez a cada hora em cada autocarro,

          não existem maquinas para validar ou verificar o numero de viagens fora dos autocarros .

          e não existem máquinas de compra automática !!
          apenas em agentes dos SMTUC, e os próprios postos dos SMTUC, que são apenas 2 , o numero de agentes também foi reduzido, por falta de POS.

          (isto é um aparte, anda um rumor que diz que o sistema de venda irá ser entregue à PayShop, aumentando assim o numero de locais para venda de Bilhetes e talvez passes, mas reduzindo a margem de lucro dos actuais agentes, (que já por si é uma miséria >1%) (a confirmar tal informação)

  6. Kingdra says:

    Epa desculpem la mas a tst tambem nada a implementar o mesmo sistema e ninguem fez disso noticia.

    Axo que aqui não se devia ter falado a nivel regional mas sim a nivel nacional.

  7. Gonçalo Rodrigues says:

    Pergunto-me se já foram a Londres? Os cartões electrónicos para o bus, underground, dlr, etc… já existem há montes de tempo. A Rodoviária de Coimbra (Transdev), que utilizo para me deslocar para a escola, possui também agora cartões eletrónicos, mas tenho a dizer que funcionam pessimamente mal: a validação do passe no autocarro pela máquina é lenta e muitas vezes essas mesmas máquinas não funcionam. Já em Londres, mal se encosta o cartão fica logo validado e pronto a andar… já para não falar dos métodos de carregamento dos passes que em por aqui me parecem rudimentares! 🙂

  8. eu says:

    onde estou em geneve, cada paragem tem uma maquina onde temos de ser nós a comprar o bilhete! nos metros de superficie nao existe maquina nenhuma sequer…ja cheguei a usar sem ter bilhete, mas arriscamo-nos a uma multa de 70€ se formos apanhados. segundo me apercebi acho que nem os autocarros usam qualquer tipo de maquina, cada um é responsavel por comprar o seu bilhete nas paragens…

  9. Luiz says:

    Em São Paulo – Brasil temos isso a anos…e a validação ainda nos permite troca de condução livremente dentro de 40 minutos sem pagamento extra, além de ser integrado com trens metropolitanos e trens intermunicipais. Pena que aqui o problema seja o trânsito caótico, ônibus velhos, etc etc etc… 😛

  10. Filipe YaBa Polido says:

    Lá vão aumentar as vendas de leitores/gravadores RFID em Coimbra 🙂
    Ao menos q tenha o mesmo nível de segurança que o Andante do Porto.

    • Nao funciona assim... says:

      Não funciona assim. Os dados relativos aos bilhetes não se encontram no suporte físico mas sim na base de dados dos transportes de coimbra, além do mais tudo isto tem uma grande camada de segurança…

      • Filipe YaBa Polido says:

        O crédito não, mas o ID que por sua vez associa ao crédito na BD…

        Mais um crente 🙂

        • Nao funciona assim... says:

          E? Estás-me a dizer que alguém podia alterar o ID do seu cartão para o ID do cartão de outra pessoa, e gastar os bilhetes dessa pessoa? Se calhar até é possível. Mas como?? Tentando acertar “ao calhas” num ID que tenha viagens válidas? lol. Parece-me extremamente difícil (até porque os números de ID não são sequenciais nem nada que se pareça).

          É quase a mesma coisa que alguém tentar inventar “ao calhas” um número de cartão de crédito para fazer compras na internet… não é impossível, mas é muito difícil 🙂

  11. Francisco Magalhães says:

    Eu uso isto, e é uma melhoria!

  12. Hugo Gomes says:

    Em Macau tem um sistema simples e eficaz nos autocarros, não é preciso comprar bilhetes, nem passes, paga-se sempre o mesmo com moedas, ou notas se for pagar por várias pessoas… Aqui, quem não tem bilhete têm que pagar mais que o dobro do valor da viagem…

  13. Daniel says:

    Uma das vantagens é este novo sistema permitir carregar os cartões com, entre 3 a 11 viagens. Antes só havia senhas de 3 ou 11 viagens.
    Quanto maior for o número de viagens por carregamento, mais baixo é o preço por viagem.

    • Rui says:

      cuidado com essas contas,
      essa informação é correcta até ás 11 viagens,

      a partir de aí entram outras contas,
      como por exemplo carregar 12 viagens não tens beneficio em termos de redução de custo, (cada viagem das 12 é mais cara que cada viagem das 11)
      o preço é feito por escalões,
      o primeiro escalão é de 3 a 7 viagens, e o segundo escalão é de 8 a 11 viagens inclusive,
      é possível recarregar o bilhete com até 22 viagens,
      isso porque se permite recarregamento por multiplicação por 2, ou seja se recarregares 11 viagens o preço das 11 é com o máximo de desconto do 2º escalão,
      mas se por acaso pedires com 12 pagas as 12 viagens sem desconto, porque o recarregamento é feito da seguinte forma 6*2 , ou seja as 6 viagens pertencem ao 1º escalão de preços que é mais caro, se pretenderes com 13 é efectuado 1 carregamento de 7+6 e só a partir das 14 é que volta a entar o 2º escalão de preços .

      • Rui says:

        edit:
        e por falta de informação por parte dos utentes,
        é muito mais usual venderem-se bilhetes de 12 do que de 11,

        a senha mais vendida contudo continua a ser a de 3 viagens, (por força do habito das mais antigas)

        não acontece o mesmo (força do habito) pedir as 11 mas sim as 12 , (porque é à duzia , e mentalmente é uma operação mais facil de fazer)

        outra das mais vendidas é ” carregue aí até 5€ ”
        não dá para carregar 5€ , dá para recarregar 4,80€ LOL

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado.

You may use these HTML tags and attributes: <a href="" title="" rel=""> <abbr title=""> <acronym title=""> <b> <blockquote cite=""> <cite> <code> <del datetime=""> <em> <i> <q cite=""> <s> <strike> <strong>

*

Aviso: Todo e qualquer texto publicado na internet através deste sistema não reflete, necessariamente, a opinião deste site ou do(s) seu(s) autor(es). Os comentários publicados através deste sistema são de exclusiva e integral responsabilidade e autoria dos leitores que dele fizerem uso. A administração deste site reserva-se, desde já, no direito de excluir comentários e textos que julgar ofensivos, difamatórios, caluniosos, preconceituosos ou de alguma forma prejudiciais a terceiros. Textos de caráter promocional ou inseridos no sistema sem a devida identificação do seu autor (nome completo e endereço válido de email) também poderão ser excluídos.