Novo Porsche Cayenne traz mais tecnologia do que nunca
Grande parte do status atual da Porsche, como uma das empresas de automóveis mais rentável do mundo, pode ser atribuída ao sucesso do SUV Cayenne. Lembramos que este modelo enfureceu os puristas quando foi revelado pela primeira vez em 2003.
Agora, depois de catorze anos a trazer milhares de clientes para a marca, a empresa alemã prepara-se para lançar a terceira geração do carro, depois da estreia mundial que decorreu nesta terça-feira na fábrica de Stuttgart-Zuffenhausen, na Alemanha. A novidade mais sonante é que este SUV foi apresentado como sendo um Porsche tão "genuíno como um 911" tendo em conta os "genes desportivos" que foram integrados.
Inspiração profunda no icónico 911
A marca alemã apresentou uma geração Cayenne que vem equipada com a nova caixa de oito velocidades Tiptronic S, oferecendo tempos de resposta mais curtos, num veículo «all-wheel drive» a rolar em cima de umas jantes de série de 19 polegadas (tem opção até às 21).
No interior, destaca-se o trabalho de remodelação profundo levado a cabo no Cayenne mas que traz traços em comum com o painel do Panamera. Na parte frontal do habitáculo destaca-se a grande consola central, está mais "limpo o estúdio de condução" onde desapareceram vários botões.
Destaca-se igualmente o ecrã de 12,3 polegadas full-HD e touch-screen sendo o cérebro do Porsche Advanced Cockpit, onde agora são geridas várias funções digitais e controlos de vários sistemas (como os de ajuda de visão noturna), assim como os acessos à internet, entre outros.
O coração do cavalo
A Porsche referiu que este lançamento terá dois motores de seis cilindros. Um de 3.0 litros turbo com 340 cv (mais 40 que a versão anterior) e 450 Nm de binário, que permite 6.2 segundos dos 0 aos 100 km/h e alcança uma velocidade máxima de 245 km/h. O outro, o Cayenne S, de 2.9 litros V6 biturbo tem 440 cv e 550 Nm de binário que permite atingir os 100 km/h em 5.2 (4,9 segundos se a opção Sport Chrono da Porsche estiver instalada) e a velocidade máxima de 265 km/h.
As edições a diesel - bem como os modelos de gasolina Turbo e Turbo S e um híbrido plug-in - provavelmente aparecerão no primeiro semestre do próximo ano.
O novo design está mais agradável desde as entradas de ar frontais até às luzes a toda a traseira na horizontal. O comprimento aumentou em 63 mm sem alteração na base dos eixos (2.895 mm) para um total de 4.918 mm, com uma largura de 1.983 mm (excluindo espelhos).
Vários sensores estão a bordo para manter o "alto Cayenne" com comportamento parecido a um dos carros desportivos baixos da Porsche e, para isso, a empresa colocou um sistema elétrico de 48 volts, tornando este um dos primeiros veículos a gasolina a adotar essa tecnologia.
O seu perfil permanece em grande parte similar, embora com uma saliência traseira marginalmente mais longa que ajuda a aumentar a capacidade de bagagem em 100 litros, passando agora para os 770 litros. O novo Porsche Cayenne 2019 traz pneus mistos e o sistema de viragem das rodas traseira, graças ao Chassis Control 4D da marca. Estas alterações, contudo, permitiram apresentar um carro mais leve 65 kg que o antecessor.
Disponibilidade
O Porsche Cayenne estará disponível na próxima primavera. Os preços começarão nos 60 mil euros (mais impostos a serem tributados em Portugal).
Este artigo tem mais de um ano
Acho que todos trazem mais tecnologia que nunca, senão eram iguais aos modelos anteriores
Discordo, há marcas que fazem modelos novos com menos tecnologia emagrecendo o preço e criando novos segmentos.
O que diz não faz sentido.
Nunca vi isso a acontecer mas fiquei curioso
Todas as marcas segmento médio/alto, bmw, mercedes, audi fizeram precisamente isso quando surgiu a crise económica, hoje em dia tudo é extra nessas marcas e são todos pagos bem caros, ficando um carro ainda mais caro do que ficava quando já trazia algum equipamento de série.
Só tive alemães até hoje e cada vez que troco me queixo cada vez mais, é tentar apanhar final os finais de ano fiscal para obter descontos decentes.
OK… são extras mas a tecnologia por detrás disso é sempre superior, pelo que o mesmo carro pode vir sem nada ou full extras…
Lembrei-me do Opel Speedster que tinha abertura de vidros à manivela com a desculpa de ficar mais leve face aos vidros elétricos…cheirou-me a esturro mas…
A dias visitei um stand da Renault e reparei por exemplo que certos modelos da Renault já não trazem travões de disco as quatro rodas, voltaram a por travões de tambor nas rodas traseiras. Isto é um retrocesso como foi dito. E se olhar para a Dacia que são nada mais, nada menos que Renault´s mais baratos despromovidos de todas as tecnologias standard de hoje em dia na maioria das marcas. Tem plásticos todos bonitos e depois falta o resto.
Todos trazem mais tecnologia.
Continua a ser extremamente feio, não obstante de ser um Porsche
Falta alguma agressividade ao design. Ficou um Macan maior…
Este modelo é e será sempre uma cópia mal amanhada do Range Rover. O foco da Porche nunca deveria passar por este segmento.
Porque não? No fim do dia o que contam são as vendas, e o Cayenne e Macan vendem!
A tendência dita uma aposta nos SUVs e isso verifica-se em todas as marcas neste momento.
Por esse preço deve vir ainda mais rapado que o Cayenne actual, não concordo com essa politica de preços para este segmento, por esse valor temos chassis e motor, não temos um carro, muito menos um porsche.
A Porsche vende carros com um lucro recorde – o que é bom para a marca mas obviamente mau para os clientes que eventualmente compram menos pelo mesmo dinheiro.
Pessoalmente parece-me que a Porsche se está a transformar num construtor generalista, não como uma VW (ainda) mas como uma BMW ou Audi de há uns anos atrás (estas também são mais generalistas hoje do que em tempos passados.
Os SUVs são uma má ideia, este Porsche é caro, tem uma potência grande, mas nem por isso consegue ser particularmente rápido – um BMW 330d faz menos de 6s dos 0-100km/h. Os consumos devem ser absurdos com níveis de poluição elevados.
Aceleração não é tudo. Um ibiza pode ir dos 0-100 em menos de 8 segundos mas não deixa de ser um carro de gama baixa… o preço da Porshe é tipo 50% qualidade e 50% fama
Os SUVs vendem que nem pães quentes, logo do ponto de vista financeiro são uma excelente ideia, por algum motivo todas as marcas se viraram para eles, 4×4 e altura ao chão são cruciais, não sei se já andaste numa coisa destas, mas isso permite regular a suspensão em altitude para off-road para não bateres com o chassis e tirares partido dele como se fosse um off-road, e porta-se bastante bem.
Estes carros já estão ultrapassadissimos, que teima as marcas continuarem a faze-los.
Poluem imenso, consumos elevadissimos, com um motor desproporcionado e carrosaria sem marcas de inovação.Caros…