IRONHACK – Um novo formato de ensino “tech” chega a Portugal em 2019
E se conseguisse mudar a sua carreira em 9 semanas? A IRONHACK, uma das mais reconhecidas escolas de tecnologia do mundo, diz que é possível e os mais de 2200 alunos que já passaram pelos diversos cursos confirmam.
Depois de México, Barcelona, Berlim, Madrid, Paris, Amesterdão, São Paulo, Miami, entre outras, a IRONHACK chega a Lisboa e arranca com uma oferta de cursos intensivos e imersivos, em áreas como Programação, UX Design e Análise de Dados.
Num momento em que todas as empresas tecnológicas em Portugal – nacionais e internacionais, com “hubs tech” no país – estão no mercado a recrutar, a IRONHACK apresenta-se como uma solução para a criação e recuperação de talento que o mercado tanto procura.
Estamos a expandir para mercados com grande procura de talentos na área tecnológica: onde as empresas se movimentam em massa, mas onde as instituições de ensino locais não estão tão capacitadas para dar a formação adequada à procura do mercado. Queremos oferecer as ferramentas necessárias para que estes profissionais possam ser contratados pelas empresas tecnológicas
Explica Álvaro González, General Manager da IRONHACK Lisboa.
A título de exemplo, algumas das profissões mais requisitadas, com garantias de um ótimo salário inicial, são justamente Programação, UX Design e Análise de Dados.
A realidade
O salário de um programador júnior em Portugal varia entre 23 a 25 mil euros por ano (fonte: Landing Jobs), o equivalente a três vezes o salário mínimo nacional. Outro detalhe importante é que o setor de tecnologia em Portugal subiu 6,4% no ano passado, e a comunidade de programadores cresceu mais rapidamente na Europa Ocidental (um aumento de 16,2% em relação ao anterior) em comparação com a média europeia de 4,2%.
Considerando tudo isto e a realidade de que as universidades não estão a conseguir criar profissionais tão rapidamente quanto o mercado procura, a IRONHACK, com uma taxa de colocação de mais de 90%, apresenta um posicionamento focado na reabilitação de profissionais.
Dessa forma, a IRONHACK é capaz otimizar diferentes perfis com recurso a formações atualizadas anualmente - muitas vezes distintas das que são lecionadas nas universidades - e alinhadas com a procura e tendências do mercado.
Chegamos a Portugal para apoiar o talento nesta área, tornarmo-nos na escola “tech” de referência do país e sermos reconhecidos como uma fonte segura de criação de talento em Programação, UX Design e Análise de Dados
Os cursos
Segundo González, a nova escola em Lisboa é “o passo mais lógico” para a escola. Referindo que esta é a comunidade de Programação que mais tem crescido na Europa e onde não há praticamente desemprego. A meta da IRONHACK para 2019 é ter mais de 130 pessoas formadas no seu campus de Lisboa, nas 10 diferentes disciplinas (cinco de Programação, três de UX Design e duas de Análise de Dados).
Neste momento, as inscrições já estão abertas para os seguintes cursos:
- Web Development Bootcamp - Full Time
- UX/UI Design Bootcamp - Full Time
- Web Development - Part Time
- Data Analytics Bootcamp - Full Time
Temos como objetivo alcançar os 100% de empregabilidade na área em Portugal.
O seu público-alvo são profissionais à procura de mudar de carreira, empreendedores sedentos por conhecimento que os ajude a lançar a sua startup, profissionais que querem adquirir novos conhecimentos e jovens licenciados que procuram complementar a sua formação.
A IRONHACK assume-se como uma escola com consciência social, procurando contribuir para a inclusão e diversidade e apoiando a entrada de mais mulheres no ecossistema tecnológico.
Por isso mesmo, a escola terá bolsas de estudo para mulheres, de modo a conseguir apoiar a entrada de mais mulheres nos seus cursos e por consequência, no mercado, contribuindo para o equilíbrio de género de que tanto se fala.
Para além da abertura da nova escola, a IRONHACK pretende, a curto prazo, dinamizar workshops gratuitos no Porto, Coimbra e Setúbal.
Este artigo tem mais de um ano
Começo a perceber a importância de existirem ordens profissionais.
“O salário de um programador júnior em Portugal varia entre 23 a 25 mil euros por ano (fonte: Landing Jobs)” – está visto que não é uma fonte segura. Um programador júnior teria que ganhar no mínimo 1600€.
Metade do salário é verdade, em arredores de cidades.
Mas eles baseiam-se nessas fontes, para justificar o preço dos cursos…
Alias… eles até tem razão…
1600€ é o que a empresa contratante, paga a empresa de recursos humanos (tipo Reditus).
Depois o programador ganha apenas uns 700€/800€… e tem de trabalhar quase 10 horas por dia, porque se fizer o seu horário ficam todos a olhar de lado.
+1 escravatura do seculo XXI
acho que é a volta mais sempre dos 700 pauzitos
e pior mesmo é que nem daqui uns anos consegues progredir que isto ja nao existe carreiras ha muito tempo neste país
Ora nem mais. Metade vai para a empresa de RH, a outra metade para o trabalhador.
É este o novo modelo de exploração que vejo cada vez mais. Quem sai prejudicado? O trabalhador é claro…
As empresas de RH levam dois meses de salário. É o pagamento pelo serviço entre recrutamento & selecção que é desgastante para as empresas.
só andam a mandar areia pos olhos do pessoal, “empregos” tecnologicos neste país é só escravatura
nem de perto nem de longe andam esses valores, vais mais la pelo salario minimo e ja gozas
parece uma num entrevista na AGAP2IT que talvez ao fim de 10 anos e bom desempenho chegasse aos 1400 euros
Nem Mais ,Querem BOM e ao preço do ordenado mínimo. ou então 630€ para fugir ao IRS
e pa seguir uma carreira de IT a quantidade de guita que uma pessoa de gasta em formações ao longo da vida tudo isto pa passares >8h/dia com responsabilidades, problemas, chatices e afins mais do que a maioria das profissões
mas o Costa dá-le bué Portugal é top em tudo xd ele bem diz que isto anda uma maravilha olé
vamos la ver quais sao os proximos impostos que homem vai começar a cobrar !!! siga pa bingo
Já fui ver as opções, e fico sempre a pensar que, isto é para tipos que estudar tá quieto.
Pelo preço, dá pra pagar licenciatura e mestrado. Mas claro, para que passar 5 anos a estudar, aprofundar conhecimentos em variadas áreas da computação? É bem melhor em 9 a 10 semanas levar uma ensaboadela de meia dúzia de truques e dicas, sem grandes avaliações, tudo nova onda… sem infindáveis horas de volta de projectos, sem toda a bagagem de matemática, mais toda a bagagem de teoria da computação, sem exames, sem chumbos.
Mas também, temos de ver que a indústria muitas vezes quer é qualquer coisa feita, não importa se aquilo está feito da pior maneira possível, e também temos de ver que há projectos para este “tipo de profissional”, coisas de pouco peso técnico.
A juntar a isto temos os licenciados, os mestrados e até vamos ter os politécnicos a formar malta em cursos de 2 anos. Vai ser a loucura. Depois é ver as aberrações de software que se vai fazendo. Nem a propósito, estava a falar nas aberrações de software na saúde, noutro tópico aqui no pplware.
Depois há os programadores e os engenheiros…
O problema é que a bitola do ordenado vai ser sempre para baixo porque mais vale ter 10 macacos a programar do que 4 pessoas pensantes..
Infelizmente é o que se vê 🙁
Isso é muito relativo. Já é a segunda empresa por onde passo onde os macacos são os engenheiros mestrados e os pensantes são pessoas que nem ensino superior têm. Não tenho sequer uma licenciatura e tenho de andar a corrigir frequentemente erros de quem tem mestrados. Não sei o que as faculdades ensinam, porque muitos simplesmente não sabem nada de nada, chegam a não saber conceitos básicos de POO. E estou a falar de programadores que tiraram cursos em “faculdades/ universidades de renome” tipo FEUP, ISEP, UA, UM.
Epa grande salto dás tu. Podes ser um grande autodidata, fabuloso trabalhador, podes ser tudo isso e mais.
Mas não fizeste nenhum curso porque? Porque desististe? Porque tinhas mais que fazer?
Quem estudou na universidade, o objetivo não é ser moralmente superior a ninguém, é ser exposto a conhecimentos avançados em diversas áreas e técnicas, é ser avaliado de forma padronizada para todos, é aguentar as dificuldades exigidas e até a chumbar, e é no fim conseguir adquirir um conjunto vasto de conhecimentos, alguns que nunca vamos usar e outros que vão servir de base para evoluções no futuro. Se não te submetes a isso, sei lá eu o que por tua auto recreação leste ou não leste, sei lá o já viste ou não viste.
Só pela tua resposta tiro logo que não falas a verdade. É impossível algum tipo tirar engenharia informática ou similar e não compreender um conceito tão básico como o modelo orientado a objectos.
Podes até ser melhor macaco a produzir linhas de código numa linguagem, tipo Java, e provavelmente é a isso que te referes, mas daí á tua extrapolação, é um salto enorme.
Amigo, nas universidades, quem lá estuda (o que é diferente de ir às festas), aprende coisas, muitas, não é só filosofia.
E deixo uma pergunta para tu responderes:
Irias a um tipo que se dissesse ser médico mas que nunca se formou além medicina? Ou escolhes ir a um médico que se formou numa universidade?
O curso de uma e a falta de curso de outra não mede a inteligência de ambas as pessoas, mas dá a certeza de que o que tirou o curso pelo menos teve de estudar e fazer exames sobre assuntos relacionados com a saúde, já o outro… É como tu, sabemos lá nós.
Para responder à pergunta, vou ao médico que tem as melhores críticas no meu círculo de familiares, amigos e conhecidos.
E muita gente faz exactamente o mesmo. Tanto para o assunto do médico como para o assunto do recrutamento. Porque hoje em dia ter um curso ou um mestrado, como disse o André Oliveira e muito bem, não é demonstrador de competência.
E continuo, “ser exposto a conhecimentos avançados em diversas áreas e técnicas”, “ser avaliado de forma padronizada para todos”, “aguentar as dificuldades exigidas”, “conseguir adquirir um conjunto vasto de conhecimentos” e até mesmo obter o mestrado per se, apenas significa que a pessoa se esforçou para obter o mestrado. E claro está, esse esforço não deve ser levado em vão.
Mas também não quer de todo significar que a pessoa é competente ou que irá colocar o mesmo nível de esforço que colocou para obter o mestrado, para os desafios que lhe irão surgir à frente. E é isto muita gente não entende.
Já efectuei formações e tirei as certificações de plataformas periféricas de segurança e no entanto isso não me torna em nenhum Guru Expert da plataforma. Até porque metade das questões da certificação são lixo. (por exemplo: questionar o ano em que saiu um modelo específico de uma appliance).
No mundo real, o que interessa é quem realmente consegue “meter a mão na massa” e obter resultados positivos, e isso só obtemos via informação directa de outros pares.
Agora, se quer ou não quer acreditar, o problema já é seu.
Concordo. Essa comparação entre programadores e engenheiros parte da premissa que os engenheiros estão preparados E aplicam os princípios de engenharia.
O que vi nestes últimos 8 anos foi algo bem diferente. Ditos engenheiros a escreverem métodos com 150 linhas de código, a violarem todas as boas práticas e a introduzirem complexidade em coisas simples. Ignorantes a arrogantes. Por outro lado, o software de maior qualidade que li foi sempre escrito por pessoas com licenciatura noutras àreas ou sem licenciatura.
Não quero com isto menosprezar o ensino superior. Antes pelo contrário. Tem imenso valor, especialmente em trabalhos que requerem toda aquela algoritmia e rigor académicos. Mas somente se os conhecimentos forem interiorizados, compreendidos e aplicados.
Essa classificação a preto e branco não faz sentido nos dias de hoje. Trabalhos diferentes requerem competências diferentes.
Percebo o teu argumento, mas na realidade nem todas as pessoas vão para “Programadores” com a bagagem de um bootcamp intensivo de 9 semanas ou seja lá o que for, só porque sim.
Eu por questões de saúde durante o secundário não consegui ter médias para entrar no curso que queria, mas sendo cromo como sou fiz por aprender o mesmo em casa que se aprende no “alto ensino” e digo-te que o facto de me ter atirado aos tubarões sozinho e ser obrigado a aprender sem ajudas foi-me imensamente beneficial para a carreira que levo.
Trabalho há relativamente pouco tempo e não interessa quanto ganho, visto trabalhar remotamente para uma empresa estrangeira, e apesar de me ir candidatar à uni outra vez no próximo ano, não o farei porque preciso dos conhecimentos da faculdade (nem do papel, para já).
Acho sinceramente, e vejo isto em primeiro mão, que os conhecimentos adquiridos na universidade, apesar de úteis não servem de muito, visto em 90% dos casos aprenderes tecnologias desatualizadas e as bases que levas consegues ter em menos tempo e em casa com o auxílio de um livro se quiseres.
O facto de haver software absurdamente mal escrito, e aí somos todos obrigados a concordar não é indicativo de falta de formação superior, mas sim de formação contínua e gosto por ser melhor, coisa que muitos não têm, preferindo chegar ás 18 e fechar a loja.
Nota: Não estou a tentar enchuvalhar ninguém aqui, apenas a dar a minha opinião de que para se trabalhar em projetos complicados tecnicamente não precisamos dos conhecimentos de uma universidade, basta trabalho e gosto pela coisa.
42 😉
De uma maneira geral, os salários mencionados são falsos, pois conheço inúmeros exemplos de programadores juniores e não juniores que auferem valores, às vezes até bastante inferiores, aos mencionados.
eu sou um deles, tenho pco mais de 1 ano de experiência, ainda não acabei o curso, ganho cerca de 1000€ base e sinto que já é um pco acima da média para um programador junior. O resto do pessoal com curso feito com o mesmo tempo de experiência ganha 1200€ e em alguns casos cerca de 1400€…isto com pco mais de 1 ano de experiência.
Isso é para aí em Lisboa não ?
Quem está a ganhar bem neste momento são estas empresas que te convencem a comprar os seus produtos. Esses sim, são os únicos que ganham bem.
sou da zona do interior e julgo que com tantos anos que andam aos tombos com escolhas e coisas do género e não vejo um sistema de ensino online dedicado a informáticos!
è muito bom para quem mora em Lisboa mas para nós “do fim do mundo” continuamos parados…
Adora conhcer e poder frequentar um sistema destes online!
Abraço
Não sei se acontece em Portugal mas aqui no Brasil usam uma tática desonesta para ganharem publicidade gratuita.
Promoveram uma bolsa de estudos informando bolsas integrais e 60 bolsas de 10% até 75% de desconto. Conseguiram a publicidade gratuita pois a notícia apareceu em diversos sites.
Fiz a prova e tirei a nota máxima, depois fiz uma entrevista online onde se queriam saber se eu já conhecia um pouco a área, se iria me dedicar, coisas bem básicas. Já fiquei aguardando pela bolsa integral ou de pelo menos 75%, porém, nada disso.
Ofereceram foi 25% de desconto. Conversei com outras pessoas que também fizeram a prova e elas receberam a mesma oferta.
A IronHack fica convidando para ir conhecer a escola, descobrir os benefícios deles, mas não tem transparência nenhuma. Toda escola que promove bolsas divulga a lista de aprovados, a IronHack não fez isso e quando falei com o General Manager que mais parece uma criança mimada, ele disse que não iriam divulgar nenhuma lista de aprovados.
Não posso falar sobre a qualidade do curso, mas seriedade e transparência a IronHack não tem. Cuidado com essa empresa!