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IRONHACK – Um novo formato de ensino “tech” chega a Portugal em 2019

                                    
                                

Este artigo tem mais de um ano


Autor: Maria Inês Coelho


  1. User Pplware says:

    Começo a perceber a importância de existirem ordens profissionais.

  2. Migatte No Gokui says:

    “O salário de um programador júnior em Portugal varia entre 23 a 25 mil euros por ano (fonte: Landing Jobs)” – está visto que não é uma fonte segura. Um programador júnior teria que ganhar no mínimo 1600€.

    • Joaquim says:

      Metade do salário é verdade, em arredores de cidades.

    • JJ_ says:

      Mas eles baseiam-se nessas fontes, para justificar o preço dos cursos…

    • JJ_ says:

      Alias… eles até tem razão…

      1600€ é o que a empresa contratante, paga a empresa de recursos humanos (tipo Reditus).
      Depois o programador ganha apenas uns 700€/800€… e tem de trabalhar quase 10 horas por dia, porque se fizer o seu horário ficam todos a olhar de lado.

      • estespoliticosnemgamarsabem says:

        +1 escravatura do seculo XXI
        acho que é a volta mais sempre dos 700 pauzitos
        e pior mesmo é que nem daqui uns anos consegues progredir que isto ja nao existe carreiras ha muito tempo neste país

      • Blackbit says:

        Ora nem mais. Metade vai para a empresa de RH, a outra metade para o trabalhador.
        É este o novo modelo de exploração que vejo cada vez mais. Quem sai prejudicado? O trabalhador é claro…

    • estespoliticosnemgamarsabem says:

      só andam a mandar areia pos olhos do pessoal, “empregos” tecnologicos neste país é só escravatura

      nem de perto nem de longe andam esses valores, vais mais la pelo salario minimo e ja gozas
      parece uma num entrevista na AGAP2IT que talvez ao fim de 10 anos e bom desempenho chegasse aos 1400 euros

      • MarioM says:

        Nem Mais ,Querem BOM e ao preço do ordenado mínimo. ou então 630€ para fugir ao IRS

        • estespoliticosnemgamarsabem says:

          e pa seguir uma carreira de IT a quantidade de guita que uma pessoa de gasta em formações ao longo da vida tudo isto pa passares >8h/dia com responsabilidades, problemas, chatices e afins mais do que a maioria das profissões
          mas o Costa dá-le bué Portugal é top em tudo xd ele bem diz que isto anda uma maravilha olé
          vamos la ver quais sao os proximos impostos que homem vai começar a cobrar !!! siga pa bingo

  3. Incredible says:

    Já fui ver as opções, e fico sempre a pensar que, isto é para tipos que estudar tá quieto.
    Pelo preço, dá pra pagar licenciatura e mestrado. Mas claro, para que passar 5 anos a estudar, aprofundar conhecimentos em variadas áreas da computação? É bem melhor em 9 a 10 semanas levar uma ensaboadela de meia dúzia de truques e dicas, sem grandes avaliações, tudo nova onda… sem infindáveis horas de volta de projectos, sem toda a bagagem de matemática, mais toda a bagagem de teoria da computação, sem exames, sem chumbos.
    Mas também, temos de ver que a indústria muitas vezes quer é qualquer coisa feita, não importa se aquilo está feito da pior maneira possível, e também temos de ver que há projectos para este “tipo de profissional”, coisas de pouco peso técnico.
    A juntar a isto temos os licenciados, os mestrados e até vamos ter os politécnicos a formar malta em cursos de 2 anos. Vai ser a loucura. Depois é ver as aberrações de software que se vai fazendo. Nem a propósito, estava a falar nas aberrações de software na saúde, noutro tópico aqui no pplware.

    • Cabritone says:

      Depois há os programadores e os engenheiros…
      O problema é que a bitola do ordenado vai ser sempre para baixo porque mais vale ter 10 macacos a programar do que 4 pessoas pensantes..

      • Blackbit says:

        Infelizmente é o que se vê 🙁

      • André Oliveira says:

        Isso é muito relativo. Já é a segunda empresa por onde passo onde os macacos são os engenheiros mestrados e os pensantes são pessoas que nem ensino superior têm. Não tenho sequer uma licenciatura e tenho de andar a corrigir frequentemente erros de quem tem mestrados. Não sei o que as faculdades ensinam, porque muitos simplesmente não sabem nada de nada, chegam a não saber conceitos básicos de POO. E estou a falar de programadores que tiraram cursos em “faculdades/ universidades de renome” tipo FEUP, ISEP, UA, UM.

        • Incredible says:

          Epa grande salto dás tu. Podes ser um grande autodidata, fabuloso trabalhador, podes ser tudo isso e mais.
          Mas não fizeste nenhum curso porque? Porque desististe? Porque tinhas mais que fazer?
          Quem estudou na universidade, o objetivo não é ser moralmente superior a ninguém, é ser exposto a conhecimentos avançados em diversas áreas e técnicas, é ser avaliado de forma padronizada para todos, é aguentar as dificuldades exigidas e até a chumbar, e é no fim conseguir adquirir um conjunto vasto de conhecimentos, alguns que nunca vamos usar e outros que vão servir de base para evoluções no futuro. Se não te submetes a isso, sei lá eu o que por tua auto recreação leste ou não leste, sei lá o já viste ou não viste.
          Só pela tua resposta tiro logo que não falas a verdade. É impossível algum tipo tirar engenharia informática ou similar e não compreender um conceito tão básico como o modelo orientado a objectos.
          Podes até ser melhor macaco a produzir linhas de código numa linguagem, tipo Java, e provavelmente é a isso que te referes, mas daí á tua extrapolação, é um salto enorme.
          Amigo, nas universidades, quem lá estuda (o que é diferente de ir às festas), aprende coisas, muitas, não é só filosofia.
          E deixo uma pergunta para tu responderes:
          Irias a um tipo que se dissesse ser médico mas que nunca se formou além medicina? Ou escolhes ir a um médico que se formou numa universidade?
          O curso de uma e a falta de curso de outra não mede a inteligência de ambas as pessoas, mas dá a certeza de que o que tirou o curso pelo menos teve de estudar e fazer exames sobre assuntos relacionados com a saúde, já o outro… É como tu, sabemos lá nós.

          • blablabla says:

            Para responder à pergunta, vou ao médico que tem as melhores críticas no meu círculo de familiares, amigos e conhecidos.

            E muita gente faz exactamente o mesmo. Tanto para o assunto do médico como para o assunto do recrutamento. Porque hoje em dia ter um curso ou um mestrado, como disse o André Oliveira e muito bem, não é demonstrador de competência.

            E continuo, “ser exposto a conhecimentos avançados em diversas áreas e técnicas”, “ser avaliado de forma padronizada para todos”, “aguentar as dificuldades exigidas”, “conseguir adquirir um conjunto vasto de conhecimentos” e até mesmo obter o mestrado per se, apenas significa que a pessoa se esforçou para obter o mestrado. E claro está, esse esforço não deve ser levado em vão.
            Mas também não quer de todo significar que a pessoa é competente ou que irá colocar o mesmo nível de esforço que colocou para obter o mestrado, para os desafios que lhe irão surgir à frente. E é isto muita gente não entende.

            Já efectuei formações e tirei as certificações de plataformas periféricas de segurança e no entanto isso não me torna em nenhum Guru Expert da plataforma. Até porque metade das questões da certificação são lixo. (por exemplo: questionar o ano em que saiu um modelo específico de uma appliance).

            No mundo real, o que interessa é quem realmente consegue “meter a mão na massa” e obter resultados positivos, e isso só obtemos via informação directa de outros pares.

            Agora, se quer ou não quer acreditar, o problema já é seu.

        • Wilson Silva says:

          Concordo. Essa comparação entre programadores e engenheiros parte da premissa que os engenheiros estão preparados E aplicam os princípios de engenharia.

          O que vi nestes últimos 8 anos foi algo bem diferente. Ditos engenheiros a escreverem métodos com 150 linhas de código, a violarem todas as boas práticas e a introduzirem complexidade em coisas simples. Ignorantes a arrogantes. Por outro lado, o software de maior qualidade que li foi sempre escrito por pessoas com licenciatura noutras àreas ou sem licenciatura.

          Não quero com isto menosprezar o ensino superior. Antes pelo contrário. Tem imenso valor, especialmente em trabalhos que requerem toda aquela algoritmia e rigor académicos. Mas somente se os conhecimentos forem interiorizados, compreendidos e aplicados.

          Essa classificação a preto e branco não faz sentido nos dias de hoje. Trabalhos diferentes requerem competências diferentes.

    • anon says:

      Percebo o teu argumento, mas na realidade nem todas as pessoas vão para “Programadores” com a bagagem de um bootcamp intensivo de 9 semanas ou seja lá o que for, só porque sim.
      Eu por questões de saúde durante o secundário não consegui ter médias para entrar no curso que queria, mas sendo cromo como sou fiz por aprender o mesmo em casa que se aprende no “alto ensino” e digo-te que o facto de me ter atirado aos tubarões sozinho e ser obrigado a aprender sem ajudas foi-me imensamente beneficial para a carreira que levo.
      Trabalho há relativamente pouco tempo e não interessa quanto ganho, visto trabalhar remotamente para uma empresa estrangeira, e apesar de me ir candidatar à uni outra vez no próximo ano, não o farei porque preciso dos conhecimentos da faculdade (nem do papel, para já).

      Acho sinceramente, e vejo isto em primeiro mão, que os conhecimentos adquiridos na universidade, apesar de úteis não servem de muito, visto em 90% dos casos aprenderes tecnologias desatualizadas e as bases que levas consegues ter em menos tempo e em casa com o auxílio de um livro se quiseres.
      O facto de haver software absurdamente mal escrito, e aí somos todos obrigados a concordar não é indicativo de falta de formação superior, mas sim de formação contínua e gosto por ser melhor, coisa que muitos não têm, preferindo chegar ás 18 e fechar a loja.

      Nota: Não estou a tentar enchuvalhar ninguém aqui, apenas a dar a minha opinião de que para se trabalhar em projetos complicados tecnicamente não precisamos dos conhecimentos de uma universidade, basta trabalho e gosto pela coisa.

  4. André Fontes says:

    42 😉

  5. Diogo Barros says:

    De uma maneira geral, os salários mencionados são falsos, pois conheço inúmeros exemplos de programadores juniores e não juniores que auferem valores, às vezes até bastante inferiores, aos mencionados.

  6. Migatte No Gokui says:

    eu sou um deles, tenho pco mais de 1 ano de experiência, ainda não acabei o curso, ganho cerca de 1000€ base e sinto que já é um pco acima da média para um programador junior. O resto do pessoal com curso feito com o mesmo tempo de experiência ganha 1200€ e em alguns casos cerca de 1400€…isto com pco mais de 1 ano de experiência.

  7. nacho vidal says:

    Quem está a ganhar bem neste momento são estas empresas que te convencem a comprar os seus produtos. Esses sim, são os únicos que ganham bem.

  8. carlos says:

    sou da zona do interior e julgo que com tantos anos que andam aos tombos com escolhas e coisas do género e não vejo um sistema de ensino online dedicado a informáticos!

    è muito bom para quem mora em Lisboa mas para nós “do fim do mundo” continuamos parados…

    Adora conhcer e poder frequentar um sistema destes online!

    Abraço

  9. Roberto says:

    Não sei se acontece em Portugal mas aqui no Brasil usam uma tática desonesta para ganharem publicidade gratuita.
    Promoveram uma bolsa de estudos informando bolsas integrais e 60 bolsas de 10% até 75% de desconto. Conseguiram a publicidade gratuita pois a notícia apareceu em diversos sites.
    Fiz a prova e tirei a nota máxima, depois fiz uma entrevista online onde se queriam saber se eu já conhecia um pouco a área, se iria me dedicar, coisas bem básicas. Já fiquei aguardando pela bolsa integral ou de pelo menos 75%, porém, nada disso.
    Ofereceram foi 25% de desconto. Conversei com outras pessoas que também fizeram a prova e elas receberam a mesma oferta.
    A IronHack fica convidando para ir conhecer a escola, descobrir os benefícios deles, mas não tem transparência nenhuma. Toda escola que promove bolsas divulga a lista de aprovados, a IronHack não fez isso e quando falei com o General Manager que mais parece uma criança mimada, ele disse que não iriam divulgar nenhuma lista de aprovados.
    Não posso falar sobre a qualidade do curso, mas seriedade e transparência a IronHack não tem. Cuidado com essa empresa!

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