Instituto Superior Técnico avalia informática das finanças
Nos últimos tempos, uma das noticias que mais discussão tem gerado é o caso dos 10 mil milhões de euros que o Governo deixou "fugir" para offshores entre 2011 e 2014. De acordo com informações recentes, o fisco terá perdido o rasto das transferências e, para isso, pediu ajuda ao Instituto Superior Técnico.
De acordo com uma nota publicada no site da Inspeção-Geral de Finanças (IGF), pode ler-se que a IGF "alargou o âmbito da auditoria que está a realizar ao sistema de informação e controlo das declarações transfronteiriças - anomalias ocorridas no tratamento informático das declarações modelo 38 pela Autoridade Tributária e Aduaneira".
Apesar dos bancos terem enviado a informação para o Fisco, a verdade é que o este perdeu o rasto a 10 mil milhões de euros que, assim, não foram "tratados" pela Autoridade Tributária e Aduaneira (ao todo foram 20 declarações de operações transfronteiras que passaram "ao lado" da Autoridade Tributária e Aduaneira).
Agora, para conseguir obter alguma informação adicional, a Autoridade Tributária passa a contar com a colaboração do Instituto Superior Técnico que vai avaliar a informática das finanças.
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IST RULES!!!
insISTe
E ResISTE!!
e não DesISTe
Pelo menos uma coisa credível no meio de toda esta trapalhada.
O que eu acho espantoso é um tipo para trabalhar num departamento informático do ministério da justiça tem de cumprir critérios de confidencialidade que são levados quase a extremos e depois há secretários de estado responsáveis pelos impostos que ao mesmo tempo trabalham para escritórios de advogados para colocar o dinheiro da rapaziada em paraísos fiscais. É inacreditável.
e se calhar o “tipo para trabalhar num departamento informático do ministério da justiça” também estudou no técnico…
Estou dividido, se por um lado a maior parte do desenvolvimento é feito à pressa e a ignorar as boas práticas, por outro vão por um grupo de verdinhos a analisar a coisa. Humm… “feito à pressa e a ignorar as boas práticas”… então mais do mesmo, em vez de se contratar profissionais com provas dadas, arranja-se rapidamente alguém sem experiência, o que traz duas vantagens, eles provavelmente só vão descobrir problemas conhecidos ou simples de resolver e assim as chefias dão ar de competentes por não ter sido descoberto nada de grave
Você sabe que quem vai avaliar não são os alunos?
E os professores são melhores? Não era melhor uma empresa especializada em vez de alguém que leu uns livros mas que nunca aplicou o conhecimento? Esta é uma área em constante mudança que requer não só conhecimento actualizado, como também ferramentas e essencialmente, muita prática e uma forte participação na comunidade só para conseguir manter o nível, já nem falando em efectivamente progredir.
Está-me a crer dizer que um professor mesmo que até vá lendo umas coisas nos tempos livres que tem do ensino, vai conseguir ter uma visão da questão que sequer chegue aos calcanhares de um profissional que passa a vida nisto? É que não estamos a falar de analisar o site da empresa do ti-Manuel da esquina, estamos a falar das Finanças de um país, mal de nós se o “especialista” em part-time conseguir encontrar algo de grave.
Tu não sabes do que falas, existe muito trabalho desenvolvido pelas universidades e institutos, o ensino é apenas uma vertente… Todos aqueles professores, fazem muito mais do que formar os profissionais de que falas e ler umas coisas nos tempos livres. Aconselho-te a ti a ires ler o trabalho que é desenvolvido por estes profissionais.
Eu so pergunto terá o IST capacidade para fazer uma analise forense ???
Mas alguém acredita ter havido falha nos serviços?
+1
Vocês devem achar que quem vai trabalhar nisto são caloiros, acham que isto vai ser matéria do primeiro trabalho de uma qualquer cadeira de primeiro semestre.
Vocês sabem lá o trabalho que é e foi desenvolvido pelas Universidades e Institutos por esse pais fora. Façam alguma coisa de valor e depois critiquem…
Não interessa se vão ser os alunos, docentes ou profissionais qualificados. O IST deve ter contigo para ter com certeza bons administradores de sistemas e programadores. Seja quem for vai ter de “andar aos papeis” porque tanto quanto sei o sistema das finanças não é um sistema mas um aglomerado de sistemas que foram sendo encomendados.
No dias de hoje não razão lógica e económica para que as finanças não sejam autosuficientes na produção e distribuição do software!!! Têm à disposição tecnologias open-source ilimitadas e gratuitas, recursos monetários ilimitados (todos os nossos impostos) e crânios free-of-charge internos e nas universidades. Ai os interesses e o vil metal… Há que pensar no país em primeiro lugar…
concordo
só falta a “vontade política”