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Incêndio em Alijó: SIRESP continua a não funcionar em condições

Um mês depois da tragédia que se abateu em Pedrógão Grande, onde um devastador incêndio causou a morte de 64 pessoas e fez mais de 200 feridos, parece que ainda há muito a fazer para prevenir estas situações.

Hoje é notícia o enorme incêndio em Alijó e, à semelhança do que se passou em Pedrógão Grande, o SIRESP parece continuar a não funcionar corretamente.


Faz hoje 1 mês que Pedrógão Grande foi notícia pelas piores razões: um dos mais graves incêndios de que há memória, matou 64 pessoas, fez 204 feridos e destruiu praticamente tudo à sua volta.

Devido a essa tragédia, foi detetado que o SIRESP (Sistema Integrado de Redes de Emergência e Segurança de Portugal), tinha falhado, comprometendo a comunicação tão essencial nestas situações.

Deste então, têm ocorrido diversos incêndios, mas hoje é notícia um em Vila Chã, Alijó, que tem dado muito trabalho aos bombeiros e, mais uma vez, o SIRESP não está a funcionar como esperado.

No caso de Pedrógão Grande, apesar de o relatório não ter indicado a existência de falhas, a verdade é que o sistema de comunicação falhou durante, pelo menos, 14 horas e meia.

Atuamente encontra-se a lavrar um grave incêndio no concelho de Alijó e o presidente da Câmara, Carlos Magalhães, indica que o SIRESP continua a apresentar falhas, não funcionando corretamente.

Após o alerta do autarca, a Proteção Civil já confirmou estas falhas, que consideram pontuais, no sistema de comunicação de emergência, o que tem condicionado e dificultado a comunicação entre as equipas que operam no local.

Como solução, a Proteção Civil já mobilizou, para o local, uma estação móvel, de forma a garantir o reforço das comunicações.

O forte incêndio que está a devastar a aldeia de Vilã Chã, em Alijó, já obrigou à retirada de várias pessoas do local, onde se encontram 8 meios aéreos, 64 veículos e mais de 280 operacionais no combate às chamas.

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