HVO100: Quer óleo de fritar batatas para abastecer o carro?
Já ouviu falar em HVO100? Os combustíveis fósseis são substâncias derivadas de matéria orgânica antiga, como plantas e animais, que foram submetidas a altas pressões e temperaturas ao longo de milhões de anos. Mas estes combustíveis são também uma das maiores causas de poluição ambiental e mudança climática. Quer óleo de fritar batatas para abastecer o depósito?
O HVO100 é um tipo de biocombustível conhecido como óleo vegetal hidrotratado que é produzido a partir de óleos vegetais ou gorduras animais por meio de um processo de hidrogenação, que resulta num combustível renovável de alta qualidade. O "100" no HVO100 indica que o combustível é 100% HVO, sem misturas com diesel fóssil. O oxigénio e outros "contaminantes" são removidos, resultando num combustível que é quimicamente similar ao diesel fóssil, mas com propriedades superiores.
Segundo as informações, este biocombustível é mais caro do que o gasóleo tradicional, mas reduz em cerca de 90% das emissões de CO². Em algumas estações de serviço da Alemanha já se pergunta que tipo de combustível se pretende. No entanto, por outro lado, os ambientalistas são céticos em relação aos novos combustíveis.
Acho que os biocombustíveis não são uma solução aceitável, porque, no fim de contas, estamos a queimar alimentos no depósito. Se não forem alimentos comestíveis podemos falar disso
O HVO100 pode ser usado em motores diesel existentes sem necessidade de modificações, o que facilita a sua adoção. Outra vantagem é o facto de poder ser distribuído usando a infraestrutura de abastecimento existente para diesel.
Este biocombustível é geralmente mais caro de produzir do que o diesel fóssil devido ao custo das matérias-primas e do processo de produção. A disponibilidade de HVO pode ser limitada em algumas regiões, dependendo da capacidade de produção e da logística de distribuição.
Desde que comecei a usar a Prio que tem óleo misturado, tenho tido de mudar de filtro de partículas de 4 em 4 anos.
Desisti! O barato não compensa!
Não é só a Prio. Todas as gasolineiras utilizam 7% de biocombustível misturado com gasóleo. Certamente ja deve ter visto o símbolo “B7” na mangueira ou na bomba.
Na Prio, supostamente é 7% de biocombustivel. São 11.5% na realidade. Veja o talão se um dia for lá atestar gasóleo.
Provavelmente é o top diesel que tem 15% de biodiesel.
O manual do meu carro diz que numa situação dessas o carro tem que mudar para manutenção intensiva, ou seja os intervalos de mudança dividem por 2.
Desde 1991 que os carros podem levar 20% de óleo no carro… parece que prolonga a vida do motor além de gastar menos…
Nos casos que conheço, só prolongou a fatura da oficina… filtros a serem mudados em metade do tempo.
Aliás a Peugeot refere mesmo que se o teor de gasóleo for superior a 11.5% entra no regime de manutenção intensiva.
Carros tipo 190D sim. Houve um tempo q era “moda” e emanavam um cheiro desagradável tipo peixe frito retardado.
Entretanto o óleo aumentou muito e deixou de compensar.
Para além do preço, hoje os motores tbm aportam periféricos que desaconselham o uso a 100%
eu quero é combustíveis baratos, mais nada 🙂
A PRIO, como produtora de BioDiesel, incorpora valores mais altos de biodiesel nos gásoleos que comercializa.
Sabíamos, na faculdade, quando chegava um colega que tinha um velho Mercedes alimentado a óleo culinário: era um cheirinho a farturas…
Gásóil nem devia de existir nas carroças ligeiras… as partículas são do pior.
Aqui nas terras lusas, é um pesadelo…. nem abro a janela, muito raramente.
O meu a gasolina pode queimar E5 e E10 e eu só quero E5, pronto.
@Pierre estas a ver mal o filme.
Partículas nos gasoils são 200x’s menos que nos elektros. Relaxa pá.