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Huawei entra para lista de proibição de investimentos nos EUA

É mais um golpe duro para a Huawei que tem visto a sua imagem a ser denegrida nos EUA e perante o mundo ao longo dos últimos anos.

O governo de Biden acabou de assinar uma ordem executiva que proíbe entidades americanas de investir em mais de 50 empresas chinesas, onde se inclui a Huawei.


Um corte ao apoio de setores de tecnologia de defesa ou vigilância chineses

O presidente Joe Biden assinou uma ordem executiva na quinta-feira que proíbe entidades americanas de investir em dezenas de empresas chinesas com supostos vínculos com os setores de tecnologia de defesa ou vigilância.

Esta medida, que está a ser recebida com fúria em Pequim, surge, segundo o governo, como uma expansão da lei criada pelo governo anterior, mas que apresentava algumas falhas.

O Departamento do Tesouro aplicará e atualizará numa “base contínua” a nova lista de cerca de 59 empresas, que proíbe a compra ou venda de títulos negociados publicamente em empresas-alvo, e que substitui uma lista anterior do Departamento de Defesa.

A ordem impede, segundo a Reuters, que investimentos dos EUA apoiem o complexo militar-industrial chinês, bem como programas militares, de inteligência e de pesquisa e desenvolvimento de segurança.

Acho que o uso de tecnologia de vigilância chinesa fora da RPC e o desenvolvimento ou uso de tecnologia de vigilância chinesa para facilitar a repressão ou abusos graves dos direitos humanos constituem ameaças incomuns e extraordinárias

|Disse Joe Biden.

Mais um duro golpe para a Huawei

A Huawei é uma das empresas que constituiu a nova lista dos Estados Unidos. A empresa tem sido fortemente prejudicada pelas decisões norte-americanas, sendo o caso dos smartphones sem serviços Google um dos mais populares para o mundo, mas são outras áreas, como o desenvolvimento do 5G ou da produção de componentes como chips que têm sido afetadas.

Fora desta lista fica a Xiaomi que, recentemente, se viu afastada destas acusações de ligação ao governo chinês depois de decisões judiciais que obrigaram os Estados Unidos da América a remover oficialmente a empresadecisões judiciaisda sua lista negra e suspender formalmente todas as restrições.

A ordem diz que a proibição entrará em vigor a 2 de agosto e os investidores americanos terão 365 dias a partir dessa data (ou de futuras listagens) para alienar as suas ações das empresas proibidas.

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