Hoje é o Dia… Internacional da Música estranha
"Hoje é o dia" é a nova rubrica Pplware que irá lembrar e comemorar alguns dos dias que se relacionam, de alguma forma, com tecnologia.
A música é uma prática cultural e humana. Cada civilização, raça ou agrupamento tem as suas próprias manifestações musicais, no entanto é comum que, seja qual for a proveniência, a música é sempre considerada uma forma de arte constituída por sons e ritmos.
O dia Internacional da Música estranha foi criado por Patrick Grant, um músico e compositor de Nova Iorque, e fê-lo com um único objectivo: fazer com que as pessoas ouçam e toquem tipos de música que nunca ouviram antes.
Caracterizar uma música como sendo 'estranha' é relativo, depende obviamente do sujeito que a está a caracterizar.
Essa classificação de 'estranho' pretende demonstrar que se trata de uma música não comum ou bizarra, cada um define-a como mais preferir perante os seus conhecimentos e gostos. Também a baixa popularidade de determinado estilo musical pode, de imediato, fazê-lo classificar como estranho.
Patrick acredita que o facto de ser incutido às pessoas mais géneros musicais pode mudar a forma como olhamos para outros aspectos da vida. O que interessa é apenas "ouvir sem preconceito".
Tomei a liberdade de seleccionar 10 estilos musicais que acredito serem menos vulgares para a maioria dos nossos leitores. Clique para ver uma música correspondente a cada estilo:
- Chiptune
- Schranz
- Danger Music
- Bachata
- Clunkcore
- Mathcore
- Lowercase
- Epic Doom Metal
- Spacesynth
- Russian Chanson
Este é um movimento em crescimento, já é suportado em concertos e por editoras e tem um forte apoio de escolas de verão, onde é encarado como uma óptima forma de estimular as mentes dos jovens.
Se tem algum gosto incomum aliado a música que mais ninguém conhece, hoje pode ser o dia ideal para mostrar essa sua tendência. Se alguém estranhar e achar ridículo, mostre-lhe este artigo!
Conhece ou interpreta músicas realmente estranhas? Partilhe-as nos comentários!
Este artigo tem mais de um ano
Musica Estranha não existe como esta descrito no post. O que pode aconteçer é a musica ter outros ritmos que não o ritmo a que estamos habituados, aconteçe que as pessoas estão habituadas a ouvir musica na escala ocidental que é uma escala matematica composta por 7 notas musicas. Mas musica estranha não existe.
Não compreendo esse ponto de vista, revela pelo menos que o artigo não foi compreendido. Está bem descrito que ser “estranho” é um conceito relativo, obviamente que essa estranheza não existe para quem interpreta. Aliás, o objectivo do Patrick Grant explica tudo.
Por exemplo, uma escala pentatónica para mim (e para grande parte das pessoas) não é estranha, não é pela escala que a tomamos como estranha mas essencialmente como tudo é “arranjado”. E mais uma vez, claro, o que é estranho para uns não será para outros.
Desde quando é que a bachata é uma musica estranha?
Boas, completamente de acordo, esta tudo dito.
Falta o pimba na lista. Nunca ninguém ouviu tal porcaria fora de Portugal.
Olha que muita internacional, traduzida, é pimba autentica… 🙂 apenas não é “vendida” como tal.
Exatamente!!
100% verdade !
Artigo interessante. Só é pena não ter realmente incluído música estranha… As únicas que poderão de certa forma ser incluídas é só mesmo chiptune e a da sibéria…
Schranz é basicamente o que passa nas discos…
Música que poucos conhecem ouço eu, mas isso não faz dela estranha. É perfeitamente normal.
Isto, sim, poderia ter sido considerado estranho: https://www.youtube.com/watch?v=cNAdtkSjSps