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Governo dos EUA já colocou a Xiaomi numa das suas listas negras

O governo dos EUA tem estado paulatinamente a banir empresas chinesas. Os argumentos são sempre os mesmos, com questões de segurança a serem levantadas. Estas são associadas a uma desconfiança sobre a forma como os dados são tratados.

Depois de termos visto a Huawei e a ZTE a serem banidas, é agora a vez de outro gigante chinês. Falamos da Xiaomi, que acabou de entrar numa das listas negras do governo dos EUA. Não é a mesma das restantes marcas, mas é ainda significativo.


Xiaomi é a mais recente vítima dos EUA

Apesar de estar a poucos dias de abandonar o cargo de presidente, Donald Trump e o seu governo parecem não abrandar. A sua luta contra a China e as suas empresas está novamente a ganhar força, com novas movimentações a serem tomadas.

Desta vez as vítimas foram 9 empresas. Estas foram colocadas numa lista negra do governo dos EUA. São, segundo a descrição que acompanha esta ordem, empresas que alegadamente estão associadas ou são participadas pelo exército chinês.

Lista negra impede investimentos e tira valor

Entre as empresas desta lista consta a Xiaomi, que assim é colocada sob o microscópio. Apesar de não ser a mesma lista que limita a Huawei e a ZTE, esta mudança deverá ter um impacto grande no futuro da empresa, quer no imediato, quer no futuro.

Esta lista, onde agora as 9 empresas deram entrada, irá causar um impacto financeiro imediato por proibir o investimento futuro nestas. Todas as empresas americanas vão ainda ser obrigadas a retirar os seus investimentos feitos até ao dia 11 de novembro de 2021.

Donald Trump quer deixar marca nesta guerra

É por isso natural que a Xiaomi vá ter uma desvalorização grande em bolsa. Terá também, por isso, um valor menor. Há ainda a possibilidade do governo dos EUA barrarem a importação de produtos da marca num futuro próximo. Desta forma controlam a presença que a Xiaomi tem no seu território.

Esta medida é mais uma tentativa de Donald Trump de deixar uma marca nesta guerra comercial contra a China. Huawei, ZTE, DJI e agora a Xiaomi são as faces mais conhecidas destes bloqueios, que aparentemente trazem prejuízo para ambos os países. Resta saber como Joe Biden, o próximo presidente dos EUA, vai tratar este tema.

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