Google Play Store terminou 2014 com 1,43 milhões de aplicações
Um dos elementos que mais contribui para o sucesso de um sistema operativo é o número de aplicações que estão disponíveis para essa plataforma. Esta verdade é ainda mais visível e importante no que toca aos sistemas operativos móveis, que por norma estão fechados à instalação de aplicações de forma avulsa.
Os dois grandes players deste mercado móvel é a Apple e a Google, cada um com a sua loja de aplicações bem talhada e com milhares de aplicações disponíveis.
Segundo números agora apresentado a Play Store da Google é actualmente a loja com mais aplicações disponíveis, batendo a sua rival App Store.
Apesar de todos os lançamentos que a Apple fez no campo das suas plataformas móveis e dos seus equipamentos desta área no final do ano passado, com toda a normal adesão dos utilizadores a esta plataforma nesses momentos, o ano de 2014 acabou por pender de forma mais preponderante para a Google e para o Android.
Foram várias as vezes em que se mostrou que a adopção do Android pelos utilizadores superou a do iOS e que este sistema está em franco crescimento, mesmo com todos os problemas que se lhe conhecem.
Mas há agora um novo número que mostra que, mais uma vez, a posição do Android no marcado dos dispositivos móveis está mais elevada que a concorrência.
De acordo com o serviço appfigures a loja de aplicações do Android superou já a da Apple, com um maior número de aplicações disponíveis. A mudança da liderança neste campo deu-se em 2014 com a Play Store a passar o número de aplicações disponíveis na App Store.
Ao todo a Play Store, a loja de aplicações da Google, tinha no final do passado mês de Dezembro mais de 1,43 milhões de aplicações. Também de acordo com a appfigure a loja de aplicações da Apple terminou o ano com 1,21 aplicações disponíveis.
Um último número interessante sobre o número de aplicações disponíveis revela que a loja de aplicações da Amazon, que serve os dispositivos desta marca, alguns Androids e também algumas versões da BlackBerry tem um número significativamente mais reduzido, com cerca de 293 mil aplicações. É importante notar que esta foi a loja com o maior crescimento, com este valor a rondar os 90%.
Em relação ao ano anterior, os crescimentos das várias lojas foi muito grande. No caso da Google este valor rondou as 700.000 aplicações e no caso da Apple o valor andou perto das 750.000. Foi esta diferença de crescimentos que permitiu à Google ultrapassar a Apple no número de aplicações disponíveis.
Mas a Google, o Android e a Play Store conseguiram bater a Apple e o seu ecossistema noutros campos dentro da esfera das aplicações.
Conseguiram também ter mais programadores a desenvolver e a lançar aplicações para o seu sistema operativo, com os números de 2014 a ficarem perto de atingir o valor de 400 mil. No caso da Apple este valor rondou os 280 mil.
A nível das categorias e no caso a App Store, as que mais maior crescimento em termos de a oferta de aplicações no ano de 2014 foram as de Negócios e Bebida e Comida.
No caso da Play Store as categoria com maior crescimento em termos de oferta de aplicações foram os Jogos e a Fotografia.
Estes números agora apresentados vêm reforçar o bom momento que o Android e o seu ecossistema tiveram durante o ano de 2014 e que se espera se mantenha durante 2015.
via appfigures
Este artigo tem mais de um ano
Não sou nenhum Apple Fanboy nem nada que se pareça, mas quantidade não significa necessariamente qualidade.
Acho que a Apple é muito mais inteligente no processo de submissão de Apps que as suas adversárias que aparentemente aceitam qualquer porcaria. Isto, pode parecer que não, mas resulta numa Store muito mais confiável, coesa e consequentemente superior.
No outro dia num Nexus 7 procurei por “Candy Crush Saga” e tive que fazer scroll para encontrar o original. Nas plataformas Windows acontece o mesmo (Apps que usam ícones, nomes e imagens que seguramente não têm o direito das mesmas).
Como disse, quantidade != qualidade.
Concordo contigo até ao momento que dizes que na loja Windows tens que fazer scroll para achares o Candy Crush.
Se pesquisares pelo nome correto o original aparece logo no inicio(pelo menos no meu lumia aparece). Depois tens os relacionados ou com a mesma finalidade.
Mas neste artigo o que me incomoda é a quantidade de Apps que foram contadas que não servem para nada e algumas nem Apps são.
Mas infelizmente conta tudo.
O exemplo que dei aconteceu-me no Nexus 7 (Google Play). No meu Lumia nunca tive grandes problemas com a pesquisa, mas na questão do uso de ícones, imagens e afins usados de forma ilegal e enganadores é ao pontapés.
Quanto a Apps que não servem para nada, ainda recentemente tiveste uma com a nova moda que surgiu por tristes motivos.
E mesmo vendo apps que estavam a violar direitos de autor e de marca registada tu não as denunciaste? Se não o fizeste é porque não te incomodou assim tanto e se a marca também não fez valer os seus direitos pedindo à Google para limpar as imitações a Google também não tem que se preocupar com o assunto.
Já o fiz, mas admito que nem sempre o faço.
Contudo, porque tenho que ser eu a fazer essa “identificação” quando isso pode ser feito logo de imediato no processo de submissão da App?
Tens razão, quantidade não define qualidade. Mas isto define ” Conseguiram também ter mais programadores a desenvolver e a lançar aplicações para o seu sistema operativo, com os números de 2014 a ficarem perto de atingir o valor de 400 mil. No caso da Apple este valor rondou os 280 mil.”
A play store tem menos programadores e mais aplicações, então pensa, os programadores são os mesmos para várias aplicações, logo é porque tem qualidade, e não se dá tanto o caso de ser um gajo qualquer que lhe apeteceu fazer uma app de merda qualquer né
Isso não será o número de programadores, mas sim o número de entidades que fornecem aplicativos à loja! Cada uma dessas entidades terá um ou mais programadores – ainda há poucos dias a Apple indicou que havia 380 mil membros pagantes no seu programa de apoio, só nos Estados Unidos!
Mesmo que muitas delas façam aplicações para ambos os sistemas, isso pouco diz sobre o número de programadores em cada plataforma, qual das plataformas tem prioridade ou a qualidade das aplicações produzidas.
As ferramentas usadas e o hardware tem tanta ou mais importância para essa qualidade. O facto de haver menor variedade de hardware no iOS permite muitas vezes reduzir o tempo gasto a corrigir bugs, permitindo que o tempo seja investido com coisas mais importantes, entre elas a optimização das aplicações – melhoria na qualidade!
Titulo Novo “Apple store PERDE perante a Google Play”
Se fosse ao contrário era esse o titulo.
claro que era…
Qual é que será o número oficial da Google para a sua loja? É que a Apple há dias disse que havia mais de 1,4 milhões de aplicações, mais do que aquilo que “appfigures” determinou – provavelmente por ser uma contabilização mundial!
Se varrermos o lixo ficamos para aí com 5% das app, o que seria muito bom.
Seria uma loja de qualidade, limpa, arrumada, sem maleware e apenas com app úteis e não redundantes.
O hipermercado chinês da minha cidade está atulhado com milhares de produtos. Por vezes até é difícil passar nos corredores!…
+1
Na android é só lixeira por todo o lado, qualquer coisa passa como app…
Ele é truques e dicas para jogos, apps que nem funcionam, versões piratas de apps, sabe-se lá com que “brindes”, depois tens temas lá, toques, fundos de ecrã… Enfim…
Até me admira de a App Store da Apple ter quase tantos como a da Google.
Uso as duas, nem dá para comparar.
como no wp só lixeira que também tem la. aos montes que existe app facebook,facebook, youtube, youtube
5% de apps é um eufemismo certo?
Porque se os programadores se viram para a play store é pq algo ali funciona.
Depende.
Se o teu negócio for vender software, android não vale a pena… Ninguém te vai comprar a app, pirataria é o que não falta no android.
Se fores pago ou contratado por uma empresa, para fazeres uma app gratuita, é a principal razão para programar para android.
Por isso, claro que tens apps gratuitas como o facebook, porque o produto és tu, ou apps de sacar dinheiro aos putos como o candy crash e esses joguinhos, porque as tuas moedas são online e não dá para piratear.
Até poderá ser um eufemismo.
Tendo em conta que, eufemismo é um recurso estilístico que consiste em suavizar uma ideia (desagradável ou grosseira) por meio de uma expressão mais agradável.
5% é uma especulação minha sem qualquer rigor ou base estatística, pode ser mais ou pode ser menos.
Mas se tivermos em conta que se eu criar um fundo de ecrã, posso lança-lo na loja e ele será considerado uma app, está tudo dito…
Anedota do dia…
1.43 milhões de quê?
A maior parte são temas, ícones, malware, toques, imagens, aplicações para outras coisas, etc…
como no wp. só apps youtube youtube youtube, facebook facebook facebook. né?
Lá vem esta outra vez…
Esperem mais um pouco e verão a linguagem…
E mais uma coisa, aposto que 10 ou 15 % das app são temas para os diferentes launchers, personalização para mim é das melhores qualidades, faz lá um iPhone parecer-se com o meu s4 http://prntscr.com/5sn8d9
A maioria das Apps do Google Play são lixo. Na minha opinião, a Google deveria ter um controlo maior sobre as mesmas, no que toque às permissões que as Apps exigem ao serem instaladas. Se instalo um jogo para ser jogado no smartphone, porque motivo essa Apps tem de ter acesso à camara, aos contactos, à rede Wi-fi, etc? É o preço a pagar por serem gratuitas, e mostram publicidade? Não há almoços grátis, mas também não queiram dar um chouriço (Apps) e receber um porco (dados dos utilizadores). Só instalo o essencial no meu telefone e o resto que mexa com dados pessoais e outra informação… esqueçam.