Gigante Alibaba lança-se nos dispositivos móveis com a Meizu
A gigante do comércio online chinês está balanceada para começar o ano completamente ao ataque do mercado dos dispositivos móveis.
Depois de ter lançado em 2011 o seu sistema operativo móvel, o YunOS, a Alibaba faz um investimento de 590 milhões de dólares na fábrica de smartphones Meizu.
Este investimento irá colocar a empresa de Jack Ma no radar dos milhões gerados no mercado dos dispositivos móveis.
O titã do e-commerce na China, Alibaba, começou a semana a anunciar um investimento de 590 milhões de dólares num fabricante de smartphones, na Meizu. Este investimento "minoritário" não dará o controlo da empresa mas também não foi referido qual o poder que angariou dentro do fabricante.
O Alibaba diz que a Meizu vai "colaborar em ambos os níveis estratégicos e de negócio" em áreas como "comércio electrónico, Internet móvel, sistema operativo móvel, dados e análise". Além disso, as lojas do Alibaba, Tmall e Taobao, que colectivamente têm 334 milhões de clientes activos, terão um papel fundamental para se tornarem nas Meizu Stores online.
YunOS toma lugar no segmento outrora Android
Um dado curioso, mas nada inesperado, é a referência ao sistema operativo YunOS, o sistema operativo da Alibaba lançado em 2011. Este sistema foi lançado numa grande variedade de telefones de terceiros mas nunca conseguiu tornar-se numa alternativa ao Android.
Em Outubro de 2014, a Alibaba e a Meizu juntaram-se pela primeira vez para fazer uma edição especial do MX4 Meizu que corre o OS da Alibaba, substituindo o Android. Esse smartphone está a ser comercializado na China por 1.799 remimbis, algo como 260 euros.
A cartada no Mobile
Este investimento, feito pela Alibaba na marca Meizu chega depois de outras grandes marcas chinesas estarem também elas a saltar para este marcado. Empresas como a Qihoo, uma super empresa no ramo da segurança na Internet, investiu 400 milhões de dólares na aquisição da fabricante de smartphones Coolpad, e também a Tencent, uma gigante em multimédia online em produtos de segurança e serviços Web, ter feito uma parceria com a Xiaomi.
O mercado chinês está de facto a unir forças, concentrar em grandes grupos uma enormes mercado fragmentado com vista atacar os grandes interesses mundiais, quer dentro da China quer em redor do mundo.
A Meizu foi a primeira fabricante chinesa de telefone a fazer um alarido enorme com vendas estonteantes, o seu brilho, contudo, foi apagado quando a sua arqui-rival Xiaomi cresceu rapidamente para se tornar numa nova gigante no mercado da tecnologia na China. A Meizu está agora a lutar com outras marcas super competitivas, como a Oppo e a OnePlus.
Assim, este ano e depois dos enormes investimentos feitos pela Alibaba em 2014, veremos mais conquista em redor do mundo e no mercado chinês em especial. É o fortalecer da gigante de Jack Ma.
Este artigo tem mais de um ano
A Meizu com este investimento vai certamente tornar-se um forte concorrente à Xiaomi, Samsung e outras marcas do mesmo seguemento.
O meu Meizu M1 Note chega amanhã vindo da china e espero que realmente corresponda às minhas espectativas.
Poderei realizar um review da máquina para o pplware se o desejarem.
Isso era excelente, espero que te contactem para isso.
Ricardo, antes de mais para bens pela excelente escolha, é uma grande máquina.
Quando à tua oferta… tens no mail uma resposta.
Abraço e obrigado.
Por acaso estou para comprar esse telemóvel mas estou à espera da versão que funciona 3g-4g-LTE na europa. Penso que a versão actual só dá para fazer chamadas e mandar sms.
Por acaso lembro-me da história do Alyun (ou Yun OS) da Alibaba, e de Andy Rubin, então na Google e agora na Xiaomi, ter forçado a Acer a não fabricar um smartphone com esse sistema operativo – por não ser um Android “oficial”.
Agora a Xiaomi quer entrar no comércio electrónico e a Alibaba no dos smartphones.
À volta de tudo isto anda o Android AOSP (sem serviços Google e Google Play). E agora a Google já não pode forçar a Meizu como forçou a Acer. Ainda vamos ver a Microsoft a entrar também com financiamento, como fez com a Cyanogen, a menos que na China já haja outros serviços 🙂
Confundi-me. Quem saiu da Google para a Xiaomi foi Hugo Barra. Andy Rubin passou de patrão do Android para a divisão dos robots (foi cuidar da mula comprada à Boston Dynamics de que não se tem ouvido falar) e saiu não sei para onde.
Exacto. É um mercado rico e está a atrair muitas marcas, quer do segmento quer fora dele… investimento e muita pub trazem um retorno de milhões… facilmente 😉
A razão pela qual a Google impediu a Acer de lançar o Alyun OS, foi por esta pertencer à OHA, ao fazer parte deste organismo a Acer aceitou em não lançar dispositivos Android que não sejam compatíveis.
Outras empresas como por exemplo a Amazon podem lançar smartphones que sejam um fork do Android.
Nada contra, mas qual é a novidade?
Mais um a fazer o mesmo que a xiaomi, oneplus, dogee, lenovo, samsung, etc… já fazem…
Todos iguais a nível de software, android, e todos mais ou menos com as mesmas specs, e mais ou menos os mesmos preços, ou mais uns $ mais barato…
O que vale é que o mercado chinês e indiano é brutalmente grande (metade da população mundial)…
Já os tive a ver.. parecem iPhones, design bonito, boas especificações, mas o preço também parece o de um iPhone! Para mim demasiado caro..
Foi pena não ter visto este aparelho na altura que comprei um zenphone 5 🙂
Mais uma boa marca de smartphones, mercado chinês aí em grande