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Galileo: O “GPS da Europa” já está em funcionamento

                                    
                                

Este artigo tem mais de um ano


Autor: Pedro Pinto


  1. AJCS says:

    Também está errada, a altitude correta é 23,222 Km

  2. Umx says:

    Quando é que isto irá ser massificado em equipamentos industriais?

  3. bzzzz says:

    «O total de investimento ronda os dez mil milhões de euros»… fora as derrapagens.
    Oxalá que este projecto não siga as pegadas de outros mega-projectos europeus cujos fiascos estão bem vivos na memória de muitos. Bem precisamos dele.

  4. Guiomar says:

    Os satélites não estão numa órbita estacionária. Uma órbita estacionária implica parecerem sempre fixos sobre o mesmo ponto na Terra, mas estes satélites não se comportam dessa maneira, seria aliás muito complicado usar uma órbita estacionária para cobrir a Europa toda.

  5. João Carvalho says:

    Não se diz “orbita estacionária”, mas sim “orbita geoestacionária” que é uma órbita equatorial usada normalmente pelos satélites de tv e telecomunicações, coisa que estes satélites não são… estes formam ou formarão una constelação MEO (órbita média terrestre) de 30 satélites em 3 orbitas distintas.
    Cumprimentos

      • Guiomar says:

        :S Uma órbita geoestacionária é sobre o equador da Terra a cerca de 35000 km de altitude, com um período de cerca de 24 horas. Estes satélites não têm uma órbita sobre o equador, não estão 36000 km de altitude e têm um período de órbita de cerca de 15 horas – não estão em órbita geoestacionária.
        O link que dás confirma que estão noutro tipo de órbita (em 3 disitintas), órbita média terrestre, tal como o João Carvalho disse.

      • Vlad says:

        Errado. Nenhum dos satélites de navegação (independente do sistema) se encontram numa orbita geo-estacionária, isto porque têm um período inferior às 24 horas (o período dos satélites de navegação encontram-se entre as 10 e 15 horas dependendo do sistema). para ter uma orbita geo-estacionária teríamos que aumentar a altitude destes mais ou menos para os 36 Mm.

        Por alguma coisa têm isto escrito no final do link que colocaste:
        “Over the course of the test period, scientific instruments also measured various aspects of the space environment around the orbital plane, in particular the level of radiation, which is greater than in low Earth or geostationary orbits.”

        • João Carvalho says:

          Olá Vlad… se me permites, deixa-me corrigir-te porque acho que vai aí uma pequena confusão. Primeiramente a palavra “geoestacionário” significa que gira à mesma velocidade da rotação da Terra e acompanha a órbita do equador (ex.: órbita geoestacionária, satélite geoestacionário) que só é possível para os satélites localizados em orbitas equatoriais a cerca de 36.000 km do equador, como tu já referiste e muito bem. Isto nada tem a ver com as 24h ex:(satélites em órbita polar, média ou excêntrica também podem ter uma orbita de de 24h ou uma rotação a cada 24h e não são geoestacionários).
          Há uma outra coisa de errado na tua afirmação, pois inicialmente o sistema Galileu previa uma arquitectura diferente da solução final que previa diferentes tipos de orbitas (8 em Geoestacinária e 24 em MEO) que podes consultar aqui: http://www.seguridadaerea.gob.es/lang_castellano/navegacion/programas/galileo/descrip_sistema/arquitectura.aspx
          Grande abraço

          • Guiomar says:

            João Carvalho, acho que não estás a perceber o que é dito! Ele não disse em lado nenhum que qualquer órbita com um período de 24 horas é considerada geoestacionária. Mas uma órbita geoestacionária tem obrigatoriamente um período de 24 horas (menos uns segundos), logo uma órbita não ter um período de 24 horas é uma condição suficiente para se determinar que não é geoestacionária.

            Conheces algum sistema de navegação com satélites numa orbita geoestacionária? Se não conheces então não podes dizer que afirmação está errada, pois ele fala do que existe!

          • Vlad says:

            Acho que a compreensão falhou-te um bocado.

            Em parte alguma eu disse que a única condicionante para se obter uma órbita geo-estacionária é ter um período de 24 horas. No entanto todas as órbitas geo-estacionárias têm um período de 24 horas.

            Eu também não disse que o Galileo na sua projecção não se equacionou ter satélites em órbita geo-estacionária. Disse sim que nenhum sistema de posicionamento via satélite faz uso de satélites em órbita geo-estacionária.

            Agradecia que para a próxima lesses com mais atenção.

        • João Carvalho says:

          Olá Vlad… se me permites, deixa-me corrigir-te porque acho que vai aí uma pequena confusão. Primeiramente a palavra “geoestacionário” significa que gira à mesma velocidade da rotação da Terra e acompanha a órbita do equador (ex.: órbita geoestacionária, satélite geoestacionário) que só é possível para os satélites localizados em orbitas equatoriais a cerca de 36.000 km do equador, como tu já referiste e muito bem. Isto nada tem a ver com as 24h ex:(satélites em órbita polar, média ou excêntrica também podem ter uma orbita de de 24h ou uma rotação a cada 24h e não são geoestacionários).
          Há uma outra coisa de errado na tua afirmação, pois inicialmente o sistema Galileu previa uma arquitectura diferente da solução final que previa diferentes tipos de orbitas (8 em Geoestacinária e 24 em MEO) que podes consultar aqui: http://www.seguridadaerea.gob.es/lang_castellano/navegacion/programas/galileo/descrip_sistema/arquitectura.aspx
          Grande abraço

  6. Paulo Martins says:

    Em termos de consumo de bateria num smartphone haverá diferença entre o GPS e o Galileo?

    • Peixe na água says:

      Brutal!

    • João Carvalho says:

      Olá Paulo… nunca pensei no assunto, mas não faz sentido, os dados recebidos são pequenas “strings NMEA “, o consumo depende apenas da complexidade da App e do SO.
      Cumps.

      • Guiomar says:

        Depende de mais do que isso. Primeiro os sinais recebidos usam mais frequências, por isso o custo energético em modulação e processamento de sinal não é o mesmo, estando dependente da eficiência do chip usado que é diferente daqueles que têm sido usados para GPS, que por sua vez deve afectar a eficiência no cálculo de posição.

        • João Carvalho says:

          Olá o Gui.. lamento, mas o que acabaste de dizer não faz sentido, pois a União Européia e os Estados Unidos decidiram tornar compatíveis os dois sistemas de navegação por satélite, Galileo e GPS. Ambos serão transmitidos com a mesma frequência de rádio. Estes sistemas vão permitir que usuários possam utilizar inclusivamente os dois sistemas de forma combinada, o que gerará uma maior precisão de imagens e de dados. Chegou-se a este acordo creio que em 2007, depois dos estados unidos mostraram alguma “azia” à vontade dos europeus poderem ter o seu próprio sistema.
          Tudo se resumirá a hardware, SO e App… nada mais!
          Abraço

          • Guiomar says:

            Não são as mesmas, e se reparares bem o meu comentário até foca-se no facto do sistema europeu estar montado com um número maior de frequências (para uso civil). A azia dos Estados Unidos era até por a Europa querer inicialmente usar uma frequência que era comum ao GPS, o que impediria os Estados Unidos, em caso de incidente ou conflito, de interferir (electromagneticamente) com os sistemas dum adversário que estivesse a usar o sistema Europeu, pois tal iria interferir com o uso militar do GPS.
            Tens que perceber que as implementações são diferentes…

          • João Carvalho says:

            Sim também estás certo…
            abraço

          • João Carvalho says:

            O sistema GPS opera em duas frequências fixas 1575 MHz e 1227,6 MHz CDMA, o Galileu em duas faixas entre 1164 a 1300 MHz e 1559 a 1591 MHz também em CDMA (Code Division Multiple Access, ou Acesso Múltiplo por Divisão de Código) é um método de acesso a canais em sistemas de comunicação. Ambas as frequencias do Galileu operam em cima do sistema GPS. Mais… os factos a que tu te referes são de 2002, o acordo a que me refiro é de 2007.
            Em relação aos dados técnicos dos sistemas podes consultar aqui:
            file:///Users/Joao/Downloads/2354-1-8160-1-10-20110722.pdf
            Cumps.

  7. me and me says:

    10 mil milhoes de euros… tanto dinheirinho melhor canalizador para acabar a fome no mundo, ou a investigar para acabar com doenças como cancro ou HIV…. isso sim era benefico para a humanidade….

    • Sérgio J says:

      Já pensaste que por exemplo na aviacao vai permitir num futuro eliminar a necessidade de controlo de rotas por radar, permitindo que os aviões and bem mais próximos e isso vai permitir uma redução brutal seja de custos e de tempos.
      Já pensaste na quantidade brutal de dinheirinho que foi gasto ao longo dos anos em investigação na área de telecomunicações, baterias etc para que agora possas estar a escrever este comentário?

  8. Eduardo Reis says:

    Resumindo e concluindo, chegou a vez da Europa ter o seu próprio GPS.
    Estamos a começar a ganhar o terreno perdido, estava na hora, agora falta saber se o consumidor final vai ter que pagar alguma coisa pelo uso do serviço…
    P.S.- 2020 está a chegar em breve…

  9. Carlos Araújo says:

    Boa tarde. Terei lido que o Galileu suportaria uma comunicação bidirecional!?
    Para os serviços de emergência os equipamentos enviariam uma comunicação ao satélite.
    Ainda não li muito sobre isto, mas esta seria a grande diferença…

  10. Rui says:

    ESA Website:
    “The fully deployed Galileo system will consist of 24 operational satellites plus six in-orbit spares, positioned in three circular Medium Earth Orbit (MEO) planes at 23 222 km altitude above the Earth, and at an inclination of the orbital planes of 56 degrees to the equator.”

    “Over the course of the test period, scientific instruments also measured various aspects of the space environment around the orbital plane, in particular the level of radiation, which is greater than in low Earth or geostationary orbits.”

    Wikipedia:
    “30 in-orbit spacecraft (24 in full service and 6 spares)
    Orbital altitude: 23,222 km (MEO)”
    “Medium Earth orbit (MEO), sometimes called intermediate circular orbit (ICO), is the region of space around the Earth above low Earth orbit (altitude of 2,000 kilometres (1,243 mi)) and below geostationary orbit (altitude of 35,786 kilometres (22,236 mi)).”

    Agora desenrasquem-se!! Não querem as papas na cabeça lolol
    Fosgass.. tava para responder aos comentários mas assim vai melhor..

    Fontes:
    http://m.esa.int/Our_Activities/Navigation/Galileo/What_is_Galileo
    https://en.wikipedia.org/wiki/Galileo_(satellite_navigation)#Constellation
    https://en.wikipedia.org/wiki/Medium_Earth_orbit

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