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Fundo de Garantia Automóvel: 10 milhões de euros em indemnizações

                                    
                                

Autor: Pedro Pinto


  1. paulo g. says:

    Quem paga o seguro para duas vezes…
    Antes estar seguro, que ser espertinho.

  2. Roger says:

    Na minha garagem (que é do prédio todo), já me lixaram o carro 3 vezes (por outros vizinhos), cheguei a garagem olhos para o carro e vejo os nanos, ricos e mossas, e infelizmente… “ninguém viu” e nós é que ficamos com danos…

  3. says:

    Pagar seguro e ainda pagar para quem não paga tem uma piada f*****
    E espetar com essa malta na cadeia?

  4. David Guerreiro says:

    E atenção que há imensos brasileiros sem seguro. Não é xenofobia, nada disso. É porque como no Brasil não é obrigatório, compram automóveis em Portugal e andam sem seguros, muitas vezes até a polícia os detetar ou houver acidente.

  5. Aves says:

    Em 2022, o FGA pagou à volta de 9,7 milhões de indemnizações e, nesse ano recuperou 3,7 milhões (38,1%). Ou seja, em perto de 2/3 dos casos não foi identificado o veículo que causou o acidente e fugiu, ou o proprietário não tem bens penhoráveis.

  6. luisa says:

    facilmente esta situação era resolvida com carros com blackbox e cameras…gastar 10 milhões em 3600 casos em que não se sabe quem é o culpado ou o culpado nem tem seguro é lamentável em pleno 2024… pior ainda é quem tem de sustentar estes 10 milhões.

    • Aves says:

      O FGA tem que se saber quem é o culpado (ou que tem parte da responsabilidade) – o culpado pode é não ser identificável. Parece a mesma coisa, mas não é.
      Numa situação normal: num acidente, a companhia de seguros de quem causou o acidente vai pagar depois de confirmar que o seu segurado é o responsável (ou pagar de acordo com a sua responsabilidade).
      Recorrendo ao FGA é o mesmo – o FGA vai pagar depois de confirmar a responsabilidade de quem causou o acidente e não foi identificado, ou foi identificado mas não tem seguro. Se foi identificado, vai depois exercer o direito de regresso e recuperar (por pagamento voluntário ou por penhora, se houver bens ou rendimentos) o valor da indemnização que pagou.
      Quem sustenta os 10 milhões são as recuperações (3,7 milhões, em 2022) e uma parte do valor do prémio de seguro automóvel (2,5%) e que em 2022 rendeu ao FGA 27,2 milhões de euros.

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