As compras online são hoje uma forma de continuar o comércio mundial em tempos de quarentena. Um pilar fulcral nas compras online, são as entregas. As empresas de entregas são hoje “um serviço essencial”. A Amazon sabe disso e tem adaptado o seu serviço à realidade. Mas a pandemia atacou também a empresa.
A Amazon tem mais de 750.000 trabalhadores em todo o mundo. Contudo, existem já nove armazéns com funcionários infetados com o novo coronavírus.
Amazon enfrenta COVID-19
Conforme temos vindo a dar conta, a Amazon tem modificado a sua estrutura e adaptado a sua política de trabalho. Com esta pandemia, a empresa foi ‘obrigada’ a contratar mais 100 mil trabalhadores. Além disso, para atender aos muitos pedidos, a Amazon também limitou nalguns países as entregas apenas para bens essenciais.
Atualmente a empresa enfrenta falta de pessoas para a logística das entregas e enfrenta a COVID-19 dentro de vários dos seus armazéns.
Portanto, começa a fazer sentido alguma comunicação que a empresa emitiu. Como referimos há dias, para prevenção, a empresa ensinou como devemos abrir as nossas encomendas em segurança.
Armazéns dos Estados Unidos com contágio
Uma semana após o primeiro funcionário de armazém da Amazon ter testado positivo para COVID-19 numa instalação em Queens, Nova York, um total de nove armazéns da Amazon viram funcionários contraírem o vírus, de acordo com relatos da imprensa local.
Os trabalhadores testaram positivo para o vírus nas instalações de distribuição da Amazon perto de Oklahoma City, Louisville, Houston, Jacksonville e Detroit. Também houve casos de coronavírus nas instalações da Amazon em Staten Island, Nova York; Wallingford, Connecticut e, mais recentemente, Moreno Valley, Califórnia, a leste de Los Angeles.
A Amazon possui mais de 750.000 funcionários, muitos dos quais trabalham em instalações de distribuição em todo o país. Nesse sentido, estes casos, segundo a empresa, representam uma pequena fração da força de trabalho em armazéns da Amazon.
Armazéns pelo mundo
A empresa refere que está a tomar uma série de precauções para minimizar a propagação do vírus. A empresa intensificou os esforços para limpar e higienizar as suas instalações de distribuição.
Além da ação de higienizar, os responsáveis da gigante americana também limitaram as reuniões presenciais e os intervalos de gestão de equipas para promover o distanciamento social.
Apesar destas medidas anunciadas, alguns funcionários dizem que a Amazon não está a fazer o suficiente para proteger os trabalhadores.
Uma petição de trabalhadores pede à Amazon que ofereça licença médica remunerada a todos os trabalhadores, além de outras remunerações perdidas quando não é atingida a quota de produtividade, valor que era importante e que agora torna-se muito difícil de conseguir dadas as precauções contra a disseminação do coronavírus.
O mundo começa a ficar mais dependente das entregas em casa
Os clientes tornam-se cada vez mais dependentes das entregas das lojas online, dado que, tendo o produto à porta, as pessoas evitam sair à rua.
Nesse sentido, as empresas de entregas implementaram medidas de segurança, mas não estão imunes ao novo coronavírus. Contudo, o mundo caminha para ficar muito dependente deste tipo de atividade.