Finanças: “Novas” tabelas de retenção de IRS para 2023 disponíveis
As novas tabelas de retenção de IRS já estão disponíveis. As alterações ao IRS que chegam já em 2023 vão fazer com que um salário de 1.350 euros pague menos 15 euros de IRS, em janeiro, e menos 25 euros, a partir de julho, face ao que paga em 2022.
Mais há mais mudanças...
Estes cálculos constam de um conjunto de simulações realizadas pelo Ministério das Finanças tendo por base as novas tabelas de retenção na fonte que vão ser aplicadas entre janeiro e junho de 2023 e as que entram em vigor em 01 e julho e contemplam um novo modelo de retenção do imposto, segundo revela a Lusa.
Assim, um solteiro sem dependentes, com um salário bruto de 1.350 euros desconta atualmente, por via do IRS, 219 euros. Em janeiro, com as novas tabelas de retenção, verá o imposto cair para 204 euros e a partir e julho terá nova redução, passando a descontar 194 euros.
Um solteiro com um dependente e um salário bruto de 850 euros, desconta atualmente 57 euros de IRS. Em 2023, este contribuinte terá um alívio de 20 euros a partir e janeiro, passando a descontar 37 euros. Em julho, nova mudança, com a retenção do imposto a baixar para um euro.
Esta evolução fará com que o salário líquido de imposto passe dos 793 euros atuais, para 813 em janeiro e para os 849 euros a partir de julho.
Um trabalhador casado com um dependente e com rendimento bruto de 2.500 euros por mês que não tenha sido aumentado mantenha o seu rendimento no primeiro semestre, sentindo um aumento líquido de 41 euros a partir de julho.
As tabelas podem ser obtidas aqui.
Este artigo tem mais de um ano
Não teria mais lógica fazerem uma média ponderada das taxas de retenção e ter uma taxa igual para os 12 meses?
Possivelmente as alturas mais comuns para recebimento dos subsídios de Natal e Férias (segundo semestre) poderão ser uma das razões.
Estes ainda não aprenderam o que é uma percentagem…
Com uma percentagem, quem recebe mais desconta mais e quem recebe menos desconta menos, escusavam criar todos esses escalões.
Mas sim, já sei vou ser criticado e etc, por todas as pessoas que também não entendem o que é uma percentagem.
Toda a gente sabe o que é uma percentagem, mas 10% num salário bruto de 900€ têm um peso diferente para o contribuinte que os mesmos 10% num salário de 2000€
No salario de 900€ pagaria 90€
No de 2000€ pagaria 200€
Em ambos a taxa de esforço seria 10% e o mais rico contribuia mais.
Fica descansado que eu quando quiser tornar os ricos ainda mais ricos e os pobres mais pobres vou por esse caminho e votarei iniciativa liberal.
Basta olhares para outros paises mais liberais que vês a grande diferença em valores salariais vs custos de vida + poder de compra.
Maioria não tem 1/3 destes escalões tem…
Pois é JR, mas explicar matemática aqui, nem vale a pena…
Preferem como está, onde ganhes 1100€ 1200€, 1300€ vais subindo de escalão e quem ganha mais na realidade é o estado, porque levas para casa sempre o mesmo.
Eu sei fazer contas. Não percebeu ou não quis perceber o essencial da questão. 200€ num salário bruto de 2000€ têm menos impacto do que 90€ num salário de 900€. É aqui que reside a diferença, na gestão orçamental de cada pessoa/família
O problema é que são os saltos do impacto, 2000€ não pagam 200€ de impostos, os saltos são, 0%-14%-21%-3X%-47% e a somar a SS com 11% fixos.
Achas que 25% num ordenado de 1.000€ tem o mesmo impacto que 58% num ordenado 10.000€?
Sendo que uma pessoa com 10.000€ poderia criar emprego directo ou indirecto através do consumo caso não pagasse tantos impostos e que isso não só faria diminuir o desemprego como potenciar os ordenados mais baixos?
Olha para os USA, alguém que ganhe 300.000$ ano paga 30% de impostos no total, isso faz com que se consuma e empregue muito mais pessoas, taxa de desemprego 3.5% e existem mais empregos abertos que pessoas para os ocuparem, além disso até um lojista leva para casa cerca de 50.000$ ano e paga uns 12% de impostos sobre isso.
Os escalões e para pagar menos se fosse todos igual os mais baixos iam ser prejudicados e os que mais ganham iam pagar menos.
Se fosse por exemplo toda a gente 5% ia pagar mais quem ganha menos e iam pagar menos quem ganha mais, tem de haver escalões não existe hipótese.
Não, todos pagariam 5%, ou seja, quem ganha menos pagava menos e quem ganhava mais pagava mais.
Boa noite Miguel!
No seguimento dos seus comentários chego facilmente à conclusão que:
-Vive ainda em casa dos pais;
-Não trabalha ou caso trabalhe não contribui para as despesas mensais;
-Deverá agradecer à professora de matemática, pois saber que 10% de €900 é menor que 10% de €2000 não é para todos.
Uma coisa tão simples que não entendo como é que aqueles marmanjos lá para o lado do Terreiro do Paço ainda não tiveram a ideia do Miguel…
A solução está na %
ahah eu cheguei à conclusão que não és mago com certeza 😀
Claro que tem que haver escalões, só não precisam de ser tantos escalões nem com taxas de retenção tão elevadas nos patamares mais altos.
Ao tentarem ir ao bolso de quem ganha “muito” acabam por sacrificar a economia em prol de um punhado de impostos.
Ganho acima de 150k/ano e todos os meses é uma vergonha o poder de compra que teria noutro qualquer país face ao que tenho no nosso país por impostos abusivos.
Outros países mais liberais onde já vivi e levava com carga fiscal de 20-25% têm economias muito mais exuberantes pois existe mais poder de compra.
não se canse, os esquerdistas e velhos do restelo com falta de ambição não entendem.
O mérito é teu, mas a tua recompensa é de todos.
Meu caro, não é assim…
Os rendiemntos mais baixos, por exemplo, até 760€ /SMN de 2023) estariam isentos de IRS.
Poderia juntar factor de descendentes para subir o escalão de isenção.
A partir desse valor começaria a cobrar o IRS.
O que que fazendo as contas, daria num exemplo simples (só para efeitos de irs):
Ordenando de 1200€: 1200-760=440*0.15%=66€ de IRS >> tx real=66/1200=5.5%
Ordenado de 2500€: 2500-760=1740*0.15%=261€ de IRS>>tx real=261/2500=10.44%
E por aí acima…
Essa é a proposta da IL. Aplica a mesma taxa de IRS ao excedente do valor isento.
Não é má ideia, mas a receita iria diminuir e isso até põe o PS com micose. Tem de haver dinheiro para bancos, primos, tias, taps…
Sim, é uma óptima ideia para beneficiar capitalistas: o pouco que declaram nunca iria pagar mais de 15%. Os rendimentos médios que actualmente pagam pouco mais do que isso pouco ou nada beneficiavam e os mais baixos até eram agravados. E todos esses passavam a ter de pagar saúde e educação a 100%. É como diz o outro: é preciso ir buscar o dinheiro onde ele está, isto é aos pobres. Eles não têm muito, mas em compensação são muitíssimos.
Não é só da IL, pois já existe e é aplicada em vários países que nos ultrapassaram no PIB percapita.
O probema e que o Estado vai ter este ano uma despesa de 113.000 milhoes de euros qd em 2016 foi de 83.000 milhoes de euros.
Para alimentar tal volume de despesa (maioria não produtiva) o estado precisa captar mais e mais impostos.
Cada vez mais temos o salário médio (e baixo) a atingir um maior número de pessoas. Isto não vai ter um bom fim.
Podem gritar ou saltar, mas como na casa de cada um, país que não produz (em casa, que não trabalhe) ou entra na mendicidade ou pede crédito (no caso do país), até um dia se acabar…boa sorte para quem está nestes patamares de rendimentos (infelizmente).
Porque é justo que se esforçou pra ter um bom ordenado, ter que pagar bastante e quem não se esforçou nada não paga nada de especial
Resumindo, quando forem fazer o IRS em 2024 aquelas pessoas que estão habituadas a receber uns trocos vão receber ZERO pois os acertos acabam por ser feitos ao longo do 2º semestre. E como (infelizmente) uma grande taxa da população nem sabe o que é o IRS sem porquê que recebe dinheiro do IRS vai ficar iludida e se calhar deixar algumas contas por pagar!
Resumindo, em vez de receber tudo aquando da liquidação do IRS, vão receber mais mensalmente. Fazendo as contas, vai-se pagar/receber exactamente o mesmo. Eu prefiro descontar menos e depois receber menos, assim tenho o meu dinheiro no meu bolso, mais tempo.
claro que tinha de havr algum a dizer mal o que seria nao haver
Prefiro receber mensalmente e dai colocar a render entre 5-10% ao ano que fico mais contente.
Neste momento quem não sabe o que é IRS é porque não quer.
Calhaus a governar para pedintes
Desde que o governo e assembleia da república tenham feito os cálculos e recebam mais no final do ano, tudo bem.
Vale lembrar que já existe há algum tempo uns zunzuns que o montante em impostos recolhidos em 2023 vai baixar consideravelmente.
Isso não seria um problema se Portugal não tivesse uma dívida externa estimada em aproximadamente 309,171,392,516 €… são tantos números que até assusta.
No mínimo o Estado deveria estar a fazer tudo ao seu alcance, sem matar as pessoas, para colocar abaixo dos 100% do produto interno bruto que actualmente se estima em aproximadamente 199,809,976,417€, por tanto baixar a dívida pelo menos até um pouco abaixo desse valor, idealmente a dívida deveria ser 0 €, mas tantos mil milhões se as coisas não mudarem radicalmente irá demorar gerações a eliminar e isto se houvesse um compromisso nacional político para isso, coisa impossível de momento… onde qualquer receita a mais é vista como lucro para gastar em vez de dinheiro para abater dívida de forma a ter acesso a dinheiro mais barato numa futura emergência onde seja essencial um empréstimo estrangeiro… mas hoje em dia Portugal vive em emergência ano após ano, e então é uma desgraça que todo o dinheiro dos impostos não chegue para a população viver como reis e rainhas e cada pessoa, teoricamente, deva aproximadamente 29,802€… mesmo que só tenha nascido hoje ou nunca tenha assinado nada de livre vontade e perfeitamente consciente para autorizar a criação desse dívida.
O marketing do governo é bom!! Pena é que quem tem olhos vê bem a mentira. O que “não” retiram em IRS até julho, retiram depois no 2º semestre. Reumindo, com as 2 tabelas o que fazem é que quem tivesse a receber p. ex. 1.000,00€ no fim do ano irá receber 800,00€ (“dão” no 1º semestre, mas o que “deram”, retiram no “acerto” no fim do ao fiscal). Bom marketing. É como nas pensões, “deram” 50% de um mês de pensão em cash em novembro e “comeram” literalmente 4% de aumento anual. Logo enganaram/roubaram literalmente os pensionistas em 4% de aumento base para o aumento do ano seguinte. Ex. Quem receberia de base 1.000,00€ + 8% (1.080,00€) a contar para o aumento normal para 2023 irá receber só 1.000,00€ + 4% (1.040,00€) de base para esse mesmo aumento. O pensionista perdeu de base 40,00€/mês de aumento base neste exemplo.
O que este governo “dá” com uma mão tem sempre tirado com 2. E 2 agarram sempre mais que uma. 😉
Já não acredito em soluções para a política/justiça/saúde etc Portuguesas, a corrupção e passividade é de tal forma grande que é impossível resolver e só poderá agravar-se até bater no fundo, juntamente com a população.
E diria mais, a UE está no mesmo caminho que Portugal, não há remédio, só tende a piorar.
Pena que estamos mais avançados e somos dos primeiros a sofrer com toda a criminalidade política.
Quando uns começarem a receber menos reembolso de IRS, outros a deixar de receber e alguns até a começar a pagar, logo verão que afinal isto não é oferta nenhuma, é uma troca malabarista á Costa Style.
No que me toca como reformado , no primeiro trimestre fico com a mesma taxa e no segundo trimestre ainda a vela aumentada em 2,2% , lindo trabalho desta maioria.