PplWare Mobile

Finanças: “Novas” tabelas de retenção de IRS para 2023 disponíveis

                                    
                                

Este artigo tem mais de um ano


Autor: Pedro Pinto


  1. Manuel Cruz says:

    Não teria mais lógica fazerem uma média ponderada das taxas de retenção e ter uma taxa igual para os 12 meses?

  2. Miguel says:

    Estes ainda não aprenderam o que é uma percentagem…
    Com uma percentagem, quem recebe mais desconta mais e quem recebe menos desconta menos, escusavam criar todos esses escalões.
    Mas sim, já sei vou ser criticado e etc, por todas as pessoas que também não entendem o que é uma percentagem.

    • PM says:

      Toda a gente sabe o que é uma percentagem, mas 10% num salário bruto de 900€ têm um peso diferente para o contribuinte que os mesmos 10% num salário de 2000€

      • Miguel says:

        No salario de 900€ pagaria 90€
        No de 2000€ pagaria 200€

        Em ambos a taxa de esforço seria 10% e o mais rico contribuia mais.

        • its a trap says:

          Fica descansado que eu quando quiser tornar os ricos ainda mais ricos e os pobres mais pobres vou por esse caminho e votarei iniciativa liberal.

          • JR says:

            Basta olhares para outros paises mais liberais que vês a grande diferença em valores salariais vs custos de vida + poder de compra.
            Maioria não tem 1/3 destes escalões tem…

          • Miguel says:

            Pois é JR, mas explicar matemática aqui, nem vale a pena…
            Preferem como está, onde ganhes 1100€ 1200€, 1300€ vais subindo de escalão e quem ganha mais na realidade é o estado, porque levas para casa sempre o mesmo.

        • PM says:

          Eu sei fazer contas. Não percebeu ou não quis perceber o essencial da questão. 200€ num salário bruto de 2000€ têm menos impacto do que 90€ num salário de 900€. É aqui que reside a diferença, na gestão orçamental de cada pessoa/família

          • Zé Fonseca A. says:

            O problema é que são os saltos do impacto, 2000€ não pagam 200€ de impostos, os saltos são, 0%-14%-21%-3X%-47% e a somar a SS com 11% fixos.
            Achas que 25% num ordenado de 1.000€ tem o mesmo impacto que 58% num ordenado 10.000€?
            Sendo que uma pessoa com 10.000€ poderia criar emprego directo ou indirecto através do consumo caso não pagasse tantos impostos e que isso não só faria diminuir o desemprego como potenciar os ordenados mais baixos?
            Olha para os USA, alguém que ganhe 300.000$ ano paga 30% de impostos no total, isso faz com que se consuma e empregue muito mais pessoas, taxa de desemprego 3.5% e existem mais empregos abertos que pessoas para os ocuparem, além disso até um lojista leva para casa cerca de 50.000$ ano e paga uns 12% de impostos sobre isso.

    • Night says:

      Os escalões e para pagar menos se fosse todos igual os mais baixos iam ser prejudicados e os que mais ganham iam pagar menos.
      Se fosse por exemplo toda a gente 5% ia pagar mais quem ganha menos e iam pagar menos quem ganha mais, tem de haver escalões não existe hipótese.

      • Miguel says:

        Não, todos pagariam 5%, ou seja, quem ganha menos pagava menos e quem ganhava mais pagava mais.

        • Paulo % says:

          Boa noite Miguel!
          No seguimento dos seus comentários chego facilmente à conclusão que:
          -Vive ainda em casa dos pais;
          -Não trabalha ou caso trabalhe não contribui para as despesas mensais;
          -Deverá agradecer à professora de matemática, pois saber que 10% de €900 é menor que 10% de €2000 não é para todos.
          Uma coisa tão simples que não entendo como é que aqueles marmanjos lá para o lado do Terreiro do Paço ainda não tiveram a ideia do Miguel…
          A solução está na %

      • Zé Fonseca A. says:

        Claro que tem que haver escalões, só não precisam de ser tantos escalões nem com taxas de retenção tão elevadas nos patamares mais altos.
        Ao tentarem ir ao bolso de quem ganha “muito” acabam por sacrificar a economia em prol de um punhado de impostos.
        Ganho acima de 150k/ano e todos os meses é uma vergonha o poder de compra que teria noutro qualquer país face ao que tenho no nosso país por impostos abusivos.
        Outros países mais liberais onde já vivi e levava com carga fiscal de 20-25% têm economias muito mais exuberantes pois existe mais poder de compra.

      • Américo Mendes says:

        Meu caro, não é assim…
        Os rendiemntos mais baixos, por exemplo, até 760€ /SMN de 2023) estariam isentos de IRS.
        Poderia juntar factor de descendentes para subir o escalão de isenção.
        A partir desse valor começaria a cobrar o IRS.

        O que que fazendo as contas, daria num exemplo simples (só para efeitos de irs):
        Ordenando de 1200€: 1200-760=440*0.15%=66€ de IRS >> tx real=66/1200=5.5%
        Ordenado de 2500€: 2500-760=1740*0.15%=261€ de IRS>>tx real=261/2500=10.44%
        E por aí acima…

        • z-life says:

          Essa é a proposta da IL. Aplica a mesma taxa de IRS ao excedente do valor isento.

          Não é má ideia, mas a receita iria diminuir e isso até põe o PS com micose. Tem de haver dinheiro para bancos, primos, tias, taps…

          • Grunho says:

            Sim, é uma óptima ideia para beneficiar capitalistas: o pouco que declaram nunca iria pagar mais de 15%. Os rendimentos médios que actualmente pagam pouco mais do que isso pouco ou nada beneficiavam e os mais baixos até eram agravados. E todos esses passavam a ter de pagar saúde e educação a 100%. É como diz o outro: é preciso ir buscar o dinheiro onde ele está, isto é aos pobres. Eles não têm muito, mas em compensação são muitíssimos.

          • Américo Mendes says:

            Não é só da IL, pois já existe e é aplicada em vários países que nos ultrapassaram no PIB percapita.
            O probema e que o Estado vai ter este ano uma despesa de 113.000 milhoes de euros qd em 2016 foi de 83.000 milhoes de euros.
            Para alimentar tal volume de despesa (maioria não produtiva) o estado precisa captar mais e mais impostos.
            Cada vez mais temos o salário médio (e baixo) a atingir um maior número de pessoas. Isto não vai ter um bom fim.

            Podem gritar ou saltar, mas como na casa de cada um, país que não produz (em casa, que não trabalhe) ou entra na mendicidade ou pede crédito (no caso do país), até um dia se acabar…boa sorte para quem está nestes patamares de rendimentos (infelizmente).

    • Naodouonome says:

      Porque é justo que se esforçou pra ter um bom ordenado, ter que pagar bastante e quem não se esforçou nada não paga nada de especial

  3. Rodrigo says:

    Resumindo, quando forem fazer o IRS em 2024 aquelas pessoas que estão habituadas a receber uns trocos vão receber ZERO pois os acertos acabam por ser feitos ao longo do 2º semestre. E como (infelizmente) uma grande taxa da população nem sabe o que é o IRS sem porquê que recebe dinheiro do IRS vai ficar iludida e se calhar deixar algumas contas por pagar!

    • Jorge says:

      Resumindo, em vez de receber tudo aquando da liquidação do IRS, vão receber mais mensalmente. Fazendo as contas, vai-se pagar/receber exactamente o mesmo. Eu prefiro descontar menos e depois receber menos, assim tenho o meu dinheiro no meu bolso, mais tempo.

    • Rui says:

      claro que tinha de havr algum a dizer mal o que seria nao haver

    • JR says:

      Prefiro receber mensalmente e dai colocar a render entre 5-10% ao ano que fico mais contente.
      Neste momento quem não sabe o que é IRS é porque não quer.

  4. Tiago says:

    Calhaus a governar para pedintes

  5. Joao Ptt says:

    Desde que o governo e assembleia da república tenham feito os cálculos e recebam mais no final do ano, tudo bem.

    Vale lembrar que já existe há algum tempo uns zunzuns que o montante em impostos recolhidos em 2023 vai baixar consideravelmente.
    Isso não seria um problema se Portugal não tivesse uma dívida externa estimada em aproximadamente 309,171,392,516 €… são tantos números que até assusta.
    No mínimo o Estado deveria estar a fazer tudo ao seu alcance, sem matar as pessoas, para colocar abaixo dos 100% do produto interno bruto que actualmente se estima em aproximadamente 199,809,976,417€, por tanto baixar a dívida pelo menos até um pouco abaixo desse valor, idealmente a dívida deveria ser 0 €, mas tantos mil milhões se as coisas não mudarem radicalmente irá demorar gerações a eliminar e isto se houvesse um compromisso nacional político para isso, coisa impossível de momento… onde qualquer receita a mais é vista como lucro para gastar em vez de dinheiro para abater dívida de forma a ter acesso a dinheiro mais barato numa futura emergência onde seja essencial um empréstimo estrangeiro… mas hoje em dia Portugal vive em emergência ano após ano, e então é uma desgraça que todo o dinheiro dos impostos não chegue para a população viver como reis e rainhas e cada pessoa, teoricamente, deva aproximadamente 29,802€… mesmo que só tenha nascido hoje ou nunca tenha assinado nada de livre vontade e perfeitamente consciente para autorizar a criação desse dívida.

  6. Gastao Botelho says:

    O marketing do governo é bom!! Pena é que quem tem olhos vê bem a mentira. O que “não” retiram em IRS até julho, retiram depois no 2º semestre. Reumindo, com as 2 tabelas o que fazem é que quem tivesse a receber p. ex. 1.000,00€ no fim do ano irá receber 800,00€ (“dão” no 1º semestre, mas o que “deram”, retiram no “acerto” no fim do ao fiscal). Bom marketing. É como nas pensões, “deram” 50% de um mês de pensão em cash em novembro e “comeram” literalmente 4% de aumento anual. Logo enganaram/roubaram literalmente os pensionistas em 4% de aumento base para o aumento do ano seguinte. Ex. Quem receberia de base 1.000,00€ + 8% (1.080,00€) a contar para o aumento normal para 2023 irá receber só 1.000,00€ + 4% (1.040,00€) de base para esse mesmo aumento. O pensionista perdeu de base 40,00€/mês de aumento base neste exemplo.
    O que este governo “dá” com uma mão tem sempre tirado com 2. E 2 agarram sempre mais que uma. 😉

    • Miguel says:

      Já não acredito em soluções para a política/justiça/saúde etc Portuguesas, a corrupção e passividade é de tal forma grande que é impossível resolver e só poderá agravar-se até bater no fundo, juntamente com a população.
      E diria mais, a UE está no mesmo caminho que Portugal, não há remédio, só tende a piorar.
      Pena que estamos mais avançados e somos dos primeiros a sofrer com toda a criminalidade política.

  7. z-life says:

    Quando uns começarem a receber menos reembolso de IRS, outros a deixar de receber e alguns até a começar a pagar, logo verão que afinal isto não é oferta nenhuma, é uma troca malabarista á Costa Style.

  8. Antero Bento says:

    No que me toca como reformado , no primeiro trimestre fico com a mesma taxa e no segundo trimestre ainda a vela aumentada em 2,2% , lindo trabalho desta maioria.

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado.

You may use these HTML tags and attributes: <a href="" title="" rel=""> <abbr title=""> <acronym title=""> <b> <blockquote cite=""> <cite> <code> <del datetime=""> <em> <i> <q cite=""> <s> <strike> <strong>

*

Aviso: Todo e qualquer texto publicado na internet através deste sistema não reflete, necessariamente, a opinião deste site ou do(s) seu(s) autor(es). Os comentários publicados através deste sistema são de exclusiva e integral responsabilidade e autoria dos leitores que dele fizerem uso. A administração deste site reserva-se, desde já, no direito de excluir comentários e textos que julgar ofensivos, difamatórios, caluniosos, preconceituosos ou de alguma forma prejudiciais a terceiros. Textos de caráter promocional ou inseridos no sistema sem a devida identificação do seu autor (nome completo e endereço válido de email) também poderão ser excluídos.