Cientistas transformam fezes de astronautas em comida
Uma das grandes limitações das viagens e experiências no Espaço ainda continua a ser a quantidade de material que é possível mandar lá cima, sendo necessário garantir que os astronautas fazem exercício físico e estão bem alimentados e hidratados.
Uma equipa de investigadores da Universidade da Pensilvânia arranjou maneira de decompor quimicamente os dejetos humanos que se encontram no estado sólido e transformá-los em matéria que pode ser ingerida pelo ser humano.
Não é fácil colocar o Homem no Espaço
Mandar o Homem para o espaço não é uma tarefa nada fácil. Para além de todas as questões de logística e dinheiro, é também preciso ter em conta que estamos a enviar seres humanos para um local onde se algo correr mal não existe volta a dar.
Os astronautas a bordo da Estação Espacial Internacional reciclam a urina por uma razão: é impossível enviar grandes quantidades de água para o Espaço. Imagine-se todas as viagens que seriam necessárias para levar água aos astronautas em apenas um mês e o custo de cada missão. Agora imagine-se nas futuras viagem a Marte, por exemplo, em que missões de reabastecimento serão praticamente impossíveis.
Devido a todos os fatores apresentados acima, cientistas ao redor do mundo têm passado anos a tentar encontrar uma solução para fornecer aos astronautas a comida de que necessitam para serem capazes de sobreviver a longas viagens. Finalmente parece que encontraram uma solução que passa por transformar fazes em comida.
O Processo
O conceito desenvolvido pelos cientistas envolve o tratamento de fezes com micróbios especiais que são capazes de produzir biomassa que é comestível. Estes micróbios, quando entram em contacto com os dejetos humanos, são capazes de produzir uma grande quantidade de metano, que depois é utilizado para fazer crescer um< micróbio chamado strong>Methylococcus capsulatus.
Este micróbio já tem sido utilizado para alimentar animais e espera-se que agora sirva para alimentar os exploradores Espaciais. Constituído por cerca de 52% de proteínas e 36% de gordura, esta pode ser uma solução viável para alimentar os astronautas.
Outras soluções
Quando os investigadores estavam a tentar fazer crescer a Methylococcus capsulatus num ambiente alcalino ou com elevadas temperaturas, descobriram uma bactéria chamada Halomonas desiderata (15% proteínas e 7% gordura) que é capaz de sobreviver em condições difíceis. Mas as descobertas não se ficam por aqui.
Uma outra bactéria chamada Thermus aquaticus (61% proteína e 16% gordura) também foi descoberta e consegue sobreviver em ambientes que podem atingir os 158º Fahrenheit (70º Celsius) pode também ser uma solução para alimentar futuros astronautas.
Conclusão
Este é, sem dúvida, mais um importante passo para tornar possíveis as viagens espaciais de longa duração. A alimentação e saúde dos astronautas é de tamanha importância para o sucesso das missões e são projetos e inovações como esta que permitem expandir os limites da raça humana.
Este artigo tem mais de um ano
Bom apetite 🙂
Ah,ah,ah. 😀 😀 😀
Brevemente a venda no seu supermercado.
…a ler esta noticia depois de jantar …
Quase como o filme “pedido em marte” 🙂 em que o “perdido” usa as fezes para estumar a terra 🙂
Não digam aos putos o que os astronautas vão passar a comer…não queremos destruir sonhos de crianças!
Não passem fome
Finalmente a resposta a pergunta filosófica dos meus tempos de teen-ager : “Tu cagas o que comes ou comes o que cagas?”
Muito bom essa lembro me bem 😀
Se “somos o que comemos”, o que será então o futuro destes astronautas?
Hummmmm…. Tão bom! 🙂
É por essas e por outras que nunca serei astronauta…
uma solucao pá malta ir e n voltar + ou ficar lá para sempre.
Pronto, tá decidido, não vou ser astronauta !!!
Isto eleva a expressão “andar a comer m….” para outro nivél! 🙂
Essa reciclagem já é feita desde o começo do mundo. As fezes se tornam adubos que se transformam em plantas que são colhidas para alimentos e assim sucessivamente há bilhões de anos. Hoje podemos estar comendo as fezes de neandertais, devidamente recicladas.