Não é novidade para ninguém que a relação entre os EUA e a China é extremamente tumultuosa. E há agora mais uma ‘acha para a fogueira’, uma vez que a administração de Joe Biden decidiu limitar as empresas chinesas de peças de baterias na obtenção de créditos fiscais no segmento dos EVs, numa clara tentativa de enfraquecer ainda mais a indústria do país rival.
Estados Unidos dificultam ainda mais a vida da China nos elétricos
De acordo com as recentes informações da agência Reuters, a administração de Joe Biden emitiu nesta sexta-feira (1) uma das mais esperadas orientações, a qual vai limitar o conteúdo chinês em baterias elegíveis para incentivos fiscais dos veículos elétricos já a partir do próximo ano de 2024. Ou seja, esta medida visa assim impedir que as empresas chinesas forneçam peças para EVs que estão aptos para receberem vários milhões de dólares em créditos discais.
Como tal, torna-se ainda mais reforçada a missão norte-americana de criar regras que transfiram uma maior produção de baterias de veículos elétricos e dos materiaos que os compõe para os Estados Unidos da América, nesta que é uma indústria ainda dominada pela China.
Estas regras, exigidas numa lei de agosto de 2022, visam então limitar o papel que as empresas na China têm no fornecimento de materiais para veículos elétricos que têm os requisitos para obterem incentivos fiscais, ao mesmo tempo que desencorajam as empresas que procuram financiamento federal para a construção de fábricas de baterias nos EUA de adquirirem materiais vindos da China ou da Rússia.
Como muitos sabem, a China disponibiliza algumas das tecnologias mais avançadas e mais baratas do mundo. Como tal, as novas medidas também devem incrementar o custo dos carros elétricos destinados a apoios do governo.
As regras vão então entrar em vigor em 2024 para baterias já concluídas e em 2025 para minerais críticos utilizados para a produção das mesmas.