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EnergyOT: O medidor de energia português na MakerFaire

                                    
                                

Este artigo tem mais de um ano


Autor: Pedro Pinto


  1. David Guerreiro says:

    Com o contador da eletricidade fora das habitações, e sem tomada lá, como querem que se use isto?

    • Afonso says:

      Não vejo nenhuma ficha, logo deduzo que não seja necessário alguma tomada.
      Grande ideia.

      • David Guerreiro says:

        Ler com atenção

        Exige, no entanto, que exista uma rede de internet sem fios disponível na proximidade do dispositivo, de modo a ser capaz de comunicar com a cloud. Também requer uma tomada de electricidade próxima para alimentar o dispositivo.

        • EOT says:

          Antes de mais obrigado pelos vosso comentários e por explorarem este projecto. A versão EOT óptica (apresentada nas fotos), que se acopla ao contador já existente, necessita de um transformador uUSB para alimentação permanente. A instalação deste modelo é muito simples em habitações que têm o contador no seu interior, dada a facilidade com que se tem energia disponível. (estima-se que cerca de metade da habitação em Portugal e muitos dos estabelecimentos comerciais).
          As edificações mais recentes têm o contador no patamar do prédio ou no exterior. Para estes casos, criamos uma versão do EOT que usa pinças amperimétricas e é montada dentro de casa, no quadro eléctrico, onde existe sempre energia disponível.
          Estamos ainda a trabalhar num link rádio (low power) que vai permitir o uso da versão óptica mesmo quando o contador está no exterior. Este é um projecto em desenvolvimento e que necessita de todo o vosso input para que o possamos melhorar! Obrigado!

  2. me says:

    Afonso e se lesses a notícia toda?? “Também requer uma tomada de electricidade próxima para alimentar o dispositivo.”

    deveria ser era a energia solar talvez seja o próximo passo.

  3. Alex says:

    Tão inteligente que nem pensaram que não há tomada próxima do contador

    • Francisco Gomes says:

      Por acaso até tenho… E quem não tiver, nada como comprar uma extensão… Gostava era de saber o preço desta coisa…

      • Zaark says:

        Ali vai uma extensão de dentro de casa até à rua num total de 50m de distância até ao contador (em linha recta, a qual não é adequada) – cadê do “buraco” onde fazer sair o fio e ainda falta acomodar a tomada dentro da caixa do contador sem comprometer a protecção contra a água – yah, há quem viva em terrenos e quintas com os contadores junto ao muro. E num prédio temos também como fazer passar o fio de dentro de casa para a caixa – mais vale ir directo de berbequim, martelo e picareta. Moral da história: uma extensão não é solução universal mas sim só para casos específicos.

        • EOT says:

          Viva Zaark, A solução óptica neste momento ainda não é aplicável a vivendas como essa, a alternativa é a versão com pinça amperimétrica, montada dentro da habitação, onde terá certamente energia e wifi. Em breve será possível usar a versão óptica nestes casos, com todas as vantagem que isso trás!
          Espero vê-lo na Maker faire onde termos oportunidade de explorar as várias versões, vantagens e limitações. Até lá! Obrigado.

    • David Guerreiro says:

      Deve ser apenas para as casas antigas com contador no interior lol

  4. Sérgio says:

    Como posso adquirir um kit desses?

  5. Zaark says:

    A ideia é de facto muito boa. No entanto, concordo com quem referiu que peca na necessidade de tomada. A configuração tradicional das instalações em Portugal não abonam a favor. Por acaso na minha vivenda pediu-se ao electricista para colocar o contador numa caixa à prova de água grande para ter lá uma tomada “normal” e outra “industrial” para o caso de se necessitar de ligar aparelhos no terreno. Contudo, isto foi colocado porque foi pedido e o electricista ainda fez alguma troça (como não é habitual, em vez de verem a utilidade metem-se a brincar com o panorama, ou foi simples “inveja” de nunca se ter lembrado de tal coisa “engenhosa”).

  6. Amandio Guedes says:

    Tomada electrifica próximo do contador? lol, BIG FAIL

    Nos prédios os contadores estão fora das habitações logo ai isto não se aplica, nas habitações mais recentes (+1995) os contadores já não estão dentro das casas. Ora bem, dou os parabéns pela ideia que é fantásticas, no entanto falhou num pormenor simples.

    • EOT says:

      Viva Amandio, estamos conscientes dessa limitação desde o início deste projecto, contudo não podíamos deixar de explorar a oportunidade que se nos apresenta quando o contador está dentro da habitação, ou não estando, tem energia acessível.
      Na ausência de alimentação permanente poderíamos funcionar a baterias reduzindo a amostragem (neste momento 15 segundos) e/ou fazer envios diferidos (deixando de ser realtime). São possibilidades a explorar! Obrigado.

  7. Luis Daniel says:

    Boa ideia, feito em Portugal, mas têm que juntar á equipa a componente de Engenharia Eletrotécnica, vamos lá ligar esse equipamento a uma tomada dentro de casa perto do quadro elétrico e com o sensor no quadro, assim resolvemos todos os problemas enumerados, vai funcionar mesmo que o contador seja dos mais antigos (mecânicos) e com a indispensável vantagem de poder comparar os consumos medidos com os consumos medidos pelo contador da empresa, porque meus amigos já apanhei vários contadores dos eletrónicos da empresa fornecedora a medirem 3 vezes mais energia do que a realmente consumida.

  8. Renato Barbosa says:

    deve haver aí um equivoco na explicação.
    existem muitos aparelhos desses e não são de colocar no contador mas sim no quadro da luz. Os quadros têm sempre um disjuntor geral é por aí que toda a corrente passa, ora é aí que deve ser colocado. Se for trifásico logo tem 3 disjuntores

    • EOT says:

      Viva Renato, o EOT versão óptica é efectivamente para usar em conjunto com o contador da empresa de electricidade (contando o output de imp/kWh), não é o mesmo método que os dispositivos que aqui enumeras.
      Com esta solução óptica pretendemos colmatar as lacunas que a medição por pinça tem. Por exemplo: os sistemas baseados em pinças, medem energia aparente e não energia Activa ( esta última, a que o utilizador doméstico efectivamente paga) introduzindo erros que podem chegar a 30%. Outra vantagem é a precisão que se obtém usando a contador como referencia (um equipamento calibrado e ultra-preciso – em condições normais), em que as medições para além de serem relativas apenas a energia activa são extremamente fiáveis! No entanto temos também uma versão baseada em pinças amperimétricas, como os produtos que enumeraste, para os casos em que a versão óptica não é ainda possível de aplicar.

      • Carlitos says:

        30%????
        Tens exemplos onde isso se verifica? Não estou a ver um circuito doméstico a ter essa diferença.

      • Pedro Neves says:

        Se isso é assim (30%).
        Então porque é que os próprios contadores das companhias electricas utilizam pinças ?

        Aqui tem as imagens do contador do Condominio.
        https://drive.google.com/open?id=0B0NKwHlIcd7uZXZTb1dnbzF2UFk
        https://drive.google.com/open?id=0B0NKwHlIcd7uWWZCLW1hNVROSDA

        • EOT says:

          Carlitos, Pedro, correndo o risco de entrar em aspectos muito técnicos, o valor referido é um worst-case scenario e tal como o Carlitos refere não será sempre tão elevado.
          O erro proveniente do uso de pinças (sem medição da tensão, diferente do caso que o Pedro refere) tem origem não só na incerteza do factor potência, na posição do fio (e variação da mesma) mas também no facto de as pinças usadas serem split-core e não transformadores de corrente (como no caso dos contadores que o Pedro refere e muito bem).
          Pedro, os contadores usam efectivamente transformadores de corrente (fechados e não split-core) contudo, repara que cada uma das fases passa de um fio para uma barra (imóvel) e que existe um condutor (fio preto) que permite ao contador a medição da tensão em cada fase para medir também o factor potência e cobrar kvar.
          Por fim resta frisar que o objectivo do comentário anterior não é descredibilizar o uso de pinças, era simplesmente clarificar as limitações e vantagens de cada um dos métodos. Mais uma vez obrigado a ambos pela relevância das questões levantadas e pelo interesse nesta área que nos fascina. Apareçam na Maker Faire no próximo fds! obg.

  9. João says:

    Excelente!! É bastante versátil pois funciona num contador que esteja dentro ou fora de casa, pelo que me informei. Sendo útil até mesmo como método de controlo de segurança, por exemplo deixar uma torradeira ligada, conseguindo entender se no report disponibilizado. Parabéns aos criadores!

  10. Carlitos says:

    O problema é que isto não mede a energia consumida, mas sim quantos kWh o contador marcou.
    Logo a utilidade é um pouco limitada e se o contador estiver a dar o berro, não é com este aparelho que se vai detectar isso.

    Também assume que o contador é moderno e não os tipicos electromecânicos ainda instalados por aí.

  11. Mário says:

    Eles têm uma secção de “comprar” no site. Tou muito interessado e apesar de ainda dever ser um produto “prototipo” é sempre bom apoiar iniciativas nacionais. Seja como for vou esperar para ver o produto na makerfaire ee depois se gostar tentar comprar lá.

    • Carlitos says:

      Podes ver essa tecnologia “nacional” em emoncms.org…

      • Mário says:

        Eu conheço o openenergymonitor mas teria de importar o dispositivo deles, pagar ~200€ e funcionar com pinças que é algo eu não queria. Este aparentemente custa menos de metade, é mais simples e vai para a net em vez de um lcdzinho como os da efergy.

  12. Pedro Dias says:

    Antes de mais parabéns pelo produto em questão, levanto algumas questões, pois estou interessado num aparelho destes, no meu caso, o contador esta no pátio do prédio, e a caixa por onde vejo o contador e tiro as leituras esta selada pela EDP, penso que seja assim as novas instalações, então como é que instalo o óptico??, depois mesmo que consiga instalar, fico sempre com a possibilidade de o furtarem, pois é um local de fácil acesso, não possui fechadura apenas um selo da edp, deste modo penso que não seja possível instalar o óptico, ficando com a alternativa mais cara e pior, a analógica com pinças, gosto do produto e ainda mais por ser português, mas já estou com duvidas

  13. Joaquim Costa says:

    Parabéns à equipa de engenheiros pela iniciativa. No entanto existe outras soluções, bem mais fáceis de executar. OWL Intuition é uma delas. Tenho uma a funcionar na minha casa.

  14. Paulo Ribeiro says:

    Joaquim Costa, pedi em tempos informação sobre os OWL Intuition e ninguém me soube confirmar se ao usar o modelo com pinças trifásico, o mesmo era capaz de dar valores de consumos separados por cada fase. É que alguns dos aparelhos da concorrência como o Efergy, analizam cada fase, mas no fim só conseguem dar a informação do somatório dos consumos, o que é uma grande treta pois eu quero saber individualmente o que estou a consumir em cada fase. Melhor, só com uma fase e dispondo as pinças em vários sítios do quadro elétrico, seria capaz de obter informações mais detalhadas sobre consumos específicos na residência.

  15. antonio duarte says:

    Boa noite deixo a seguinte questão o seguinte:
    O EOT com leitura óptica é acoplado ao contador do fornecedor de energia, ” lendo” os impulsos do contador do fornecedor de energia ?
    Caso o contador do fornecedor de energia esteja a fornecer valores (superiores) do valor real, qual o valor que o EOT vai ler ? o valor real ou o valor do fornecedor ?
    Em caso de diferendo com o fornecedor caso queira fazer uma reclamação , qual a validade dos dado detse medidores ? da EOTou de outros, claro !

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