Depois de toda a embrulhada que criou em torno da Huawei, o presidente Donald Trump parece ter um novo alvo. Desta vez olhou para dentro do seu país e pretende dedicar-se a acabar com a encriptação nas apps e comunicações.
É ainda uma ideia que está a ser maturada, mas que deverá ter já começado a ser discutida dentro da Casa Branca. Caso avance, será um sério golpe na privacidade e segurança dos dados dos utilizadores.
Não é nova ou desconhecida a vontade das autoridades americanas em eliminar a encriptação dos serviços de mensagens. Há já algum tempo que esta ideia circula em alguns dos serviços de segurança, como medida para aceder às conversas presentes nos equipamentos dos criminosos.
Donald Trump quer explorar o fim da encriptação
A maioria das empresas têm-se mostrado contra este principio, conseguindo manter esta ideia afastada. A ideia era simplesmente criar mecanismos para dar acesso a estas mensagens. Estes seriam sempre controlado pelas forças policiais.
Agora, e de acordo com fontes próximas deste tema, tiveram inicio conversas dentro do gabinete presidencial de Donald Trump. O presidente dos EUA terá chamado os líderes das principais agencias de segurança para discutir este tema e, quem sabe, colocá-lo em prática.
Ao contrário do que acontecia até agora, a ideia de Donald Trump é impor este fim da encriptação. Para tal quer fazer aprovar uma lei. Desta forma todas as empresas seriam obrigadas a seguir esse caminho, ainda que apenas no território norte americano.
Será o fim da privacidade dos cidadãos dos EUA?
Não se sabe se a medida seria assente na criação de uma porta para acesso ou se seguiria outro caminho. A segunda alternativa, mais destrutiva, passaria pela abolição completa da encriptação nestes serviços. Resta então saber qual o caminho a ser seguido.
Esta parece ser principalmente mais uma tomada de posição complexa para Donal Trump e o seu gabinete. Vai abrir um precedente e uma porta para que sejam tomados abusos. Associado está também inegavelmente a recolha de informação de forma ilegal. Resta todavia saber como vai o congresso e as restantes entidades reagir a esta possível medida.