Detetor de Cores – Um aparelho que detecta e fala a cor
O Pplware é media partner da Maker Faire que vai realizar-se de 19 a 21 de Setembro no Pavilhão do Conhecimento. Este é o primeiro/um dos vários projetos de que vamos falar ao longo das próximas semanas. Fiquem atentos às novidades!
O Hugo Pereira, 41 anos, de Cabanas em Tavira, já criava jogos no ZX SPECTRUM aos 12 anos e a informática e a electrónica sempre foram a sua paixão, apresenta-nos o Detetor de Cores, que como o nome indica, é um aparelho que detecta as cores dos objectos e anuncia-as através de um altifalante.
O Detetor de Cores pode ser utilizado por pessoas que não consigam ver e/ou distinguir as cores, nas suas tarefas diárias, onde a identificação da cor seja importante como, por exemplo, na escolha do vestuário (para vestir ou comprar).
Este projecto trata-se de um aparelho que detecta as cores dos objectos e anuncia-as através de um altifalante.
O aparelho é composto por:
- um sensor RGB e quatro Leds brancos, que são utilizados para fazer a leitura das cores do objecto;
- um módulo de áudio e um altifalante, que serve para anunciar a cor lida;
- um rato de computador, que disponibiliza três botões e a roda de scroll para a utilização e configuração do aparelho;
- um Módulo Picaxe 28X2, que é utilizado para fazer a gestão de toda a informação e o controlo dos periféricos;
- um conjunto de quatro pilhas AA e, como não poderia deixar de ser, um interruptor geral, que serve para ligar/desligar o aparelho.
Quanto ao funcionamento, depois do aparelho ser ligado, este deve ser encostado, com a parte de leitura a um objecto, e, deve-se carregar num botão, que inicia a leitura da cor (os Leds acendem-se enquanto a cor é lida). Depois da cor ser interpretada é dita através do altifalante. Se a cor anunciada não corresponder à cor verdadeira pode-se optar por adicionar a cor à memória do aparelho, atribuindo-lhe o nome da cor verdadeira para que a possa identificar posteriormente, ou seja, pode-se ensinar ao aparelho qual a cor que está a ler.
O aparelho, também, dispõe de um modo de configuração que, entre outras opções, permite calibrar o sensor de cores, alterar o modo de leitura de cores (contínuo ou manual), aumentar / diminuir o volume, alterar o idioma para português, inglês, espanhol ou francês.
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Acabaram as desculpas para passar vermelhos.
É tudo a sair do carro e “digitalizar” o semáforo ehehe
É mais fácil esperar para que o condutor de trás comece a apitar e gesticular.
Projecto interessante!
Os semáforos são sempre dispostos pela mesma ordem para evitar este problema. O sinal vermelho é sempre o sinal mais acima ou mais à esquerda, caso se trate de um sinal vertical.
Nem sempre é fácil distinguir qual está iluminado ou aceso, sem dúvida um bom invento para auxiliar quem tem discromatopsia.
Existe sinais luminosos horizontais.
Projecto muito interessante!
Se fosse qualquer coisa a envolver algum smartphone, já tínhamos aqui uma “carrada” de comentários… mas como só usa um “miserável” rato….
Parabéns Hugo Pereira!
Obrigado Pplware por nos trazer este tipo de informação NACIONAL!
+1
Agora é pegar na ideia e adaptar a um periférico para smartphones xD
Isto é muito bom!
Já imaginaram a utilidade disto para pessoas daltónicas?
Sem dúvida. É um fantástico projecto e que tem muitas formas de estar presente no dia a dia de todos nós. Basta imaginarmos este projecto no mundo das crianças, no mundo dos automatismo de temperatura… tantos cenários possíveis.
É um projecto fantástico.
Sim, e para invisuais também lhe possibilita mais autonomia.
Sim, e também para invisuais.
É um projecto fantástico! O Hugo agora devia (se já não o fez) patentear e procurar um investidor ou submeter o projecto ao crowdfunding, para desenvolver o aparelho em termos de design (ter um rato colado a uma caixa não ajuda nada na venda do produto), passar a ter uma bateria recarregável em vez de pilhas, e porque não uma ligação a uma plataforma web onde os utilizadores fazem o upload de cores que o aparelho ainda não conhece e fomentar assim a partilha de “novas” cores entre utilizadores?
Parabéns Hugo!
Não faz muito sentido…. então se precisa ser calibrado e precisa ser ensinado sobre a cor que detecta mal, então não serve para o público alvo do produto. É juntar um daltónico às mãos de um daltónico, lol
Então imagina que é calibrado por alguém que detecta facilmente as cores todas. Passa o equipamento a outra pessoa que na sua actividade lida com cores e tem essa dificuldade. A partir daquele momento essa pessoa está com uma ferramenta totalmente funcional. Não te parece?
Depois há aqui uma aprendizagem e uma evolução que pode haver neste equipamento 🙂 fantástico mesmo.
Estou admirado!
Ainda não apareceu aqui algum dos defensores das plataformas móveis a informar que já existe uma app para Android ou IOS…
mas que só funciona com um octa-core, 4Gb de RAM e ecran FullHD…
Estou a d m i r a d o… hehehehe
Nao te admires as tuas preces foram ouvidas.
Para android ja existe a muito tempo.(acho q funciona com qualquer android com camera)
https://play.google.com/store/apps/details?id=com.mobialia.colordetector&hl=en
Color Detector
mobialia.com
Aquele abraco
Pois! É o que eu costumo dizer: Vou fazer algo de novo! O difícil será encontrar algo de novo para fazer! 🙂
Já existe soluções deste tipo à anos, a empresa CareTec vende 2 produtos parecidos.
ColorTest e Colorino
http://www.caretec.at/ColorTest_Colorino.32.0.html
estes produtos são bons também para pessoas com deficiência visual, para ajudar como utilidade do dia a dia, por exemplo para saber a cor da roupa.
yep, muitos anitos
hoje sou o sck0bie x)
Este tio de ideias são sempre bem vindas, fica o conhecimento que já existem apps para smartphones a fazer o mesmo efeito e a custo zero.
Parabéns Hugo.
Não era à toa que te chamávamos Prof. Pardal.
Força, continua com os teus projetos.
Parabéns Hugo, ideia muito interessante, e executada de forma espantosa!
🙂
O projeto ColorADD é uma versão menos tecnológica da coisa, embora com a mesma finalidade.
No entanto, não deixa de ser um bom projeto e o que é nacional é bom 😀