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Programa Copernicus da ESA, relativo a incêndios, revela dados assustadores

O Programa Copernicus da ESA, que conta com os satélites Sentinel-3 A e B, está a monitorizar fogos e incêndios em todo o mundo. Os dados referentes a este ano são assustadores.

Os incêndios florestais constantemente registados pelos satélites ameaçam os ecossistemas e podem comprometer severamente a ecologia do planeta. Será que o ritmo a que a nossa Terra arde será sustentável?


O tema dos fogos florestais tem sido dominante no nosso país devido à gravidade de algumas situações que ocorreram. Para além dos estragos materiais, onde se incluem os habitats afetados, houve igualmente vítimas humanas. Assim sendo, trata-se de um problema grave que compromete a segurança de populações rurais nos meses mais quentes e secos do ano.

Este problema não se verifica apenas em Portugal. Este ano os incêndios na Amazónia atingiram recordes negativos, para além dos incêndios na Califórnia que todos os anos destroem milhares de hectares de floresta.

O Programa Copernicus da ESA, que conta com os satélites Sentinel-3 A e B, tem como missão monitorizar estes acontecimentos. A agência partilhou agora os dados referentes a agosto 2019, que revelam uma realidade assustadora.

Em agosto de 2019 registou-se uma quantidade de incêndios cinco vezes superior à registada em igual período de 2018! Foram detetados 79.000 fogos, ao passo que no ano passado foram 16.000 em todo o mundo.

Quanto aos locais mais devastados pelas chamas, estes ficam localizados em boa parte na Ásia, com 49% dos incêndios a serem detetados neste continente. No resto do mundo, 28% ocorreram na América do Sul – decerto com muita influência do sucedido na Amazónia – 16% em África e o restante na América do Norte, Europa e Oceânia.

Funcionando como termómetros no céu, os sensores dos satélites medem a radiação infravermelha térmica para determinar a temperatura na superfície da Terra. Esta informação é usada para detetar e monitorar o calor emitido pelos incêndios.

Segundo a Agência Espacial Europeia, desde 1995 que não era registado um crescimento tão acentuado nos fogos florestais. Isto implica assim uma forte ameaça para vários ecossistemas terrestres e também para a atmosfera. É importante que o Homem consiga reverter esta tendência de modo a continuar os esforços feitos na gestão e conservação de habitats.

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