Consultório Pplware – Esclareça aqui as suas dúvidas

O Pplware, dada a sua natureza de fonte de informação e de repositório de conhecimento, é muitas vezes contactado pelos seus leitores para que se os possamos ajudar a esclarecer situações e questões que surgem naturalmente associadas à utilização de todos os equipamentos e tecnologias.

Porque sabemos que as dúvidas não são exclusivas de um único leitor resolvemos alargar um pouco a disponibilização e criámos esta rubrica semanal onde iremos escolher as questões mais pertinentes e partilhar as respostas com os restantes leitores, conseguindo assim levar a informação a muitos mais leitores e esclarecer o máximo de utilizadores do Pplware.

Este consultório pretende esclarecer as dúvidas principais que nos forem transmitidas pelos leitores e visitantes do Pplware, em todas as plataformas, locais e endereços onde estamos já representados.

A escolha das questões é feita de forma a que sejam abrangidos os máximos de temas possíveis e que sejam apresentadas as que achamos mais relevantes e interessantes.

As respostas apresentadas espelham o nosso entendimento e pretendem apresentar soluções possíveis. No entanto contamos com os nossos leitores para as complementar, enriquecer ou até contrapor, de forma a que estas fiquem o mais ricas e completas possíveis.

Para dar continuidade a esta rubrica escolhemos mais quatro questões que nos forma colocadas no Facebook do Pplware e por email.

Esta máquina chega para o Joli OS?

O reciclar de máquinas mais antigas tem destas coisas boas. Podemos entrar em contacto com novos sistemas operativos e com outras realidades a que ainda não tínhamos tido acesso.

A utilização do Linux nestas máquinas é quase sempre a melhor escolha, por serem sistemas que requerem menos recursos e que têm distribuições específicas para estas máquinas menos recentes.

O leitor João Bragança quer aproveitar a sua máquina mais antiga e precisa saber se o Joli OS é uma boa escolha.

Resposta:

A frequência de funcionamento do processador é um dos dados mais importantes para responder a uma questão dessas.

Seja como for, o “funcionar bem” pode também ser relativo, só depende de exigência do utilizador. Poderá funcionar em pleno, mais ser mais lento que o desejado.

É uma questão de experimentar, não há nada a perder.

Acrescento que há pouco tempo utilizei a distro Puppy Linux num PC com 200MHz e 128MB de RAM e o desempenho foi satisfatório, portanto recomendo-a.

O meu Mac fala idiomas estranhos

A situação que o leitor Emanuel Spencer mostra que o seu Mac OS X é poliglota e tem uma queda pelo Holandês. A razão pela qual ele insiste em adoptar este idioma é estranha, mas tudo pode estar relacionado com os idiomas escolhidos para serem usados.

Resposta:

Na verdade a situação que descreves não é normal. Será que não tens o idioma Holandês definido como o segundo na lista do Mac OS X? Por norma deves ter o Inglês.

Para verificares isso deves aceder no teu Mac ao menu da Maçã (canto superior esquerdo) e escolher a opção Prêferencias do Sistema.

Uma vez aí dentro deves escolher a a opção Idiomas e Texto. Nessa zona das configurações encontras 4 separadores. Deves aceder ao separador Idioma e ver qual a lista de idiomas que estão.

A ordem apresentada é a que o sistema irá usar. Para a alterares deves arrastar a pretendida para a posição desejada.

No meu caso a ordem que tenho é a seguinte:

1. Português (Portugal)
2. Português
3. English

A lista continua, mas estes são os idiomas principais. Caso realizes alguma alteração deves relançar o Finder.

Para isso acedes novamente ao menu da Maçã, escolhes a opção Forçar saída e depois escolher o reiniciar do Finder.

Esta solução parece-me ser a mais óbvia e deverá solucionar o teu problema. Depois de a testares pedimos que nos dês feedback.

Um disco com problemas

Problemas com discos todos já tivemos ou vamos ter num futuro próximo! Esta é uma das realidades de quem lida com a informática e com máquinas. Para além da despesa se for necessária a troca dos disco, existe ainda a elevada probabilidade de os dados que eles contêm ficarem corrompidos e perderem-se para sempre.

O leitor Rui Oliveira não quer chegar a essa situação extrema e por isso pede a nossa ajuda.

Resposta:

Se essa unidade de armazenamento está em RAW, suponho que não consiga ver os dados que lá estão gravados.

Para o “transformar” noutro formato, seja qual for, é necessário que a partição seja formatada.

Para o fazer, em Windows, pode usar a Gestão de discos do sistema, acessível a partir da Gestão de Computadores (ou compmgmt.msc a partir da pesquisa no menu iniciar).

Em Linux pode usar a aplicação gparted.

Como melhorar a minha máquina?

A nossa máquina é ou tende a ser a melhor do mundo! Queremos que dure o máximo de tempo possível e que tenha a melhor performance durante todo esse tempo. Naturalmente que necessitamos de as actualizar com alguma frequência.

É precisamente essa ajuda que nos pede o leitor Ruben Goncalves nos pede.

Resposta:

O upgrade de hardware num computador portátil está sempre bastante limitado. Não sei, em concreto, qual o tipo de desempenho a que se refere, se gráfico, velocidade de acesso, aritmético ou outro.

Dado o computador que tem, o único hardware que pode mudar é memória RAM e o disco rígido. Quanto à memória, 4GB de RAM é actualmente o standard mas, dependo da utilização que faz do computador, pode ser pouco e exigir a utilização do ficheiro swap (uma extensão da memória RAM mas gravada no disco rígido). Pode monitorizar a percentagem de utilização da memória RAM no gestor de tarefas do Windows e decidir se será ou não necessária mais memória.

Quanto ao disco, os discos SSD tem um desempenho bastante superior aos discos mecânicos. Não sei que disco tem, porque não o referiu, mas aconselho vivamente um disco SSD, essencialmente devido aos tempos de acesso. É claro que para um computador portátil, com espaço apenas para um disco rígido 2.5”, um disco SSD poderá limitar a quantidade de armazenamento disponível devido ao seu preço, já que um disco de 128GB custa cerca de 120€ e de 256GB custa cerca do dobro.

Se achar que poderá utilizar facilmente, como armazenamento adicional, um disco externo USB (onde pode aproveitar o disco já existente no computador), então junta-se o útil ao agradável.

Agora que estão apresentadas as questões escolhidas e dadas as respostas, pedimos que os nossos leitores as comentem e que contribuam com informações adicionais que julguem serem necessárias.

Todas e quaisquer questões que gostassem de ver aqui respondidas devem ser colocadas nos canais de comunicação do Pplware. Falamos do nosso Facebook, do email geral @ pplware.com ou do nosso formulário de contacto.