Como serão os teclados móveis no futuro?!
Entre atender chamadas, navegar e ler conteúdos num Smartphone, a interacção com o teclado é o que se faz mais frequentemente e o que muitos transtornos vai trazendo. Para já, os agentes pessoais actuados por voz disponíveis não está ao nível das exigências e não dispensam, de forma alguma, a utilização do teclado.
Muitos são os formatos de teclado disponíveis, falando dos tácteis, e principalmente para Android há uma enorme variedade de escolha, cada um com a sua teoria e tentativa de inovação...
Mas para que lado estão os teclados a evoluir?
Teclados inteligentes
Há um pequeno conjunto de teclados inteligentes bastante populares e que se destacaram realmente pela sua inovação. Falo essencialmente do Swype, que permite que o utilizador escreva quer da forma normal quer com gestos sobre o teclado com toque contínuo, e do SwiftKey que tem um grande mérito por "adivinhar" o que o utilizador quer escrever.
Ambos os teclados, para parecerem "mágicos", assumem um espaço de erro em torno da tecla virtual premida e testam as combinações possíveis, utilizando o dicionário seleccionado, de forma a que surja a palavra que o utilizador pretende. A juntar a isso, existem a aprendizagem por vários meios.
Há ainda teclados mais radicais relativamente conhecidos, como o Minuum, Fleksy ou 8pen. Cada um com a suas particularidades, vantagens e desvantagens, exigem que o utilizador colabore e treine para o utilizar. Já considerando os Qwerty ou T9, de tão vulgares que já são, tudo o que sai desta "receita" custa a entranhar nos hábitos.
Teclados dinâmicos
Embora não muito conhecidos, tem havido algum desenvolvimento neste tipo de teclados. Consistem na adaptação dinâmica da dimensão das teclas. O tamanho de cada tecla aumenta quanto mais esta for premida, onde as letras utilizadas mais frequentemente ganham espaço às letras menos utilizadas.
É claro que isto varia de língua para língua, e é aí que este teclado poderá ganhar vantagem utilizando este tipo de conceito.
Um conceito mais radical, chamado teclado Dasher, permite que o utilizador, ao escolher letras, vá entrando numa sequência contínua de letras dimensionadas dinamicamente (ver demonstração aqui). Poderá não ser a maneira mais prática e rápida de escrever, no entanto poderá ser determinante para situações específicas, como o Google Glass.
Um outro conceito dinâmico, que vai para além do virtual, é um relevo que surge no ecrã táctil, exactamente sobre o ecrã virtual. A tecnologia chama-se Tactus e pretende eliminar o problema da falta de tacto e feedback verdadeiro ao premir num teclado (vídeo acima).
Para além dos teclados
Deixando de parte os métodos de introdução por voz (por razões óbvias, de silêncio e de privacidade) ou de "visão por computador", podem ser ainda admitidos outros métodos de interacção que dispensam completamente o teclado onde o dispositivo móvel, com recurso ao seu sistema sensorial e após a devida calibração, consegue detectar um conjunto de som e vibração que leva à introdução do input pretendido. Chama-se Extended Touch e pode ser visto o exemplo no vídeo abaixo.
Parece inútil mas o conceito e toda a tecnologia inerente poderão ser determinantes para que seja possível digitar com viabilidade em qualquer superfície, utilizando os devidos mecanismos de detecção.
Há ainda o teclado de projecção que é capaz de detectar o local onde o utilizador toca, por cima da projecção.
Como curiosidade, esta forma de interacção foi patenteada pela IBM em 1992.
Conclusões
Este foi o apanhado que fez Parham Aarabi, Professor Associado de Engenharia Electrotécnica e de Computadores na Universidade de Toronto, também ele CEO da Modiface Inc. Lecciona actualmente um curso de Interfaces de utilizador móveis avançadas e está envolvido em projectos relacionados.
Como seria de esperar não existem "astros mágicos" que revelem o conceito que vingará a longo prazo. "As cartas estão em cima da mesa", as tecnologias mais populares estão na linha da frente mas, embora se revelem sustentadas, são recentes e sujeitas e fraquezas. A investigação e desenvolvimento de novos métodos continua nesta área e só o tempo revelará a forma óptima de interacção em equipamentos móveis. [via VentureBeat]
Quando se justificar, aqui voltaremos para recordar como eram vistos os teclados nesta época!
O caminho inicial está traçado! Qual será o método vencedor a médio/longo prazo?
Este artigo tem mais de um ano
Para mim seria o teclado de projecção, mais o monitor também de projecção sem essas mariquices de transparência dos filme e com resize personalizável.
Teclado do futuro! Futuro. Uma palavra tão vaga quanto a tecnologia e o que ai vem.
Esqueceram- se de uma tecnologia do futuro:
Teclado de arremesso!
Cumprimentos;
Hein?
Eu tinha um desses… 😉
a medida que a capacidade de processamento vai aumentando, teremos processamento suficiente para poder entender seu cerebro em tempo real na forma de analise em “background” em full time, em todo o tempo que o celular estara ligado. no futuro a pessoa irá somente precisar “pensar” somente e nao “falar”. tanto para poder praticamente conversar com o celular tipo, que horas sao, programa para mim o alarme para segunda feira as 9:00. obviamente tambem nao precisara de autofalante pois o som emitido sera tipo um transdutor implantado na sua cabeca ou perto da sua orelha. Celular seria apenas um micro computador meio que portatil. (mas podera ser implantado obvio dependendo da nossa evolucao).