Conheça o Ranking de Competitividade dos Municípios em 2025
Em outubro de 2025, o Instituto +Liberdade divulgou o Ranking de Competitividade Municipal 2025, um estudo que compara 186 municípios portugueses com mais de 10.000 habitantes. Conheçam os resultados.
O Ranking de Competitividade Municipal 2025 oferece uma fotografia muito clara de Portugal atualmente: um país marcado por desigualdades regionais, fortes concentrações de recursos, pessoas e serviços nas áreas costeiras e metropolitanas, e desafios persistentes em termos de habitação, acessibilidade e estruturação territorial.

Para muitos municípios, especialmente os mais periféricos, o ranking é um alerta: apesar dos potenciais, as condições estruturais (infraestruturas, serviços públicos, acesso à justiça, dotação em saúde e educação) precisam de investimento contínuo.
Este ranking pode ser uma ferramenta importante no debate público para as eleições autárquicas, ao permitir que cidadãos verifiquem o desempenho dos seus municípios em comparativo com outros, e que se exijam compromissos concretos dos candidatos com base em dados.
Principais resultados do Ranking de Competitividade dos Municípios
- Lisboa lidera com 70,1 pontos, seguida de Oeiras (66,2) e Porto (61,6). O top 10 é completo com Coimbra, Aveiro, Cascais, Maia, Alcochete, Funchal e São João da Madeira.
- O ranking confirma um padrão estrutural: os primeiros lugares concentram-se sobretudo em grandes municípios do litoral, onde há maior densidade populacional, empresarial e de infraestruturas; no fundo da tabela predominam municípios do interior e das regiões autónomas, refletindo assimetrias de acessibilidade e escala. O persistente centralismo do país reflete-se nestes resultados.
Quem se destaca em cada categoria
O índice agrupa 10 categorias de competitividade em duas grandes dimensões (Famílias e Empresas e Serviços, Infraestruturas e Governação Local) e acrescenta uma terceira dimensão (Competitividade Envolvente). Eis alguns destaques por categoria:
- Rendimentos familiares: liderança de Oeiras; Sines destaca-se pelo ganho médio mensal elevado e baixa incidência de baixos rendimentos.
- Capital Humano: Lisboa em 1.º lugar, com maior percentagem de população com ensino superior; Arruda dos Vinhos surpreende no top 10 pela baixa taxa de desemprego e forte crescimento populacional.
- Capital Produtivo: pódio para Lisboa, Oeiras e Porto, refletindo densidade empresarial, presença de grandes empresas e inovação.
- Saúde: Coimbra lidera, espelhando o seu papel de polo hospitalar e universitário.
- Educação: topo para Angra do Heroísmo, Rio Maior e Faro; São João da Madeira destaca-se pela elevada dotação de docentes no ensino não superior.
- Habitação: melhor pontuação em Sátão, Bragança e Monção (maior acessibilidade); Lisboa surge no final devido ao custo elevado de rendas e preço por m².
- Cultura e Entretenimento: Lisboa e Porto concentram a oferta cultural; há casos positivos de menor escala como Alcanena, Estremoz e Elvas.
- Proteção e Justiça: Oeiras na liderança, seguida de vários municípios do distrito do Porto. Serviços essenciais e ferrovia: Albufeira em 1.º (boa densidade de multibancos e presença de serviços/estações); piores resultados em concelhos com menor cobertura destes serviços.
- Fiscalidade e endividamento autárquico: topo para Cinfães, Sátão e Valpaços, com baixa tributação e endividamento; Vila Real de Santo António fecha a tabela.
- Competitividade Envolvente (efeitos de proximidade): Amadora, Odivelas e Almada lideram por beneficiarem da proximidade a vários municípios altamente competitivos na AML, sobretudo Lisboa; Horta surge em último.





















“Competitividade “ na língua dos capitalistas significa capacidade para gerar mais negócios e mais lucros para eles. Tudo isso pago com dinheiro dos contribuintes ou com redução ou supressão de serviços públicos ou de direitos sociais. E você, está interessado na competitividade dos capitalistas?
Sim estou interessado que a TAP passe para os privado
Sim estou interessado que a CP passe para privado
Sim estou interessado que SNS seja tambem feito pelos privados.
Sim
Na língua dos comunistas significa mais tachos para os amigos e zero serviço. Ou não porque não conhecem a palavra trabalho quanto mais competitividade…
ok sr av da liberdade n 170
Tirando Lisboa e Porto é tudo pasto! As pessoas que ainda vivem fora dos 2 maiores centros urbanos nem a lingua sabem falar e não conhecem p sabao
Pessoas com a mentalidade como tu ficam presas em Lisboa e Porto na roda do rato.
não estás muito longe da verdade
de vez em quando vem pastar para o Algarve.. MUUUU
Vai dar uma volta ali pelos bairros históricos de Lisboa ou pela zona de Chelas e depois falamos. Já sem falar da zona do Martim Moniz.
Olhando para o mapa do país sobre a competividade, vê-que que os dados não contemplam a maioria dos municípios do interior. Caso contrário, a tabela teria muito mais vermelhos do que tem atualmente.
Estou a adorar a novela da malta aqui a comentar e aproveito as pipocas do Arrábida.
Realidade:
– se querem mudança façam críticas à câmara
– se querem mudança votem regionalismo
– se querem mudança exijam nas reuniões públicas (normalmente cada 2 semanas na maioria das autarquias) e vejam as contas
Atualidade:
– Lisboa, Oeiras e resto da “grande lisboa” recebe o maior investimento e dinheiro do resto do país
– Porto “des”governado desde há muitos anos, têm muito capital e vai para os amigos ou para a malta dos subsídios. O resto faz-se com fundos comunitários. Deve ter a maior concentração de prédios (fora das zonas premium está claro!) a cair de podres e de ruas de paralelos desnivelados ou asfaltadas com buracos entre países de primeiro mundo. Como? Baseia-se numa população habituada a pouca exigência e a viver de jogos de futebol.
– Algarve: para estrangeiros com dinheiro
– Algarve e resto do país: para o governo central é bosque. Não é preciso investir nem melhorar. Só existe para cobrar impostos.
População: “então como ficaram os clássicos do fim de semana?”
+1
A Área Metropolitana de Lisboa (AML) tem cerca de 1,5 milhões de pessoas ativas, que representam 30% do emprego nacional, com uma produtividade 1,2 vezes superior à do país, de acordo com dados de 2024. A população da própria cidade de Lisboa, por exemplo, aumenta 70% diariamente devido ao movimento pendular para o trabalho, o que indica a concentração de oportunidades de emprego na região.
Querias que o investimento fosse para onde não há retorno?
Existem 308 municípios (ou concelhos) em Portugal, dos quais 278 se encontram no território continental, 11 na Região Autónoma da Madeira e 19 na Região Autónoma dos Açores. Esse guia não tem tantos…