Cibersegurança: Governo quer formar 10 mil especialistas até 2026
Se há uns anos a área da cibersegurança era vista como algo não prioritário por parte de muitas empresas, hoje em dia tudo é diferença. Face às ameaças e ataques consumados, a cibersegurança tem hoje um enorme peso no segmento tecnológico e não só.
Para colmatar a falta de especialistas na área, o Governo quer formar cerca de dez mil peritos até 2026.
O Centro Nacional de Cibersegurança (CNCS) vai em breve lançar um programa de formação que dotará de competências avançadas um conjunto de novos especialistas em cibersegurança e segurança da informação oriundos da administração pública e do setor privado. Este programa, de abrangência nacional, denominado de C-Academy, visa formar pelo menos 9800 formandos até ao primeiro trimestre de 2026.
O programa C-Acaademy irá disponibilizar conteúdos e formações alinhados com o Referencial de Competências de Cibersegurança; A qualificação e requalificação de RH será alinhada com as competências definidas no Quadro Nacional de Referência para a Cibersegurança (QNRCS);
Segundo o secretário de estado da Digitalização e da Modernização, Mário Campolargo...
É preciso ter a consciência coletiva de que os ataques acontecem ao minuto, ao segundo e precisamos ter tecnologia que nos defenda, mas também precisamos ter as pessoas devidamente preparadas, por exemplo, para os ataques de phishing, terem consciência dos riscos que correm assim como as empresas que representam.
A literacia digital tem estes componentes mais básicos, garantem que todos podem compreender o que é ciberespaço, mas é preciso esforços mais concretos e o Centro Nacional de Cibersegurança tem feito esse esforço para as pessoas terem uma competência digital básica e investir na parte da cibersegurança
A C-Academy é um projeto com verbas do PRR.
Amanhã arranca a 8ª edição da C-DAYS, dedicada ao tema “Apostar na Prevenção” acontece já nos próximos dias 7,8 e 9 de junho no Centro de Congressos do Estoril. O secretário de estado da Digitalização e da Modernização Administrativa diz que o objetivo "é chamar a atenção para a importância de estar preparado, sabemos que em muitas empresas não há pessoas com capacidade para fazer esta defesa. Sabemos que há uma escassez de técnicos formados nesta área".
No site do evento é possível saber que nesta edição irão estar mais de 40 oradores nacionais e internacionais com painéis nas áreas como: Riscos e Conflitos, Políticas Públicas, Economia, Inovação e Tecnologias Futuras.
O número de inscrições é limitado pela capacidade do recinto. Podem fazer a inscrição aqui.
Este artigo tem mais de um ano
Deixem se estar quietos porque a área é extremamente bem paga lá fora e vão acabar por sair na mesma…
Sim, mas depois poderão sair com mais formação 🙂
Portugal é considerado uma mina de ouro porque tem pessoal qualificado mal pago, as empresas estrangeiras vem buscar o pessoal a custo zero porque a formação não foi dada por eles.
Especialistas outsourcing a ganhar 700 euros por mes! Grande Portugal! Eu so na apanha de fruta na Suica fiz 12mil euros limpos em 3 meses de verao. Nem preciso de trabalhar o resto do ano
Um tec de segurança faz em PT médias de 3000 Brutos mês, lá fora entre 5mil e 10mil….
Errado, alguém com mais de 10 anos de experiência em cyberseguranca faz uns 3k limpos, cerca de 5k brutos cá em PT.
La fora faz mais 30%, as diferenças cada vez são menores, até porque tivemos muitas empresas multinacionais a instalarem em PT polos de competências de IT.
Querem formar pessoal altamente especializado, que por norma faz as informáticas de bancos e várias multinacionais. E depois… querem pagar pouco mais que o salario minimo. Ganhem vergonha e paguem bem, é das profissões que mais desgaste (mental e pessoal) tem hoje em dia…
Nem mais, um gajo faz 12º, licenciatura, pós-graduação, mestrado e ordenado mínimo
depois querem o quê?
Emigrar é por enquanto a única solução, pois em Portugal querem gente formada e com competências técnicas e experiência, a valores de quem não sabe ler nem escrever.
Não obstante o custo das formações, licenciatura, pós graduação e mestrados, e formações específicas em determinados produtos e soluções, e a experiência obtida em grandes empresas a nível internacional, em Portugal pagam pouco acima do ordenado mínimo nacional, pelo que a única solução é emigrar.
Eu próprio, já tentei algumas vezes regressar a Portugal, mas a cada vez sempre me arrependi, pois não pagam condignamente.
Enquanto assim for, irei manter-me no estrangeiro, em França.
Já trabalhei em diversos países europeus, desde reino unido, França, Espanha (remote), Alemanha, Roménia, e nenhum desses países tem salários tão miseráveis na área da informática como Portugal.
Portugal, só para passar férias, e até para isso já não compensa actualmente, pois há inúmeros países ao redor do mediterrâneo onde tudo é mais barato.
Nesta área, a formação vai muito para além da universidade.
Formações específicas em determinados produtos, serviços e soluções, são extremamente caras, e são primordiais quando se quer ter excelência no resultado do nosso trabalho.
Gasto mais anualmente em formações específicas, do que o salário médio anual pago em Portugal. Este mês de junho, são mais 3600€.
Como é que as empresas em Portugal esperam recrutar se pagam tão pouco?
Nao sei do que falas, qualquer badameco de cyber começa a trabalhar a ganhar 2000€ brutos e sem sequer ter curso superior.
Em cima disso as empresas despejam um mínimo de 40 horas anuais de formações dos principais fabricantes, se forem empresas decentes chegam a pagar entre 150-200 horas de formação anual.
Isto funciona como nas companhias de segurança normais. Os funcionários salvo raras excepções são mal pagos e as empresas só contratam depois de casa roubada e só se forem mesmo obrigadas, não funciona da mesma forma como em outras áreas da informática. Está é mais trabalhosa, exige mais responsabilidades e moer a cabeça para o que recebemos em troca.
O governo for 10 mil especialistas mas não sabe que nenhum cá fica. Deitar dinheiro fora…
Quer é espiar o portugues
Especialistas Cyber em formados em 1, 2-3 anos? Só se for do Covid e comentadores da guerra da Ucrânia…
é apenas para os boys
Deviam era de se preocuparem em dar formação de princípios básicos em navegação de Internet aos funcionáriosm. Muitos não têm conceitos de sensibilidade nem se importanta com isso..não interessa que o site informe que é inseguro, importante é continuar… Terem senhas com pouca segurança porque senão esquecem.. etc..