Chave Móvel Digital: Há novidades na nova app Autenticação.gov
A Chave Móvel Digital (CMD) é um sistema simples e seguro de autenticação dos cidadãos em portais da Administração Pública na Internet que passou a estar disponível também em alguns sites de empresas privadas.
A assinatura digital permite ao titular de Chave Móvel Digital com funcionalidade de assinatura ativa assinar documentos. Conheça as novidades da nova aplicação.
A Chave Móvel Digital (CMD) é um meio de autenticação e assinatura digital certificado pelo Estado português. Permite ao utilizador aceder a vários portais públicos ou privados, e assinar documentos digitais, com um único login.
Este mecanismo associa um número de telemóvel ao número de identificação civil para um cidadão português, e o número de passaporte ou título/cartão de residência para um cidadão estrangeiro.
Aplicação Autenticação.gov para computador
A aplicação Autenticação.gov para computador permite ao cidadão tirar partido das funcionalidades eletrónicas do seu Cartão de Cidadão, como:
- assinar documentos digitais com Cartão de Cidadão ou Chave Móvel Digital
- personalizar a assinatura digital
- visualizar a morada e finalizar o processo de alteração de morada no Cartão de Cidadão
- alterar os códigos PIN do Cartão de Cidadão
- incluir notas ou informações que o cidadão entenda, como contactos a utilizar em caso de urgência, grupo sanguíneo, alergias, etc.
- visualizar e imprimir os dados pessoais constantes no Cartão de Cidadão.
Novidades da Versão 3.7.0
- Melhorias no selo de assinatura: Possibilidade de ajustar tamanho e selecionar campos visíveis
- Suporte no módulo pteid-pkcs11 para assinaturas com todos os algoritmos suportados pelo Cartão
- Correção no carregamento de atributos SCAP com CMD e CC
- Correção na leitura da morada, para pedir sempre o PIN se for necessário
- Correções no tratamento e propagação de exceções no SDK
- Melhorias nas mensagens da janela da confirmação de morada e respetivas mensagens de erro
Quem quiser também pode usar a versão online para assinar documentos - ver aqui.
Este artigo tem mais de um ano
Só não se aplica para utilização do voto eletronico.
Assim haveria menos abstenção.
e ainda bem.
Um voto não é um like no FB. É um acto solene
Isso é que devia ser bonito os “mortos” dos cadernos eleitorais a ressuscitarem para votarem eletrónicamente !:))
Estou em crer que se encontraria uma boa forma do voto electrónico ser uma realidade e que não comprometesse a nossa democracia. Tal como se vão repetir os votos dos emigrantes, em caso de suspeita de fraude com voto electrónico, também os votos eletrónicos teriam que ser repetidos e subsituidos pelos tradicionais.
Deves pensar que daqui a 200 ou 300 anos ainda se vota em papel …
Voto electónico = fim do voto secreto. Muito mais vulnerável a hacking logo fraude.
O voto presencial é muito mais seguro e muito mais difícil de acontecer fraude.
A abstenção/nulos/brancos deveriam estar representados no Parlamento com lugares vazios.
Claro, mais de metade dos votos das ultimas legislativas, contados nas mesas de voto europeias vieram sem cópia de cartao de cidadão ! Que segurança fantastica !
Em relação ao voto eletrónico, concordo que o voto secreto teria muitos desafios.
Basta imaginar uma relação abusiva, e não são poucas, onde um dos membros obriga o outro (e eventuais filhos) a votar no partido “certo”.
Só por esta razão, apesar de estarmos no séc. XXI e ser perfeitamente possível a sua adopção, faz-me nunca querer a sua implementação por cá.
E depois temos os hackers, etc..
Continuo a achar que a única vantagem do voto electrónico deveria ser podermos votar em qualquer parte do país numa qualquer urna. O acto de votar não pode ser feito sentado em frente a um computador a ser bombardeado por desinformação. Pode não valer de nada, mas o acto solene de ir votar à urna de voto deve ser mantida a meu ver. Deveria era ser mais simples para votar, mesmo que estivéssemos longe da nossa freguesia.
Votar à distância deveria ser tão fácil como ligar para o concurso do 761 xxx xxx.
Meter o cartão de cidadão na maquineta construída só para o fim de eleições e referendos, e depois sair um talão com um código que permite que a pessoa confirme de alguma maneira que o seu voto foi realmente depositado, junto da CNE ou de terceiros da sua confiança (partido político, movimento político, jornais, etc.). Por tanto o talão deveria incluir informação que permita confirmar o correcto envio e recepção, mas de tal forma que possa ser visto por todos mas ainda assim não identificar quem foi a pessoa que depositou aquele voto específico sem que a mesma se acuse (por exemplo: exibindo o comprovativo de operação).
Não tenho a certeza, mas algo talvez do género Helios Voting ( https://vote.heliosvoting.org/ ) devidamente adaptado.
Ato solene, qual quê, é a pessoa poder escolher o que quer onde quer que esteja no planeta.
Com o cartão de cidadão e o código de autenticação e de assinatura digital, parece-me perfeitamente possível de resolver a identidade do eleitor, e depois permitir que ele deposite o voto… similar ao voto por correspondência… é só garantir que depois no final não existe associação de uma coisa à outra.
Existem milhentas versões para Ubuntu, e no entanto para o Sistema Operativo Universal(debian), nem uma.
Como a versão 3.7.0 é baseada na glibc (>= 2.33), não é possível pois debian stable está actualmente na versão 2.31. 🙁
Depois de instalar desde que saiu esta versão 3.7.0 tenho notado que dá erro no Windows 11 com um DLL da aplicação sempre que se reinicia o Windows, não sei se nas outras versões do Windows acontece, por isso reverti para anterior versão da aplicação 3.6.1
Creio que a solução está, considerando, por exemplo, a aplicação ID.gov.pt em criar uma aplicação em que na altura das eleições permitisse ao utilizador, em ato único, votar. Ou seja: eu instalo a aplicação, permite visualizar não só a lista de partidos a voto, mas também as ideologias de cada um e que permitisse através de chave digital efectuar o voto.
Não sei se estou certo, mas parece-me uma solução viável.