Carmack – Dispositivos móveis ultrapassarão as consolas
A Apple e a Google têm sido responsáveis em trazer novos paradigmas para o dispositivos móveis. O iPhone desempenhou um papel importante ao criar novos métodos de interacção com Smartphones. O iPad abriu uma nova categoria de dispositivos lúdicos entre o tradicional smartphone e os meros computadores portáteis. Finalmente o Android, trouxe e reinventou esses e outros paradigmas e disponibilizou-os a um volume crescente de utilizadores.
É tudo uma questão de tempo até esta nova geração de dispositivos móveis ultrapassarem as consolas.
Pelo menos é a opinião de uma das maiores mentes da indústria de videojogos. Jonh Carmack co-fundador da Id Software, acredita que dispositivos como Smartphones e Tablets, irão num espaço curto de tempo ultrapassar o poder de processamento que as consolas oferecem actualmente. Contudo, Carmack não vai tão longe e salienta que durante algum tempo as consolas irão manter um espaço importante no mercado.
Em entrevista IndustryGamers Carmack acrescenta ainda outras ideias.
Embora exista ainda um conjunto selecto de jogadores hard core que queiram ficar sentados um fim de semana inteiro, numa posição confortável que lhes dê 20 horas de jogabilidade, ao contrário de muitos outros para quem os seus smartphones e tablets servem perfeitamente.
O co-fundador da id software, salienta ainda a utilidade que neste âmbito os serviços de streaming de jogos irão ter, tais como o OnLive que tem inclusive sido incluído nalguns dispositivos da HTC. No entanto avisa que não está claro nestes serviços quais serão aqueles que irão sobreviver o tempo suficiente até chegarmos a essa altura.
Mas, na mente deste brilhante criador de jogos, não se trata apenas de smartphones ou tablets mas de todo um ecossistema de entretenimento em casa.
Posso imaginar um futuro em que em vez da sua consola, o seu dispositivo móvel irá comunicar com a sua TV e quando quiser uma experiência mais envolvente no grande ecrã através de som sorround, saberá que este é servido do seu dispositivo móvel.
A visão de Carmack não é assim tão difícil de acreditar basta vermos os sinais que têm sido dados pela indústria. Vejamos o caso da Sony que claramente quer fazer a transição para esse futuro não tão distante. Prova disso foi o lançamento do Xperia Play (e não pensamos que a empresa se fique por este esforço). Olhemos para outro indicador que é aliás um detalhe importante do Windows Phone 7(WP7).
A Microsoft está, na nossa opinião, um passo na frente deste caminho pois já desenvolve a ligação entre a sua rede Xbox Live e os dispositivos WP7. Claramente a ideia será ligar tradicionais jogadores da consola Xbox, a jogadores com um smartphone WP7 de modo a partilharem um mesmo ecossistema e fazer (também) a transição suave para as novas plataformas móveis.
Se juntarmos a estes aspectos a inovação dos últimos anos na interacção por toque, o uso inteligente do acelerómetro para diferentes abordagens nos jogos, a quantidade e qualidade de títulos que existem para iOS e mais recentemente para Android, veremos que este um filão de ouro apenas está agora a começar a ser explorado pelos gigantes da indústria de videojogos. [via]
Serão os tablets, num futuro próximo, os dispositivos privilegiados para a indústria dos vídeo-jogos?
Este artigo tem mais de um ano
claro… e eu vou trocar uma tv ou um monitor por um brinquedo de 10 polgadas (irónico)
Qual é o impedimento? Com quase todos é possível conectares-te com a tv. E em breve será certamente possível fazê-lo de uma forma wireless.
Claro que as consolas “tradicionas” ainda vão continuar a existir por muito tempo, mas serão cada vez mais focadas para o nicho dos hardcore gamers. Enquanto que os jogadores mais casuais as poderão abandonar a favor destes dispositivos.
O iPad 2 já funciona por wi-fi através da Apple TV. O que permite jogar (ou ver qualquer outra coisa) na tv sem ter fios à mistura.
+/-. Tem um certo delay, que na minha opinião só é útil para jogar jogos de cartas e pouco mais.
concordo, e há uma outra questão, a da bateria, de certo vai “comer” a bateria desses dispositivos num ápice, e a consequente viciação da mesma, para mim jogos são no pc/consola, em telemóveis e pads são apenas para consumo de bateria.
Bom era PSP hd numa boa tv sem delay, hehehe
Acho que ninguém defende isso, nem a Id Software enunciada no artigo. O que foi dito é que esses brinquedos de 10″ poderão ser no futuro uma ponte entre as várias tecnologias existentes, principalmente no mercado dos videojogos. É uma visão bastante plausível.
Eu (e como é obvio sou o que menos uso para esse fim) ligo o iPad 2 ao LCD e tenho jogos, que me custaram 2 euros (ou pouco mais), em HD com um som excelente no mesmo proveito que muitos dos jogos que outros o fazem com grandes consolas.
Jogar o Infinity Blade, o Hot Pursuite, o Real Racing 2 ou o Asphalt 6, num LCD já oferece um prazer de jogos muito interessante. Claro que há títulos para as consolas com outro poder gráfico e sonoro, mas a diferença está a estreitar-se.
Depois há sempre aquela vantagem de poder levar o jogo para qualquer lado… o que deve ser chato levar um Play Station 3 debaixo do braço 😀
A nova consola da Wii a Wii U é um reflexo das palavras de Carmack, aliás já nós em muitos diálogos sobre os tablets, mais concretamente sobre o ipad o dizíamos.
Os tablets pelo preço com que os títulos de jogos estão a chegar a esse segmento, já são uma enorme fonte de receita para a Apple e para os developers.
Existem milhares de jogos em HD com uma qualidade fenomenal e uma jogabilidade que nem nas consolas se consegue, derivado à existência de efeitos conseguidos pelo giroscópio e acelerómetro.
As consolas nunca acabarão… assim como os descktops, mas irão ver o seu mercado encolher substancialmente.
Tipo, seria fixe se pudesses jogar um jogo enquanto estás fora de casa num dispositivo móvel e, em casa, poderes jogar na TV, através desse mesmo dispositivo.. 🙂
Eu passo mais tempo com jogos para Android do que no pc ou vigogame
esta noticia é como aquela em que diziam que os portateis e os desktops iriam ser substituidos pelos tablets. nao existe sequer comparaçao possivel, o tablet e um pequeno brinquedo, que apesar de ter cada vez mais capacidade de processamento, vai sempre faltar lhe alguma coisa como um ecra maior, um teclado fisico ou outras coisas do genero.
Vocês têm que ter mais visão de mercado. Dou-te um exemplo: uma pessoa que fala directamente com os clientes no que respeita a decoração de espaços e precisa de mostrar o seu trabalho e modificá-lo dinamicamente juntamente desses clientes qual é a forma mais prática? Andar com um portátil entre as várias salas que pretende decorar? Seria uma hipótese é verdade, mas não seria muito mais interessante usar um dispositivo destes que certamente é mais leve e mais interactivo para nós e para as outras pessoas? Com a ponta de um dedo mudar as cadeiras e as cores da sala? É só um ridículo exemplo, existem muitos outros.
Deixem de ter uma visão tão limitada das coisas. Em nossa casa um tablet pode pode servir para ler o jornal enquanto se bebe um café, na casa do vizinho já pode servir para vender um produto ou serviço a milhares de pessoas…
Desculpa alguma falta de pontuação no meu comentário 😛
No entanto já saiu o EEE Pad Transformer que mistura um pouco de dois mundos e a performance continua a aumentar a um ritmo elevado tanto nos EEE como smartphones.
Para o utilizador final comum o computador desktop começa a desaparecer a pouco e pouco.
Claro que se me perguntares se nos próximos 5 a 10 anos vão substituir completamente alguma coisa, eu diria que não mas é sempre um passo em frente. 🙂
Flavio, estás errado e estás a dar argumentos para te contradizer. Os tablets não vieram substituir os portáteis, os tablets são um segmento novo mas mesmo assim estreitaram já largamente o mercado dos portáteis e dos netbook, mais concretamente, E verás que a cada saída dos tablets, com mais poder de processamento e mais recursos gráficos as pessoas preferirão um tablet a um portátil.
Quando a Microsoft introduzir os tablets com o Windows 8 esse fosso será muito maus cavado e muitas empresas deixarão os portáteis para adoptar uma ferramenta igualmente poderosa, com mais mobilidade e mais usabilidade. Garanto-te!
Depois outro erro “o tablet é um pequeno brinquedo…” para mim não, para mim é uma excelente ferramenta de trabalho. Hoje já não passo sem ela. Um dia que tenhas um verás que é muito mais que um brinquedo (que também o pode ser), será uma ferramenta que te ajuda a gerir a área documental, que te permite uma leitura dos assuntos com mais facilidade, que permite utilizar ferramentas de produção em condições mais agradáveis, que simultaneamente junta a área lúdica de uma bom som, ou bom vídeo, uma apresentação em qualquer lugar ligada a um LCD (om a entrada do iOS 5 e com o sistema Mirror até poderás fazer uma ligação via Apple TV a um projector e usar o air play) para dar formação por exemplo…. poder comprar livros, poder ter aplicações desenvolvidas por ti, recorrendo por exemplo ao File Maker e controlares uma actividades, poder ter instalado o team Viewer e controlares e acederes à tua empresa remotamente….
Um dia que tenhas um tablet verás que o tablet é hoje um substituto perfeito (em muitos cenários) do netbook e mesmo do portátil.
Depois do trabalho, ou nos intervalos, podes jogar um fantástico jogo, ler a revista que mais gostas e ter acesso em tempo real às notícias do pplware.com, usando o Safari 😉
eu ja tive um tablet e troquei o devido as razoes que disse. para mim nao lhe dou uso nenhum, prefiro o meu portatil ou desktop
Concordo contigo Flavio e um brinquedo ainda mas aproxima-se cada vez mais do portatil para o substituir.
Sabes a uns anos diziam o mesmo dos portateis e q nao numca seriam melhores que os pcs.
Bom hoje em dia ja nao e assim pois nao?
Cuidado que eles veem ai. Sao tres e andam sempre aos pares.
não sei talvez daqui a 10 anos, se for essa a moda vou continuar com a ps3, tablets não é a minha onda
Um dia irás complementar. Não demorará 10 anos, garanto-te. Depois a própria Sony está a preparar essa passagem: as novas PSP já estão com outro tipo de tecnologia e as próximas serão já com mais aspectos tablet, mais pequenas, sem os leitores óptimos…. é a evolução.
Acredito que irão num curto espaço de tempo ultrapassar o processamento que as consolas oferecem actualmente mas….estas também evoluem, e numa questão de hardware, as consolas terão sempre maior capacidade de processamento.
Para uns joguitos de entretenimento (para passar o tempo), irão vingar, para quem gosta de jogar a sério (tal como diz no artigo os tais “hard core”) isto nunca irá muito longe.
Mas ambos podem perfeitamente conviver entre eles.
É quase como ter um carro para o fim de semana e outro para a semana, em que o do fimde semana é um carro gastador, mas que dará um prazer muito maior do que o da semana.
Quem é que imagina jogar GT5 num iphone….
Cumprimentos,
Nuno Maia
Mas joga GTS numa iPad e até via wireless o podes fazer. Uma consola custa-te 350 euros em média?
Com um iPad e uma Apple TV (podemos estar a falar de 550 euros) poderás ter já o conforto das ligações sem fios onde o ecrã do tablet e os seus sensores podem oferecer uma tipo de jogabilidade mais livre.
Além do que podes fazer com o iPad sem este estar preso no móvel da sala junto à TV.
Com os novos processadores que estão anunciados (ver aqui) para estes dispositivos, em breve terás o mesmo poder de processamento, acredita, em breve terás quad core nos tabelt e GPU’s poderosíssimos. Isto não pára. 😀
É claro que não pára, mas a realidade é que não pára, nem para um lado nem para o outro, ou seja, o que quero dizer com isto é que também não pára para o lado das consolas.
Para mim podem conviver os dois ao mesmo tempo, para jogos poderosos e mais dedicados haverá sempre consolas, para nos divertir-nos(de forma diferente) podemos utilizar os outros.
O único senão que vejo que poderá acontecer é mesmo o interesse das produtoras dos jogos para consolas começarem a perder o interesse, mas para isso acontecer terá de haver uma queda muito grande mesmo no consumo (algo que ainda estará longe).
Em resumo, o que quero dizer é que, tal como o modding e os desktops nunca irão desaparecer, as consolas também não. É nisto que acredito.
Cumprimentos,
Nuno Maia
Acho que deves ver as coisas de outro modo. Deves pensar que já nem é preciso o hardware evoluir dentro dos dispositivos, mas sim cá fora. Já existem muitas empresas a desenvolver placas de vídeo externas com grande poder de processamento, por exemplo um novo portátil da Sony, Vaio Z, já tem uma placa de video externa com grande poder de processamento. Além disto, também não nos podemos esquecer dos serviços de streamming que a meu ver terão uma expansão brutal nos próximos anos. Eu numa viajem à PT Inovação em Aveiro há 6-7 anos atrás vi que eles já estavam a pensar muito a frente a desenvolver tecnologias que hoje usamos no dia a dia se for preciso, por exemplo video ondemand. A meo penso que já disponibiliza estes serviços de streamming de jogos e vai continuar a expandir este conceito que é bastante bom.
Eu já há muitos anos imaginava que os portáteis do futuro iriam ser simplesmente um canudo com duas saliências das quais saiam dois hologramas o teclado e o monitor, mas agora vejo que o futuro pode ser desenhado em torno destes tablets 😛
Compreendo o que estás a dizer.
E mesmo neste momento estamos num impasse em que os desenvolvimentos de hardware se focam mais em reduzir as coisas, e nem tanto por oferecer grandes tamanhos de memorias e processadores, estamos no momento em que basta uns 8gb de ram, é preciso é torná-los mais rápidos…
Torna-se mais importante do que nunca, o desenvolvimento do software para explorar todo o potencial do hardware (coisa que foi bastante descurada).
Coisa esta que a Apple faz com uma mestria brutal.
Cumprimentos,
Nuno Maia
Bom dia
Não se iludam este vai mesmo ser o caminho , se leram bem a noticia não teremos de abicar do grande ecrã como foi dito no primeiro post , os dispositivos moveis vao ter a capacidade de se ligarem a todos os perifericos inclusive sistemas dolby sorround , quanto aos tablets podem ainda não ter sistemas operativos como os pcs , mas podem ter a certeza que os vão ter e com capacidade de se ligarem a perifericos , temos o exemplo da Asus , ver teste aqui no Pplware .
Cumps
Completamente verdade. OS novos e mais acessíveis tablets com Android já permitem uma jogabilidade fantástica.
Nada de novo, as consolas assim que são lançadas ficam ultrapassadas pelo pc ao fim de 1ano às vezes nem isso.
Mas acho que esta mudança levará mais tempo do que se pensa, afinal os quad core por exemplo já só vêm para 2013, se não houver atrasos.
De resto, ele não falou mesmo nada que já se fale pela net fora..
É um homem com visão e de uma grande inteligência este senhor. A visão que apresenta é perfeitamente realista.
Vejam…, já se fala por exemplo do fabrico dos processadores kar-el da NVIDIA (quadcore) .Ora estes processadores trazem 4 vezes o poder de processamento dos actuais smartphones. E acreditem, caso se tire devidamente partido destes novos processadores irão dar um banho monumental às actuais consolas móveis como o caso da PSP e da Nintendo.
Eu diria com tanto processamento nas mãos,existe ainda algo que precisa ser melhorado e é tocado ao de leve no artigo pelo John Carmack.
Com tanto processamento, estes dispositivos vão ter de acompanhar das suas baterias, E neste campo será preciso também haver inovações de modo a dar maior autonomia aos smartphones e tablets já que actualmente as suas capacidades serão insuficientes para a nova geração de jogos e processadores cada vez mais mais evoluidos com capacidade de desenhar efeitos mais complexos (com um maior volume de cálculos matematicos) e sobretudo mais “gulosos” de energia!
A tendência é reduzir (tamanho dos dispositivos, número de dispositivos e fios).
Só não queremos uma coisa pequena que é o tamanho do ecrã.
Concluindo…. em breve teremos tv’s com alto poder de processamento e conectividade, em que os filmes e os jogos serão comprados através da internet exclusivamente sem necessidade de aparelhos como consolas, media centers, tablets, etc…
Como ferramenta de trabalho os “Tablets” são do melhor que existe,sem dúvida.
Agora para joguinhos em que se necessita processadores;placas gráficas,memórias RAM potentíssimos o que implica refriferação a sério não “coolers” passivos como têm agora não estou a ver como poderão substituir tanto as Torres Gaming como também as próprias consolas de jogos.
Mas como a tecnologia não para,aguardo pacientemente…
Não deixem é de implementar teclas. Apenas uma MUITO pequena parte dos jogos são viáveis de serem jogados sem teclas. Pelo menos é a sensação que me transmite ao jogar no iPod.
Podia até haver pessoal a esperar mais da Nintendo na E3 mas esta noticia só vem provar que eles não estavam a dormir quando apresentaram a Wii U. Um fantástico interface entre consola portátil e fixa, acho que é o melhor dos dois mundos e ainda vai dar muito que falar 🙂
Claro, vou já jogar Crysis 2 e Battlefield 3, etc, num móvel..
Não digo que no futuro seja possível, mas não esta para breve..
Nem falo do tamanho porque para isso liga-se a uma tv, mas estou a falar do poder de processamento mesmo!
Boa tarde ,
Num futuro muito próximo tudo vai passar pela portabilidade e pela transversalidade de plataformas por isso não perçebo qual a vossa dúvida , o processamento não será certamente o problema , outras questões tem de ser acompanhadas com este desenvolvimento , tais como a duração das baterias e SOs , mas nada de muito grave pelas noticias que nos vão chegando todos os dias a este respeito .
Cumprimentos
e o comando? a verdade é que os comandos dos jogos nos smartphones/tablets se tornam limitados! Claro que inventar um comando que comunique com eles é algo basico, mas contradiz o tal conceito da portabilidade, porque já é um periferico com que temos que andar atras!
Acho que os smartphones/tablets têm tudo para substituir as consolas portateis nos seus modelos actuais, de resto, se é possivel no espaço fisico de um table encaixar uma maquina super potente que corra grandes jogos, tambem as consolas das geraçoes futruas concerteza iram encolher!
Acho que sao conceitos que nao se misturam, pelo menos para quem joga “a serio”, quem nao passa sem o analogico, os gatilhos, ou mesmo o teclado e o rato. Parece-me a mim que os jogos nos smartphones e tablets, se nao for pela questao da portabilidade, serao sempre jogos “pra safar” e jogar um joguito na casa de um amigo que nao tem consola e nao se tem mais nada pra fazer!
Acredito que isto venha a singrar, basta ver os factos.
Há uns dez anos atrás, gamer hardcore era o que jogava no PC. Quake, CS, Unreal, entre outros, eram os jogos dos “colados”, e as consolas eram algo que se tinha escondido no quarto. A Sony começou a mudar isso com a PS2, linhas mais atraentes, capacidade de ler DVD’s, e lentamente, começou a puxar as consolas para a sala, para a vista.
Com a actual geração, as consolas tornaram-se o centro da sala, com total suporte de mídia que torna obsoletos muitos leitores. Os gamers hardcore jogam CoD e afins no conforto da sala, com um DualShock ou um 360 Controller. Entretanto, o PC, que era a plataforma de facto do gaming sério, tornou-se uma espécie de nicho.
Não me custa absolutamente NADA a crer que, para o utilizador casual, e mesmo para alguns mais sérios, os tablets não venham a colocar as consolas no mesmo sítio onde elas colocaram os PC’s.
Isto são bitaites a ver se colam. É como os economistas, fazem 1000 previsões para acertarem uma e depois dizem que são muito bons. Vai sempre existir tudo enquanto houver mercado para isso. Quem sair desse nicho arrisca-se a perder para a concorrência. O que se deve dizer é: Se não houver inovação em qualquer área essa acaba por ser ultrapassada.
e aquele wallpaper arranja-se?