PplWare Mobile

Caravela Portuguesa é hoje “comparada” ao Space Shuttle

                                    
                                

Este artigo tem mais de um ano


Autor: Vítor M.


  1. José says:

    Era superior, por que não tinha nenhuma tecnologia de contacto com a base! Era arriscas e morres ou arriscas e tens a glória, não havia meio termo. Além disso permitiu aos portugueses navegarem pelo Atlântico quase sozinhos durante 150 anos, sem os Castelhanos que só apareceram em 1492 com o Colombo e, praticamente pelo mundo 250 antes de ingleses, franceses e holandeses, e com muito menos gente tendo sido sempre este o grande problema, sermos um país de poucas almas. Nada em termos de tecnologia se lhes compara, era mais difícil, mais duro em todos os sentidos tiveram que criar ciência à medida que avançavam e quando saíam nuca sabiam se iam regressar. O Space Shuttle, foi usado em condições muito superiores e não aguentou mais de 40 nos, nem deu muita coisa a não ser a exploração da órbita baixa, algo que se consegue com outras naves, em termos tecnológicos acabou por falhar o seu objectivo, cada um era feito para no mínimo 100 viagens ao espaço e nenhum conseguiu realizar esse número, sendo destruídos dois pelo caminho por desleixo.

  2. Ricardo says:

    se formos a fazer paralelismos, nao compararia a nossa claravela a um space shuttle, descobrimos novos territorios e novos povos na epoca dos descobrimentos, o space shuttle ainda nao fez esses grandes feitos, mas claro esta que a humanidade para la um dia caminha mais cedo ou mais tarde

    • Bruh says:

      Se tivesses visto o vídeo, tinhas percebido a asneira que disseste. A caravela, no vídeo, é comparada ao space shuttle, não pelos feitos que permitiram, mas pela tecnologia utilizada. Ou seja em ambos, é utilizada a tecnologia mais avançada de cada época.

  3. Sujeito says:

    Quando se lê um livro de história em Portugal, a relevância dada a Espanha, Inglaterra, Holanda e etc também é minúscula.

    Cada país tem as suas lentes próprias para o passado. E cada um só vê o que lhe interessa.

    • jone says:

      Não concordo muito.
      É verdade que damos muita importância à nossa história, o que é natural. No entanto, também damos muita importância aos outros países, em especial Espanha (nem que seja pra dizer que o D Afonso Henriques andou a bater na mãe).

    • Daniel says:

      Não confundir focar na perspectiva histórica de um determinado país com simplesmente ignorar e mesmo relativizar ou apropriar da história de outros países. Nós na história de Portugal referimos Espanha ou Inglaterra quando realmente ocorreu algo de relevo, não referimos noutras porque simplesmente não é a nossa história nem se cruza com a nossa. O mesmo nem sempre acontece nas “versões” britânicas ou espanholas.

      • Luís says:

        Lembra-me uma conversa que tive com um espanhol, estudante de engenharia náutica, que vou resumir. Estava eu a comentar que havia um space shutle que se chamava Magalhães, quando ele me lembra que quem tinha acabado a viagem tinha sido o Sebastião del Cano! Tive de o lembrar que o space shutle se chamava Magalhães e não Sebastião del Cano…

        • Daniel says:

          Magalhães tem o nome por ter sido o capitão que deu início à expedição de circumnavegação, Sebastião del Cano simplesmente fez a recta final após a morte de Magalhães, das ilhas Maluku até Salúncar. A rota que Sebastião del Cano fez era já por demais conhecida e navegada, a que Magalhães fez atravessando o Atlântico e depois da costa Americana atravessando o Pacífico não era. Daí Magalhães ser conhecido e Sebastião del Cano só os espanhóis, fazer o que já muitos faziam não é feito algum, fazer o que ninguém antes tinha feito é… mas como se vê, bem que haveriam de tentar apropriar isso.

          • Guiomar says:

            Mais não seja foi Magalhães quem teve a ideia e planeou a expedição, e como não conseguiu ter influência em Portugal foi a Espanha apresentar a ideia para obter o dinheiro para os navios. Parte da tripulação até era portuguesa.

          • Daniel says:

            Mas isso ninguém retira o mérito a Espanha de ter patrocinado a expedição, mas vai-se a ver as edições no wikipedia, da expedição de circumnavegação e é ver o histórico de edições para dar relevo a Elcano e a Espanha em coisas que nunca tiveram, incluindo mudar o nome da página para Magellan-Elcano circumnavigation, quando é como referi acima: Elcano pegou na viagem já quando a expedição voltou a mar conhecido e navegado, a rota que seguiu a partir das ilhas Maluku até Salúncar foi a Rota da Índia, sem desvios ou feito algum. Ninguém nega que a expedição era espanhola, mas eles nem satisfeitos com isso dão relevo a um capitão que mais não fez do que prosseguir viagem já depois de alcançarem mar conhecido e seguir uma rota já por demais usada. Isto é bem exemplar da lavagem histórica que têm por hábito do outro lado da fronteira (não é de admirar, fazem-no até com a própria cultura diferente da catalã dentro de fronteiras)… complexos?

          • Daniel says:

            Correcção, escrevi “catalã” e queria dizer “castelhana”.

          • Guiomar says:

            Daniel, o Elcano nem sequer era quem vinha hierarquicamente a seguir a Magalhães, ficou com o comando porque houve ainda outros que morreram para além de Magalhães.

  4. Neo says:

    Na pintura estão representadas naus, não caravelas. Basta ver as velas quadrangulares em vez de latinas, triangulares, ou a própria tonelagem dos navios.

  5. Pedro says:

    onde sei os vikings foram os primeiros nas américas…

  6. JP says:

    onde posso encontrar esse documentário?

  7. Miguel Capelo says:

    Não acho que a comparação seja a mais acertada. O Space Shutle nunca foi além de órbitas terrestres baixas, nem foi uma inovação tecnológica por aí além. A comparação deveria ser antes com o Saturno V, esse sim permitiu à Humanidade sair pela primeira vez da órbita terrestre e ir até um outro corpo celeste, a Lua. Aliás, a aposta no Space Shutle pela administração Nixon em detrimento do Saturno V e da continuação do programa Apollo (ou outro equivalente) é uma das principais razões pelas quais, passados quase 50 a anos, a Humanidade continua presa na órbita da Terra.

  8. Telmo Barros says:

    Que pena esse tempos terem acabado…valeu a pena pela nosso história, uma vez que, agora pouco ou nada temos influência neste Mundo

    • Nope says:

      Por acaso não pensas que alguma vez tivemos influência na Índia, pois não? As viagens de barco eram lixadas. Perdia-se mais dinheiro do que se ganhava.
      Em África, só em alguns pontos, num curto período.
      No Brasil, para onde foram os melhores portugueses (ainda que analfabetos e de pé rapado), e gente de muitos outros sítios – sim, foi coisa importante.
      De modos que a nossa história pouca influência teve neste Mundo. Houve ali umas coisas, à volta de D. João II e do Tratado de Tordesilhas, em que o papa também estava interessado, mas estão francamente exageradas.

      • luis says:

        Está errado e a prova é que o português é a 5ª língua mais falada no mundo! Isto não é influência?

        • Nope says:

          Brasiu – sim, foi coisa importante (disse).
          Ninguém acreditava que não se desintegrasse com a independência. Não desintegrou, apesar de várias peripécias, e até expandiu território – com a participação de militares portugueses após a independência (coisa que há quem não saiba).
          Mas boa parte diz que fala brasileiro.
          Eu acho que eles falam PT-BR, mas já é bom quando não há em PT-PT 🙂

      • Guiomar says:

        acho que estás enganado! O comércio das especiarias na Índia trouxe bastante dinheiro, até porque os portugueses faziam comércio entre vários países na Ásia. O “problema” é que o domínio durou pouco tempo e em Portugal não se soube aproveitar os ganhos obtidos para transformar o país e a sociedade (maus líderes), esbanjando o dinheiro em futilidades da nobreza e clero. Nem fomos espertos o suficiente para ter maior influência comercial na Europa do Norte, algo que os holandeses souberam aproveitar para enriquecer, para depois irem directamente à fonte em vez de negociarem com os portugueses.
        E com a perda da independência arruinou-se o que tinha sido construído/conquistado na ásia.

        • Nope says:

          Não trouxe. Portugal era apenas um entreposto comercial na rota das especiarias para a Europa, até cer cilindrado por ingleses e holandeses.
          Na rota das Índias tinha umas feitorias e uns entrepostos. Nada que se parecesse com um império em que muitos gostam de acreditar.

          • Guiomar says:

            Nope, não trouxe dinheiro? Se ganhava o dinheiro a vender a outros países, muitos deles consumidores, é óbvio que tinha de ser um entreposto comercial, não era o destino final – se assim não fosse então é que não ganhava dinheiro. Portugal durante alguma décadas conseguiu ser o principal fornecedor de especiarias na Europa, e chegou a controlar alguns dos pontos comerciais mais importantes no sudeste asiático por presença militar.

          • José says:

            Bolas que gosta de mostrar que só leu as primeiras páginas do livros e mesmo assim, percebeu mal! Cilindrado? Curioso, a União Indiana só teve que invadir território português e de mais ninguém! Sim nem da União Indiana era, pois esse país não existia quando os portugueses para ali foram! Os holandeses por terem muito mais gente tiram-nos uma dezena de territórios, mas nunca chegaram a dimanar os mares como os portugueses fizeram, nem nunca conseguiram expulsar definitivamente os portugueses como tentaram fazer, nem nunca conseguira estar em Ormuz e praças difíceis como essas, limitaram-se enviar muita gente, muitos navios e contar com ódios locais! Enquanto os portugueses enviavam uma armada com 3.000 pessoas e 12 galeões, eles enviavam 120.000, mais de 100 navios da cada vez, e mesmo assim andaram aflitos, para conseguir algumas praças, das quais Malaca foi a mais importante mas do tesouro dos portugueses ali nem um tostão furado ficaram e de tanta raiva massacraram gente desarmada e inocente! Homens, mulheres e crianças!

  9. Informático Amador says:

    Apesar de tudo e tendo em atenção as épocas faladas, considero superior as proezas das caravelas, em relação ao mais pintado veículo espacial: os astronautas ou veículos espaciais não tripulados, não vão em direcção ao Desconhecido. Antes de irem, houve um “batalhão” de cientistas, engenheiros, astrónomos e verdadeiras “farms” de computadores a fazer todos os cálculos possíveis e imaginários, a prever todos os cenários possíveis de prever e a treinar astronautas e a preparar veículos para tais cenários. Os nossos? Esses iam ao Desconhecido, iam praticamente “às escuras”. Ainda por cima com a mente cheia das “estórias” sobre Terra Plana, monstros e companhia, e metidos em barcos que hoje nem lá entravamos para atravessar sequer o Tejo em dias de Verão.

    • Nope says:

      Ir ao desconhecido e “às escuras” é que talvez não tanto. Os árabes já tinham chegado, vindos do oriente, à costa ocidental de África. E havia mapas – sem as bichezas a que te referes. Lá pelo oriente também se arranjava um piloto aqui ou ali.

      Agora que as viagens eram longas e os naufrágios frequentes, apesar da qualidade de construção de naus e caravelas é certo. O peso de carga a mais também não ajudava.

      • Guiomar says:

        Não havia mapas a partir do golfo da guiné até a norte de Moçambique, ninguém fazia ideia o que iria encontrar, se se quer seria possível. E o grande conhecimento que também faltava era sobre os ventos para poder navegar e regressar a casa.

        • Nope says:

          Pesquisa por Planisfério de Fra Mauro encomendado por D. Afonso V.
          Que os árabes chegaram ao Golfo da Guiné vindos do oriente é pacífico.

          • Informático Amador says:

            O Golfo da Guiné, não é a Índia. E ninguém podia prever que havia ou não pilotos para dirigir as armadas. Nem sequer a direção dos ventos e se havia vento para regressar ou não. Ou seja, viagem de ida praticamente – e eu disse praticamente, pois há que referir o trabalho preparatório do Infante Dom Henrique – às escuras e viagem de volta… depois logo se vê. Que viagem espacial foi feita desta maneira?

          • Guiomar says:

            Os árabes chegaram ao golfo da guiné por terra, não por mar vindo do oriente.
            Quanto ao dito planisfério, não fazia ideia de como era o sul de África, basta ler os textos que acompanhavam, como as zonas realmente conhecidas iam apenas até Moçambique. A costa ocidental era conhecida muito mal, e nada sobre o sul. Havia a suposição de que poderia haver uma passagem por algumas rumores da antiguidade, mas isso entrava quase no campo das lendas.

          • José says:

            Chiça, tanta asneira e ignorância junta! Até vai buscar Fra Mauro, que apenas era um monge cartografo daí Fra, de frei, não é árabe! Há muitos Fra! E usou os conhecimentos portugueses e não árabes! Nãio havia conhecimento algum do Golfo da Guiné, até os portugueses lá chegarem. Os árabes nunca atravessaram mais que a Mauritânia e mesmo assim por terra e em rotas conhecidas pelos locais! Além do mais, tanto paleio, mas alguém conheçe um navegador árabe, que tenha mudado a História? Marrocos tinha 3.000 quilómetros de Costa, há algum navegador marroquino conhecido? Jamais poderiam navegar no Atlantico só os portuguese à custa de muita investigação o conseguiram e fazer de modo a não usar a cabotagem que se fazia do Mediterrâneo até Inglaterra ou Norte da Europa, Mais ninguém era capaz disso à época! Nem mapas na verdade tinham! Fopi uma expedição portuguesa por terra quem descobriu de facto que a Costa oriental de África fazia realmente parte do mesmo espaço geográfico. Nem os árabes sequer, foram os primeiros andar por ali, já egipcios e romanos conheciam essas rotas muitíssimo antigas! Os árabes andaram até ao norte do que é hoje Moçambique para buscar escravos os Zanj e, islamizar!

      • José says:

        Que grande baralhada de conceitos navais! Tem a mania que sabe mas não sabe o mais importante. Nem lho vou dizer, vai ter que estudar um pouco de História Naval, e dpois pode ser que uma luzinha se acenda nessa cabea!

  10. Francisco says:

    Erro abissal logo no inicio. As terras e os mares a leste do meridiano são de Portugal, não de Espanha, e a oeste de Espanha, não de Portugal. As caravelas foram as primeiras depois surgiram as naus. Mas no geral está interessante.

  11. mgiuyug says:

    Os portugueses e espanhóis tiveram favorecimento pelo Papa no Tratado de Tordesilhas. Nalguma parte do Tratado ficou território atribuído a franceses, ingleses ou holandeses?
    Não. Portanto já tínhamos a papinha toda feita!

    • José says:

      Se tivesse estudado, conheceria a razão. Assim faz figuras tristes. nunca se deve ter perguntado com o que navegavam os franceses, ingleses e hoandeses (que por sinal à épova pertencia ao Império espanhol). Não sabe muita coisa, deve ir ver melhor o porquê de “ter a papinha toda feita”, até dizer uma coisa dessas é um disparate, numa época dura, dificil num mundo sobre o qual pouco ou nada se sabia! Estude um pouco faz bem.

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado.

You may use these HTML tags and attributes: <a href="" title="" rel=""> <abbr title=""> <acronym title=""> <b> <blockquote cite=""> <cite> <code> <del datetime=""> <em> <i> <q cite=""> <s> <strike> <strong>

*

Aviso: Todo e qualquer texto publicado na internet através deste sistema não reflete, necessariamente, a opinião deste site ou do(s) seu(s) autor(es). Os comentários publicados através deste sistema são de exclusiva e integral responsabilidade e autoria dos leitores que dele fizerem uso. A administração deste site reserva-se, desde já, no direito de excluir comentários e textos que julgar ofensivos, difamatórios, caluniosos, preconceituosos ou de alguma forma prejudiciais a terceiros. Textos de caráter promocional ou inseridos no sistema sem a devida identificação do seu autor (nome completo e endereço válido de email) também poderão ser excluídos.