Aprovada a primeira droga feita com tecnologia de impressão 3D
O organismo americano Food and Drug Administration, que regula a criação de novas drogas e medicamentos, acaba de aprovar o primeiro medicamento impresso em 3D.
Esta revolução da impressão tridimensional chegou também à indústria farmacêutica. Esta droga agora projectada chama-se SPRITAM e foi desenvolvida com a tecnologia ZipDose, da empresa Aprecia.
O medicamento projectado através da impressão 3D SPRITAM, foi desenvolvido nesta tecnologia para ter exactamente a dosagem certa. Está indicado para o tratamento da epilepsia e a sua composição faz com que seja solúvel em água com uma quantidade mínima de líquido, o qual é absorvido na corrente sanguínea em menos de 10 segundos.
O facto de ser desenvolvido nesta tecnologia, torna muito mais rápida a sua acção no organismo, com o nível de compactação menor e sem que com isso perca as características estruturais.
A utilização da impressão 3D para fins medicinais não é nova, mas esta é a primeira vez que a FDA aprovou uma droga concebida por impressão 3D.
As portas estão abertas para novos fármacos e novas soluções, quem sabe, bem mais baratas e à medida das necessidades de cada doente.
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Doí-me a cabeça, vou imprimir um comprimido para a dor de cabeça, yee.
A mim não me dá jeito isso, vivo por cima de uma farmácia. 😉
Será que há impressoras 3D que imprimam impressoras 3D que tenham a possibilidade de imprimir impressoras 3D e que estas por fim também deiam para imprimir impressoras 3D. xD
Replicators. Tens de ver o stargate 🙂 O conceito é o mesmo.
Por mais que odeie as empresas farmacêuticas, há que receber bem essas noticias, porque o pouco que eles fazem, daquilo que podem, já é muito bom para a nossa saúde.
“Por mais que odeie as empresas farmacêuticas…” – há algum motivo em concreto? (para além da questão monetária que muito boa gente gosta de falar sem conhecimento de causa)
Sim claro, o facto de eles não procurarem a cura, mas sim fazer a doença prolongar o mais possivel. Para a industria farmaceutica os doentes são produtos, não é a toa que é uma das mais lucrativas.
O facto de não procurarem a cura… Antes também pensava assim… antes. Entretanto, os antibióticos, antivíricos, antifungicos e antihelmintas não curam nada? Oh dear…
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https://youtu.be/ipe6CMvW0Dg – The lie we live
Agora fiquei confuso.
E eu a pensar que uma impressora 3D apenas cortava/moldava um qualquer material na forma que o utilizador quisesse, à semelhança de um torno mecânico.
Ela não “corta”, tem uma ponta quente que normalmente derrete plástico, depois esse plástico e “guiado” pelos motores, e tipo um impressora normal, porém a normal só imprime a 2d
E se passa pela impressão de medicação……porque não alimentos também? Saindo em conta, imaginei logo cadeias de fastfood imprimindo hambúrgueres com vitaminas e minerais na conta certa (e outras coisas sujeitas a receita médica), calorias e sabores extra ao gosto do freguês e por aí…
Há que deixar uma coisa clara, que pelos outros comentários parece-me que não ficou entendido… A droga em si não é criada pela impressora. A droga é fornecida à impressora como matéria prima, a impressora apenas fabrica o comprimido. A única vantagem é a exatidão da dose.