Apagão despertou o interesse pelo radioamadorismo
O serviço de atendimento ao público da ANACOM tem verificado um aumento do interesse no radioamadorismo. A "culpa" foi do apagão registado a 28 de abril de 2025.
Radioamadorismo: estações amadoras são meios fiáveis e persistentes de comunicação
De acordo com a ANACOM, tem havido um aumento de pedidos para a realização de exame de radioamador ao longo dos últimos tempos, em especial depois do apagão.
Entre janeiro e abril registou-se, em média, 45 pedidos por mês. E na semana de 1 a 7 de maio, a seguir ao apagão, registaram-se 40 pedidos. Ou seja, o apagão fez disparar o número de pedidos de exame: numa semana houve quase tantos pedidos, como existia em média, num mês completo.
As razões aduzidas por quem procura a ANACOM tendo em vista fazer os testes de radioamador são:
- ter acesso a comunicações que não estejam dependentes de eletricidade, cabos, postes, antenas, etc., em caso de catástrofes naturais, como incêndios ou tempestades, ou no caso de um apagão, como o que aconteceu recentemente;
- consideram que em alturas de catástrofe o serviço de rádio amador é um meio alternativo eficaz e imprescindível.
As estações de amador são meios fiáveis e persistentes de comunicação através de radiofrequências. Essas estações são, por norma, constituídas por vários equipamentos de rádio, incluindo os acessórios necessários, como as antenas que permitem a emissão e/ou a receção das comunicações. Estas estações podem ser utilizadas em modo fixo, móvel ou portátil.
As estações móveis de amador são utilizadas em viaturas e necessitam de alimentação externa que é a bateria do automóvel.
As estações portáteis são autónomas ao nível da alimentação, i.e., dependem apenas das baterias que as integram.
As estações fixas, estão, em geral, dependentes da rede elétrica, mas tal como outros equipamentos elétricos ou eletrónicos podem ainda ser alimentadas por geradores autónomos da rede elétrica (por exemplo, a combustível ou com energia solar).
Ao contrário dos telemóveis, as estações de amador não carecem de uma rede de suporte, podendo comunicar ponto-a-ponto ou ponto-multiponto sem depender de infraestruturas de terceiros.
Este crescente interesse no radioamadorismo é interessante porque contraria a tendência que se tem verificado, marcada por uma redução do número de radioamadores.
Pela máquina de escrever Hcesar e projeto Balua do IST também. (Google Loon luso)
O Meshtastic também é uma opção interessante para comunicação de texto sem necessidade de exame, ideal para actividades ao ar livre ou em situações de emergência. Razoável alcance, mas está limitado a mensagens de texto e depende/beneficia de uma rede em malha, ao contrário dos rádios tradicionais que oferecem maior versatilidade. Como vantagem, o custo de entrada é ordens de grandeza menor. 25€ já dá para começar + uma APP.
Problema: Precisa de 8700000000w disponíveis. Ou tem 5000 torres, de telemóveis, operacionais, ou precisa de 10000 milhões de litros, de gásoleo e 5 geradores, para o pessoal, fazer 100000 milhões de quilómetros, a pé, para irem carregar, o telemóvel.
Aprendam que telemóveis vale ZERO ZERO ZERO, em caso de falhas de rede eléctrica ou de internet (se perdermos acesso aos backbones, as rede móveis, também vão abaixo, em 2 a 4 horas).
Os americanos aprenderam, em 2012, quando, o furacão Sandy, lhes cortou a electricidade e os telemóveis. Desde aí, o número de rádios subiu 8720% e o número de linhas, de cobre, 192200%, só em Nova York. Há empresas que possuem rede de fibra mas, lá estão 3 a 4 linhas fixas, que funcionam. sem electricidade ou internet.
Este gajo só pode estar a gozar, ou então tem a tecla do zero encravada.
Bastava uma pesquisa rápida de 1 minuto no Google para evitar esse disparate.
O Meshtastic não precisa de infraestrutura fixa como antenas ou torres.
Cada terminal funciona como um repetidor, ajudando a expandir o alcance da rede. É um sistema descentralizado.
É verdade que existem antenas repetidoras para ampliar ainda mais o alcance, mas são completamente opcionais. Custam cerca de 100€, vêm com um pequeno painel solar e funcionam de forma autónoma. Nem é preciso esse investimento porque em muitas áreas já há antenas repetidoras de voluntários que são livres.
E mais: os dispositivos de utilizadores desconhecidos também ajudam a repetir os sinais, sem conseguirem ler as mensagens — a comunicação é encriptada.
Eu perdi todo o interesse depois de ver que não existe encriptação para ham. Tentam pedir um P25 (modelos capazes de encriptar) á Motorola ou á Kenwood pedem logo um monte de papelada e dizem logo que não vendem a terceiros.
* Consumidores finais
Será que esses pedidos de exame são todos para a categoria 3 (entrada no radioamadorismo), ou é pessoal para progredir para as. Ategorias 2 e 1?
Já alguém disse a esse pessoal que para além do exame vão ter de pagar taxa de utilização do espectro (20€ por ano) e não vão poder emitir?
E já lhe disseram que em 5 anos, se não fizerem a categoria 2 perdem a categoria 3?
Ainda existe quem perde tempo com isso?
Quando preciso pego aqui no baoofeng dos chinocas e comunico quero lá saber dos chulos/ditadores, mas é raro usar só mesmo em provas ou passeios de muito pessoal.
Anarquia será sempre a solução dos fracos.
Sim pagar um licença para ouvir rádio, e precisas depois de esperar mais uns anos para poder clicar num botão de transmitir lol.
Se Portugal tivesse inventado a internet ainda tinhas que pagar uma licença para poderes usar a porta 80 e 5 anos sem poder abrir uma porta. 🙂
Já vi que és o herói da tua rua.
A internet veio nos livrar desses xulos das licenças, que é licença para tudo.
Que eu saiba ainda cobram para termos internet.
Compreendo a tua revolta. Não é compreensível a actual legislação para quem quer iniciar-se no radio amadorismo. Mas haverá mudanças e para melhor.
Mas há regras a cumprir, senão ficaria como o CB (Banda do Cidadão) a uns atrás. Com muito boa gente e outros nem tanto.
Na minha opinião pagar 20€ por ano não é causa para tanto alarido.
Amigo é preciso exames, esperas, burocracia para clicar simples botão para comunicar.
Enfim, quanto ás mudanças já ouço falar nelas há 30 anos, a sorte é que a internet chegou e ninguém quer saber mais disto.
Maioria são para emissões locais.
96%, dos quartéis, de bombeiros, deixaram de ter, rádio, em 2012, quando o governo decidiu que deviam usar 100% de serviços online. Em 2014, descobriram que pagar 854,46 milhões, anuais, ás operadoras, era muito caro. Lá apareceu, o SIRESP. Hoje, o governo quer avançar, de volta a 2014… 10000 milhões de euros, anuais, para um sistema, de emergência, baseado, a 100%, em web services, e 7000 milhões de telemóveis. As operadoras é que já salivam, por esses contratos.
Felizmente dentro de pouco tempo já não será assim.
+1
Podem usar PMR ou CB que é atualmente livre de licenciamento e não se anda a pagar a chulos
É o que faço quando uso o radio uso frequências PMR, nunca na vida vou fazer exames e pagar licenças para poder falar num rádio.
Ainda bem que a internet nos tirou desta ditadura, hoje em dia já ninguém quer saber de rádios.