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97 empresas de tecnologia assinam carta contra decreto de Trump

Os 100 primeiros dias de Trump estão a ser seguidos com muita atenção por todo o Mundo. Passados apenas 17 dias da tomada de posse, as polémicas já são mais que muitas.

A maior das polémicas prende-se com o decreto que pretende banir imigrantes do país americano, o que tem provocado manifestações em massa pelos quatro cantos do planeta.

Como consequência, 97 gigantes da tecnologia assinaram uma carta para o Tribunal de Recurso do Nono Circuito, contra este decreto de Donald Trump.

A vida não está fácil para o 45º Presidente dos Estados Unidos da América.

Depois de termos noticiado a reação de várias empresas de tecnologia sobre o decreto presidencial que pretende banir a entrada e permanência, nos EUA, de imigrantes vindos de 7 países, agora esta questão ficou (ainda) mais séria.

Ao todo, 97 empresas de tecnologia assinaram uma carta ao Tribunal de Recurso do Nono Circuito, contra este decreto de Donald Trump.

Donald Trump – Presidente dos EUA

Este decreto de Trump, contestado praticamente por todos, foi primeiramente negado pela juíza federal de Brooklyn, Ann M. Donnelly, e depois pela procuradora-geral, Sally Yates, cuja reação de Trump foi… despedi-la.

Os tribunais também não têm aceite este decreto, nem o recurso da administração de Trump ao mesmo, o que tem provocado a publicação de vários tweets polémicos na conta do presidente americano, como o seguinte:

As várias empresas de tecnologia, que têm diversos funcionários imigrantes, assinaram e enviaram uma carta à justiça dos Estados Unidos, para tentar travar este decreto.

Das 97 empresas constam nomes bem conhecidos como Apple, Facebook, Microsoft, Google, Uber, Netflix, Intel, Airbnb e Zynga.

Na referida carta, noticiada pelo Bloomberg, pode ler-se:

Immigrants make many of the Nation’s greatest discoveries, and create some of the country’s most innovative and iconic companies.

America has long recognized the importance of protecting ourselves against those who would do us harm. But it has done so while maintaining our fundamental commitment to welcoming immigrants—through increased background checks and other controls on people seeking to enter our country.

Por sua vez, o Twitter de Donald Trump continua bastante ativo, desta vez contra os meios de comunicação, dizendo que as sondagens negativas são falsas notícias.

A popularidade do 45º presidente dos EUA tem sido a mais baixa desde há 40 anos, mas isso não o tem impedido de tentar levar a sua estratégia avante.

Como resultado, as manifestações têm-se feito sentir por todo o mundo, havendo mesmo protestos já agendados para os próximos 3 meses.

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