Metaverso inundado de violações, assédio sexual e racismo?
Está a ser notícia o caso de uma mulher que foi violada no metaverso da Meta, o Horizon Worlds, durante uma festa e com pessoas a assistir. Um caso que já se ouviu falar vezes demais na vida real é explanado agora no universo paralelo da realidade virtual.
No entanto, este não é caso único e há mesmo quem afirme que o metaverso está inundado destas situações, de assédio sexual, racismo ou xenofobia. Mas, então, qual será o propósito deste novo mundo?
A investigadora que entrou no Metaverso e foi violada
A plataforma Horizon vem dar aos utilizadores uma experiência social do mundo virtual. É estar num universo paralelo, contactar com outras pessoas reais, mas no universo virtual. Trata-se de uma plataforma da empresa Meta, dona do Facebook e que faz uso de produtos como os óculos e controladores Meta Quest 2.
Foi no âmbito de um estudo levado a cabo pela SumOfUs, que uma investigadora entrou num Mundo Horizon e se viu numa festa privada. Este estudo tem como título Metaverse: another cesspool of toxic content (ou em português, Metaverso: outra fossa de conteúdo tóxico).
No relatório podem ler-se os pormenores desta experiência, nomeadamente como é que a investigadora se sentiu.
Ao entrar na plataforma a mulher foi convidada para uma festa privada com outros utilizadores e foi-lhe sugerido que desligasse a ferramenta de segurança que, quando ativada, impede que outros avatares se aproximem, ficando sempre a uma distância superior a um metro, segundo é descrito.
Em seguida é levada para um quarto onde foi violada por um utilizador que lhe dizia para se virar de costas, enquanto outros utilizadores viam pela janela. Isto tudo enquanto outro utilizador estava no quarto, assistia e lhe passava uma garrafa de vodka.
Segundo se pode ler,"esse ato sexual não foi consensual e a investigadora descreveu a experiência como "desorientadora" e confusa.
Uma plataforma repleta de casos de abuso
Apesar desta ser a história do momento, a verdade é que não é única. No estudo são destacados outros casos de assédio sexual não só no Horizon Worlds, mas também noutras plataformas virtuais que pertencem à Meta.
Existem inúmeros casos reportados à empresa de insultos racistas, homofóbicos e outros crimes de agressão sexual. Por exemplo, no Horizon Worlds (Beta Testing) uma pessoa apresentou queixa à Meta por ter sido apalpada por um estranho, sugerindo melhores mecanismos para prevenir o assédio. Da reclamação não surgiram quaisquer ações por parte da Meta, como o utilizador ainda foi acusado de uso inadequado da plataforma.
Entretanto, a Meta está a ser pressionada para publicar um relatório onde coloque em evidência os perigos a que os utilizadores estão sujeitos neste tipo de ambientes virtuais. Há também pressão para que seja realizada por uma entediada externa uma avaliação de potenciais danos psicológicos civis e de direitos humanos dos utilizadores e de que forma poderão ser evitados.
Este artigo tem mais de um ano
Alguém me explica como é que alguém pode ser “violado” num sitio que não existe e com o qual não se tem contacto fisico???
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Já não conseguem distinguir o que é real e o que não é 🙁
Esta humanidade está a caminhar num bom caminho, está!…..
Só o facto de imaginarem e ainda se rirem de fazer isso, mesmo sendo virtualmente, já diz muito sobre o que se passa hoje em dia e a facilidade em que muita gente tem de fazer e dizer tudo a outros em qualquer rede social, ou mesmo por outros meios que não os pessoais.
É uma nova expansão do Sims.
Vivemos num mundo estranho…
Mas deve ser tipo quando utilizadores da Horde faziam camping aos da Alliance no WOW e viceversa.
Mas daí levar esse sentimento a sério…
“…sociedade “fortes” tornam os homens fracos…”
Não se pode
O que está em causa é o corportamento dos que fizeram isto.
No momento que tens este comportamento numa situação “irreal” quem te diz que, vendo que podes fazer isto numa realidade virtual, não o vais fazer na vida real?!
JR… Nao queiras ver o meu comportamento no GTA ou no POSTAL. lol
A tua comparação…. speechless
É de todo pertinente, uma coisa é um “jogo” e uma realidade “virtual”, outra coisa é a realidade… real!
Eu, como muitos, tenho comportamentos completamente diferentes!
Hugo Nabais, jogos de tiros há muitos. Diz-me apenas quantos jogos baseados em agressões sexuais existem. Mesmo que não explícitos…
Desculpa, então é por eu levar tudo á frente no GTA que vou atropelar pessoas na vida real?
É por eu jogar pokemon que vou andar em lutas de cães ou de galos?
É por se assaltarem comboios no Red dead que vou fazer assaltos na vida real?
É por Jogar COD que vou andar aí aos tiros?
Os jogos são “sítios” onde podes fazer tudo, sem represálias. Realidade virtual é o que?
E mais: se o serviço tem um sistema para outros utilizadores não se aproximarem, ela já começou mal por o desligar….
Acredito que o estado vai noutro sentido.
Num mundo virtual, aliás, até no mundo das redes sociais o anónimato faz com que as pessoas deixem cair a mascara e mostrem quem realmente são sem inibidores ou receio de consequencias.
Quantas pessoas não andam a insultar alguém nas redes sociais mas quando é ao vivo nem sequer levantam a voz da mesma forma porque ja´sabem que ao vivo estão sujeiros a consequencias (que podem passar por levar na cara se andarem a insultar o povo como fazem nas redes sociais).
Este estudo é relevante porque mostra que numa realidade virtual o que acontece a esta mulher é algo que na realidade também acontece mas, digo eu, menos publico e muito menos aceite pela comunidade… Basta ver a nossa distinção “moral” nos comentários em que “como é que alguém pode ser violado numa realidade virtual?”. O caso aqui não é se existe violação legal ou não. Acho que este estudo simpelsmente demonstra que num mundo sem consequencias a malta mostra o pior de si. Quem realizou e participou nesta “violação” muito provavelmente nunca o iria fazer cá fora e a unica razão para isso não é por ser “boa pessoa” mas porque tem medo das consequencias ou não tem sequer capacidade para isso.
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Se quer mesmo saber e não estava a ser só parvinho, sugiro que procure num dicionário o significado da palavra. Existem muitos online, nem precisa de gastar € para se aculturar.
Se ainda assim tiver dificuldades em conseguir diga, que eu envio-lhe o endereço completo.
E questão está na violação psicológica e não na violação física.
Assédio moral, também não há contacto físico.
Aliiciar menores nas redes sociais, sexting, etc. São crimes puníveis pela lei.
Pronto, é o fim da internet…. É com cada estupidez….. Ser violado num jogo………..
Ao menos que façam a javardice toda no metaverso. Se isso resultar em menos violações e abusos sexuais no mundo real já valeu a pena…
Isso é muito subjetivo. Alguém que nunca o faria na vida pessoal, até hoje, pode usar o Metaverso como um estimulo. É preciso ter noção, que nem todos pensamos da mesma forma, agimos da mesma forma e por aí fora.
No meu tempo havia paradise cafe, agora há isto. Acho que o Mark esqueceu-se de dizer ao pessoal que o metaverse não é um jogo. Parece que os fãs do GTA e COD estão lá todos batidos…
O que importa não ser um jogo? Para muitos tem a sensação de ser um porque é a extensão do que podes fazer em jogos, ter a liberdade para fazeres o que quiseres, ainda para mais porque estás num ambiente virtual onde não estás fisicamente a afectar outra pessoa.
Mark, Metaverse, etc.. por alguma razão estranha continua a parecer que foi preciso esse senhor sugerir esta ideia, porque meio mundo esqueceu-se que a ideia de espaços virtuais sociais já existe há décadas. VRChat, Second Life, MUDs, etc.
Por muito que seja reprovável a atitude que certas pessoas têm nestes espaços (que claramente devia ser mantida a um nível privado), a educação das pessoas para lidar com estas coisas parece estar em falta. Querem-se queixar de um “crime” para o qual seguiram um desconhecido e em vez de sair do ambiente ficou lá para desfrutar do assedio? Não é uma criança de 8 anos a meu saber, e isto não é Sword Art Online. ALT+F4 ainda é uma possibilidade.
Totalmente de acordo, e já referi algumas vezes na net também, que este senhor não veio descobrir o mundo metaverso. Eu conheço o Second Life há anos e este tipo de plataforma não tem nada de novo. Agora que nos dias de hoje, o Mark não tenham descoberto certos mecanismos…é outra história. O SL até hoje, que eu saiba, não teve este tipo de queixas, mesmo sabendo que tem todo um mundo para adultos. Mas entendo que só baixa a defesa quem quer 😉
Como hoje em dia tudo se aponta para ganhar uns trocos extra….já nada me surpreende também.
Pois é, mas a realidade é que não sendo físico, podes com isto afetar mentalmente, há abusos através através de canais destes a toda a hora. E se achas que por ser um jogo, ou uma realidade paralela, toda a gente se deve ver no direito de fazer de tudo a todos, então estamos muito mal. A internet é livre, mas a tua liberdade pode acabar quando começar a minha (ou de outra pessoa qualquer).
Não estou a dizer que cada um pode fazer o que quer e obviamente que pode afetar mentalmente quem anda por estas plataformas e perder a noção da realidade. A minha observação vai mais no sentido que o Mark não inventou nada de novo e que há sempre que ter noção dos limites seja na nossa realidade ou na virtual. Felizmente do que observei no SL, nunca soube de casos negativos. Só a minha opinião 🙂
o “lixo do mundo” continua à solta.
por que é que não há electricidade para metade do mundo, enquanto outros criam estas “porcarias” que não servem para nada???
isto vai ter que ter um fimm…
Se não tens habilidade para ver uma finalidade num ambiente virtual de socialização, isso é meramente um problema teu e das palas que estás a usar.
Se queres que a outra metade do mundo tenha electricidade, melhor fazeres uma campanha de angariação de fundos e pores-te ao trabalho, porque estás a viver num mundo capitalista e nisso não há dinheiro a curto-medio prazo para satisfazer os investidores.
Vai falar com um psicólogo e lê os diversos estudos que há sobre o tema. O ambiente virtual só serve para encher os bolsos a capitalistas. Não trás nada de bom à sociedade e é péssima para a saúde mental.
o “lixo do mundo” continua à solta.
por que é que não há electricidade para metade do mundo, enquanto outros criam estas “porcarias” que não servem para nada???
isto vai ter que ter um fimm…
Porque não voltou a ligar o tal sistema de segurança que tinha desligado?
Porque depois não tinha conteúdo para ser famosa?
A quantidade de vezes que fiz e me fizeram o tea bag no Halo ou no CS… as vezes que peguei fogo a pessoas no Sims… no RDR ou GTA a arrebentar com NPC´s ou players só porque sim… nunca houve nada. é um jogo… é virtual… javardai á vontade. sociedade cada vez pior. por este andar vai ser só bixas ofendidadas com tudo que existe ou se faz. concordo com o que se disse acima. Se javardarem e fizerem tudo no metaverso e nao se passar nada no mundo real… está joia
“…metaverso da Meta”????
Porque é que não chamam as coisas pelo nome???
Não é metaverso da Meta, mas sim Realidade Virtual da Meta.
O conceito Metaverso dentro da Realidade Virtual é uma coisa completamente diferente.
Só poque um tipo mudou o nome da empresa para Meta e disse que estava a criar o Metaverso, significa que está a aplicar o conceito do Metaverse dentro da Realidade Virtual.
Além disso, o conceito do Metaverse existe à mais de 20 anos.
Não chamem Metaverso à Realidade Virtual, porque são coisas completamente diferente.
Se não sabem do que estão a falar, mais chamarem as coisas peloa nome.
O Metaverso em termos práticos ainda não existe. É isso que a Meta está a tentar desenvolver dentro da Realidade Virtual.
lol
Boa pasta oh Pedro
Tanto Meta que já não sei quem põe .
😀
Salvando a palavra “metaverso” dessas estranhices virtuais que exitem agora.
Eu tenho é pena das mulheres que foram violadas na vida real, com é que elas se devem sentir.
+1
uma coisa é certa, devem sentir algo
Acabou-se o tea bagging nos FPS de competição!
O maior abuso está a ser cometido às crianças de todo o mundo, desde tráfico sexual (até por gente conhecida das Big Corp, realeza ingleza, etc.) e o verdadeiro ataque à unidade da família e costumes cristãos… mas isso os néscios não reparam. São néscios!