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Humanos criam uma barreira em torno da Terra

                                    
                                

Este artigo tem mais de um ano


Autor: Vítor M.


  1. Joel Reis says:

    Artigo muito interessante.

  2. João Marques says:

    Muito bom artigo.

  3. antonio martins says:

    se se confirmar,tudo melhor.Será a unica vez que o homem faz algo benéfico globalmente,embora sem querer,nem saber……

  4. Ricardo says:

    Só tretas estão a acabar com planeta e comunicão o contrário lavagem celebral

  5. George Orwell says:

    O “admirável mundo novo” da nova era tem um nome, chama-se antropoceno, termo este popularizado por Paul Crutzen, prémio Nobel de Química de 1995 e também pelo geólogo Antonio Stoppan, era esta caracterizada pelo impacto do ser humano nos mais variados sistemas do planeta, incluindo biodiversidade, composição da atmosfera, alteração dos rios ( atente-se ao Tejo e ao Guadiana ) , alterações do clima e, pelo que se alcança deste artigo, nem o espaço escapa, por agora apenas um benefício não intencional. O que seria se fosse intencional ?

    Na verdade, importa saber, genericamente, se estes impactos serão benéficos, como o do tema do artigo, ou, pelo contrário, serão nefastos e qual a metodologia para avaliar ou servir de fiel da balança em ordem a estabelecer um ponto da situação ou saldo.

    Se o critério for a preservação dos seres vivos, tendo em conta que, por causa antropogénnica, todos os dias, vão desaparecendo para sempre espécies botânicas e zoológicas, tais efeitos parecem ser progressivamente devastadores. A título de exemplo, há duas semanas atrás, causou comoção o desaparecimento do último rinoceronte branco macho, justamente o animal que está para o génio alemão do Renascimento Albrecht Dürer como a Mona Lisa para Leonardo da Vinci, animal que quinhentos anos atrás estava para ser uma das vedetas, a par dum elefante, de uma embaixada portuguesa chefiada por Tristão da Cunha que fez história em Roma pela sua pompa, exotismo e fausto ao ponto de ainda hoje existir a expressão italiana “Fare il portoghesi”, honrosa para nós porque na altura muitos italianos fizeram-se passar por portugueses para poder observar tão exóticas animálias, expressão hoje utilizado pelos italianos para denunciar os borlistas que assistem a um espectáculo sem pagar. Agora, sem tais animálias, a vida que Carl Sagan queria encontrar de cima para baixo pode vir a resumir-se a um pontapé de bicicleta de Cristiano Ronaldo

    Mas no “corredor da morte”, certamente por crimes contra a humanidade, encontram-se, entre outros “condenados à pena capital”, o urso polar, as baleias, o urso panda, o tigre de Bengala etc. de entre um total de 17% das 27.647 espécies só de vertebrados incluídas nas 44 mil enlencadas na lista da União Internacional para a Conservação da Natureza (UICN). Nalguns locais já se pesca com recurso a explosivos e, na procura de “delicatessen” para abastecer as mesas dos restaurantes de elite, qual busca pelo Graal, só por causa de um peixe, a merluza negra, barcos com bandeira de conveniência ( que por tão nobres artes não é negra nem ostenta caveira e ossos ) e a salvo de qualquer sanção, fazem um completa depredação dos mares antárcticos.

    Até a sardinha dos grandes cardumes pelágicos tem vindo a desaparecer, de tal forma que ainda vamos ter saudades das suas espinhas entaladas na garganta ou das últimas embalsamadas em óleo vegetal (?) “made in Portugal”.

    E a fúria antropogénica não contempla apenas espécie animais mas também o próprio homem, putativo substituto do rei da selva, juba não lhe falta, dando razão a Plauto que milénios atrás já tinha divisado que “Homo homini lupus”, o homem é o predador do homem, e se dúvidas houvessem, para além de duas guerras mundiais a que se seguiram de inúmeras guerras regionais, civis, “proxy wars”, etc, temos o clube dos “oito + um” nuclear que alberga cerca de vinte mil bombas atómicas, com fragrâncias para todos os gostos, urânio, plutónio, hidrogénio, neutrões, sendo esta última muito selectiva, não atinge as propriedades ou bens imobiliários, nem mesmo bens mobiliários, mas sim os seus donos, uma formidável poupança no trato sucessivo do registo predial, automóvel e demais títulos no trabalho dos Conservadores dos registos ( se estes lhe sobrevivessem ), bombas essas que receio muito não se destinarem a figurar em museu ou a enferrujar, já que num mundo mercantilista, tão elevada oferta deve tender para uma insistente procura.

    Em suma, citando a sempre actual Sophia de Mello Breyner “ Vemos ouvimos e lemos/ Não podemos ignorar / …/ Relatórios da fome / O caminho da injustiça / A linguagem do terror / A bomba de Hiroshima / Vergonha de nós todos / Reduziu a cinzas / A carne das crianças / Sobe a lamentação / Dos povos destruídos / Dos povos destroçados / Nada pode apagar / O concerto dos gritos / O NOSSO TEMPO É / PECADO ORGANIZADO”.

    E se pensarmos que este mundo nos fora legado como um maravilhoso Éden pleno de diversidade para dele cuidarmos e cultivarmos ? Quem é irracional ? O animal ?

  6. Miguel Silva says:

    Quando falaram em VLF ainda pensei que fosse os 50 e 60Hz da rede eletrica que estivesse a criar esses campos.. mas pelos vistos já são Khz

  7. Joselito says:

    Artigo muito bom!

  8. David says:

    Um cinturão é fomos a lua ? E radiação nada afectou? Como é possível falar de uma frequência tão perigosa a vida desta forma para lá de ligeira .

  9. GM says:

    “A maioria de nós não tem muito a ver com os sinais de VLF na vida cotidiana, mas são um dos pilares de muitas operações de engenharia, científicas e militares.”
    Corrijam, pf, de “cotidiana” para “quotidiana”.

  10. jo says:

    A Nasa se aplicasse os milhares de milhões que gasta em tentar querer saber mais alem do nosso Planeta, deveria sim gastar esse milhões em prol aqui na Terra. O que interessa saber mais para além?? Interessa sim melhorar as asneiras que nós humanos temos feito, ” e continuamos fazendo, como por exemplo mandar um carro para o espaço” Deixem o Espaço Sideral em paz. Nunca chegaremos a lado algum, nem descobriremos qualquer outro Planeta habitado, mas mesmo que encontrássemos, as distancias são tão abismais, que jamais lá conseguiríamos chegar, Terra, sim nossa Terra, nossa casa, façam tudo por ela, mesmo agora que se calhar será já um pouco tarde, mas não custa assim tanto tentarem, se aplicarem esse milhares de milhões, poderá ser que ainda consigamos alguma coisa.

  11. joao Pais says:

    Esta descoberta eventualmente pode facilitar o estudo no futuro dos planetas com vida inteligente, pois é um caminho para a deteção de vida noutros sistemas solares!

  12. NT says:

    Uma coisa me deixou curioso, “Outros impactos antropogénicos no ambiente espacial incluem experiências de liberação química, aquecimento por ondas de alta frequência da ionosfera (…)” Aquecimento por ondas de alta frequência da ionosfera? Mas essa coisa do haarp não é para o pessoal da conspiração?
    De qualquer forma parabéns pelo artigo 😀

  13. João says:

    Gosto destas noticias escritas de forma a tentar fazer com que o leitor se sinta culpado.

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