A pandemia por COVID-19 que vivemos tem impactos nas mais diferentes áreas da sociedade. Como temos vindo a acompanhar, a falta de chips (componentes eletrónicos) tem dificultado em muito a operação de várias empresas, e não são apenas afetadas as do ramo automóvel.
Empresas de telemóveis e de consolas de videojogos, de eletrodomésticos, etc, todas podem sofrer com a falta de chips que se poderá arrastar até 2023.
Escassez de chips afetam transição de carros a combustão para elétricos
Com a escassez de chips, são várias as marcas que podem aumentar o valor dos seus produtos. Além disso, há já marcas à procura de alternativas. Esta escassez não afeta apenas as fabricantes do segmento automóvel, estando também as tecnológicas com várias dificuldades.
De acordo com a TSF, a Peugeot, por exemplo, abandonou os velocímetros eletrónicos para voltar aos velhinhos ponteiros que marcam os quilómetros/hora. De referir também que esta é uma altura crítica, até porque estamos num período de transição de carros a combustão para elétricos.
Ouvido pela TSF, o presidente da Associação de Fabricantes para a Indústria Automóvel, José Couto, admite que esperava ver o problema resolvido mais cedo, explicando que tem impacto…
Significativo em termos de planeamento de produção, dos investimentos que foram feitos e na entrada de novos projetos. Estamos muito preocupados, surpreendidos, a surpresa é má e estamos um pouco sem saber quais os efeitos reais que isto pode ter.
Considerando que em Portugal o setor dá trabalho a muitas pessoas, José Couto receia que este cenário possa ter consequências no emprego.
Isso é uma coisa que não queiramos que acontecesse, porque, de facto, estamos a falar de pessoas muito bem treinadas, muito competentes, com capacidades extraordinárias
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